Biografia
Michael Joseph Jackson, ou simplesmente Michael Jackson, nasceu em Gary, Indiana, Estados Unidos (29 de Agosto de 1958 - 25 de Junho de 2009). Considerado o Rei do Pop, foi tido como o maior revolucionador do videoclipe e da dança, além de vender mais de 750 milhões de álbuns em todo o mundo (mais de 1 bilhão, segundo empresários da Sony), emplacou sucessos desde pequeno, tornando-se o Maior Artista de Todos os Tempos (certificado pelo Guinness Book, o livro dos recordes). Em 45 anos de carreira e milhares de fãs espalhados pelo mundo inteiro, ainda foi reconhecido por seus escândalos na vida pessoal e por ser dono do álbum mais vendido de todos os tempos: Thriller.
Foi um grande Cantor, Produtor, Compositor, Ator, Empresário e Dançarino, que em pouco tempo, se tornou a figura mais talentosa e aclamada da música pop, fazendo videoclipes e performances muito elogiadas e batendo milhares de recordes. Foi também, um dos principais responsáveis pela quebra de preconceito racial contra a música negra, liderando diversas campanhas solidárias para instituições de crianças necessitadas, doando milhões de dólares ao decorrer dos anos.
Desde pequeno, conquistava o mundo, juntamente com seus irmãos, no grupo The Jackson 5, onde se tornou o vocalista ao completar 5 anos de idade. O grupo fez um tremendo sucesso entre o final dos anos 60 e durante os anos 70. Ainda nesta década, lançou alguns álbuns paralelos ao grupo, pela gravadora Motown que garantiram sucesso, entre eles Got To Be There (1971), Ben (1972) e Music And Me (1973). Em 1979, lançou-se de vez em carreira solo com o álbum Off the Wall que vendeu quase 20 milhões de cópias e se tornou um clássico da Black Music sendo considerado pelos criticos um dos melhores albuns do gênero na história da musica, sendo o 1° a emplacar 4 canções no Top10 americano da Billboard. “Don’t Stop ‘Til Get Enough” e “Rock With You” foram os maiores sucessos. Mas foi em 1982 que ele chegou ao seu auge com Thriller, que se tornou o álbum mais vendido de todos os tempos, alcançando cerca de 108 milhões de cópias vendidas. O cantor virou mania mundial, colocando várias canções no topo das paradas e revolucionando o mundo da música (sendo o 1° artista a unir o POP com a Black Music), dos videoclipes (com Thriller, que criou e popularizou o conceito de videoclipe usado até hoje) e da dança (com a apresentação de Billie Jean e o passo de dança Moonwalk). O sucesso foi tão grande que quebrou todos os preconceitos musicais contra os negros e bateu recordes no Grammy (Oscar da música) e na Billboard. Entre os classicos do álbum estão “Beat It”, “Billie Jean”, “Thriller” e “Wanna Be Starting Somethin”.
Em 1985, compôs junto com Lionel Ritche, a canção We Are The World, o intuito do projeto era fazer doações para as crianças africanas que passavam fome. A música foi um sucesso, tornando-se um hino da solidariedade. Em 1987, lançou Bad, seu 3° álbum de estúdio. Foram cerca de 30 milhões de cópias vendidas, nada igual a Thriller, mais uma marca muito considerável, tornando-se o álbum mais vendido daquela época. Nas paradas, o álbum bateu recordes, colocando 5 músicas direto no 1° lugar (entre elas Bad e The Way You Make Me Feel e Man In The Mirror). Em 1988 foi lançado em VHS o filme ‘Moonwalker’, outro sucesso de vendas seguido também pela “Bad Tour”, a primeira turnê a passar dos 100 milhões de dólares em faturamento, com 4.4 milhões de espectadores. Jackson fechou a década de 80 como o maior artista dela.
Em 1991, seu novo clipe, Black or White, estreou simultaneamente em 27 países com uma audiência de 500 milhões de espectadores, uma marca inacreditável, fazendo assim, a música Black Or White ser o maior sucesso de seu novo disco, esse chamado Dangerous que vendeu 32 milhões de cópias, superando o anterior Bad. Músicas como Remember the Time, Heal the World e In the Closet também garantiram muito sucesso com clipes elogiados. A “Dangerous Tour” em 1993 foi um fenômeno de público e tecnologia, passando inclusive pelo Brasil e sendo muito elogiada pelos críticos de shows.
Em 1995, o álbum duplo de History, chegou às lojas, vendendo mais de 18 milhões de unidades, emplacando vários sucessos, entre eles Scream (dueto com sua irmã Janet Jackson, que teve o videoclipe mais caro da história), You Are Not Alone, (primeira música a estrear direto no 1° lugar na parada da Billboard), Earth Song (sucesso absoluto na Europa com clipe muito elogiado) e They Don’t Care About Us (música polêmica com videoclipe gravado no Pelourinho e Rio de Janeiro, Brasil). History se tornou o álbum duplo mais vendido da área pop. Na mesma época se casou com Lisa Marie Presley, filha de Elvis Presley, casamento que durou 18 meses e foi muito criticado pela imprensa. Em 1996, iniciou a HIStory Tour que foi uma das turnês mais bem sucedidas e elogiadas em todos os tempos. Juntamente com os shows foi lançado um álbum de remixes. Naquele ano, o Rei do Pop se divorciou de Lisa Marie e casou com sua enfermeira, com a qual teve 2 filhos. Foi considerado então o maior artista pop masculino da década de 90. Em 2000 recebeu o prêmio de Artista do Milênio (Milenium Awards), em 2002 Popstar do Milenio (Bambi Awards) e em 2006 Maior Artista de Todos Os Tempos, pelo Guinness Book, o livro dos recordes.
Em 2001, após 6 anos sem lançar um álbum inédito, lançou Invincible que, graças a brigas entre ele e a gravadora Sony, teve uma baixa divulgação e não obteve o sucesso esperado. Com 8 milhões de cópias vendidas até hoje, sendo 5.5 milhões delas nos 2 primeiros meses, Invincible ainda conseguiu emplacar o hit You Rock My World.
Muitas polêmicas giravam em torno de sua vida pessoal. Sua infância foi marcada pelas agressões que ele e seus irmãos recebiam do seu pai Joseph Jackson, mais tarde também passou por problemas com sua aparência, devido à puberdade e acidentes em ensaios.
Na vida adulta, mais problemas: em 1993 o cantor foi acusado de abusar de um menor de 13 anos e, apesar de se declarar inocente, pagou uma alta quantia em dinheiro para a família do adolescente, que retirou a acusação. Segundo o cantor, ele queria apenas terminar com aquele pesadelo e seguir sua carreira sem precisar manchá-la ainda mais com problemas.
Em 2003 foi acusado novamente pelo mesmo motivo, e, apesar de ter sido muito criticado pela mídia, que criava boatos constantemente, o cantor foi à julgamento, sendo inocentado da acusação. Apesar da absolvição, a imagem do cantor ficou ainda mais “manchada”.
Outras polêmicas cercavam sua vida, como o dia em que ele mostrou seu 3º filho pela janela aos fãs que gritavam em frente ao hotel, ou então das plásticas que mudaram completamente o seu rosto e ainda sobre a cor de sua pele, que segundo ele, ficou branca por causa da doença vitiligo e outras não comentadas. Com 50 anos e 3 filhos, em fevereiro de 2008 a SonyBMG lançou Thriller 25th Anniversary, o relançamento do álbum mais vendido do mundo. Em uma nova versão com remixes inéditos e que já vendeu mais de 3 milhões de cópias pelo mundo. Em março de 2009 anunciou a volta aos palcos, após quase uma década, para uma série de 50 shows em Londres chamada “This Is It” que iniciaria-se em julho do mesmo ano e que daria ao cantor a sua aposentadoria. Incrivelmente, todos os 1 milhão de ingressos disponíveis foram vendidos em algumas horas, um marco nunca ocorrido antes na história do showbiz. Um novo álbum também era esperado, porém uma tragédia ainda estaria por vir:
No dia 25 de Junho de 2009, poucos dias antes de iniciar a turnê “This Is It”, deu entrada no UCLA Medical Center em Los Angeles, depois de sofrer uma parada cardíaca. Após várias notícias desencontradas, por volta das 18:00 (Horário de Los Angeles) foi anunciada oficialmente a morte do Rei do Pop. Foi vítima de uma parada cardiorrespiratória em sua casa, na vizinhança de Holmby Hills, Los Angeles, CA, Estados Unidos. Os serviços de emergência médica socorreram o cantor em sua casa, na tentativa de reanimá-lo. Porém, como Jackson se encontrava em estado de coma profundo, ele foi levado às pressas para o hospital universitário da Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA). Desde sua internação, rumores haviam se espalhado pela imprensa confirmando seu falecimento. Às 2h e 06min UTC-8 de 25 de junho de 2009, o site Los Angeles Times tornou-se um dos primeiros a divulgar a morte do astro. Seu falecimento teve uma repercussão internacional instantânea, sendo motivo de preocupação por parte dos fãs em muitas partes do mundo. Defronte ao hospital da UCLA, muitos fãs do cantor cercaram o prédio à procura de informações sobre a suposta ‘morte’ de Michael. Porém, pouco tempo depois da internação, sua morte foi absolutamente confirmada pelo porta-voz do Instituto Médico Legal de Los Angeles, Fred Corral. Uma posterior análise por peritos e um exame toxicológico estarão sendo feitos no corpo do cantor para saber o horário e a razão de sua morte.
Após a sua morte, voltou a bater recordes nunca acontecidos antes, em menos de seis horas, seu nome apareceu no topo das buscas de agregadores de blogs de MP3 (como o Hype Machine), de redes sociais (como a própria Last.fm) e de lojas online (como a Amazon e iTunes). Na Amazon, o rei do pop conseguiu mais um feito espetacular, mesmo depois de morto. Nada menos do que 18 discos entre os mais vendidos da loja eram ou do cantor ou de sua banda com seus irmãos, o The Jackson 5. Segundo notícia do Financial Times, nas 24 horas após a morte do Popstar a Amazon vendeu um numero de álbuns de Michael semelhante ao que tinha vendido nos últimos 11 anos. E a varejista de música HMV diz que os cds do cantor venderam 80 vezes mais. Além das vendas terem crescido repentinamente, os serviços e acessos na internet também sofreram impacto. A notícia mexeu com a internet de forma que não bastasse ter derrubado os servidores do Twitter no breve intervalo entre o anúncio de que Michael estava sendo transportado para um hospital em uma ambulância e a confirmação de sua morte, a rede social tornou-se o principal canal para saber o que estava acontecendo com o cantor. Todos linkavam todos e logo que sua morte foi confirmada, dominou nove dos 10 tópicos de discussão do dia - na décima posição, a pantera Farrah Fawcett, que também morreu no mesmo dia. Foi o suficiente para que o Twitter não suportasse a quantidade de acessos. Não foi só o Twitter. Segundo Shawn White, diretor de operações da Keynote System, empresa que monitora o tráfego na web, “a velocidade média de download em sites de notícias dobrou de menos de quatro segundo para quase nove segundos”, disse em entrevista à BBC. No dia 7 de julho de 2009 foi feito um memorial e funeral para o cantor nos Estados Unidos. Exibido nos canais de todo o mundo, foi uma das maiores audiências já vistas em todos os tempos. Além disso é sinônimo de uma época em que o sucesso de um artista era medido em discos vendidos - uma era que metaforicamente morre junto com ele.
Michael Jackson deixou três filhos, uma legião de fãs órfãos e um patrimônio incalculável para a Cultura POP.
Livros sobre vida e obra de Michael Jackson passam a limpo trajetória polêmica
“Michael conseguiu o máximo. Não existiria Jay-Z se não existisse Michael Jackson. Não existiria Usher nem Justin Timberlake. Todas essas pessoas desaparecem se você tira Michael Jackson da equação.” O elogio de Will.i.am, vocalista do grupo Black Eyed Peas, resume o tom dos livros em homenagem ao astro pop que chegam às livrarias brasileiras. Doze meses após a morte do cantor, a ordem é sublinhar o legado artístico — e lamentar, sempre respeitosamente, as polêmicas.
Michael Jackson — O Rei do Pop 1958-2009, escrito pelo britânico Chris Roberts, e Michael Jackson pelos editores da Rolling Stone, coletânea de artigos organizada pela revista de música norte-americana (e com prefácio escrito por Will.i.am), rearrumam a trajetória do cantor e amplificam o coro dos fãs: os escândalos que marcaram os anos 1990 e 2000 são narrados como o epílogo infeliz das luminosas décadas de 1970 e 1980, temporada dos clássicos Off the wall (1979) e Thriller (1982), o disco mais bem sucedido de todos os tempos.
“Sua morte chocou o mundo, mas pode ter curado sua alma. A data ficará marcada para sempre, como as mortes de James Dean, Marilyn Monroe, Elvis Presley, John F. Kennedy, John Lennon e da princesa Diana”, enumera o galês Roberts, conhecido por biografias de Lou Reed e da atriz Scarlett Johansson. Para o autor, que colabora com os jornais Telegraph e The Guardian, Michael sucumbiu às agressões do “grande mundo mau”. O texto de Will.i.am também capricha nas hipérboles. “Ele não foi só o Rei do Pop, mas o rei da indústria. Ele foi a Wall Street da música”, compara.
Quem acompanhou a carreira de Michael pode (e deve) desconfiar: devemos nos lembrar do showman extravagante e bizarro, tripudiado pela mesma imprensa que hoje o glorifica? Os livros não respondem a pergunta, ainda que permita ao leitor alguns palpites. Na reportagem O que deu errado, escrita pelos jornalistas da Rolling Stone Claire Hoffman e Brian Hiatt, as extravagâncias de Michael são descritas em detalhes. “Ele deixou de ser o maior astro do mundo para se tornar um homem recluso e alquebrado”, afirmam. No espetáculo da mídia, o performer se expôs sem maquiagem. E pagou o preço.
“Quando ele começou a se chamar de Rei do Pop, em 1991, aquele reino não existia mais, e parecia que ele era o único que não tinha percebido”, explicam os editores da Rolling Stone, na introdução da obra. “Sua vida, antes cheia de promessas, tornou-se uma triste parábola sobre o que acontece quando você consegue tudo o que quer”, concluem. A música, no entanto, “continua cheia de vida”. E é essa herança (somada às colaborações à dança, ao clipe e à indústria musical) que sustenta o culto. “Michael Jackson inventou o pop moderno”, decreta a Rolling Stone. O argumento, principalmente hoje, será refutado por poucos.
Holofotes
Michael Joseph Jackson — o menino nascido em Gary, Indiana, e que despontou no grupo vocal Jackson 5 — personificou, sob holofotes, o sucesso e a tragédia. “Não existe na música pop uma história tão afortunada e ao mesmo tempo tão trágica quanto a de Michael Jackson”, observa Mikal Gilmore, também da Rolling Stone, que assina uma reportagem biográfica (no caso, sóbria) sobre o músico. É um dos melhores capítulos de um livro que reúne resenhas extensas sobre os discos do cantor, um rico material fotográfico (organizado com os arquivos da revista), depoimentos de (como Sheryl Crow e Jay-Z) e entrevistas.
Na mais surpreendente entre tantas conversas com a equipe da revista, em 1982, Michael admite as agruras do sucesso. “Estar no meio da multidão dói. Você se sente como um espaguete passando por mil mãos. Eles rasgam suas roupas e puxam seus cabelos. E você acha que vai simplesmente se despedaçar”, confessou. Mais adiante, revela a afinidade com Peter Pan, personagem de J.M. Barrie. “É meu livro favorito”, diz. A primeira frase da obra tinha um quê premonitório: “Todas as crianças crescem, exceto uma.”
“Eu sempre quero saber o que faz artistas se esfacelarem. Eu sempre tento descobrir. Porque eu simplesmente não acredito que as mesmas coisas os atingem o tempo todo”, afirmou Michael, quando perguntado sobre drogas e outros excessos. E isso muito antes dos anos 1990. Já o livro de Chris Roberts — descrito como “perpicaz” pelo The Guardian — interpreta o ocaso do rei. “A juventude era um sonho do qual o incomparável Michael Jackson achava doloroso e desconcertante acordar”, filosofa. Com mais 140 fotos, o livro também fisga os fãs pelos olhos — e pelos sentimentos. “O menino que nunca havia crescido jamais iria crescer”, escreve.
É Will.i.am, no entanto, quem toca no nervo da tragédia com maior conhecimento de causa. “No showbusiness, o palco é qualquer lugar. O palco não está só no Grammy. O palco é quando você sai do estacionamento. Quando vai ao shopping”, afirma. E encerra com um acorde otimista: “Quando ele andava na rua, era um acontecimento. O show estava em todo lugar. Michael é o último imperador dessa era”. (TF)
“Estar no meio da multidão dói. Você se sente como um espaguete passando por mil mãos. Eles rasgam suas roupas e puxam seus cabelos. E você acha que vai simplesmente se despedaçar”
Michael Jackson, à revista Rolling Stone, em 1982
NA TEVE
This is it
» Documentário sobre os ensaios para a última turnê de Michael Jackson. Dirigido por Kenny Ortega. Domingo, após no Fantástico, na TV Globo. Quarta-feira no Warner Channel (Net/Sky), às 21h.
Especial 1 ano sem Michael Jackson
» 12 horas de programação especial sobre o rei do pop. Amanhã, no Multishow (Net/Sky). Até o fim do mês de junho, às 23h30, seleção de documentários, shows e clipes do músico.
MTV Brasil — 1 ano sem Michael
» Programação especial sobre o astro. Amanhã, na MTV (Net/UHF), às 10h (MTV Lab Freak), às 11h (Top 10 Countdown), às 12h45 (Making of de Thriller), às 15h30 (MTV Lab Playlist), às 17h30 (especial Human nature), às 18h (Top 10), às 19h (Michael Jackson – Influência na música).
Michael Jackson na VH1
» Documentários Famous crime scene: Michael Jackson e Michael Jackson: o lado humano. Amanhã, às 23h, na VH1 (Net/Sky).
O que matou o rei do pop?
» Documentário dirigido por Sonia Anderson e produzido por Brian Aabech. Hoje, às 21h, na GNT (Net/Sky).
Michael Jackson — Cedo demais para morrer
» Documentário do jornalista Ian Halperin. Amanhã, às 21h, na GNT (Net/Sky).
E! Especial Michael Jackson
» Programação em homenagem ao cantor. Amanhã, das 18h às 21h, no E! Entertainment Television (Net/Sky).
TRECHOS
“É como John Coltrane”
“Michael era mestre em fazer cada música soar como se pertencesse totalmente a ele — de Human nature, com todas as suas partes caleidoscópicas, a Billie Jean, com seus três acordes, quase um mantra. Se você disseca Baby be mine, é como John Coltrane, só que disfarçado com letra e arranjo pop. Michael foi o artista mais profissional com quem já trabalhei, o mais concentrado e o que chegava mais rápido ao fundo da música. Foi o melhor dançarino, o melhor cantor e era tão bom de drama quanto Frank Sinatra — podia te fazer acreditar em qualquer coisa quando gravava.”
Quincy Jones, produtor e músico que trabalhou com Jackson, à Rolling Stone.
"Não sei como ele conseguia"
"Michael chegou ao topo, e não estou falando apenas sobre performance e vendas. Ele teve sucesso nos negócios, foi um empreendedor. Quando trabalhei com ele, ele estava ótimo tanto vocalmente quanto espiritualmente. Atravessando a vida com um olhar atento e crítico — não sei como ele conseguia. Sendo julgado e questionado pelo mundo inteiro. Ele ainda se empolgava com a música, ainda se empolgava para ir aos ensaios e trabalhar com pessoas de todo o mundo."
Will.i.am, vocalista do Black Eyed Peas, em livro da Rolling Stone
Companhia Editora Nacional/Reprodução
MICHAEL JACKSON — O REI DO POP 1958-2009
De Chris Roberts. Tradução de Cristina Borba. Companhia Editora Nacional. 144 páginas.
Preço: R$ 31,90.
Sparing Publicações/Reprodução
MICHAEL JACKSON PELOS EDITORES DA ROLLING STONE
De Jann S. Wenner (org). Tradução de Bia Peine e Daltony Nóbrega. Spring Publicações Ltda. 223 páginas. Preço: R$ 64,90.
Acesse vídeos:
Morte e Enterro de Michael Jackson
1 Ano da Morte de Michael Jackson
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