História Dinâmica

Não só de passado vive o homem, mas das ações presentes compartilhadas, com o olhar para frente, estimulando, participações sociais, integradas, teóricas e práticas, que incentivem a obtenção de mais resultados, tornando os indivíduos e as coletividades mais livres, porém com, mais dignidade, abertura de espaços e oportunidades para todos. É preciso que esta história seja, cada mais dinâmica, que especialmente vise, ainda mais, cuidar das prioridades, das boas ações, dos resultados, (os)as que são ligado(as), interligado(as), integrado(as),globalizado(as) e socializado(as), em redes, dentro de movimentos constantes de atuação.

Que todas as boas ações passem, a fazer parte dos estados permantes de evolução, mas com o foco nas melhorias contínuas, principalmente ao buscar, estimular e realizar ações, para resultados concretos, mediante metas de perspectivas crescentes, de desenvolvimento e inovação, para que o Brasil seja, cada vez mais, próspero e o mais justo possível, no futuro.

(Fonseca, M.C.da S.)

Farmacêutica-Bioquímica, Natural de Santos Dumont

Participe e colabore, você também, este blog é nosso! Envie idéias, comentários, críticas, sugestões, artigos, resenhas.

Para contatos: marildacsfonseca@hotmail ou http://twitter.com/MarildaFonseca ou

Para participar: leiturasselecionadas@gmail.com

Universidade da Integração Latino-Americana abre inscrições em Foz do Iguaçu

Universidade da Integração Latino-Americana abre inscrições em Foz do Iguaçu

Agência Brasil
19/06/2010

Curitiba – Estão abertas as inscrições para ingressar na Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila). Localizada em Foz do Iguaçu, na tríplice fronteira da Argentina, do Brasil e Paraguai, a universidade oferece 150 vagas para alunos brasileiros e outras 150 para alunos do Paraguai, Uruguai e da Argentina.

De acordo com a coordenação do concurso, neste primeiro ano, serão oferecidos seis cursos de graduação, cada um com 25 vagas, para alunos brasileiros, Os cursos são Ciências Biológicas: Ecologia e Biodiversidade (no período da manhã); Relações Internacionais e Integração (tarde); Economia, Integração e Desenvolvimento (noite); Sociedade, Estado e Política na América Latina (tarde); Engenharia Ambiental de Energias Renováveis (manhã); e Engenharia Civil de Infraestrutura (manhã). As aulas
começam em agosto.

O reitor pro tempore da Unila, Hélgio Trindade, disse que haverá uma ponderação em favor dos candidatos egressos de escolas públicas brasileiras. As notas do último Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), de 2009, servirão como base.

A seleção dos alunos estrangeiros será feita conforme critérios estabelecidos pelos ministérios ligados à educação de cada país, a partir da avaliação do histórico escolar dos candidatos.

A coordenação do concurso informou que o edital completo sobre a seleção já está disponível no site da Unila. As inscrições são gratuitas e deverão ser realizadas exclusivamente pela internet, no site www.unila.edu.br até o dia 16 de julho.

O Campus da Unila está localizado no Parque Tecnológico Itaipu. É a terceira universidade pública no Paraná mantida pela União. A mais antiga é a Universidade Federal da Paraná (UFPR), criada em 1912.

4ª Conferência Nacional das Cidades



Inscrições abertas para a 4ª Conferência Nacional das Cidades até quarta (16)
14/06/2010

Evento acontece entre os dias 19 e 23, em Brasília

Os interessados em participar da 4ª Conferência Nacional das Cidades devem se inscrever até a próxima quarta-feira (16) para o evento no site do Ministério das Cidades. As inscrições estão abertas parar observadores e membros da imprensa, como jornalistas, fotógrafos e cinegrafistas. A 4ª Conferência Nacional das Cidades acontecerá em Brasília, entre os próximos dias 19 e 23.

Para participar, basta preencher o formulário e enviá-lo ao endereço eletrônico (email) indicado no formulário.

Clique aqui para acessar o programa da 4ª Conferência Nacional das Cidades

A 4ª Conferência Nacional das Cidades terá como tema "Cidade para todos e todas com gestão democrática, participativa e controle social. Estarão em debate avanços, dificuldades e desafios na implementação da Política de Desenvolvimento Urbano. O encontro está organizado em quatro eixos temáticos, são eles:

Criação e implementação de conselhos das cidades, planos fundos e seus conselhos gestores nos níveis federal, estadual municipal e no Distrito Federal;
Aplicação do Estatuto das Cidades e dos Planos Diretores e efetivação da função social da propriedade do solo urbano;
A integração da política urbana no território: política fundiária, mobilidade e acessibilidade urbana, habitação, saneamento; e
Relação entre os programas governamentais como PAC e Minha Casa, Minha Vida e a Política de Desenvolvimento Urbano.

A Conferência, considerada o maior evento para discutir questões ligadas ao desenvolvimento urbano do país, contará com cerca de 3 mil pessoas, entre delegados, observadores, autoridades internacionais e funcionários do Ministério das Cidades.

Serviço
4ª Conferência Nacional das Cidades
Data: 19 a 23 de junho
Local: Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade, Brasília - DF



Brasília sedia Conferência Nacional das Cidades
Da Agência Brasil
Sexta-feira - 18/06/2010 - 07h42

Brasília - A 4ª Conferência Nacional das Cidades será aberta amanhã (19), às 19h, e vai até quarta-feira (23) no Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade, em Brasília. Participam dos debates cerca de 3 mil pessoas, entre delegados, observadores, autoridades internacionais e representantes do Ministério das Cidades.

Com o tema Cidade para Todos e Todas com Gestão Democrática, Participativa e Controle Social, o encontro deste ano é dividido em quatro eixos temáticos, cujo objetivo é buscar soluções para as dificuldades e desafios na implementação da política de desenvolvimento urbano.


4ª Conferência Nacional das Cidades
por Clayton Sampaio - 18/06/2010

Data: 19 a 23 de junho de 2010
Local: Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade - EXPOBRASÍLIA
Plano Piloto - Asa Sul - Brasília


Clique aqui para acessar a programação da 4ª Conferência das Cidades. (Atualizada em 18.06.2010)

Combater as desigualdades sociais, transformando as cidades em espaços mais humanizados, ampliando o acesso da população à moradia, ao saneamento e ao transporte. Esta é a missão do Ministério das Cidades, criado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 1º de janeiro de 2003, contemplando uma antiga reivindicação dos movimentos sociais de luta pela reforma urbana.

As cidades brasileiras abrigavam, há menos de um século, 10% da população nacional. Atualmente são 82%. Incharam, num processo de desigualdades.

A tarefa de transformar a realidade resultante dessa herança, assegurando o direito à cidade - garantindo que cada moradia receba água tratada, coleta de esgoto e de lixo, que cada habitação tenha em seus arredores: escolas, comércio, praças e acesso ao transporte público - é muito maior do que a capacidade que tem isoladamente cada uma das esferas de governo. E é também maior do que a capacidade que possuem, em conjunto, os governos federal, estadual e municipal. Mas não é maior do que todas as energias da sociedade brasileira que queremos mobilizar, transformando as cidades em ambientes saudáveis e produtivos.

Agora, pela quarta vez, nos deparamos com a oportunidade de levar à administração pública a tradução da vontade popular de discutir as cidades. Estamos diante do desafio de garantir a continuidade e o aprimoramento do processo de participação e, mais ainda, a efetiva contribuição da sociedade na formulação das políticas públicas.

Os avanços e dificuldades para a efetiva implementação da Política Nacional de Desenvolvimento Urbano - PNDU serão discutidos durante a 4ª Conferência Nacional das Cidades, que ocorrerá de 19 a 23 de junho de 2010, em Brasília, com o lema “CIDADE PARA TODOS E TODAS COM GESTÃO DEMOCRÁTICA, PARTICIPATIVA E CONTROLE SOCIAL”. Esta conferência dá prosseguimento a um processo iniciado em 2003, ano em que foi realizada a 1ª Conferência Nacional das Cidades e criado o Conselho das Cidades.

O Conselho das Cidades apontou quatro eixos temáticos que refletem os principais desafios para implantação desta política: “Criação e implementação de conselhos das cidades, planos, fundos e seus conselhos gestores nos níveis federal, estadual, municipal e no Distrito Federal”, “Aplicação do Estatuto da Cidade, dos planos diretores e a efetivação da função social da propriedade do solo urbano” “A integração da política urbana no território: política fundiária, mobilidade e acessibilidade urbana, habitação e saneamento” e “Relação entre os programas governamentais - como PAC e Minha Casa, Minha Vida - e a política de desenvolvimento urbano”.

Estes temas são a base da pauta da 4ª Conferência das Cidades e resultam das discussões da 1ª Conferência, centrada em políticas setoriais como habitação, saneamento básico, transporte e mobilidade urbana e planejamento territorial urbano. As questões em debate agora são ainda mais complexas e por isso exigirão maior parceria e engajamento das esferas federal, estadual e municipal.

A discussão sobre os mencionados avanços e dificuldades nos permitirá uma profunda avaliação de nossas políticas públicas, tarefa para qual o Ministério das Cidades e o Governo do Presidente Lula conta com a colaboração de cada conferencista no processo que se inicia agora.

Brasília, setembro de 2009.

MARCIO FORTES DE ALMEIDA
Ministro de Estado das Cidades
Presidente do Conselho das Cidades


19 de junho de 2010
4a. Conferência Nacional das Cidades - junho 2010

Em busca de propostas e soluções... "Cidade para todos e todas com gestão democrática, participativa e controle social"

A 4ª Conferência Nacional das Cidades, que será realizada entre os dias 19 e 23 de junho, em Brasília, sob o lema “Cidade para todos e todas com gestão democrática, participativa e controle social”.

A Conferência será dividida em quatro eixos temáticos, definidos pelo Conselho das Cidades, e que são a base de sua pauta. São eles: Criação e implementação de conselhos das cidades, planos, fundos e seus conselhos gestores nos níveis federal, estadual, municipal e no Distrito Federal; aplicação do Estatuto da Cidade, dos planos diretores e a efetivação da função social da propriedade do solo urbano; integração da política urbana no território: política fundiária, mobilidade e acessibilidade urbana, habitação e saneamento; enfim, a relação entre os programas governamentais e a política de desenvolvimento urbano.

A IV Conferência traz o grande desafio de promover um balanço da política de desenvolvimento urbano em nível nacional, como também nos âmbitos estaduais e municipais. É preciso inclusive avaliar como a sociedade tem vivenciado os dois grandes programas urbanos colocados em prática pelo Governo Federal: Minha Casa Minha Vida (MCMV) e Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

Apesar do controle social ser uma das grandes propostas colocadas pelo Plano Nacional de Reforma Urbana, que começou a ser construída em 2004, diversos entraves permanecem. A constituição dos espaços decisórios, mesmo depois de sete anos de existência do Conselho das Cidades, é considerada lenta. A participação é um processo que permanece em construção, e a capacidade dos governos estaduais e municipais de promovê-la é pequena.

Por outro lado, não foi constituído um Sistema Nacional de Desenvolvimento Urbano, com todos os aspectos que ele deveria compreender, como fundos e instâncias de gestão e avaliação do uso dos recursos. Na sua ausência, verbas muitas vezes são repassadas para estados e municípios diretamente, sem regras de controle social.

O movimento de luta pela reforma urbana tem sistematicamente chamado atenção para a necessidade de construção desse Sistema Nacional de Desenvolvimento Urbano no Brasil, que passa pelo fortalecimento do Conselho Nacional das Cidades.

As questões ligadas à cidade não podem ficar reféns de políticas de governo, mas devem se tornar, verdadeiramente, políticas de Estado!

Um Estado democrático deve garantir para todas e todos:
O direito à cidade
Cidades justas, igualitárias, acessíveis e sustentáveis
Condições de habitabilidade urbana sustentável

Fonte: Mover

CDES discute agenda para novo ciclo de desenvolvimento do país

06/2010
CDES discute agenda para novo ciclo de desenvolvimento do país

O Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES) se reúne hoje (17), no Palácio Itamaraty, para discutir uma agenda para o novo ciclo de desenvolvimento do país.

Os trabalhos começam às 9h, com a presença dos ministros da Fazenda, Guido Mantega, da Secretaria de Relações Institucionais e secretário executivo do CDES, Alexandre Padilha, da Casa Civil, Erenice Guerra, do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Márcia Lopes, do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge, e da Secretaria de Assuntos Estratégicos, Samuel Pinheiro Guimarães.

Às 12h, Lula participa do encontro, quando receberá dos integrantes do CDES um documento contendo propostas – elaboradas com base em novos fatores da conjuntura nacional e internacional - para assegurar a continuidade do crescimento da economia brasileira nos próximos anos.

Fonte: Agência Brasil
Fonte : Tribuna do Brasil

Acesse todas as informações em :
http://www.cdes.gov.br/

Acesse vídeos interessantes sobre o pensar o desenvolvimento:

10ª Conferência Nacional dos Bancários-1ªparte

10ª Conferência Nacional dos Bancários-2ªparte

10ª Conferência Nacional dos Bancários-3ªparte

2ª Conferência Nacional de Economia Solidária aconteceu nos dias 16,17 e 18 de Junho/2010.

by luciouberdan em 20/10/2009

O tema central da Conferencia:

Economia Solidária como estratégia e política de desenvolvimento (sustentável, solidário e includente), afirmando o direito (legislação, políticas, programas e instrumentos) a formas de organização econômica (produção, comercialização, financiamento e consumo) baseadas no trabalho associado, na propriedade coletiva, na cooperação e autogestão.


As Finalidades:
1. Realizar um balanço sobre os avanços, limites e desafios da Economia Solidária no atual contexto socioeconômico, político, cultural e ambiental nacional e internacional;
2. Avançar no reconhecimento da Economia Solidária como estratégia e política de desenvolvimento, afirmando o direito a outras formas de organização econômica baseadas no trabalho associado, na propriedade coletiva, na cooperação e autogestão, com base na sustentabilidade e na solidariedade;
3. Propor prioridades, estratégias e instrumentos efetivos de políticas públicas e programas de economia solidária, com participação e controle social.
Promover o conhecimento mútuo e a articulação dos Poderes Públicos, das organizações e sujeitos que constroem a Economia Solidária.

Eixos da conferência:
1. Balanço dos avanços, limites e desafios da Economia Solidária no atual contexto socioeconômico, político, cultural e ambiental nacional e internacional.
a. Crise ambiental e consumo
b. Os desafios das desigualdades na ES
c. Impactos das Políticas Públicas na realidade dos EES
d. Contexto internacional dessas experiências.
e. O direito ao trabalho associado e às formas de organização econômica baseada na sustentabilidade, na solidariedade, na cooperação e na autogestão como eixo do modelo de desenvolvimento social.
f. Conceituação do trabalho associado, cooperação, autogestão, propriedade coletiva;
g. Arcabouço institucional de reconhecimento da Economia Solidária como eixo do modelo de desenvolvimento;

2. Prioridades, estratégias e instrumentos efetivos de atuação e de organização de Políticas e Programas da Economia Solidária.
a. Marco jurídico: lei geral da ES, lei do cooperativismo (geral, trabalho e social)
b. Política de crédito e financiamento da ES
c. Organização da produção, comercialização e consumo com base nas práticas de solidariedade e justiça social
d. Desenvolvimento e disseminação de conhecimentos e tecnologias sociais
e. Organização das políticas públicas de economia solidária: integração, intersetorialidade, participação e controle social

Cronograma:
1.ª fase: Conferências Municipais – Regionais – Territoriais
2.ª fase: Conferências Estaduais e Temática
3.ª fase: Conferência Nacional

Obs. Na 1.ª Conferência não realizamos as Conferências Temáticas.

Proposta de Cronograma:
Outubro 2009 – Reunião do CNES – deliberações sobre a Conferência e instituição da Comissão Organizadora;
Novembro 2009 – Conclusão do Documento Base e Metodologia e Reunião do CNES – dias 24 e 25;
Janeiro 2010 a Março – Conferências Regionais e/ou municipais e/ou Territoriais e Temáticas;
Março 2010 – Conferências Estaduais e Temáticas;
Abril 2010 – Conferências Estaduais (até 15 de abril);
Maio 2010 – Sistematização;
Junho 2010 – Conferencia Nacional- 16,17 e 18 de Junho;

A II Conferência Nacional de Economia Solidária foi realizada de 16 a 18 de junho de 2010 com a finalidade de realizar um balanço sobre os avanços, limites e desafios da Economia Solidária no atual contexto nacional e internacional. Leia mais e Acesse os Vídeos abaixo

Notícia em Destaque


Foto: Cezar Valois

Abertura da II Conferência Nacional de Economia Solidária mobiliza cerca de 2000 pessoas


Necessidade de construir um marco legal para o setor foi destacada por representantes de governo e da sociedade civil, durante solenidade de abertura.

Celebrar os avanços e, ao mesmo tempo, discutir os caminhos da economia solidária no Brasil são os principais desafios da II Conferência Nacional de Economia Solidária, destacou Paul Singer, Secretário Nacional de Economia Solidária, durante a solenidade de abertura, realizada na manhã desta quarta-feira, 16 de junho, em Brasília.

A realização de conferências nacionais, destacou Singer, é uma forma de garantir a participação popular no governo capaz de superar as limitações da democracia participativa. Em sua avaliação, as conferências têm se relevado canais de aproximação efetiva entre governo e população, engendrando uma relação viva e cálida. Destacando o importante momento vivido pela economia solidária no Brasil, comemorou: “A II Conaes tem simplesmente o dobro da outra conferência, realizada em 2006”.

Sucedendo a saudação conduzida por Paul Singer, José Carlos Gadelha, representante da Rede de Gestores de Políticas Públicas da Economia Solidária, enfatizou que a construção de um marco legal para o setor é fundamental para a continuidade do processo de transformação do país. Além disso, destacou a necessidade de descentralizar as políticas de economia solidária, ampliando seu alcance.

“Desde 2003, avançamos bastante, mas o Brasil tem condições de fazer muito mais”, avaliou Arildo Mota, representando os Empreendimentos Econômicos Solidários. Se, de um lado, lembrou de conquistas como o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) – que garante a aquisição, pelas escolas, de produtos da agricultura familiar –, assinalou que ainda se está por criar um sistema público de economia solidária, que contemple o estabelecimento de um fundo público nacional.

Rosana Pontes, representante do Fórum Brasileiro de Economia Solidária, também fez um balanço da economia solidária, sob a perspectiva da mobilização social. Resgatando as principais bandeiras de luta, contextualizou a criação do Fórum, em 2003, como desdobramento da mobilização em defesa de outra organização do trabalho, iniciada em meio à crise e ao desemprego estrutural da década de 1980. “Na base, nós já realizamos economia solidária todos os dias”, disse ela. “Só queremos o reconhecimento do Estado.”

Marco legal
Debater economia solidária, observou Vicente Falqueto, Presidente do Instituto Marista de Solidariedade, é apresentar um projeto para o Brasil. “Acreditamos em pessoas que buscam o desenvolvimento social; queremos trabalhadores livres, autônomos.”

Jorge Streith, Presidente da Fundação Banco do Brasil, lembrou de ações desenvolvidas pela Secretaria Nacional de Economia Solidária, com apoio da Fundação. Entre elas, destacou o mapeamento de empreendimentos, o Programa Nacional de Incubadoras Tecnológicas de Cooperativas Populares (Proninc), a realização de feiras e de atividades de capacitação para catadores de materiais recicláveis. Apesar de identificar avanços, assinalou: “O marco regulatório tem sido um gargalo muito forte para o crescimento do setor”.

Nesse cenário, observou Nilton Vasconcelos, Secretário Estadual de Trabalho, Emprego, Renda e Esporte da Bahia, e Presidente do Fórum Nacional de Secretários de Trabalho, a II Conaes tem por missão traçar o caminho a ser seguido pela economia solidária nos próximos anos. Segundo ele, é preciso garantir apoio efetivo aos empreendimentos econômicos solidários, “pois são eles a razão de existir deste movimento”.

Para o representante da Frente Parlamentar de Economia Solidária, o Deputado Federal Eudes Xavier, lutar pela economia solidária é fazer frente ao trabalho escravo e o trabalho alienante, em defesa de um trabalho criativo e transformador da natureza, que respeite as populações indígenas, quilombolas, o direito à orientação sexual, às mulheres e jovens, e cujo resultado seja apropriado coletivamente. O Deputado, relator do projeto de Finanças Solidárias apresentado pela Deputada Federal Luiza Erundina, concluiu sua fala enfatizando a urgência de um marco legal.

Reconhecimento

A Ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Márcia Lopes, fez votos de que a II Conaes consolide uma pauta de reivindicações capaz de continuar mobilizando o povo brasileiro. “Aqui se debatem as várias dimensões da vida em sociedade, para que cada território se desenvolva, no sentido amplo da palavra.”

Roosevelt Thomé de Souza Filho, representante do Ministério da Ciência e Tecnologia, saudou os presentes, destacou que os processos de geração e apropriação do conhecimento são capazes de transformar a realidade local.

Por sua vez, Gustavo Vidigal, representante do Ministério da Cultura, observou que mudar a forma como a sociedade brasileira entende a economia passa necessariamente por uma transformação cultural. Além disso, lembrou que muitos grupos artísticos já se organizam em cooperativas, e que a intersecção entre cultura e economia solidária vem recebendo cada vez mais atenção do MinC.

Os delegados da II Conaes, afirmou Gerson Luiz de Almeida Silva, Secretário de Articulação da Secretaria Geral da Presidência da República, têm a tarefa de realizar um balanço das iniciativas desenvolvidas até agora, bem como de organizar a pauta do setor para o próximo período. Destacando a realização, desde 2003, de 70 conferências nacionais, bem como a criação e reestruturação de diversos conselhos nacionais, o Secretário enfatizou a importância da II Conaes e seu potencial de incidir nas políticas públicas. “Nenhuma política pública realizada de 2003 pra cá virou as costas para as conferências”, concluiu.

Encerrando a cerimônia de abertura, Paulo Roberto Pinto, Secretário Executivo do Ministério do Trabalho e Emprego, e Ministro em exercício, enfatizou que a economia solidária deve ser garantida não como uma política deste governo, mas como política de Estado. “Queremos que a economia solidária seja vista e reconhecida por todos.”

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Conferências Preparatórias Estaduais

Para mais informações, acesse : http://www.mte.gov.br/conaes/#
Fontes: http://www.mte.gov.br/conaes/ e http://www.mte.gov.br/conaes/noticia36.asp

Ministra Márcia Lopes participa da Conferência Nacional de Economia Solidária
15/06/2010

“Pelo Direito de Produzir e Viver em Cooperação de Maneira Sustentável” é o tema da II Conferência Nacional de Economia Solidária (II CONAES) que acontece de 16 a 18 de junho (quarta a sexta-feira) no canteiro central da Esplanada dos Ministérios em Brasília. A ministra Márcia Lopes do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) participa da mesa de abertura às 9 horas quando fala sobre o apoio da Pasta à Economia Solidária.

O encontro tem como principais objetivos construir coletivamente um espaço aberto de reflexão e elaboração para avançar o projeto de consolidação da economia solidária como um direito dos trabalhadores que produzem e vivem em cooperação e buscam uma vida mais sustentável. Participam representantes do governo e sociedade.

Após a abertura, às 10h30, acontece a conferência inaugural realizada por Ladislau Dowbor, Paul Singer e Cristovam Buarque. Na programação, grupos temáticos, mini-plenárias, ato da campanha de assinaturas de apoio à Lei da Economia Solidária e visita à Feira da Agricultura Familiar. Sempre das 8h30 às 19h. O secretário Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional do MDS, Crispim Moreira, participa do encontro.

O evento é organizado pelo Comitê Temático de Formação e Assistência Técnica do Conselho Nacional de Economia Solidária e realizado também pelos ministérios do Desenvolvimento Agrário, da Ciência e Tecnologia, da Cultura e do Trabalho e Emprego.

Adriana Scorza
Fonte:Fome zero
Governo estenderá sistema de economia solidária a municípios

Ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Márcia Lopes, afirmou que as decisões da Conferência serão levadas às cidades
Da Agência Brasil de Notícias

Até sexta-feira (18), a 2ª Conferência Nacional de Economia Solidária (Conaes) deverá apresentar um documento sugerindo a consolidação de um marco legal para a política de economia solidária do país. O futuro da economia solidária é o principal objetivo da conferência, segundo o secretário Nacional de Economia Solidária, Paul Singer.

“Conferências como esta representam uma forma de participação popular no governo”, disse Singer nesta quarta-feira (16), durante a abertura do evento. “A democracia representativa precisa de uma ligação viva e cálida com a população, que é o ator de tudo que se realiza neste país. E [seguindo esse princípio] a Conaes pretende resolver o futuro da economia solidária brasileira”, argumentou o secretário.

Economia solidária é uma forma de produção, consumo e distribuição de riquezas econômicas, centrada na valorização do ser humano e no comércio justo. Em geral, é praticada por meio de autogestão em associações ou em cooperativas voltadas à produção, consumo e comercialização de bens e serviços.

Presente na abertura da conferência, a ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Márcia Lopes, disse que o governo já realizou “quase 70 conferências nacionais”, envolvendo os mais diversos temas. “Não tenho dúvidas de que a pauta de reivindicações beneficiará a economia solidária e os movimentos ao redor dela.”

“Estamos colocando, perante ao mundo, o Brasil como um país que combate as suas mazelas históricas. Por isso, queremos um sistema nacional de política solidária e levaremos o que for deliberado aqui para criarmos redes nos municípios”, afirmou a ministra. Para o secretário executivo do Ministério do Trabalho, Paulo Roberto do Santos, a economia solidária possibilita que camadas mais pobres da sociedade participem de forma mais ativa do processo de desenvolvimento econômico brasileiro.

“Dobramos o número de delegados neste segundo encontro e isso tem colaborado consideravelmente para melhorar a situação de pessoas que antigamente viviam na linha de pobreza e hoje já têm uma produção”, destacou o secretário. A Conaes reúne 1.600 delegados e 200 convidados de todo o país. O público é formado por empreendimentos econômicos solidários, organizações sociais e representantes do poder público.

Bahia leva propostas à 2ª Conferência Nacional de Economia Solidária

Após realizar 25 etapas preparatórias (24 territoriais e uma estadual), a Bahia participa a partir desta quarta-feira (16) até sexta, em Brasília, da 2ª Conferência Nacional de Economia Solidária (Conaes).

Com 100 representantes (50 do movimento de economia solidária, 25 do poder público e 25 das incubadoras), o estado é o terceiro em número de delegados, ficando atrás apenas do Rio Grande do Sul (168) e de São Paulo (124). Uma das propostas defendidas pela Bahia é a criação de uma política e de um sistema nacional de economia solidária.

Conferência mostra experiências bem-sucedidas de economia solidária

Agência Brasil
18/06/2010

Experiências de sucesso de economia solidária de vários estados estão sendo apresentadas na 2ª Conferência Nacional de Economia Solidária, que discute políticas para inserir a produção do setor no mercado da economia e para respaldar os profissionais da área. O encontro termina nesta sexta-feira (18/6).

Um dos exemplos de empreendimento de sucesso é a Cooperativa de Costureiras Unidas Venceremos (Univens). Fundada em 1996, em Porto Alegre, a Univens tem como meta abrir espaço para mulheres com dificuldade de se inserir no mercado de trabalho formal. O grupo confecciona camisetas e uniformes escolares e profissionais, agregados ao serviço de serigrafia. A cooperativa fez, inclusive, as camisetas usadas pelos conferencistas no encontro.

A Univens também produz peças para a Justa Trama, cuja marca tem por característica o uso de fibras ecológicas em seus produtos. São peças orgânicas, livre de agrotóxicos e de tingimento.

Segundo a costureira Rosa Elaine de 38 anos, da Univens, o trabalho feito pela cooperativa é uma maneira de participar do mercado e de gerar renda para a população de baixa renda. “Nós vendemos ao público que aprecia nosso produto a partir de uma cadeia justa, além de ajudarmos o desenvolvimento da população mais pobre”, diz Rosa Elaine.

"Apesar de ainda ser pequena a produção, pretendemos expandir e competir com grandes empresas”, acrescenta a costureira.

De acordo com Rosa Elaine, o projeto "abraça" produtores do Brasil inteiro, gerando oportunidades de crescimento e de geração de emprego: “É gratificante perceber que as redes têm atuado de Norte a Sul do Brasil, aumentando a produtividade e pensando em medidas ecológicas”, conclui.

Uma associação de agricultores que atua em áreas de assentamento no Maranhão também apresentou seu trabalho na conferência. O grupo planta arroz, feijão e milho, mas tem como prioridade a produção do babaçu. Atualmente, além de ser usado na fabricação de xampus e cremes para a pele, o babaçu tem a casca aproveitada para produzir energia.

O mesocarpo (substância química encontrada na polpa do babaçu, rico em glicerina, ácido fosfórico e ecolina) é usado para mistura na alimentação dos estudantes da região atendida pelo projeto.

O coordenador executivo do Fórum Brasileiro de Economia Solidária, Valdener Miranda, explica que o projeto, além de gerar grande aproveitamento do babaçu, trabalha com o conceito de economia solidária contemplando várias famílias. Segundo ele, a economia solidária do projeto do babaçu atende hoje, no estado 1.800 famílias.

"Temos mostrado esse novo modo de crescimento econômico no país, fazendo com que a população como um todo passe a enxergar a importância de produzir com sustentabilidade e divisão igualitária dos lucros para os produtores”, ressalta Valdener.

A expectativa de entidades como a cooperativa gaúcha e o projeto maranhense ao final da conferência é a de breve aprovação do projeto de lei que assegura a atuação dos produtores que trabalham com o conceito de economia solidária, aumentando sua expansão e representatividade no mercado brasileiro.


Marcha Nacional para Lei de Economia Solidária conquista bons resultados

by luciouberdan on 18/06/2010

Por ASCOM do FBES – Estratégia do FBES em apresentar o projeto de lei à Comissão de Legislação Participativa – CLP resultou em importante conquista: o compromisso dos parlamentares em realizar na Câmara dos Deputados um debate entre os candidatos à Presidência sobre o futuro da Economia Solidária no Brasil.

A marcha nacional realizada ontem pelos delegados e delegadas da II CONAES, finalizou no Plenário III da Câmara dos Deputados, onde se debateu a Economia Solidária como aquela que aponta um outro projeto de Desenvolvimento para o Brasil. Na mesa de debate estava o Fórum Brasileiro de Economia Solidária, representado por Daniel Tygel e Valdener Miranda, o Secretário Nacional de Economia Solidária, Paul Singer, o Presidente da Frente Parlamentar de Economia Solidária, Deputado Eudes Xavier (PT-CE) e o Presidente da CLP, Deputado Paulo Pimenta (PT-RS).

Segundo o Presidente da CLP, o Deputado Paulo Pimentel, a proposta de Projeto de Lei vai virar ponto de pauta da Comissão, onde a sociedade civil é a autora do projeto. A CLP tem a especificidade de ser a única Comissão Legislativa em que uma entidade da sociedade civil pode pedir apreciação de um PL. Outra conquista do Movimento de Economia Solidária é o compromisso da CLP ter a Deputada Luiza Erundina, uma parceira histórica do movimento, como relatora do PL que cria a Política Nacional de Economia Solidária.

Para garantir o debate com a sociedade, os Deputados Eudes Xavier e Paulo Pimenta se comprometeram em financiar a reprodução da Cartilha da Economia Solidária junto com o texto do PL . Esta estratégia deve permitir que o FBES possa realizar um amplo debate sobre a lei no país. Os deputados e deputadas presentes fizeram sugestões no sentido de que a Economia Solidária seja transversal a outros temas e leis, permitindo seu fortalecimento. Os parlamentares presentes se colocaram à disposição para contribuir nesta articulação.

Calor da Marcha – “Economia é todo dia. A nossa vida não é mercadoria.” Grito de força da Marcha.

A marcha mobilizou mais de 1.500 delegados e delegadas, começou às 17h30h, saindo das tendas no gramado central da Esplanada dos Ministério, onde está ocorrendo a II CONAES. O trajeto foi marcado pela manifestação das bandeiras de luta da Economia Solidária. A organização da caminhada foi um exemplo de autogestão, com a ausência de policiamento para organizar a marcha, o grupo se dividiu por estados e tirou uma comissão de segurança, que foi organizando o trânsito para a marcha seguir em frente.

Câmara dos Deputados discute proposta de Lei de Economia Solidária.

by luciouberdan on 17/06/2010

Foto: IVOZ

Assessoria de Comunicação do FBES – A Frente Parlamentar de Economia Solidária por meio de seu Presidente, o Deputado Eudes Xavier e a Comissão de Legislação Participativa por meio do Deputado Paulo Pimenta convoca para esta quarta-feira (16/6) às 18h, no Plenário III da Câmara dos Deputados, ato para apresentar à Câmara e à Sociedade a proposta de Projeto de Lei que cria a Política Nacional de Economia Solidária.

A atividade, solicitada pelo Fórum Brasileiro de Economia Solidária – FBES, terá a presença de uma comitiva representando os/as 1.600 delegados/as (trabalhadoras/es, entidades de apoio e gestores públicos) que estarão participando da II Conferência Nacional de Economia Solidária – II CONAES, realizada no gramado central da Esplanada dos Ministérios, nos dias 16 a 18 de junho. Esta conferência foi convocada pelo Conselho Nacional de Economia Solidária e tem como lema: “Pelo Direito de Produzir e Viver em Cooperação de Maneira Sustentável’. Os participantes da CONAES partirão, às 17h, em caminhada para a Câmara dos Deputados para acompanhar a comitiva que entrará na Casa.

Leia mais no site do FBES


Lei de Ecosol e a Comissão de legislação Participativa

by luciouberdan on 17/06/2010

Foto: IVOZ
Fonte: ITEIA.org – As vinte horas e trinta minutos quando saíamos da câmara de deputados federais em Brasília uma senhora que caminhava em nossa frente disse “Fizemos um ato porreta” disse Rosangela Maria Sobrinho-Secretaria de Segurança Alimentar do Estado do Piauí. Esta pode ser a expressão do que assistimos hoje, dia dezesseis de junho de 2010 em Brasília.

O movimento da economia solidária entregou no final da tarde a Comissão de Legislação Participativa o projeto de lei que almeja criar o marco legal da economia solidária. O ato iniciou as dezoito horas e onze minutos na sala denominada Plenária 03 da Câmara Legislativa, “esta Comissão busca aproximar o parlamento com as diversas entidades da sociedade civil, entre as quais o movimento da economia solidária”, segundo o Presidente da Comissão Deputado Paulo Pimenta.

Podemos dizer que o ato teve duas frentes de organização, na câmara de deputados federais um grupo de 60 militantes mais os companheiros Valdener e Daniel Tygel do Fórum Brasileiro de Economia Solidária, o deputado federal do PT Ceará e o Secretario Nacional de Economia Solidária Paul Singer, realizaram uma mesa de abertura sobre a necessidade da criação da lei geral de economia solidária, concomitantemente os mais de mil militantes participantes das II CONAES marcharam das tendas, locadas no canteiro das esplanadas, até o congresso nacional, dos quais mais 50 ativista adentram a plenária três e se somaram aos que ali se encontravam.

No começo o ato da plenária três contou com mais de 60 ativista da economia solidária e quinze deputados federais de diversos estados, no final eram mais de 100 militantes que lotaram a sala na perspectiva de pressionar os deputados federais a aprovarem a proposta de lei.

O Deputado Eudes Xavier, iniciou a discussão dizendo que era uma enorme satisfação participar deste ato que segundo ele desde 2007 peleja pelo fortalecimento da Economia solidaria no congresso nacional, pediu que lutássemos e ampliássemos o número de assinatura. Solicitou ao Presidente da Comissão Legislação Participativa o Dep. Paulo Pimenta e aos deputados presentes ajudasse na tramitação da lei no congresso. E por fim, o coordenador da frente parlamentar de economia solidária, saudou a força do Brasil em sair da crise e a luta dos ativistas da Economia solidária na construção de uma nova sociedade.

O representante do Fórum Brasileiro de Economia Solidária Valdener Miranda, disse que estava ali para solicitar a lei de economia solidária, mas também queria muito mais, primeiro que fosse respeitado o modo de vida das comunidades que sempre sofrem com as empresas que exploram exacerbadamente os recursos naturais, e segundo que caminhássemos para construção de um projeto de sociedade sustentável, justo e solidário. Na conclusão, explicou com funciona as estruturas participativas e autogestionárias do Fórum Brasileiro de Economia Solidária, suas comissões e, sobretudo, o que o movimento deseja: consumo consciente, assistência técnica e o marco legal de economia solidária.

Já representante do Fórum Brasileiro de Economia Solidária Daniel Tygel, contou o histórico da formulação do projeto de lei, a participação popular e o imenso apoio da SENAES nesta construção. Ainda segundo o Daniel os eixos centrais da lei podem ser entendidos nos níveis Constitucional, Político, organizacional, ações de fomento e Formalização dos EES. Encerrando a fala Tygel salientou a necessidade da criação de Fundo Nacional que prevê linha de credito direto aos EES, e o apelo a CLP de uma audiência pública que contribuísse para a criação desta lei de ecosol.

Paul Singer- Sec. Nacional de Economia Solidária – MTE, disse que a ecosol apesar de esta sempre em ascensão ainda é clandestina, para exemplificar o que disse, o Singer contou um episódio que aconteceu-“hoje na II CONAES com mais de 1000 pessoas, a imprensa me perguntava o que é ecosol, ou seja, precisamos trabalhar com a opinião publica que a ecosol não é uma política de trabalhar somente com os pobres, mas fazer uma economia justa que os trabalhadores pudesse decidir sobre o processo de produção e divisão dos recursos gerados”. Por fim, salientou a importância de colocar no debate eleitoral a pauta da ecosol, convidar os candidatos a se posicionarem sobre a ecosol, “porque nos queremos é acabar com o capitalismo da forma mais democrática possível, afinal o capitalismo neoliberal é o que existe de mais perverso, hoje estamos fabricando loucos a granel”. Um fato jocoso foi a pergunta de um jornalista ao Paul Singer “a ecosol tem um 0800?”.

A Deputada Luiza Erundina, saudou os colegas parlamentares, elogiou o Paul que dedica a sua vida na luta contra a macro econômica capitalista em crise, segundo a deputada, “tomara que morra esta economia perniciosa, que explora os trabalhadores e destrói a sociedade”, salientou que as mulheres, os negros e os pobres são invisíveis e a necessidade de mudança social, saudou o Fórum Brasileiro de Economia Solidária, e falou que “somente quando esta casa (a Câmara) é invadida pelo povo é que ela funciona”, também destacou a necessidade de regulamentar o art 4º da constituição que regulamenta a lei de finanças. E encerrou a fala com apoio a proposta da CLP fazer um debate com os candidatos a presidência sobre a ecosol, além da criação de um ministério. Quando a deputada acabou de falar as pessoas presentes na plenária cantaram três vezes “Economia é todo dia, a nossa vida não é mercadoria”- a plenária cantou.

No decorrer da sessão os quinze deputados federais e os presentes se revezaram em apoio as proposta destacas e aprovação da lei geral de economia solidária, apenas a companheira Edna da Associação de Catadores /MNRC/Curitiba-PR, disse que “as pessoa já falaram o essencial mas gostaria de acrescentar que as associações e cooperativas de catadores, e outros segmentos, os pequenos EES, que possamos se isentar dos Impostos, pois são muitos caros”.

Encerrando as atividades o Fórum Brasileiro de Economia Solidária entregou a comissão de legislação e participação o projeto de lei de economia solidária, expressão maior das conquistas dos movimentos sociais no protagonismo de elaboração de políticas públicas, no exercício do controle social da sociedade civil sobre o Estado e na busca de prática de organização participativas no estado de direito.


Os dez mandamentos sustentáveis de Dowbor na IIª CONAES.

by luciouberdan on 17/06/2010

prof. Ladislaw Dowbor (foto: IVOZ)

Grata participação do professor Ladislaw Dowbor hoje na abertura da IIª CONAES, profundamente entusiasmado e espirituoso, de início avisou: “sairei rápido após minha fala, às 13h tenho que dar aula” e emendou: “qualquer dúvida sobre minha fala é só passar no meu site, se não conseguir achar chama o filho que ele acha rapidinho”.

Dowbor foi comedido e acessível na sua fala, concentrou ela em seus “10 mandamentos”, diz ele que “o apóstolo Mateus ligou e pediu para ele juntar uma turma para refazer os mandamentos”, em seguida apresentou os mesmo de forma comentada a todos(as) presentes na II ª CONAES, sendo muito aplaudido.

Abaixo colocamos os 10 mandamentos apresentado pelo professor Ladislaw Dowbor.
I – Não comprarás os Representantes do Povo
II – Não Farás Contas erradas
III – Não Reduzirás o Próximo à Miséria
IV – Não Privarás Ninguém do Direito de Ganhar o seu Pão
V – Não Trabalharás Mais de Quarenta Horas
VI – Não Viverás para o Dinheiro
VII – Não Ganharás Dinheiro com o Dinheiro dos Outros
VIII – Não Tributarás Boas Iniciativas
IX – Não Privarás o Próximo do Direito ao Conhecimento
X – Não Controlarás a Palavra do Próximo

Os 10 Mandamentos

Como sociedade, desejamos não somente sobreviver, mas viver com qualidade de vida, e porque não, com felicidade. E isto implica elencarmos de forma ordenada os resultados mínimos a serem atingidos, com os processos decisórios correspondentes. Os Mandamentos abaixo elencados têm um denominador comum: todos já foram experimentados e estão sendo aplicados em diversas regiões do mundo, setores ou instâncias de atividade. São iniciativas que deram certo, e cuja generalização, com as devidas adaptações e flexibilidade em função da diversidade planetária, é hoje viável. Não temos a ilusão relativamente à distância entre a realidade política de hoje e as medidas sistematizadas abaixo. Mas pareceu-nos essencial, de toda forma, elencar de forma organizada as medidas necessárias, pois ter um norte mais claro ajuda na construção de uma outra governança planetária. Não estão ordenadas por ordem de importância, pois a maioria tem implicações simultâneas e dimensões interativas. Mas todos os mandamentos deverão ser obedecidos, pois a ira dos elementos nos atingirá a todos, sem precisar esperar a outra vida.

Considerando que a obediência à versão original dos Dez Mandamentos foi apenas aleatória, desta vez o Autor teve a prudência de acrescentar a cada Mandamento uma nota de explicação, destinada em particular aos impenitentes.

No link a seguir tem-se o arquivo na íntegra para download – Os 10 Mandamentos.
Fonte: Brasil Autogestionário

Acesse Vídeos
II Coferência Nacional de Economia Solidária
NBR Entrevista - 2ª Conferência Nacional de Economia Solidária
IIª Conferência de Economia Solidária ao vivo pela internet
Video da Marcha da Economia Solidária na IIª CONAES
Conexão Futura 16/06/2010 Entrada 3 - 1a.parte
Conexão Futura 16/06/2010 Entrada 2
Conexão Futura 16/06/2010 Entrada 3 - 1a.parte
Conexão Futura 16/06/2010 Entrada 3 - 2a.parte


Notícias de América Látina e Caribe Conferencia Nacional reúne, en Brasilia, representantes de Economía Solidaria

Tatiana Félix *

Adital -
De marzo a mayo de este año, casi 20 mil personas se movilizaron y estuvieron participando en las 27 Conferencias Estaduales de Economía Solidaria. Antes de la etapa estadual, fueron realizadas más de 160 conferencias regionales, en casi tres mil municipios brasileiros. Toda esta movilización sirvió de preparación para II Conferencia Nacional de Economía Solidaria (II Conaes), que comienza esta semana, del 16 al 18, en Brasilia, Capital Federal.

Cerca de 1600 delegados electos en las etapas regionales y estaduales, presentarán las demandas de sus respectivas regiones durante la II Conaes. Además de los delegados, representantes de instituciones, poder público, emprendimientos solidarios e invitados deben participar de la Conferencia Nacional totalizando, una media de 1.800 participantes.

Según Roberto Marinho, de departamento de estudios y divulgación de la Secretaria Nacional de Economía Solidaria (Senaes), "la cuestión central de la conferencia es el derecho y el reconocimiento de las nuevas formas económicas de desarrollo, que generan empleo, renta e inclusión social".

Destaca también Roberto que la Economía Popular Solidaria (EPS), está basada en valores diferentes como la solidaridad. El tema de la conferencia es "El derecho a formas de organización económicas basadas en el trabajo asociado, en la propiedad colectiva, en la cooperativa y la autogestión, reafirmando la economía solidaria como estrategia y política de desarrollo".

En este sentido, afirma, es esperado que la sociedad pueda reconocer ese modelo económico, y, principalmente, que el Estado Brasileiro reconozca legalmente al sector. "Es reconocer lo que ya existe y establecer nuevos parámetros", destacó.

Roberto expresa que una serie de orientaciones recogidas desde las etapas territoriales, serán discutidas en la II Conaes. Las principales cuestiones, además del marco legal para el sector, es el acceso al crédito y a la comercialización. Sobre el acceso al crédito, reconoce que aun es necesario avanzar. "El microcrédito existente es mas para el consumidor y todavía está lejos de atender al productor" comentó.

Otro llamado "cuello de botella" para los y las emprendedores (as) de la Economía Solidaria es la cuestión de la comercialización. Sobre ella Roberto comentó que una de las innovaciones del Gobierno Federal fue el programa de Adquisición de Alimentos, que garantiza a los agricultores familiares tener asegurado para su producción. "La expectativa es ampliar las compras del Gobierno en las áreas urbanas y atender también otros tipos de producción" expresa.

"Del punto de vida de las políticas públicas, la conferencia debe concentrarse en cómo organizar la Economía Solidaria, de forma que pueda ser viable, de carácter intersectorial, que pueda ayudar en la integración entre municipios, estados y Federación. Así como otros sistemas, a ejemplo de la seguridad alimentaria, que la Economía Solidaria pueda propiciar articulaciones intersectoriales" resumió.

La Conferencia inaugural del evento, de la cual participa el Secretario de Senaes, profesor Paul Singer, aborda el tema"Por el derecho de Producir y Vivir en Cooperación de Manera Sustentable". En las plenarias finales de toma de decisiones, el último día de II CONAES, debe haber votación de mociones. Durante el evento serán colectadas las firmas en apoyo a la Ley de Economía Solidaria.

Traducción: Ricardo Zúniga Garcia.
Fonte: Adital

País vai continuar crescendo e baterá recordes de geração de empregos, diz Mantega

País vai continuar crescendo e baterá recordes de geração de empregos, diz Mantega


Brasil Econômico - As informações são da Agência Brasil
17/06/10

O Brasil será o país que mais crescerá depois da crise e vai gerar empregos proporcionalmente, disse hoje (17) o ministro da Fazenda, Guido Mantega.

"Teremos neste ano a menor taxa de desemprego da série histórica".

Segundo o ministro, para este ano a estimativa de crescimento do emprego é de 6,5% e a média para os próximos anos chega a 5,5%. Mantega participou da reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES).

Ele voltou a afirmar que as medidas de estimulo à economia durante a crise que chegou ao país no final de 2008, deram excelentes resultados e permitiram ao país já ter voltado ao nível pré-crise.

Segundo ele, a economia está "praticamente" aquecida e os estímulos foram quase todos retirados.

"Um vez obtido o resultado, estamos retirando quase todos os estímulos. Portanto, caminhamos para um patamar de crescimento mais sustentável e equilibrado até o final do ano", disse.

Outro número apresentado pelo ministro mostra que o total de novos empregos em 2010 deve chegar a 2 milhões, dos quais 962 foram gerados até abril.

A taxa de desemprego de 6,8% da população economicamente ativa é considerada a menor da história.

"Poporcionalemente, o Brasil foi o país que mais gerou empregos no mundo, numa quantidade suficiente para atender nossos jovens que estão chegando ao mercado de trabalho. acrescentou. Isso corresponde aos últimos oito anos.


Lula: A cada conquista social, o Brasil avança e a vida da população melhora

O presidente Lula afirmou nesta quinta-feira (17) ter orgulho da relação que tem com os movimentos sociais e incentivou a todos a continuarem reivindicando, porque a cada conquista, o Brasil avança e a vida da população melhora. Tenho orgulho dessa relação com os movimentos sociais, uma coisa sincera, verdadeira, disse o presidente durante a abertura da 7ª Feira Nacional de Agricultura Familiar, em Brasília.

E continuem trabalhando, porque se vocês não trabalharem, não reivindicarem, muitas vezes o governo não enxerga vocês.

Lula lança plano para financiar a próxima safra familiar

Numa caminhada, a gente vai dando passo a passo, porque senão a gente pode cair e não prosseguir a nossa caminhada. Estamos num momento primoroso e de muito orgulho em nosso País. Finalmente parece que valeu conquistar nossa independência em 1822.

Depois de tantos anos, estamos nos tornando mais cidadãos, os mais pobres começam a ser tratados com mais respeito, como sempre deveriam ser tratados, disse Lula.

Um dos bons reflexos do sucesso das políticas públicas implementadas no País, após discussão com a sociedade por meio de dezenas de conferências realizadas nos últimos anos, foi a diminuição do êxodo rural, afirmou o presidente, com as pessoas preferindo hoje ficar no campo e produzir, fortalecendo a agricultura familiar -- como fica evidente para quem visita a Feira Nacional realizada em Brasília.

Lula também defendeu um novo papel para as reservas florestais, lembrando que nenhum governo criou tantas delas como o seu. Mas a grande questão é como usá-las em benefício das populações locais, que podem ajudar a protegê-las.

Lula voltou a elogiar a integração do governo com a sociedade, sindicalistas e movimentos sociais, por meio das 68 conferências nacionais realizadas em oito anos, que ajudaram a fazer leis, decretos e políticas públicas, melhorando a vida de cada um de vocês, observou. Mas o presidente disse ainda não estar satisfeito.

Ele quer mais e entende que todos devem ter o mesmo espírito de desejar cada vez mais. Eu não me incomodo com reivindicações, disse, sempre deixando claro que nem todas elas serão atendidas.

Durante a cerimônia de abertura da 7ª Feira Nacional de Agricultura Familiar o presidente aproveitou para anunciar a destinação de R$ 16 bilhões para financiamentos de agricultores, em linhas de custeio, investimento e comercialização, por meio do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf).

O volume de recursos do Plano Safra foi ampliado em mais de 500%, segundo o Ministério do Desenvolvimento Agrário, e os principais destaques da edição deste ano do Plano são os novos limites de financiamento para linhas de crédito como Pronaf Jovem, Agroindústria, Semi-Árido e apoio à reconversão produtiva dos produtores de fumo.


O importante é continuar reivindicando para avançarmos cada vez mais
17 de junho de 2010

O presidente Lula afirmou nesta quinta-feira (17/6) ter orgulho da relação que tem com os movimentos sociais e incentivou a todos a continuarem reivindicando, porque a cada conquista, o Brasil avança e a vida da população melhora.

“Tenho orgulho dessa relação com os movimentos sociais, uma coisa sincera, verdadeira”, disse o presidente durante a abertura da 7ª Feira Nacional de Agricultura Familiar, em Brasília. “E continuem trabalhando, porque se vocês não trabalharem, não reivindicarem, muitas vezes o governo não enxerga vocês.”

Numa caminhada, a gente vai dando passo a passo, porque senão a gente pode cair e não prosseguir a nossa caminhada. Estamos num momento primoroso e de muito orgulho em nosso País. Finalmente parece que valeu conquistar nossa independência em 1822. Depois de tantos anos, estamos nos tornando mais cidadãos, os mais pobres começam a ser tratados com mais respeito, como sempre deveriam ser tratados.

Um dos bons reflexos do sucesso das políticas públicas implementadas no País, após discussão com a sociedade por meio de dezenas de conferências realizadas nos últimos anos, foi a diminuição do êxodo rural, afirmou o presidente, com as pessoas preferindo hoje ficar no campo e produzir, fortalecendo a agricultura familiar -- como fica evidente para quem visita a Feira Nacional realizada em Brasília.

Lula também defendeu um novo papel para as reservas florestais, lembrando que nenhum governo criou tantas delas como o seu. Mas a grande questão é como usá-las em benefício das populações locais, que podem ajudar a protegê-las.


Mudanças na inspeção sanitária beneficiam agricultores familiares


foto: Arquivo MDA
17/06/2010

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou durante o lançamento do Plano Safra da Agricultura Familiar 2010/2011, nesta quinta-feira (17), o decreto que altera artigos da Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal (RIISPOA).

A medida vai permitir a equivalência entre os serviços de inspeção federal, estadual e municipal, além de ampliar as possibilidades de comercialização dos produtos da Agricultura Familiar em todas as unidades da federação. “Agora quem produzir o seu salame vai poder vender em qualquer lugar do Brasil”, disse o presidente.

Autonomia

Além disso, o decreto assinado altera artigos do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária (Suasa). As mudanças irão facilitar a adesão dos serviços de inspeção sanitária municipais e estaduais ao Suasa. Isto possibilitará que estados e municípios tenham suas próprias legislações, regulamentando seus próprios serviços, incluindo normas específicas para agroindústrias familiares de pequeno porte.

“É uma medida que dará autonomia, independência aos municípios e estados”, destaca o técnico da Secretaria de Agricultura Familiar do Ministério do Desenvolvimento Agrário (SAF/MDA), Leomar Prezotto.

Ele acredita, ainda, que estas medidas irão estimular as adesões ao Suasa. Essas mudanças são, também, importantes porque estão mais próximas da realidade das agroindústrias familiares. “Os decretos irão facilitar a inclusão de novos estabelecimentos no Suasa, além de estimular a criação e legalização de novas agroindústrias”, finaliza.

O Suasa permite a legalização e a implantação de novas agroindústrias, o que facilita que produtos industrializados localmente sejam comercializados no mercado formal de todo território brasileiro. O Sistema permite que produtos de agroindústrias, como os da agricultura familiar, sejam comercializados em outros municípios e até mesmo em outros estados, com garantia de qualidade e segurança higiênico-sanitária.

Fonte : MDA
Praça expõe diversidade dos biomas brasileiros em mais de cem produtos
17/06/2010
Foto: Eduardo Aigner

“O Ministério tem se empenhado para fortalecer a agricultura familiar, entendendo a diversidade, incorporando conceitos extrativistas, quilombolas, ribeirinhos, entre outros”. Foi o que destacou o diretor de Geração de Renda e Agregação de Valor da Secretaria de Agricultura Familiar do Ministério do Desenvolvimento Agrário (SAF/MDA), Arnoldo de Campos na abertura da Praça da Sociobiodiversidade, na noite desta quinta-feira (17), no Brasil Rural Contemporâneo.

Na Praça, estão 24 empreendimentos dos biomas Amazônia, Cerrado e Caatinga, reunindo mais de 100 tipos de produtos como alimentos, artesanatos, biojóias e cosméticos. A produção representa mais de 40 mil famílias de povos, comunidades tradicionais e agricultores familiares.

Participaram, ainda, do lançamento, o representando do Conselho dos Extrativistas, Manoel Cunha; o secretário de Extrativismo do Ministério do Meio Ambiente b(MMA), Egon Krakhecke; e a representante da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Marta Macedo.

Diálogo

Antes do lançamento houve um fórum para empresários que já atuam com cadeias extrativistas, com o objetivo de fomentar a promoção de produtos e o engajamento deste setor produtivo no desenvolvimento de novos empreendimentos sustentáveis.

“O desafio é aproximar o setor empresarial para que o governo possa ter segurança para investir nesse formato.É mais uma atividade do Plano Nacional da Sociobiodiversidade na feira, destacando a grande amostra sobre o que tem de melhor no meio rural sustentável, sendo um ambiente favorável", ressaltou Campos.

Na sexta-feira, 18, a programação de Sociobiodiversidade dentro da VII Feira Nacional de Agricultura Familiar e Reforma Agrária conta ainda com o Seminário Extrativismo Sustentável em 2010: comemorando o Ano Internacional da Biodiversidade.

Senado aprova Estatuto da Igualdade Racial, mas retira cotas para ingresso na universidade

VAI À SANÇÃO PRESIDENCIAL


Senado aprova Estatuto da Igualdade Racial, mas retira cotas para ingresso na universidade
16/06/2010

O GloboAgência Brasil e Agência Senado

BRASÍLIA - O Estatuto da Igualdade Racial foi aprovado nesta quarta-feira, em votação simbólica, pelo plenário do Senado. O texto, que segue agora para a sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, exclui dispositivos que definiam as cotas étnicas para o ingresso no ensino superior. Também foi retirado do projeto o artigo que estabelecia políticas nacionais de saúde específicas para os negros. ( Entenda as mudanças no texto )

A votação aconteceu no mesmo dia em que a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) da Casa aprovou o relatório do senador Demóstenes Torres (DEM-GO) sobre o projeto que criava o estatuto. ( Vote: Você acha que a aprovação do Estatuto da Igualdade Racial é um avanço? )

O texto, de autoria do senador Paulo Paim (PT-RS), prevê garantias e o estabelecimento de políticas públicas de valorização aos negros brasileiros. Na área educacional, por exemplo, incorpora no currículo de formação de professores temas que incluam valores de respeito à pluralidade etnorracial e cultural da sociedade.

" Ele [o estatuto] tem um valor simbólico que ilumina o caminho dos que lutam pela igualdade de direitos e por ações afirmativas "

O senador disse, em entrevista à Agência Senado, que concorda com a posição da Secretaria Especial de Promoção da Igualdade Racial, vinculada à Presidência da República (Sepir-PR), segundo a qual o estatuto representa um avanço, embora não contemple a política de cotas raciais.

- Ele [o estatuto] tem um valor simbólico que ilumina o caminho dos que lutam pela igualdade de direitos e por ações afirmativas - afirmou o senador, acrescentando que o estatuto dará "conforto legal" para que se avance na busca da regulamentação das cotas raciais.

Paulo Paim lamentou a decisão do relator que, além das cotas para entrar no ensino superior, retirou do estatuto o artigo que dizia respeito à criação de incentivos fiscais como forma de estimular a contratação de negros tanto no setor público quanto no privado. Já o relator argumentou que essa medida criaria uma preferência para a contratação de trabalhadores negros.

- Assim, o estatuto prega a discriminação reversa em relação aos brancos pobres e cria clara situação de acirramento dos conflitos relacionados à cor da pele - afirmou Demóstenes Torres.

O senador Paulo Paim manifestou sua expectativa na aprovação de projeto sobre cotas raciais da deputada Nice Lobão (DEM-MA), que se encontra na CCJ. De acordo com o parlamentar, o projeto já foi bastante modificado, tanto na Câmara, onde tramitou por onze anos, quanto no Senado, onde gerou polêmica e teve sua votação adiada diversas vezes.

Porém, o senador considera como pontos positivos do estatuto o reconhecimento ao livre exercício de cultos religiosos e o direito dos remanescentes de quilombos às suas terras.

Por outro lado, o deputado Edson Santos (PT-RJ), que foi ministro da Igualdade Racial e acompanhou a votação da matéria na CCJ nesta quarta-feira junto com o atual ministro da pasta, Elói Ferreira de Araújo, disse que a garantia do acesso à educação e a instituição de uma política de ação afirmativa, propostas pelo Estatuto, atendem a anos de luta da comunidade negra.

“O estatuto prega a discriminação reversa em relação aos brancos pobres e cria clara situação de acirramento dos conflitos relacionados à cor da pele " O projeto determina a obrigatoriedade, nas escolas de ensino fundamental e médio, do estudo de história geral da África e da população negra no Brasil.

Neste último caso, os conteúdos serão ministrados como parte do currículo escolar com o objetivo de resgatar a contribuição negra para o "desenvolvimento social, econômico, político e cultural do país".

Objeto de várias modificações, o texto vinha sendo discutido há dez anos na Câmara e no Senado.

Fonte : O globo










Abdias: Se pudessem, colocavam o negro de novo na escravidão

17 de junho de 2010
Ricardo Stuckert/PR/Agência Brasil

Abdias do Nascimento cumprimenta o presidente Lula
Ana Cláudia Barros

Defensor fervoroso do sistema de cotas raciais em universidades públicas, o ex-senador e deputado federal, Abdias do Nascimento, 96 anos, um dos líderes negros de maior expressão no país, considerou "uma coisa lamentável" as alterações no texto original do projeto de lei que institui o Estatuto da Igualdade Racial, aprovado nesta quarta-feira (16), no Senado.

Um dos pontos mais criticados foi, justamente, a retirada do trecho que falava sobre a regulamentação da reserva de vagas para a população negra na educação. O estatuto, que tramitou no Congresso durante sete anos, entra em vigor após a sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

-As cotas são absolutamente importantes. São um passo adiante da degradação que o negro tem sofrido durante tantos séculos.

Confira a entrevista

Terra Magazine - O Senado aprovou ontem projeto de lei que institui o Estatuto da Igualdade Racial. O texto original sofreu alterações, como a retirada do trecho que previa cotas para negros na educação e a criação de uma política de saúde pública para negros. O que o senhor achou das mudanças?

Abdias do Nascimento - Uma coisa lamentável, porque se há uma população que necessita de um apoio específico em todos os sentidos, em todos os níveis das atividades nacionais são os negros. São os únicos que foram escravos. As pessoas falam que não precisa de uma proteção, mas ninguém foi escravo aqui, a não ser os africanos.

Então, na avaliação do senhor, as mudanças foram lamentáveis.

É claro. Lamentável, porque é uma injustiça a mais. Uma injustiça que se repete.
O relator do texto, senador Demóstenes Torres (DEM-GO), substituiu o termo "raça" por "etnia", alegando que não existe outra raça além da humana.

Isso é aquela história brasileira de adoçar as coisas. Adoçam o racismo específico contra os africanos e descendentes. Isso mostra, mais uma vez, o gérmen... A alma do Brasil que manda é essa. É contra os africanos, contra os negros. Acho lamentável.

Mostra que o Brasil continua o mesmo desde a escravidão. Mostra que, na verdade, ninguém queria que o negro fosse liberto. Mostra que, se pudessem, colocavam, outra vez, a escravidão.

O senhor ainda considera que a Abolição da Escravatura no Brasil não passa de uma mentira cívica e que ainda há um hiato entre negros e brancos no país?

É isso aí: uma mentira cívica. Uma "bela" mentira cívica. E ainda existe um hiato entre negros e brancos. Há dois "Brasis": um dos brancos e outro dos negros. Sem dúvida nenhuma.

O autor da proposta, senador Paulo Paim (PT-RS), afirmou que o estatuto está longe do ideal, mas que a aprovação foi uma vitória? O senhor concorda?

Não concordo, porque é a continuidade do racismo, da discriminação, do desprezo pela herança africana. Essas leis, esses disfarces para não chamar o Brasil de racista continuam. Desculpe, mas isso é odioso e, no meu entender, vai realçar a separação, a diferença e a possibilidade dos negros terem uma integração perfeita.

Especialmente sobre o trecho que fala das cotas, que foi suprimido do texto original. O que o senhor acha sobre isso?

As cotas são absolutamente importantes. São um passo adiante da degradação que o negro tem sofrido durante tantos séculos

Lula aprova reajuste de 7,72% aos aposentados

Presidente corta R$ 1,6 bilhões do orçamento para dar aumento a 9 milhões de idosos
Mariana Londres, do R7 em Brasília

Após três horas de reunião, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva aprovou nesta terça-feira (15) o reajuste de 7,7% aos aposentados que ganham acima do salário mínimo (R$ 510). Para conceder o aumento, o presidente autorizou um corte de R$ 1,6 bilhão no orçamento, além dos R$ 10 bilhões que já haviam sido congelados neste ano. O aumento irá beneficiar 9 milhões de aposentados.

A decisão ocorreu em meio a uma reunião entre Lula, assessores econômicos e os ministros do Planejamento, Paulo Bernardo, da Previdência, Eduardo Gabas, da Fazenda, Guido Mantega, das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, e a ministra-chefe da Casa Civil, Erenice Guerra. Segundo Mantega, o corte adicional será em emendas parlamentares e em gastos de custeio do governo e não em investimentos. Ele afirmou, no entanto, que a redução "irá doer".

- O presidente nos autorizou a fazer um novo corte do orçamento inclusive com custeio, emendas parlamentares, o que for necessário. De modo que nós vamos garantir o equilíbrio fiscal, a solidez das contas públicas e a obtenção do superávit primário [economia do governo para pagar os juros da dívida].

Os ajustes nas contas públicas também serão necessários para o ano que vem, segundo Mantega:
- Nos orçamentos dos próximos anos já estará contemplado este aumento de despesa e será feito um remanejamento para não alterar o resultado fiscal para o próximo ano também.

A discussão em torno do aumento aos aposentados começou em dezembro do ano passado, quando Lula editou a Medida Provisória 475/09 para dar reajuste de 6,14% aos aposentados que ganham mais de um salário mínimo.

Isso porque os aposentados que ganham um salário mínimo tiveram as aposentadorias reajustadas acima da inflação durante o governo Lula, graças aos reajustes no mínimo. Já os que ganham mais de um salário, tiveram apenas reposição da inflação no período, o que gerou a reivindicação do reajuste para os aposentados que ganham acima do mínimo e que não tiveram a reposição das perdas.

De acordo com cálculos do governo, o reajuste de 6,14% custaria R$ 6,7 bilhões aos cofres públicos por ano. Já os 7,72% chegarão aos R$ 8,3 bilhões.
Fonte: R7

Aposentados sensibilizam Lula via carta pelos 7,72%

Escrito por O Dia
28 de Mayo de 2010

Enquanto Mantega condiciona crescimento do País ao veto, mensagens pedem sanção

Brasília - O Projeto de Lei 02/10, que reajusta em 7,72% os benefícios do INSS acima do salário mínimo, já está nas mãos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que tem até o dia 11 de junho para decidir se veta ou não o índice aprovado pelo Congresso.

A pressão dos aposentados e pensionistas tem sido tão forte que, ontem, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, chegou a dizer que a manutenção do crescimento do País depende do veto de Lula, associado ao último corte orçamentário, de R$ 10 bilhões.

“O aumento dos aposentados, de 6,14%, está sendo dado, já está na conta. Mas se fossem 7,72%, você teria que aumentar aquilo que está pagando e ainda pagar desde janeiro até aqui, fazer uma recompensação (retroativos)”, justificou.

Fontes ligadas ao presidente, no entanto, afirmam que ele está bastante sensibilizado e propenso a conceder o reajuste e a vetar o fim do fator previdenciário. Cartas, faxes e e-mails, além de trocas de mensagens em redes sociais ganham força na campanha pela sanção do índice retroativo a janeiro.

Seguindo recomendação da Confederação Brasileira de Aposentados e Pensionistas (Cobap), o aposentado Fernando Brêtas de Noronha, 80 anos, escreveu carta em que pede a Lula que não vete os 7,72%: “Sr. Presidente, contribuí para o INSS (INPS) sobre 20 salários mínimos e, após mudança, sobre 10 salários mínimos. Trabalhei de 1950 a 1982 e aposentei-me com 7,8 salários, segundo cálculo desfavorável e unilateral do INSS. Finalmente, recebo hoje, com 80 anos, diabético, locomovendo-me de bengala/cadeira de rodas, 3,8 salários, sobrevivendo com auxílio de parentes. Sinto-me indignado, covardemente espoliado. Encareço não vetar o 7,72%. É pouco, mas ajuda”, escreveu o aposentado.

“O reajuste seria um investimento do governo para os aposentados. O que vou fazer com os R$ 15 que vão entrar na minha conta? Vou gastar. Isso vai voltar para o governo, como imposto, no mesmo dia. O governo investe tanto em projetos que duram 20 anos para ter retorno e não vê isso. E agora o ministro Mantega faz terrorismo contra o aumento dos aposentados?”, criticou João Inocentini, presidente do Sindicato dos Aposentados e Pensionistas da Força Sindical.



Construção civil bate novo recorde em geração de emprego no país
Setor criou 193,4 mil vagas nos quatro primeiros meses do ano, segundo sindicato
15/06/2010

O nível de emprego na construção civil brasileira cresceu 7,87% no acumulado do ano até abril, com a contratação de 193.386 trabalhadores formais. No mês de abril, o nível de emprego aumentou 1,76% em relação a março, o equivalente à contratação de 45.869 trabalhadores com carteira assinada.

Com isso, o setor registra novo recorde de 2,650 milhões de trabalhadores com carteira assinada empregados até abril, segundo dados divulgados nesta terça-feira (15) pelo Sinduscon-SP (Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo) e pela FGV (Fundação Getúlio Vargas).

Este é o maior número de empregados da série histórica. Nos 12 meses encerrados em abril, o nível de emprego no setor aumentou 15,29%, o que corresponde a mais 351.480 trabalhadores empregados. O presidente da Sinduscon-SP, Sergio Watanabe, comemorou o crescimento.
- Os números estão confirmando a expectativa de um crescimento recorde, de 9%, do produto da construção brasileira em 2010.

No Estado de São Paulo, o nível de emprego na construção civil cresceu 1,32% em abril, com o acréscimo de 9.494 vagas. Com isso, o número de trabalhadores passou a 730.664, outro recorde na série histórica. No ano, a alta foi de 6,99% e, nos 12 meses encerrados em abril, o aumento chegou a 12,74%.

Fonte: R7

HISTÓRIAS DAS COPAS DO MUNDO de 1930 À 2010


Copa do Mundo de 1930
URUGUAI 1930


Campeão: Uruguai


Vice: Argentina
3º lugar: EUA
4º lugar: Iugoslávia
Artilheiro: Guillermo Stabile (ARG)
Seleções: 13
Abertura: 13 de julho de 1930
Encerramento: 30 de Julho 1930
Jogos: 18
Gols: 70 (média de 3,9 por jogo)
Público: 434.500 (média de 24.138 por jogo)
A COPA SULAMERICANA

O Uruguai é palco da primeira Copa do Mundo no centenário da sua independência e conquista o título com a goleada de 4-2 sobre a rival Argentina. As grandes seleções europeias ignoram o torneio e os sulamericanos dominam a cena. O Brasil, cotado entre os favoritos, fez uma das piores campanhas da sua história devido a uma briga entre cartolas.

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Incrível: em 1930 a Copa foi ignorada pelos brasileiros
As manchetes dos jornais falavam na morte de João Pessoa e na brasileira Miss Universo

Getúlio Vargas em 1930
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Regina Rocha
06/11/2009

Sem grandes craques, a seleção do Brasil que disputou a primeira Copa do Mundo em 1930 no
Uruguai foi derrotada para a Iugoslávia logo na estreia e sequer chegou à segunda fase do campeonato. Se fosse hoje, a notícia iria - certamente - para as manchetes dos jornais e causaria comoção nacional. Mas o ano era 1930 e, embora o futebol já tivesse alcançado certa notoriedade, o assunto Copa não tinha lá muita importância aqui no país.

Já a cena política do país fervilhava. Transcorria a semifinal da Copa mas, no dia 26 de julho, páginas e páginas na imprensa destacavam o assassinato de João Pessoa, presidente da Paraíba, numa confeitaria no Recife. Mas a manchete principal era outra: o gosto pelo entretenimento já tinha faiscado nas pessoas, e uma mocinha de nome Yolanda Pereira era eleita a primeira Miss Universo Brasileira, deixando João Pessoa meio à sombra naquele maio de 1930.

E o que mais atraía a atenção do brasileiro naquele ano? A quebra da bolsa de valores de Nova York, em 1929, ainda trazia reflexos na economia cafeeira, pilar do desenvolvimento brasileiro. E os anos 30 começavam pesados, em clima menos otimista se comparado com a empolgante década de 20, que viu a revolução na moda, nos costumes, com o automóvel e a arte moderna apontando para o futuro. Por outro lado, em 1930 uma revolução armada viria por fim à aristocrática política do "café com leite", e os dias da República Velha. A chamada Era Vargas iniciava. Três meses passados da Copa, em novembro Getúlio Vargas entrava para a história, em 15 anos de governo. Antes mesmo de encerrar o ano, o caudilho criou o Ministério do Trabalho e o Ministério da Educação e Saúde Pública.

Gigantismo: o dirigível Zeppelin e o Edifício Martinelli

Nesse iniciar da terceira década do século 20, a população brasileira tinha 37 milhões de habitantes, 70% destes vivendo na área rural. A indústria e a urbanização punham as cidades do Rio de Janeiro e São Paulo à frente do progresso. Um bom exemplo de como a tecnologia ia entrando para a cena cotidiana é o dirigível alemão Graf Zeppelin, que no dia 22 de maio de 1930 desce no Rio de Janeiro, diante do olhar deslumbrado de 15 mil pessoas. Outros sinais de avanço urbano era o edifício Martinelli (o maior da América Latina), em obras na capital pauilista, e concluído em 1936. Antes, em 1931, o Cristo Redentor era inaugurado no morro do Corcovado.

Nas farmácias e outros pontos comerciais, era distribuído de graça o Almanaque Fontoura (do Biotônico Fontoura), com destaque para a figura do Jeca Tatu, personagem criado por Monteiro Lobato em 1926 e que ensinava como a população devia criar hábitos de higiene, para evitar o amarelão e cultuar a saúde. Nas ruas, o xarope Bromil era estampado no primeiro outdoor. A saúde da população não devia ser das melhores. Mas também, só dois anos antes, em 1928, Alex Fleming havia descoberto a penicilina. Nos bondes, fazia sucesso o anúncio do rum creosotado, com texto atribuído ao poeta Bastos Tigre:

Veja, ilustre passageiro
O belo tipo faceiro
Que o senhor tem ao seu lado.
E no entanto, acredite.
Quase morreu de bronquite
Salvou-o o Rum Creosotado.

Anúncio do rum creosotado

Ia se esboçando a chamada cultura de massas, para o grande público. E era um público cada vez maior que ansiava por informações sobre fait divers: futebol, cinema, música e as novidades da vida moderna. Circulavam várias revistas (a principal era a revista ilustrada O Cruzeiro, lançada em novembro de 1928), e havia suplementos esportivos e cinejornais. Em 1935, havia 51 cinejornais no país, que mostravam cenas do futebol, carnaval, festas e inaugurações, misturando jornalismo e propaganda.

E pouco antes do fim de 1930, o jornal O País já estampava a jovem Carmen Miranda, com 21 anos, como "a maior cantora brasileira", graças ao sucesso da gravação da marcha Pra Você Gostar de Mim ("Taí"), de Joubert de Carvalho. Antes, em dezembro de 1929, ainda sem muita repercussão, ela faria sua primeira gravação em disco, um 78 RPM (Rotações Por Minuto) com duas composições de seu descobridor, Josué de Barros. A década de 1930 é a "era de ouro" da música brasileira, mas Noel Rosa, por exemplo, só viria a gravar Com que Roupa eu Vou? em 1931.

Quanto ao rádio, a primeira transmissão tinha acontecido em 1923. E não demoraria para que se tornasse o meio de comunicação mais popular, com programas de auditório e transmissões de jogos de futebol. Mas ainda não em 1930, quando esta vocação não estava clara, e a propaganda comercial no ar era proibida. Pouco depois seria liberada, em 1932, frente a uns poucos protestos.

Arthur Friedenreich
Em 1931, entrava em cartaz nos cinemas o fime O Campeão de Futebol, com participação do maior ídolo da época, Arthur Friedenreich. Era um momento de grande maturidade do cinema mudo brasileiro, com muitos filmes em produção e salas cheias. Mas os ventos já sopravam para outro lado... Em 1927, estreou nos Estados Unidos o musical O Cantor de Jazz (The Jazz Singer), o primeiro filme falado. Por aqui, o primeiro filme sonoro é a comédia Acabaram-se os otários, de 1929, dirigida por Luiz de Barros. E logo viria o primeiro musical brasileiro, Coisas Nossas, em 1931, de Wallace Downey: cantado em português, com cantores brasileiros. Um sucesso.

Modernistas no futebol
Na literatura, os modernistas continuavam na vanguarda. Em 1923, Oswald de Andrade escrevia A Europa curvou-se ante o Brasil, sobre a excursão do (clube) Paulistano à Europa:

A Europa curvou-se ante o Brasil
7 a 2
3 a 1
A injustiça de Cette
4 a 0
2 a 1
3 a 1
E meia dúzia na cabeça dos portugueses

Cinco anos depois, em 28, Oswald lançava o Manifesto Antropofágico, e Mário de Andrade publicava Macunaíma (a história do herói que nasce índio, vira negro e depois branco). Ambos perseguiam uma cultura nacional para o Brasil, mas a luta contra o atraso envolvia inclusive a própria vida pessoal desses artistas. Assim, em 1930, Oswald e Patrícia Galvão - a Pagú feminista e revolucionária - aboliam convenções e partiam para morar juntos, para escândalo da sociedade provinciana paulistana.

Fonte: Copa 2014

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Copa 2014
Copa 2014 -HISTÓRIA DAS COPAS FOTOS DE 1930
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COPA DO MUNDO DE 1934
ITÁLIA 1934




Campeão: Itália


Vice: Tchecoslováquia
3º lugar: Alemanha
4º lugar: Áustria
Artilheiro: Oldrich Nejedly (TCH)
Seleções: 16
Abertura: 27 de maio de 1934
Encerramento: 10 de Junho de 1934
Jogos: 17
Gols: 70 (média de 4,1 por jogo)
Público: 358.000 (média de 21.058 por jogo)

O FASCISMO ENTRA EM CAMPO

Com o avanço do fascismo, a Copa vira instrumento de propaganda política nas mãos do ditador italiano Benito Mussolini. Sobram suspeitas de fraude para favorecer o time da casa, que superou as fortes seleções da Espanha e da Áustria e conquistou o título com a virada de 2-1 sobre a Tchecoslováquia. O Brasil repete o fiasco de 1930 e não passa da primeira fase.

Mundial cresce, mas vira arma política

A Copa italiana teve dimensões muito maiores que o Mundial do Uruguai. Trinta e duas seleções se inscreveram, levando a Fifa a organizar as primeiras eliminatórias. O formato também mudou. A fase de grupos desapareceu e as 16 equipes classificadas disputaram mata-matas desde a rodada inicial.

Ao contrário da Copa de 30, o torneio teve a participação das principais seleções europeias, o que melhorou o seu nível tático e técnico. Espanha, Áustria e Tchecoslováquia competiram de igual para igual com o time da casa, que acabou levantando a taça. O campeonato só não foi melhor porque o Uruguai se recusou a defender o seu título. Retaliava, dessa forma, os europeus, que praticamente ignoraram o Mundial de 30.

Mas não foi o bom futebol e o equilíbrio entre as equipes a principal marca da Copa de 34. Consciente da popularidade do esporte entre os italianos, o ditador Benito Mussolini usou o torneio para fortalecer o regime fascista. Para que a estratégia funcionasse, Il Duce "exigia" a vitória da seleção local a qualquer custo.

Além do reforço de cinco jogadores sul-americanos (os argentinos DeMaria, Guaita, Orsi, Monti e o brasileiro Filó, ex-Corinthians), há fortes suspeitas de que a Azurra contou com favorecimento da arbitragem em sua campanha vencedora.

Mesmo assim, os tchecos quase estragaram a festa de Mussolini. Na final, abriram vantagem a poucos minutos do encerramento da partida. Mas, para o alívio dos fanáticos torcedores italianos, Orsi e Schiavio viraram o placar.

Wunderteam
As quartas-de-final foram completamente dominadas pelos europeus. Brasil, Argentina e EUA (os únicos representantes da América), e Egito, viajaram com seleções fracas e voltaram para casa após perderem o jogo de abertura.

Apesar do apoio massivo da torcida, a Itália não teve vida fácil no torneio. Depois de massacrar os norte-americanos por 7 a 1, precisou de dois jogos (em menos de 24 horas) para derrotar a poderosa seleção espanhola nas quartas-de-final.

Na semifinal, pegou o Wunderteam austríaco, confronto que representava, para muitos, uma decisão antecipada do título. Mas em vez de bom futebol, os 60 mil torcedores assistiram a um jogo defensivo no estádio San Siro. O gol de Guaita, aos 19 minutos, garantiu a Itália na decisão.

Sua adversária foi a Tchecoslováquia, que depois de vitórias apertadas contra Romênia e Suíça atropelou a Alemanha na semifinal. Nejedly, artilheiro da competição com cinco gols, marcou três vezes naquela partida.

Orsi e Schiavio brilham
No dia 10 de junho, a decisão da segunda Copa do Mundo reuniu 50 mil torcedores no Estádio do Partido Nacional Fascista, em Roma. Mussolini assistia à partida das tribunas de honra, e já havia paralisado a capital italiana com uma festa de comemoração antecipada do título.

Mas, a 14 minutos do encerramento da partida é o tcheco Antonin Puc quem abre o placar. A reação italiana veio dez minutos depois com um tiro de Orsi. Na prorrogação, os tchecos não conseguiram igualar o condicionamento físico da Azurra. Logo no começo do primeiro tempo Schiavio desvia de cabeça um cruzamento de Meazza e estufa a rede do goleiro Planicka. Com 2 a 1 no placar, a Itália conquista sua primeira Copa do Mundo.

CURIOSIDADES DA COPA DE 1934

Resultados

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Craques


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Copa do Mundo de 1938
FRANÇA 1938




Campeão: Itália


Vice: Hungria
3º lugar: Brasil
4º lugar: Suécia
Artilheiro: Leônidas da Silva (BRA)
Seleções: 15
Abertura: 4 de junho de 1938
Encerramento: 19 de junho de 1938
Jogos: 18
Gols: 84 (média de 4,7 por jogo)
Público: 376.000 (média de 20.888 por jogo)

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A ÚLTIMA COPA ANTES DA GUERRA

Batalhas nos gramados antecipam a barbárie da Segunda Guerra, que já se anunciava no cenário político europeu. Na final, a Itália conquista um merecido bicampeonato com a goleada de 4-2 sobre a Hungria. O Brasil chega em 3º lugar e empolga os torcedores com o talento de Leônidas da Silva, artilheiro da Copa com sete gols.

Vitória debaixo de vaias

Com a Europa à beira da Segunda Guerra (1939-1945), o presidente da Fifa, Jules Rimet, fez questão de levar a terceira Copa do Mundo para a França, seu país de origem. O torneio era uma tentativa de amenizar o clima de guerra, mas o que se viu foi o acirramento das hostilidades entre fascistas e democratas.

A Itália era a grande favorita. Havia conquistado o mundial de 34 e a Olimpíada de 36. Mas era também a grande representante do fascismo. Na partida de estreia contra a Noruega, em Marselha, os italianos ergueram o braço em saudação a Mussolini frente a um público de 10 mil franceses. Receberam uma enxurrada de vaias que os acompanharia por todos os seus jogos no Mundial.

Mesmo com as hostilidades da torcida francesa, a Itália apresentou o melhor futebol do torneio e conquistou o bicampeonato. Foi a consagração do técnico Vittorio Pozzo, o único a vencer dois Mundiais consecutivos com a mesma equipe.

Leônidas embala torcida europeia

A primeira Copa francesa teve ausências marcantes. Uruguai e Argentina boicotaram o torneio, enquanto Espanha e Áustria, envolvidas em conflitos militares, não puderam participar. Apesar do clima bélico, 35 federações disputaram as 14 vagas do Mundial. França e Itália, o país-sede e a última campeã, se classificaram automaticamente.

O Brasil finalmente apresentou uma equipe à altura do seu futebol e foi uma das grandes sensações da Copa. O talento de Leônidas da Silva, o criador da "bicicleta", encantou a torcida europeia. Contra a Polônia, o atacante fez uma de suas partidas mais brilhantes. Marcou quatro gols, um deles descalço, enquanto consertavam sua chuteira fora do campo. O Brasil venceu por 6 a 5, na prorrogação, e pela primeira vez avançava às quartas-de-final.

A adversária foi a Tchecoslováquia, com quem a seleção protagonizou a partida mais violenta do torneio. A "Batalha de Bordeaux", como o jogo ficou conhecido, terminou em 1 a 1. No jogo desempate, o Brasil venceu os tchecos por 2 a 1 com gols de Leônidas.

Rumo ao título, a Itália eliminou a França nas quartas-de-final por 3 a 1. Como provocação à torcida francesa, o time de Mussolini entrou em campo de uniforme preto, cor que simbolizava o fascismo. Os jogadores foram vaiados durante os 90 minutos, mas venceram com facilidade o time da casa. O confronto seguinte foi o primeiro Brasil e Itália da história das Copas.

A seleção brasileira entrou em campo cheia de otimismo, mas desfalcada do artilheiro Leônidas. Aos dez do segundo tempo, Gino Colaussi abriu o placar para os italianos. Cinco minutos depois, Domingos da Guia cometeu pênalti em Piola que Meazza converteu. Romeu ainda descontou para o Brasil no final do jogo, mas a seleção teria que se contentar com o terceiro lugar, conquistado na vitória contra a Suécia, por 4 a 2.

Bicampeões

Na decisão, a adversária da Itália foi a Hungria, que tinha o melhor ataque da Copa com 15 gols. Haviam chegado à final depois da vitória sobre a Suíça, nas quartas, e da goleada de 5 a 1 sobre a Suécia, na semifinal.

Mas, o time mais ofensivo do campeonato não teve chances contra a Azzurra do meia Meazza, que serviu Piola e Colaussi para três gols, fechando a goleada em 4 a 2. Ante um público de 45 mil torcedores, no Olympique de Colombe, a Itália é a primeira seleção a conquistar pela segunda vez a Taça do Mundo.

CURIOSIDADES DA COPA DE 1938

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Copa do Mundo de 1950
BRASIL 1950



Campeão: Uruguai


Vice: Brasil
3º lugar: Suécia
4º lugar: Espanha
Artilheiro: Ademir (BRA)
Seleções: 13
Abertura: 24 de junho de 1950
Encerramento: 16 de julho de 1950
Jogos: 22
Gols: 88 (média de 4,0 por jogo)
Público: 1.043.500 (média de 47.431 por jogo)

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MARACANAZO
A primeira Copa disputada no Brasil tem um desfecho trágico para o público local. Um empate no último jogo garantia o título aos brasileiros, mas a seleção perde do Uruguai de virada e frustra os 200 mil torcedores que lotavam o Maracanã. A derrota ganhou o apelido de Maracanazo, e durante muitos anos assombrou a memória dos brasileiros.
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Getúlio, TV e Pato Donald: o mundo em 1950

O Brasil perde a Copa e Getúlio volta ao poder. Mas o que ficou mesmo foi o Maracanazo

Menino assiste à primeira transmissão da TV Tupi, em 1950
(crédito: Arquivo Museu da Televisão)

Regina Rocha
10/12/2009

Além do triste e memorável Maracanazo, que selou a derrota do Brasil por 2 a 1 contra o Uruguai durante aquela que foi a segunda Copa do Mundo em solo latino americano, o ano de 1950 teve dois acontecimentos que marcaram a história do país.

O primeiro foi a chegada da televisão, fato que só começou a ser melhor dimensionado na década seguinte, quando o rádio, que vivia sua época de ouro desde os anos 40, passou a perder a vez como principal veículo de comunicação. A primeira transmissão televisiva foi realizada em São Paulo, em abril de 1950, pelos Diários Associados, por iniciativa de outro personagem histórico, Assis Chateaubriand. Pouco depois, em setembro, era inaugurada a TV Tupi, o primeiro canal de televisão brasileiro. Invenção dos anos 20, a tevê já era bem conhecida nos Estados Unidos e na Alemanha, onde grandes transmissões já haviam ocorrido, como a dos Jogos Olímpicos de Berlim em 1936. A tela em preto e branco nem havia chegado ao Brasil, mas a RCA já anunciava em 1949, nos EUA, a criação da tevê em cores, adotada a partir de 1954.

O segundo fato marcante de 1950 no Brasil foram as eleições presidenciais. O assunto agitava rádio, jornais e até as conversas de botequim, desde o início do ano. No dia 3 de outubro, finalmente Getúlio Vargas sai vitorioso, com quase 50% dos votos, derrotando um tímido rival, o brigadeiro Eduardo Gomes, da UDN. O país na época tinha 53 milhões de habitantes.

"Bota o retrato do velho,
bota no mesmo lugar,
o sorriso do velhinho faz a gente trabalhar"

Esta marchinha, cantada no carnaval de 1950, já apostava na volta de Getúlio Vargas, prometida por ele próprio ao renunciar em 1945: "Voltarei nos braços do povo", teriam sido as palavras do caudilho.

Touradas em Madri, Chiquita Bacana e a Cintura Fina de Luiz Gonzaga
Falando em Carnaval, a folia ainda era muito festejada, e levava multidões para os salões de bailes e para as ruas, onde havia músicas que eram “eleitas” como o grande sucesso daquele ano. Outras permaneciam e iam formando um repertório carnavalesco. É o caso da marchinha "Touradas de Madri", composta por João de Barro, o Braguinha, em 1938, e que foi cantada pelos torcedores enquanto o Brasil goleava a Espanha, na Copa de 1950.

Outro sucesso que se tornou um clássico foi a música "Chiquita Bacana", de João de Barro e Alberto Ribeiro, cantada por Emilinha Borba e destaque dos carnavais de 1949 e 1950. Emilinha e Marlene, sua famosa rival, despontaram nessa época, fase áurea dos programas de auditório no rádio. Como elas, o público cultuava artistas como Luiz Gonzaga, o “rei do baião”, que do rádio passariam a gravar seus discos, emplacando rits nordestinos, como Asa Branca, Assum Preto e o xote Cintura Fina.

Também começavam a atrair a atenção popular os músicos Jackson do Pandeiro e a dupla Alvarenga e Ranchinho, com letras satíricas inspiradas na cena política. O disco de vinil tinha sido lançado em 1948, e já em 1950 tinha aposentado os antigos e pesadões 78 rotações. Além do baião, o samba-canção, mais romântico, surgia e revelava Dolores Duran, Ângela Maria (apelidada Sapoti por Getúlio Vargas) e Cauby Peixoto, entre outras celebridades da MPB.

Nas telonas, Frank Sinatra, Carmen Miranda, Oscarito e Grande Otelo
Ao lado da música e do rádio, também o cinema, o de Hollywood assim como o nacional, há décadas se mantinha como importante fonte de divertimento, e de influência sobre os costumes nacionais. Do mesmo modo como Rita Hayworth, Fred Astaire, Frank Sinatra, Carmen Miranda e outras estrelas atraíam multidões às salas de cinema, o público também lotava as salas para assisitir às chanchadas da Atlântida, que desde os anos 40 traziam a dupla Oscarito e Grande Otelo, verdadeiro fenômeno de bilheteria. Em São Paulo surgia a Vera Cruz, companhia cinematográfica que realizou 22 filmes e fez época no cinema brasileiro.

A revista Pato Donald chega às bancas do país

A chegada do Pato Donald

A vida dos astros e estrelas do rádio e do cinema eram estampadas nas páginas das revistas, como o “O Cruzeiro” (pouco depois em 1952 seria lançada a “Manchete”). Também as histórias em quadrinhos, e uma atenção maior ao lazer infanto-juvenil, estavam em alta, como atesta a primeira edição da revista Pato Donald, que surgiu nas bancas em julho de 1950.


O começo da Fórmula 1

Em tempo, só para registrar. Enquanto cerca de 200 mil pessoas (cerca de 10% da população carioca na época) lotava o Maracanã para ver a fatídica decisão da seleção brasileira contra o Uruguai, outro fato, mais discreto, lançava uma nova atração no mundo dos esportes: o primeiro Campeonato Mundial de Fórmula 1, realizado pela Federação Internacional de Automobilismo em 1950.
Fonte:Copa 2014

Copa do Mundo de 1954
SUÍÇA 1954



Campeão: Alemanha Ocidental


Vice: Hungria
3º lugar: Áustria
4º lugar: Uruguai
Artilheiro: Sandor Kocsis (HUN)
Seleções: 16
Abertura: 16 de Junho de 1954
Encerramento: 4 de Julho de 1954
Jogos: 26
Gols: 140 (média de 5,4 por jogo)
Público: 889.500 (média de 34.211 por jogo)

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O MILAGRE DE BERNA

Contrariando todas as previsões, a Alemanha Ocidental derrota a Hungria e conquista o Mundial que teve a maior média de gols da história. A vitória ficou conhecida como o Milagre de Berna, já que ninguém acreditava no fracasso dos húngaros, invictos há 31 jogos. O Brasil, traumatizado com a derrota de 1950, protagoniza uma pancadaria histórica e é eliminado nas quartas-de-final.



Capitão 7, Getúlio e Miss Brasil: o país na Copa de 54

A televisão crescia, mas os jogos do Brasil mal chegavam pelo rádio
Regina Rocha
21/12/2009

No avião em que viajava a seleção brasileira de 1954, ia também de primeira classe o feliz ganhador do concurso que a Rádio Nacional do Rio de Janeiro promovia para levar um brasileiro à Copa na Suíça. Para concorrer, bastava enviar uma embalagem do comprimido Melhoral, nome e endereço do remetente. O sortudo, um paranaense, se por um lado não viu o Brasil ser campeão, ao menos livrou-se de acompanhar daqui a transmissão ruim, com o rádio saindo do ar a todo momento, para desespero e irritação do torcedor.

Foi o que aconteceu no jogo Brasil x Hungria, quando o som do rádio falhou logo no início do jogo e, retornando 10 minutos depois, deixou a todos confusos, inclusive os locutores, porque o Brasil já perdia por dois a zero. Melhor era a situação dos europeus, que assistiam à primeira Copa do Mundo televisionada. Se fosse a cores, veriam a seleção brasileira estrear seu novo uniforme verde e amarelo. O país foi mal na Copa, derrotado ainda nas oitavas de final pela equipe da Hungria, que fez uma bela campanha, mas acabou derrotada pela Alemanha, na final, uma das decisões mais injustas da história.

Corinthians, a última vitória em 22 anos, 8 meses e 7 dias
Aqui no Brasil, o Corinthians Paulista vencia mais uma vez o campeonato paulista e consagrava-se como Campeão do 4º Centenário - referência aos 400 anos da cidade de São Paulo. O time vivia uma fase gloriosa, mas aquela foi a última vitória do alvinegro, que amargou quase 23 anos sem vencer qualquer campeonato até a queda do tabu, em 1977.

Para além das glórias e tristezas do futebol, a população queixava-se de falta de energia elétrica. O problema, crônico, logo seria mitigado graças à inauguração da hidrelétrica do rio São Francisco e da usina de Paulo Afonso. Também surgia a Petrobras, para permitir o desenvolvimento da produção de petróleo no país. Eram ações do governo nacional-desenvolvimentista de Getúlio Vargas. Vinha aliás do caudilho a notícia mais bombástica daquele 1954: o suicídio no Palácio do Catete, então sede do governo na capital federal Rio de Janeiro. Com o país inteiro em grande comoção, e enormes manifestações de rua, esquerda e direita ficavam sem ação, e os planos golpistas da oposição udenista eram postos de lado.

Vida moderna
A década de 50 era também o auge do otimismo pós-Guerra. A vida moderna, de olho no american way of life, oferecia vantagens irresistíveis, tais como os eletrodomésticos, o automóvel, a moda de Paris e até um jeito mais prático de se alimentar, com comida industrializada... No elegante salão de chá do Mappin, tradicional loja de departamentos no centro de São Paulo, era lançado o Nescafé, por exemplo. A novidade do preparo instantâneo seria imediatamente comentada nos comerciais da TV Tupi, canal 3, juntamente com propaganda de Nescau e do leite Ninho. Para seduzir melhor o telespectador, criava-se a figura da garota-propaganda, com anúncios ao vivo. Já para a compra destes novos gêneros, surgia o supermercado. O primeiro supermercado brasileiro foi o Sirva-se, aberto um ano antes, em 1953, em São Paulo, na região da avenida Paulista.

Capitão 7, o super-heroi brasileiro
O noticiário, radioteatro e programas de auditório tinham surgido junto com o rádio nos anos 40, mas iram migrar rapidamente para a tevê, em formato adaptado para a telinha.

A televisão, cuja primeira transmissão em 1950 passara praticamente despercebida, já tinha em 1954 duas emissoras no Rio e duas em São Paulo, e uma programação variada: noticiário, humorismo, teleteatro, programas infantis, esportes e variedades. Para medir a audiência, era criado o Ibope (Instituto Brasileiro de Opinião e Pesquisa) em 1954.

Também os seriados de aventuras, que tinham se popularizado no cinema, onde eram exibidos em capítulos, começavam a ser produzidos para a televisão. Coube à TV Record lançar, em outubro de 1954, o Capitão 7, primeiro seriado de aventuras brasileiro, com o ator Ayres Campos no papel do herói, um misto de Capitão Marvel e Super-Homem. Foi tanto sucesso, que a série ficou no ar até 1966 e rendeu até revista em quadrinhos. Detalhe: os capítulos iam ao ar ao vivo, pois ainda não existia o vídeo-tape.

Corinthians, campeão do IV Centenário, em 1954. Depois, só em 1977


Miss Brasil
Nas páginas das revistas O Cruzeiro e de sua nova concorrente, a Manchete, se viam estampadas com destaque as fotos da bela baiana Marta Rocha, vencedora do primeiro concurso de Miss Brasil, realizado em 1954. Mas a beldade só conquistou o segundo lugar no concurso de Miss Universo, assunto que rendeu até música na época:

"Por duas polegadas a mais,
passaram a baiana pra trás.
Por duas polegadas,
E logo nos quadris.
Tem dó, tem dó, seu juiz."

A marchinha de Alcir e Pedro Caetano foi gravada pela própria Marta Rocha para comentar, com bom humor, a sua derrota no concurso por apenas 2 polegadas. Se de um lado a busca da beleza era parte do universo feminino de 1954, com modelos da Dior revelando a cintura fina das moças daquele tempo, de outro o que se lia nas revistas femininas também eram ‘pérolas’, tais como: “O lugar da mulher é no lar. O trabalho fora de casa masculiniza” (Revista Querida, 1955). Pode-se supor que o “Segundo Sexo”, livro escrito cinco anos antes pela feminista francesa Simone de Beauvoir, estava longe de ser um best-seller nos trópicos.

Niemeyer e Burle Marx
Por outro lado, o Brasil de 1954 olha para a frente, e a modernidade é uma aspiração entre os pensadores, governos e contagia a todos, pelo menos nas capitais. A industrialização batia às portas de São Paulo, e as comemorações do IV Centenário refletem este desejo de progresso. O melhor exemplo era o Parque Ibirapuera, inaugurado em agosto de 54. A comissão que anos antes havia elaborado o programa do parque, liderada por Francisco Matarazzo Sobrinho, o "Cicillo", tinha como conceito básico unir modernidade urbana com arquitetura arrojada e projeto paisagístico não menos avançado. O convite do projeto arquitetônico é feito ao arquiteto Oscar Niemeyer e o paisagismo, em total consonância com a arquitetura, fica sob responsabilidade de Roberto Burle Marx.

Também em 1954 as viagens de avião se tornavam mais usuais, e antes mesmo do termo "ponte aérea" ser adotado alguns anos depois, os aeroportos do Rio e São Paulo viam necessidade de expandir suas instalações. Em 1954, o aeroporto de Congonhas, na capital paulista, recebia obras dos artistas plásticos Emiliano Di Cavalcanti e Clóvis Graciano, para compor o novo Pavilhão de Autoridades, de embarque e desembarque de celebridades. Pairava o "espírito moderno, que poucos anos depois, em 1956, iria dar início às obras da nova capital, Brasília. Neste ano de 1954, porém, morria na cidade de São Paulo, em outubro, o guru da Semana de Arte Moderna de 22, Oswald de Andrade.

Brasil Bossa-Nova e o começo do Rock, nos EUA
Já a nossa música popular resistia aos boleros e sambas-canções, mas vale lembrar que o baiano João Gilberto já estava pelo Rio, desde 1949, e gestava secretamente uma nova música. Tom Jobim, por sua vez, em 1954 mudava-se para a Rua Nascimento Silva,107 apartamento 201, em Ipanema, e lançava seu primeiro álbum, "Sinfonia do Rio de Janeiro", em parceria com Billy Blanco. A Bossa Nova, propriamente dita, haveria de esperar ainda uns anos até que a turminha de Carlos Lyra, Bôscoli, Menescal e Nara Leão crescesse um pouco mais e se projetasse de Copacabana para o mundo. Enquanto isso, nos Estados Unidos, o rock and roll engatinhava: Bill Haley lançava em 1954 o sucesso Shake, Rattle and Roll e, no ano seguinte, surgia no cenário musical o rei do rock Elvis Presley.

Fonte:Copa 2014


Copa do Mundo de 1958
SUÉCIA 1958



Campeão: Brasil


Vice: Suécia
3º lugar: França
4º lugar: Alemanha Ocidental
Artilheiro: Just Fontaine (FRA)
Seleções: 16
Abertura: 8 de junho
Encerramento: 29 de junho
Jogos: 35
Gols: 126 (média de 3,6 por jogo)
Público: 919.580 (média de 26.273 por jogo)

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O MUNDO CONHECE PELÉ
Após 28 anos de espera, o Brasil finalmente conquista seu primeiro Mundial. A vitória inédita foi apenas um dos destaques da competição, que ainda teve o maior artilheiro de todas as Copas, o francês Just Fontaine, e marcou a estreia internacional de Pelé, um dos maiores craques de todos os tempos.


CURIOSIDADES DA COPA DE 1958

Resultados

Estatísticas de jogos


Craques


Fotos


De azul, Brasil conquistou o mundo contra os suecos


Seleção brasileira de 58 revela o Rei Pelé e sagra-se campeã mundial pela primeira vez
Diego Salgado
09/01/2010

Dois anos após a morte de Jules Rimet, presidente e idealizador da Copa do Mundo, a Suécia organizou o maior torneio de futebol do mundo. Escolhida pela neutralidade na Segunda Guerra e pela infraestrutura intacta, os suecos tiveram o privilégio de assistir de perto o nascimento de um Rei. Foi na campanha do primeiro título brasileiro que Pelé estreiou em Copas, marcou seu primeiro gol e ajudou a seleção brasileira a encantar o mundo.

O Brasil demorou 28 anos para se tornar um campeão mundial de futebol. E a conquista veio de forma impecável na Suécia. O técnico brasileiro, Vicente Feola, utilizou 16 jogadores em toda a campanha e provou que uma equipe campeã se faz com um bom elenco. A seleção brasileira venceu cinco jogos e empatou apenas um, marcou 16 gols e sofreu quatro.

A Copa de 58 foi a mais concorrida de todas até então, com 51 países inscritos. As eliminatórias trataram de derrubar os campeões mundiais, Itália e Uruguai. Os italianos perderam para a Irlanda do Norte e os uruguaios para o Paraguai. Com isso, os grandes adversários do Brasil foram a União Soviética, do mítico arqueiro Lev Yashin, a França, do artilheiro Just Fontaine e a anfitriã do torneio, apoiada pelo bom número de torcedores.

Seleção de 58, de uniforme novo, conquista o título inédito
(crédito: Getty Images)
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Uma pedra no meio do caminho

No último jogo da fase de classificação, diante dos soviéticos, o Brasil entrou em campo com quatro mudanças em relação ao time da estreia. Na vaga de Dino Sani no meio-campo, Zito. No ataque, três substituições: Pelé, Garrincha e Vavá nas vagas de Dida, Joel e Mazzola.

Com essa formação, o também Brasil encarou os galeses por uma vaga na semifinal. E para espanto do mundo, o País de Gales, que já haviam eliminado a Hungria, endureceram um jogo teoricamente fácil. Foram necessários 71 minutos para que o garoto Pelé furasse a retranca dos britânicos após uma bela jogada. Estava aberto caminho para a conquista do mundo.

O Manto de Nossa Senhora

Nas semifinais, o ataque francês, que marcou 23 gols na Copa (13 só de Fontaine, um recorde que permanece até hoje) não segurou o ímpeto brasileiro. Vitória do Brasil por 5 a 2 e vaga garantida para a finalíssima.

No entanto, um problema afligia a delegação brasileira. Os suecos, adversários da final, também jogavam de amarelo. Era preciso jogar de azul. Paulo Machado de Carvalho, chefe da delegaçao brasileira, tratou de mostrar aos jogadores as vantagens de ir a campo com o segundo uniforme. Segundo o dirigente, a camisa azul era da mesma cor do manto de Nossa Senhora Aparecida. A seleção, mesmo sofrendo o primeiro gol no início da partida, fez 5 a 2 e conquistou o mundo.
Estádios

Nunca foram usadas tantas sedes como na Copa de 58. Nada menos que 12 cidades foram palco dos 35 jogos do torneio.

Na cidade de Eskilstuna, apenas uma partida realizada (Paraguai X Iugoslávia) no estádio Tunavallen, que tinha capacidade para 13 mil torcedores. Foi construído em 1924. Fora demolido e reinaugurado em 2002, dessa vez com apenas 8000 lugares.

Em Orebro, a 200 quilômetros de Estocolmo, o estádio era o Eyravallen. Palco de França X Escócia, foi erguido em 1923 e tinha 13 mil lugares. Foi reformado para ser usado na Copa. Remodelado a partir de 74, hoje tem capacidade de 10 mil pessoas.

Uddevalla viu a estreia brasileira no Mundial. Brasil e Áustria jogaram para 18 mil torcedores – limite máximo do estádio Rimnersvallen, que foi erguido em 1923.

O Estádio Arosvallen, com capacidade 12 mil pessoas, abrigou dois jogos, Iugoslávia X Escócia e Iugoslávia X França. Fica na cidade de Västeras e já estava construído em 1932.

Em Boras, no estádio Ryavallen, a Áustria enfrentou soviéticos e ingleses. Construído em 1941 e comporta 20 mil expectadores.

No estádio Olimpia, em Helsinborg, os tchecos jogaram contra a Alemanha e a Argentina. Erguido em 1898, o estádio abrigava 23 mil torcedores. Fora reformado no começo dos anos 90.

A Irlanda do Norte jogou contra a Tchecoslováquia e a Argentina. Os jogos ocorreram em Halmstad, no estádio Orjansvall. De 1922, ele foi feito para 12 mil torcedores.

O público sueco que, em 58, foi ao velho estádio de Jernvallen, na cidade de Sandviken, assistiu os jogos da Hungria contra o Pais de Gales e o México. Construído em 1938 para 20 mil pessoas.

De 1904, o estádio Idrottsparken, tinha capacidade para 20 mil expectadores. Os três jogos da Copa ocorrem na cidade de Norrköping. França X Paraguai, Irlanda do Norte X França e Escócia X Paraguai foram disputados nele.

A segunda maior cidade sueca, Gotemburgo, assistiu a sete jogos. Construído especialmente para o Mundial, o estádio Nya Ullevi suportava até 43 mil torcedores. Foi palco de Brasil e País de Gales, assim como da semifinal entre suecos e alemães e da decisão do terceiro lugar (França X Alemanha). A 30 minutos do estádio, no vilarejo de Hindas, existe até hoje o hotel em que a seleção brasileira ficou hospedada. Muito perto do local, outro hotel, onde os soviéticos ficaram durante a Copa.

Além da abertura da Copa (Alemanha X Argentina), o estádio Idrottslaten, em Mälmo, foi palco de mais três jogos. Foi feito para 33 mil expectadores e erguido em 1951. Atualmente, comporta cerca de 22 mil pessoas e fora reinaugurado no começo de 2009.

O mais famoso estádio sueco é o Rasunda. Lá, Brasil e Suécia jogaram a final para 50 mil torcedores. Construído em 1937, tinha capacidade para 52 mil expectadores. Está com os dias contados, em 2011 ele será demolido para a construção de uma arena esportiva.

Fonte:Copa 2014

Leia abaixo reportagem sobre o contexto histórico de 1958, ano do primeiro título mundial do Brasil:

Nos "Anos Dourados" de JK, o Brasil ganha na Suécia

E mais: em 1958, surge a Bossa Nova, o fusca, o videoteipe...

Brasil sagra-se Campeão do Mundo, na Copa de 1958
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Regina Rocha
04/01/2010

Em 1958, o Brasil vivia "anos dourados", como ficou conhecido o período do governo desenvolvimentista de Juscelino Kubitschek (1956-1961). Naquele momento histórico, uma nova capital - Brasília - estava sendo construída, e o projeto arquitetônico/urbanístico de Oscar Niemeyer e Lúcio Costa não deixava dúvida sobre os ideais utópicos que inspiravam a monumental obra.

Ainda havia conflitos, claro, como indica a notícia de greves naquele mês de dezembro em São Paulo - greve geral contra a carestia e greve nos transportes coletivos. Mas o plano de metas de JK prometia "50 anos de progresso em 5 anos de governo", e tinha respaldo popular e apoio do empresariado, dos militares e até de sindicatos operários.

O preço daquele progresso, hoje sabemos, era a porta que se abria à entrada das multinacionais no país, com crescimento da dependência econômica, da dívida externa etc. etc. Mas, vá lá: a indústria e a economia cresciam como nunca, e também o ânimo dos brasileiros.

Se o assunto fosse futebol, então... em 1958, o Brasil conquistava a Copa da Suécia, tornando-se campeão mundial pela primeira vez. Fortes emoções e euforia dos torcedores vinham junto com a estreia de Pelé - apenas 17 anos e já marcando seis gols naquele campeonato. O rei do futebol jogava ao lado de Garrincha e Didi, que eram heróis nacionais. O Brasil ganhava fama de o país do futebol.

No cenário político internacional, a revolução cubana estava prestes a ocorrer: em dezembro de 1958, a guerrilha urbana, liderada por Che Guevara (que ganhara o apelido de Che nessa época) e Fidel Castro vencia a batalha de Santa Clara, que levaria à vitória já no início de 1959. Do lado capitalista do mundo, norte-americanos criavam a Nasa para coordenar o programa espacial. Ao mesmo tempo, em Londres, cerca de dez mil pessoas protestavam contra a bomba atômica.

Kinescópio, o pai do videoteipe
A frase é famosa: "Nós vamos vencer, vamos jogar com a cor do manto de Nossa Senhora Aparecida", teria dito o supersticioso dirigente da delegação brasileira, Paulo Machado de Carvalho, ao saber que, no sorteio, os suecos ficaram com o uniforme amarelo, restando aos canarinhos se vestir de azul, no jogo que decidiria a Copa de 58, no estádio Råsunda.

Pena que nem a cor das camisas, nem os dribles desse campeonato seriam exibidas na televisão brasileira, a exemplo do que aconteceu em 1954. Restava aos brasileiros ouvir pelo rádio e ver depois as fotos dos jogos e dos craques em revistas e jornais. Mas uma boa novidade tecnológica 'salvaria a pátria' em 1958: os kinescópios, filmagens em 16 mm produzidas pelos europeus, que foram adquiridos pela extinta TV Tupi e transformados mais tarde em videoteipe (o recurso seria usado no Brasil ainda a partir de 1958). Quanto ao público europeu, mais uma vez veria os jogos pela televisão, só que com a inovação da trasmissão via satélite. Esta possibilidade deveu-se ao satélite soviético Sputnik, que era lançado em segunda versão naquele ano.

Por falar em TV, no Brasil o seu uso crescia aceleradamente, e já alcançava cerca de um milhão e meio de telespectadores em todo o território. Em São Paulo (os números são de 1956) as três emissoras de TV arrecadavam mais que as treze emissoras de rádio existentes.

Fuscas e lambretas
A indústria crescendo, vinha o apelo da moda e do consumo, que mais e mais seduzia os brasileiros. Em 1958, começava a ser produzido no Brasil o Fusca, por exemplo. Bem, o lançamento oficial seria um pouco depois, em 3 de janeiro de 1959. E em 18 de novembro de 1959, a Volkswagen inaugurou oficialmente a fábrica Anchieta, em São Bernardo do Campo, no Grande ABC paulista.

Já entre os mais jovens, a febre do momento era a lambreta, uma motoneta do tipo "vespa" que aportava aqui, vinda da Itália, em 1958. O modelo completo era: chiclete, blusões de couro a la Elvis Presley e lambreta. Mas se engana quem pensa que a vida da juventude era fácil naquela época. Pouco antes, em 1957, o prefeito de São Paulo, Jânio Quadros, mostrando seu estilo quadradão, proibia - pasme! - o rock and roll nos bailes!

Bossa Nova
A mesma onda de otimismo e modernidade dos anos JK contagiava a música popular, que se renovava com o surgimento da Bossa Nova. Em julho/agosto de 1958, saía o disco (78 rotações, da Odeon) que ficaria para a história como marco do movimento: o compacto simples de João Gilberto, com a canção Chega de Saudade, composta por Tom Jobim e Vinicius de Moraes. Antes disso, em maio, a batida revolucionária do violão de João já podia ser apreciada no álbum Canção do Amor Demais, com interpretações da cantora Elizeth Cardoso e que marcava a estreia da dupla Tom e Vinicius.

Não que as paradas de sucesso no rádio estivessem tão sintonizadas na nova música. Boleros e sambas-canções eram as preferidas daquele ano, como Angela Maria entoando espanholamente seu "Babalu", e os palhaços (muito na moda, os palhaços estavam no rádio, na tevê, nas revistas...) Arrelia & Pimentinha, com a música "Cacho de Banana"; e uma brejeira Inezita Barroso empolgando os fãs com seus dois maiores sucessos: "Lampião de Gás" e "Moda da Pinga" (ou, "Marvada Pinga").

Fonte:Copa 2014


Copa do Mundo de 1962
CHILE 1962



Campeão: Brasil


Vice: Tchecoslováquia
3º lugar: Chile
4º lugar: Iugoslávia
Artilheiros: Florian Albert (HUN), Valentin Ivanov (URSS), Drazen Jerkovic (IUG), Leonel Sanchez (CHI), Vavá (BRA), Garrincha (BRA)
Seleções: 16
Abertura: 30 de maio
Encerramento: 17 de junho
Jogos: 32
Gols: 89 (média de 2,8 por jogo)
Público: 899.074 (média de 28.096 por jogo)


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A VEZ DE GARRINCHA

Com a mesma base de 1958, a seleção brasileira bate a Tchecoslováquia e conquista um merecido bicampeonato. Contundido, Pelé ficou fora do mundial, mas Garrincha supriu a ausência do rei e liderou a seleção rumo ao título. A Copa do Chile marcou o início de um futebol mais duro e vários de seus jogos descambaram para a violência.

CURIOSIDADES DA COPA DE 1962

Resultados

Estatísticas de jogos

Craques

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Sem Pelé, Brasil conquista o bicampeonato no Chile

Rei se machuca no segundo jogo e Garrincha mostra ao mundo seu talento na Copa de 1962

Diego Salgado
15/01/2010

Em meados de 1956, a Fifa optou pelo Chile como sede da Copa do Mundo de 1962. Com isso, após 12 anos, o principal torneio de futebol voltara a América do Sul. Até então, dos seis Mundiais disputados, apenas dois ocorreram no continente americano. Para os chilenos, isso representou a chance de melhorar seu desempenho histórico no torneio, já que a seleção do Chile nunca havia conseguido passar da primeira fase.

Coube a um brasileiro o mérito da conquista chilena de sediar o Mundial. Carlos Dittiborn, filho de chilenos, foi responsável pela organização. Mostrou à Fifa que o Chile tinha condições de abrigar a Copa do Mundo. No entanto, dias antes do início da Copa, Dittiborn faleceu e não pode ver a excelente campanha chilena no Mundial. O principal organizador do torneio foi homenageado em todos os 32 jogos da competição.

Estádios
Foram utilizados apenas quatro estádios para a disputa das partidas. As cidades de Santiago, Viña del Mar, Arica e Rancágua foram escolhidas como sedes. Na capital chilena, o estádio Nacional foi palco de 10 jogos. Com capacidade para 75 mil torcedores, era considerado um dos mais modernos da América. O anfitrião do torneio jogou cinco partidas no Nacional, inclusive a semifinal contra o Brasil. O jogo, inclusive, foi o recorde de público da Copa – 77 mil, chilenos em sua maioria, lotaram o maior estádio da competição.

Em Viña del Mar, o estádio Sausalito foi preparado para o maior evento esportivo da história do Chile. Todos os jogos do grupo 3, no qual o Brasil fazia parte, foram disputados no pequeno, mas confortável estádio de 18 mil lugares. Nos gramados do Sausalito, a seleção brasileira iniciou a luta pelo bi. Lá disputou seus quatro primeiros jogos da Copa.

Em Arica, extremo norte do Chile, outro pequeno estádio. Construído especialmente para o Mundial, tinha capacidade para 18 mil pessoas. Fora batizado de Carlos Dittborn (uma homenagem ao organizador da Copa) e abrigou os jogos do grupo 1 (Iugoslávia, Colômbia, Uruguai e União Soviética).

Inglaterra, Argentina, Hungria e Bulgária, as seleções do grupo quatro, se enfrentaram na cidade de Rancágua. Erguido com financiamento de uma empresa norte-americana, a Anaconda, o estádio Braden Copper comportava 25 mil torcedores. Mudou de nome na década de 70 para Estádio El Teniente.

Garrincha comemora gol de Amarildo (20) na final de 62
(crédito: Getty Images)

Base de 58

O Brasil, que defendia o título de 58, pouco mudou a equipe. Dos 22 campeões na Suécia, 14 estavam no Chile. No banco, uma mudança emergencial. Devido a problemas de saúde, Vicente Feola deu lugar a Aymoré Moreira. A presença de Paulo Machado de Carvalho, decisiva quatro anos antes, também fez a diferença na conquista do bicampeonato.

Na estreia, com Mauro e Zózimo na zaga, as únicas mudanças em relação à final contra a Suécia, em 58, o Brasil venceu os mexicanos por 2 a 0. Zagallo e Pelé marcaram os gols brasileiros. Foi a única vez que o Rei balançou as redes no torneio. No jogo seguinte, contra a Tchecoslováquia, após um chute, Pelé sofrera uma distensão muscular e assistira todas as partidas seguintes da arquibancada.

Amarildo, atacante botafoguense, entraria no lugar do melhor jogador do mundo. Coube ao substituto eliminar a Espanha em um jogo dramático. Após estar perdendo por 1 a 0 até os 27 minutos do segundo tempo, o Brasil contou com dois gols de Amarildo para virar o jogo. Além disso, a malandragem de Nilton Santos também garantiu resultado. O lateral esquerdo, depois de cometer pênalti, deu um passo para fora da área. O juiz chileno, Sergio Bustamante, marcou apenas falta. Com o resultado, a seleção canarinho estava classificada e enfrentaria a Inglaterra na fase seguinte.

No outros grupos, as decepções foram o Uruguai, a Argentina e a Itália. Os uruguaios venceram apenas um jogo, contra a Colômbia. A Argentina, assim como quatro anos antes, foi eliminada pela Hungria. E a Itália, que ficou de fora do Mundial de 58, mesmo utilizando muitos estrangeiros, só conseguiu ganhar da Suíça (3 a 0).

O Chile nas semis

A grande campanha chilena começou com vitória sobre a Suíça, por 3 a 1. No segundo jogo, derrotou os italianos por 2 a 0 – resultado que já garantiu a equipe nas quartas de final. Nem a derrota para a Alemanha no terceiro jogo (2 a 0) abalou o ímpeto chileno na Copa. Contra os soviéticos, no acanhado estádio de Arica, vitória apertada por 2 a 1 e passagem garantida às semifinais. O adversário seria o Brasil, que venceu a Inglaterra por 3 a 1 com uma atuação de gala de Garrincha.

Gênio das pernas tortas
Sem Pelé, coube a Garrincha liderar a equipe brasileira na campanha do bi. Contra os chilenos, no superlotado estádio Nacional, o Mané provou ao mundo que uma nação campeã era feita por muitos craques. Em 32 minutos, Garrincha fez dois gols e praticamente assegurou a vitória. O gênio das pernas tortas também foi expulso da partida após falta dura no chileno Rojas. Com a ajuda de Vavá, a seleção derrotou o anfitrião da competição por 4 a 2 e disputaria o título contra os tchecos.

Na primeira fase, a Tchecoslováquia foi a única a fazer frente ao Brasil. Na grande final, outro jogo muito disputado. Assim com na Suécia, mais uma vez a seleção brasileira saiu atrás no placar. Masopust, eleito o melhor jogador da Europa em 62, fez 1 a 0. Dois minutos depois, Amarildo empatou. No segundo tempo, Zito, de cabeça, e Vavá, após falha do goleiro Schroif, deu números finais à partida. O Brasil conquistava o mundo novamente.


Copa do Mundo de 1966
INGLATERRA 1966


Campeão: Inglaterra



Vice: Alemanha Ocidental
3º lugar: Portugal
4º lugar: União Soviética
Artilheiro: Eusébio (POR)
Seleções: 16
Abertura: 11 de julho
Encerramento: 30 de julho
Jogos: 32
Gols: 89 (média de 2,8 por jogo)
Público: 1.635.000 (média de 51.093 por jogo)


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VITÓRIA SUSPEITA

Com gol duvidoso de Geoff Hurst, a Inglaterra vence os alemães na prorrogação e conquista seu primeiro e único Mundial, mas o triunfo fica manchado por suspeitas de favorecimento da arbitragem. Os bicampeões Brasil e Itália são eliminados na fase de grupos, enquanto Portugal, do artilheiro Eusébio, mostra um futebol ofensivo e recebe os aplausos da crítica internacional

CURIOSIDADES DA COPA DE 1966

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Craques

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Copa do Mundo de 1970
MÉXICO 1970



Campeão: Brasil


Vice: Itália
3º lugar: Alemanha Ocidental
4º lugar: Uruguai
Artilheiro: Gerd Mueller (ALE)
Seleções: 16
Abertura: 31 de maio
Encerramento: 21 de junho
Jogos: 32
Gols: 95 (média de 3,0 por jogo)
Público: 1.603.975 (média de 50.124 por jogo)

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A CONSTELAÇÃO DO TRI

Rivelino, Tostão, Gérson, Carlos Alberto e Jairzinho, craques da seleção brasileira liderados por Pelé, esbanjam talento no México e fazem do Brasil o primeiro tricampeão mundial. Mas o futebol consagrado em campo levou um duro golpe em casa, onde viu sua conquista ser usada como propaganda política do regime militar.


CURIOSIDADES DA COPA DE 1970

Resultados

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Craques

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Copa do Mundo de 1974 ALEMANHA 1974




Campeão: Alemanha Ocidental


Vice: Holanda
3º lugar: Polônia
4º lugar: Brasil
Artilheiro: Grzegorz Lato (POL)
Seleções: 16
Abertura: 13 de junho
Encerramento: 7 de julho
Jogos: 38
Gols: 97 (média de 2,6 por jogo)
Público: 1.768.152 (média de 46.530 por jogo)

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ALEMANHA, MAIS UMA VEZ

A Alemanha Ocidental repete o feito de 1954 (quando bateu a Hungria) e arranca o título da Holanda, favorita disparada na opinião de torcedores e analistas. Com seu inovador "futebol total", o time de Johan Cruyff derrota o Brasil tricampeão na semifinal, mas não consegue superar a força e a disciplina tática do time


CURIOSIDADES DA COPA DE 1974


Resultados

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Craques

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Copa do Mundo de 1978
ARGENTINA 1978



Campeão: Argentina


Vice: Holanda
3º lugar: Brasil
4º lugar: Itália
Artilheiro: Mario Kempes (ARG)
Seleções: 16
Abertura: 1 de junho
Encerramento: 25 de junho
Jogos: 38
Gols: 102 (média de 2,7 por jogo)
Público: 1.546.151 (média de 40.688 por jogo)

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VITÓRIA SEM BRILHO

A Argentina conquista seu primeiro Mundial em um torneio repleto de controvérsias dentro e fora dos gramados. Como o fascismo italiano em 1934, a ditadura argentina transforma o torneio em propaganda do regime, o que gera protestos em vários países. Desfalcada de Johan Cruyff, que se recusou a participar, a "Laranja Mecânica" perde a segunda final consecutiva.

CURIOSIDADES DA COPA DE 1978

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Copa do Mundo de 1982
ESPANHA 1982



Campeão: Itália


Vice: Alemanha Ocidental
3º lugar: Polônia
4º lugar: França
Artilheiro: Paolo Rossi (ITA)
Melhor Jogador FIFA: Paolo Rossi (ITA)
Prêmio Fair Play FIFA: Brasil
Seleções: 24
Abertura: 13 de junho
Encerramento: 11 de julho
Jogos: 52
Gols: 146 (média de 2,8 por jogo)
Público: 2.109.723 (média de 40.571 por jogo)

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TRI DA ITÁLIA

Com os 3x1 sobre a Alemanha Ocidental, a Itália do artilheiro Paolo Rossi quebra um jejum de 48 anos e conquista o tricampeonato. Numa Copa ampliada de 16 para 24 times, as seleções de maior destaque não participam da final: a França (de Michel Platini) chega em 3º. E o Brasil (de Zico, Sócrates e Falcão) é eliminado pela campeã em jogo épico da segunda fase.

CURIOSIDADES DA COPA DE 1982


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Craques


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Copa do Mundo de 1986
MÉXICO 1986


Campeão: Argentina
Vice: Alemanha Ocidental
3º lugar: França
4º lugar: Bélgica
Artilheiro: Gary Lineker (ING)
Melhor Jogador FIFA: Diego Maradona (ARG)
Prêmio Fair Play FIFA: Brasil
Seleções: 24
Abertura: 31 de maio
Encerramento: 29 de junho
Jogos: 52
Gols: 132 (média de 2,5 por jogo)
Público: 2.393.331 (média de 46.025 por jogo)

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MARADONA DOMINA

Com jogadas geniais e dois gols antológicos contra a Inglaterra (um deles com ajuda da controversa "mão de Deus"), Maradona lidera a Argentina rumo ao bi Mundial e se consagra o maior jogador dos anos 80. Nas quartas-de-final, a favorita França elimina a seleção brasileira nos pênaltis, mas novamente é barrada na semifinal pela Alemanha.

CURIOSIDADES DA COPA DE 1986


Resultados

Estatísticas de jogos


Craques


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Copa do Mundo de 1990
ITÁLIA 1990



Campeão: Alemanha


Vice: Argentina
3º lugar: Itália
4º lugar: Inglaterra
Artilheiro: Salvatore Schillaci (ITA)
Melhor Jogador FIFA: Salvatore Schillaci (ITA)
Prêmio Fair Play FIFA: Inglaterra
Seleções: 24
Abertura: 8 de junho
Encerramento: 8 de julho
Jogos: 52
Gols: 115 (média de 2,2 por jogo)
Público: 2.516.348 (média de 48.391 por jogo)

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ALEMANHA DÁ O TROCO

Um ano após a queda do muro de Berlim, a Alemanha dá o troco na Argentina e conquista o tri Mundial. A Copa mais defensiva da história teve como destaques Camarões e Colômbia - que chegaram a ser cotadas para o título - e o alemão Franz Beckenbauer, o segundo, depois de Zagalo, a vencer Copas como jogador (1974) e como técnico.

CURIOSIDADES DA COPA DE 1990

Resultados

Estatísticas de jogos


Craques


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Copa do Mundo de 1994
ESTADOS UNIDOS 1994



Campeão: Brasil


Vice: Itália
3º lugar: Suécia
4º lugar: Bulgária
Artilheiro: Oleg Salenko (RUS), Hristo Stoichkov (BUL)
Melhor Jogador FIFA: Romário (BRA)
Prêmio Fair Play FIFA: Brasil
Seleções: 24
Abertura: 17 de junho
Encerramento: 17 de julho
Jogos: 52
Gols: 141 (média de 2,7 por jogo)
Público: 3.587.538 (média de 68.991 por jogo)

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OS BAIXINHOS DO TETRA

Vinte e quatro anos após a brilhante geração do tri, a seleção dos baixinhos Romário e Bebeto volta a levantar a taça do mundo. Na primeira decisão por pênaltis da história, italianos e brasileiros brigavam pelo tetracampeonato e a cobrança de Roberto Baggio por cima do travessão de Taffarel se transforma no símbolo da conquista brasileira.

CURIOSIDADES DA COPA DE 1994

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Copa do Mundo de 1998
FRANÇA 1998



Campeão: França



Vice: Brasil
3º lugar: Croácia
4º lugar: Holanda
Artilheiro: Davor Suker (CRO)
Melhor Jogador FIFA: Ronaldo (BRA)
Prêmio Fair Play FIFA: Inglaterra, França
Seleções: 32
Abertura: 10 de junho
Encerramento: 12 de julho
Jogos: 64
Gols: 171 (média de 2,7 por jogo)
Público: 2.785.100 (média de 43.517 por jogo)

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A VEZ DA FRANÇA

A seleção francesa esperou 68 anos para conquistar o torneio idealizado por seu conterrâneo Jules Rimet. Mas valeu a pena. O time de Zidane apresentou o melhor ataque e a melhor defesa da competição e se consagrou com uma goleada final sobre o tetracampeão Brasil cujo maior astro, Ronaldo, sofreu uma convulsão enigmática horas antes do jogo.

CURIOSIDADES DA COPA DE 1998


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Copa do Mundo de 2002
JAPÃO 2002



Campeão: Brasil

Vice: Alemanha
3º lugar: Turquia
4º lugar: Coréia do Sul
Artilheiro: Ronaldo (BRA)
Melhor Jogador FIFA: Oliver Kahn (GER)
Prêmio Fair Play FIFA: Bélgica
Seleções: 32
Abertura: 31 de maio
Encerramento: 30 de junho
Jogos: 64
Gols: 161 (média de 2,5 por jogo)
Público: 2.705.197 (média de 42.268 por jogo)

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A REDENÇÃO DE RONALDO

Ronaldo exorciza os fantasmas de 1998, marca dois na final contra a Alemanha e garante o penta para o Brasil. Foi a consagração de uma equipe que chegou desacreditada ao primeiro Mundial realizado na Ásia, mas que venceu todos os seus jogos e marcou 18 gols o melhor ataque de um torneio em que Coréia do Sul e Turquia, duas zebras, alcançaram as semifinais.

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Copa do Mundo de 2006
ALEMANHA 2006


Campeão: Itália

Vice: França
3º lugar: Alemanha
4º lugar: Portugal
Artilheiro: Miroslav Klose (ALE)
Melhor Jogador FIFA: Zinedine Zidane (FRA)
Prêmio Fair Play FIFA: Espanha, Brasil
Seleções: 32
Abertura: 9 de junho
Encerramento: 9 de julho
Jogos: 64
Gols: 147 (média de 2,3 por jogo)
Público: 3.359.439 (média de 52.491 por jogo)

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TETRA DA ITÁLIA

Com a melhor defesa da história das Copas, a Itália supera o trauma dos pênaltis e conquista o tetra contra a França. Zidane, o herói do título francês de 1998, se aposentou debaixo de vaias ao agredir o zagueiro italiano Materazzi com uma cabeçada violenta, no segundo tempo da prorrogação. O Brasil, com problemas dentro e fora dos gramados, faz feio na competição.

CURIOSIDADES DA COPA DE 2006

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Acesse e Leia :
História das Copas do Mundo
Curiosidades da História das Copas do Mundo
Histórias das Copas do Mundo
Histórias das Copas
A História da Copa do Mundo
Almanaque da Copa: os cartazes, o gol mais rápido e outras curiosidades


Copa do Mundo de 2010 na África do Sul

A Copa do Mundo da África do Sul será a primeira Copa do Mundo no continente africano. O Mundial da FIFA será realizado de 11 de junho e 11 de julho de 2010 em nove cidades e dez estádios sul-africanos.

Os sete campeões mundiais estarão presentes na Copa da África do Sul. A Seleção Brasileira tentará seu sexto título. A busca do hexacampeonato pode esbarrar na ambição dos italianos (com quatro títulos), alemães (três), argentinos e uruguaios (dois), franceses e ingleses (um título), e também, das outras seleções que buscam o inédito título de campeão do mundo de futebol.

A África do Sul foi a única seleção pré-classificada entre os trinta e dois países que participarão da Copa do Mundo de 2010. Desde a Copa de 2006 o campeão da Copa anterior não garante vaga automática para o Mundial.

Eliminatórias: 204 seleções
Classificados automaticamente: África do Sul (países-sede)
Sedes: África do Sul (Bloemfontein (Mangaung) | Cidade do Cabo | Durban | Joanesburgo | Nelspruit | Polokwane | Port Elizabeth | Pretória (Tshwane) | Rustenburg)

Campeão: a definir
Jogos: 64
Gols:
Média de gols:
Público:
Média de público:
Artilheiro (Chuteira de Ouro):
Chuteira de Prata:
Melhor jogador:
Prêmio Yashin de Melhor Goleiro:
Prêmio de melhor jogador jovem:
Prêmio de Fair-play:
Prêmio seleção mais empolgante:

Seleção da Copa do Mundo de 2010:
Goleiros:
Zagueiros:
Meias:
Atacantes:

Cidades-sede da Copa do Mundo de 2010 na África do Sul
• Bloemfontein
• Cidade do Cabo
• Durban
• Joanesburgo
• Nelspruit
• Polokwane
• Porto Elizabeth
• Pretória
• Rustenburgo

Estádios da Copa do Mundo de 2010 na África do Sul
• Free State Stadium - Bloemfontein
• Cape Town Stadium - Cidade do Cabo
• Moses Mabhida Stadium - Durban
• Soccer City - Joanesburgo
• Ellis Park Stadium - Joanesburgo
• Mbombela Stadium - Nelspruit
• Peter Mokaba Stadium - Polokwane
• Nelson Mandela Bay Stadium - Porto Elizabeth
• Loftus Versfeld Stadium - Pretória
• Royal Bafokeng Stadium - Rustenburgo

Pôster da Copa do Mundo de 2010 na África do Sul - 19ª Copa do Mundo FIFA

Logomarca
Logo da Copa do Mundo de 2010 na África do Sul - 19ª Copa do Mundo FIFA


Mascote

Zakumi, o mascote da Copa do Mundo de 2010 na África do Sul - 19ª Copa do Mundo FIFA

Saiba mais:
Conheça todos os Mascotes das Copas do Mundo

Vídeos da Copa do Mundo de 2010 na África do Sul
Em breve.

Primeira Fase da Copa do Mundo de 2010 na África do Sul

Grupo A da Primeira Fase da Copa do Mundo de 2010
• África do Sul
• México
• Uruguai
• França

Grupo B da Primeira Fase da Copa do Mundo de 2010
• Argentina
• Nigéria
• Coreia do Sul
• Grécia

Grupo C da Primeira Fase da Copa do Mundo de 2010
• Inglaterra
• Estados Unidos
• Argélia
• Eslovênia

Grupo D da Primeira Fase da Copa do Mundo de 2010
• Alemanha
• Austrália
• Sérvia
• Gana

Grupo E da Primeira Fase da Copa do Mundo de 2010
• Países Baixos (Holanda)
• Dinamarca
• Japão
• Camarões

Grupo F da Primeira Fase da Copa do Mundo de 2010
• Itália
• Paraguai
• Nova Zelândia
• Eslováquia

Grupo G da Primeira Fase da Copa do Mundo de 2010
• Brasil
• Coreia do Norte
• Costa do Marfim
• Portugal

Grupo H da Primeira Fase da Copa do Mundo de 2010
• Espanha
• Suíça
• Honduras
• Chile

Artilheiros da Copa do Mundo de 2010 na África do Sul

Quem será o artilheiro da Copa do Mundo de 2010? São vários candidatos dos 32 países. Ronaldo Fenômeno é o maior artilheiro de todas as Copas do Mundo com 15 gols, mas não estará presente na África do Sul. Seu recorde pode ser igualado se o alemão Klose fizer 5 gols na competição. Miroslav Klose foi o artilheiro da Copa do Mundo de 2006 com 5 gols. O maior artilheiro numa única edição foi o francês Just Fontaine, que marcou 13 gols na Copa do Mundo de 1958, realizada na Suécia.

Saiba mais em:
• Artilheiros da Copa do Mundo de 2010 na África do Sul
Artilheiros de todas as Copas do Mundo

Escolha da Sede da Copa do Mundo de 2010 na África do Sul
Rodízio Continental: África
Candidatos: África do Sul, Egito, Líbia-Tunísia (em conjunto) e Marrocos
Desitências: Líbia e Tunísia*
Data da escolha: 15 de maio de 2004, em Zurique, Suíça
Escolha da sede: África do Sul (14 votos), Marrocos (10 votos) e Egito (sem votos)

* A candidatura da Líbia foi rejeitada e a Tunísia, que seria sua co-anfitriã, retirou-se em 8 de maio de 2004.

Ficha dos jogos do Brasil na Copa de 2010 na África do Sul

Primeira fase:
15/06 - 15:30 - Brasil x Coreia do Norte
Ellis Park, Joanesburgo

20/06 - 15:30 - Brasil x Costa do Marfim
Soccer City Stadium, Joanesburgo

25/06 - 11:00 - Portugal x Brasil
Moses Mabhida Stadium, Durban


Copa do Mundo de 2010 na África do Sul - Sistema de disputa

Na primeira fase as 32 seleções estão divididas em 8 grupos de 4 equipes cada. As duas melhores seleções avançam para às oitavas-de-final. A partir desta fase os jogos são eliminatórios. Em caso de empate a partida irá para prorrogação, persistindo o empate a decisão da vaga vai para os pênaltis

Tabela dos jogos da Primeira Fase da Copa do Mundo de 2010 na África do Sul

Jogos do Grupo A
11/06 - 11:00 - África do Sul 1 x 1 México
Soccer City Stadium, Joanesburgo

11/06 - 15:30 - Uruguai 0 x 0 França
Cape Town Stadium, Cidade do Cabo

16/06 - 15:30 - África do Sul x Uruguai
Loftus Versfield Stadium, Pretória

17/06 - 15:30 - França x México
Peter Mokaba Stadium, Polokwane

22/06 - 11:00 - México x Uruguai
Royal Bafokeng Stadium, Rustenburgo

22/06 - 11:00 - França x África do Sul
Free State Stadium, Bloemfontein

Jogos do Grupo B
12/06 - 08:30 - Coreia do Sul x Grécia
Nelson Mandela Bay Stadium, Port Elizabeth

12/06 - 11:00 - Argentina x Nigéria
Ellis Park, Joanesburgo

17/06 - 08:30 - Argentina x Coreia do Sul
Soccer City Stadium, Joanesburgo

17/06 - 11:00 - Grécia x Nigéria
Free State Stadium, Bloemfontein

22/06 - 15:30 - Grécia x Argentina
Peter Mokaba Stadium, Polokwane

22/06 - 15:30 - Nigéria x Coreia do Sul
Moses Mabhida Stadium, Durban

Jogos do Grupo C
12/06 - 15:30 - Inglaterra x Estados Unidos
Royal Bafokeng Stadium, Rustenburgo

13/06 - 08:30 - Argélia x Eslovênia
Peter Mokaba Stadium, Polokwane

18/06 - 11:00 - Eslovênia x Estados Unidos
Ellis Park, Joanesburgo

18/06 - 15:30 - Inglaterra x Argélia
Cape Town Stadium, Cidade do Cabo

23/06 - 11:00 - Estados Unidos x Argélia
Loftus Versfield Stadium, Pretória

23/06 - 11:00 - Eslovênia x Inglaterra
Nelson Mandela Bay Stadium, Port Elizabeth

Jogos do Grupo D
13/06 - 11:00 - Sérvia x Gana
Loftus Versfield Stadium, Pretória

13/06 - 15:30 - Alemanha x Austrália
Moses Mabhida Stadium, Durban

18/06 - 08:30 - Alemanha x Sérvia
Nelson Mandela Bay Stadium, Port Elizabeth

19/06 - 11:00 - Gana x Austrália
Royal Bafokeng Stadium, Rustenburgo

23/06 - 15:30 - Austrália x Sérvia
Mbombela Stadium, Nelspruit

23/06 - 15:30 - Gana x Alemanha
Soccer City Stadium, Joanesburgo

Jogos do Grupo E
14/06 - 08:30 - Holanda x Dinamarca
Soccer City Stadium, Joanesburgo

14/06 - 11:00 - Japão x Camarões
Free State Stadium, Bloemfontein

19/06 - 08:30 - Holanda x Japão
Moses Mabhida Stadium, Durban

19/06 - 15:30 - Camarões x Dinamarca
Loftus Versfield Stadium, Pretória

24/06 - 15:30 - Dinamarca x Japão
Royal Bafokeng Stadium, Rustenburgo

24/06 - 15:30 - Camarões x Holanda
Cape Town Stadium, Cidade do Cabo

Jogos do Grupo F
14/06 - 15:30 - Itália x Paraguai
Cape Town Stadium, Cidade do Cabo

15/06 - 08:30 - Nova Zelândia x Eslováquia
Royal Bafokeng Stadium, Rustenburgo

20/06 - 08:30 - Eslováquia x Paraguai
Free State Stadium, Bloemfontein

20/06 - 11:00 - Itália x Nova Zelândia
Mbombela Stadium, Nelspruit

24/06 - 11:00 - Eslováquia x Itália
Ellis Park, Joanesburgo

24/06 - 11:00 - Paraguai x Nova Zelândia
Peter Mokaba Stadium, Polokwane

Jogos do Grupo G
15/06 - 11:00 - Costa do Marfim x Portugal
Nelson Mandela Bay Stadium, Port Elizabeth

15/06 - 15:30 - Brasil x Coreia do Norte
Ellis Park, Joanesburgo

20/06 - 15:30 - Brasil x Costa do Marfim
Soccer City Stadium, Joanesburgo

21/06 - 08:30 - Portugal x Coreia do Norte
Cape Town Stadium, Cidade do Cabo

25/06 - 11:00 - Coreia do Norte x Costa do Marfim
Mbombela Stadium, Nelspruit

25/06 - 11:00 - Portugal x Brasil
Moses Mabhida Stadium, Durban

Jogos do Grupo H
16/06 - 08:30 - Honduras x Chile
Mbombela Stadium, Nelspruit

16/06 - 11:00 - Espanha x Suíça
Moses Mabhida Stadium, Durban

21/06 - 11:00 - Chile x Suíça
Nelson Mandela Bay Stadium, Port Elizabeth

21/06 - 15:30 - Espanha x Honduras
Ellis Park, Joanesburgo

25/06 - 15:30 - Chile x Espanha
Loftus Versfield Stadium, Pretória

25/06 - 15:30 - Suíça x Honduras
Free State Stadium, Bloemfontein

Tabela dos jogos das oitavas-de-final Copa do Mundo de 2010 na África do Sul

26/06 - 11:00
1º do Grupo A x 2º do Grupo B
Nelson Mandela Bay Stadium, Port Elizabeth

26/06 - 15:30
1º do Grupo C x 2º do Grupo D
Royal Bafokeng Stadium, Rustenburgo

27/06 - 11:00
1º do Grupo D x 2º do Grupo C
Free State Stadium, Bloemfontein

27/06 - 15:30
1º do Grupo B x 2º do Grupo A
Soccer City, Joanesburgo

28/06 - 11:00
1º do Grupo E x 2º do Grupo F
Moses Mabhida Stadium, Durban

28/06 - 15:30
1º do Grupo G x 2º do Grupo H
Ellis Park, Joanesburgo

29/06 - 11:00
1º do Grupo F x 2º do Grupo E
Loftus Versfeld Stadium, Pretória

29/06 - 15:30
1º do Grupo H x 2º do Grupo G
Cape Town Stadium, Cidade do Cabo

Tabela dos jogos das quartas-de-final Copa do Mundo de 2010 na África do Sul

02/07 - 11:00
Vencedor do Jogo 53 x Vencedor do Jogo 54
Nelson Mandela Bay Stadium, Port Elizabeth

02/07 - 15:30
Vencedor do Jogo 49 x Vencedor do Jogo 50
Soccer City, Joanesburgo

03/07 - 11:00
Vencedor do Jogo 52 x Vencedor do Jogo 51
Cape Town Stadium, Cidade do Cabo

03/07 - 15:30
Vencedor do Jogo 55 x Vencedor do Jogo 56
Ellis Park, Joanesburgo

Tabela dos jogos das semifinais Copa do Mundo de 2010 na África do Sul

06/07 - 15:30
Vencedor do Jogo 58 x Vencedor do Jogo 57
Cape Town Stadium, Cidade do Cabo

07/07 - 15:30
Vencedor do Jogo 59 x Vencedor do Jogo 60
Moses Mabhida Stadium, Durban

Jogo da disputa do terceiro lugar da Copa do Mundo de 2010 na África do Sul

10/07 - 15:30
Perdedor do Jogo 61 x Perdedor do Jogo 62
Nelson Mandela Bay Stadium, Port Elizabeth

Jogo final da Copa do Mundo de 2010 na África do Sul
11/07 - 15:30
Vencedor do Jogo 61 x Vencedor do Jogo 62
Soccer City, Joanesburgo

Acesse detalhadamente em Duplipensar.net - dossies - Copa do mundo 2010-África do Sul

Acesse e leia :
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Copa do mundo - UOL
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