História Dinâmica

Não só de passado vive o homem, mas das ações presentes compartilhadas, com o olhar para frente, estimulando, participações sociais, integradas, teóricas e práticas, que incentivem a obtenção de mais resultados, tornando os indivíduos e as coletividades mais livres, porém com, mais dignidade, abertura de espaços e oportunidades para todos. É preciso que esta história seja, cada mais dinâmica, que especialmente vise, ainda mais, cuidar das prioridades, das boas ações, dos resultados, (os)as que são ligado(as), interligado(as), integrado(as),globalizado(as) e socializado(as), em redes, dentro de movimentos constantes de atuação.

Que todas as boas ações passem, a fazer parte dos estados permantes de evolução, mas com o foco nas melhorias contínuas, principalmente ao buscar, estimular e realizar ações, para resultados concretos, mediante metas de perspectivas crescentes, de desenvolvimento e inovação, para que o Brasil seja, cada vez mais, próspero e o mais justo possível, no futuro.

(Fonseca, M.C.da S.)

Farmacêutica-Bioquímica, Natural de Santos Dumont

Participe e colabore, você também, este blog é nosso! Envie idéias, comentários, críticas, sugestões, artigos, resenhas.

Para contatos: marildacsfonseca@hotmail ou http://twitter.com/MarildaFonseca ou

Para participar: leiturasselecionadas@gmail.com

Aprendizagem, por Peter Senge - Nosso caminho, destino e prazer

"(...) No fundo, somos todos aprendizes. Não é preciso ensinar uma criança a aprender. Elas são intrinsecamente curiosas, excelentes aprendizes, que aprendem a andar, falar e viver por conta própria. (...)

Aprender não só faz parte da natureza humana (...) - nós adoramos aprender. (..)

A verdadeira aprendizagem chega ao coração do que significa ser humano. Através da aprendizagem, nos recriamos. Através da aprendizagem tornamo-nos capazes de fazer algo que nunca fomos capazes de fazer. Através da aprendizagem percebemos novamente o mundo e nossa relação com ele. Através da aprendizagem ampliamos nossa capacidade de criar, de fazer parte do processo gerativo da vida. Existe dentro de nós uma intensa sede para este tipo de aprendizagem. É, nas palavras de Bill O'Brien, da Hanover Insurance, 'tão fundamental para o ser humano quanto o desejo sexual'."

Peter Senge
em A Quinta Disciplina
(Best Seller, 10a. edição, págs. 38 e 47)


Como aplicar as cinco disciplinas de Peter Senge nas empresas
Qui, 15 de Fevereiro de 2007

Cláudio Raza*

As empresas estão diante de um macrosistema marcado pela incerteza que provoca a necessidade de mudanças. O administrador como um agente de transformação necessita de um novo perfil, caracterizado pela necessidade urgente de mudar a sua maneira de ver o processo de aprendizagem como uma forma de requalificação profissional, passando a concebê-la como um instrumento de renovação dos seus conhecimentos que acontece no dia-a-dia das organizações.

Estão novamente em pauta os estudos sobre “A ORGANIZAÇÃO QUE APRENDE” ou “LEARNING ORGANIZATION” O que são as organizações que aprendem? Mario Kempenich - consultor de Marketing em entrevista a TV a Cabo: “É aquela em que o conhecimento é à base de tudo que a empresa faz. As empresas do passado precisam muito do capital dinheiro no negócio da produção. Hoje em dia, é preciso investir capital humano.

A questão de aprender, até a pouco, a empresa enviava os profissionais para o treinamento, para fora, para um congresso, para um seminário etc. Mas não existia na empresa um sentimento de passar este aprendizado para outras pessoas. Peter Senge montou um sistema que permite a empresa disseminar esta informação pela empresa. Assim, a empresa tem uma maior facilidade de aprender...

Às vezes pensa-se que pegar uma estrutura do piramidal (manda quem pode, obedece quem tem juízo), então, mandam-se as pessoas para fazerem palestras, cursos, etc e a empresa monta um sistema para transferir estas informações. Mas não é só isso. É preciso que a empresa aprenda a trabalhar em grupo, com times, que evolua das funções para os processos, das células multifuncionais.

Uma empresa pequena, com 20-40 funcionários pode ser uma learning organization se, se estruturar para que este processo funcione”. É fácil transformar uma empresa numa learning organization? Roberto Marx - professor da Escola Politécnica da Universidade São Paulo em entrevista a TV a cabo: “Não é fácil.

É algo que leva tempo e é muito difícil de se avaliar, de se medir, constar quais as empresas que estão ou não enquadradas neste contexto. A idéia de organização que aprende, para ser implementada precisa de uma série de iniciativas que não são fáceis, não são rápidas.

Devem na verdade configurar uma nova trajetória de mudança de longo prazo. Mudanças que tem a ver com uma nova estrutura da empresa, com uma nova estratégia de negócios e, finalmente, com uma nova forma de trabalhar. Por conter todas estas dimensões, trata-se de uma questão complexa e que demanda tempo para sua implementação...

Não se trata de acabar com a hierarquia e sim modificá-la. Numa organização que aprende, a hierarquia continua existindo mas, é diferente da hierarquia numa organização tradicional. Continua-se tendo chefes e subordinados. Mas as diferenças hierárquicas são menores e os desníveis de conhecimento também”. Entretanto não é difícil encontrar empresas que são verdadeiras "prisões intelectuais", cerceando o próprio direito de pensar de seus funcionários, são frases como:

"Aqui você não é pago para questionar e sim para executar", ou "Não invente, faça somente o que está previsto", que refletem um pensamento mecanicista e inviável atualmente, tais empresas precisam urgentemente perceber que o grande diferencial nas organizações é seu potencial humano, pois a tecnologia cada vez mais fica acessível a todos.

Segundo PETER SENGE (1990), o ciclo de aprendizagem é iniciado e mantido pelas cinco disciplinas: A primeira disciplina é o domínio pessoal. Significa aprender a expandir as capacidades pessoais para obter os resultados desejados e criar um ambiente empresarial que estimule todos os colaboradores (funcionários) a buscar e alcançar seus objetivos sem medo de errar, isto é, aprender a aproximar a realidade da visão pessoal.

A segunda disciplina, modelos mentais, São imagens do mundo que construímos a partir das nossas vivências e por meio dos quais nos orientamos. O objetivo desta disciplina é rever nossos modelos mentais para ajustá-los à realidade.

A terceira disciplina, visão compartilhada, é estimular o engajamento do grupo em relação ao futuro que se procura criar e elaborar os princípios e as diretrizes que permitirão que esse futuro seja alcançado. As pessoas precisam ter um “espaço” para falar e serem ouvidas, para construir uma visão que vá ao encontro de suas aspirações e do futuro que desejam para a empresa, Ao permitir várias visões pessoais, terão uma maior possibilidade de explorar as diferentes perspectivas da realidade e do futuro.

A quarta disciplina, aprendizado em equipe, transformar as aptidões coletivas ligadas a pensamento e comunicação, de maneira que grupos de pessoas possam desenvolver inteligência e capacidades maiores do que a soma dos talentos individuais. A eficácia não é resultado de um esforço apenas individual, mas sim resultado de ações sinérgicas, com um forte sentido de cooperação.

A quinta disciplina, pensamento sistêmico, Trata-se de uma disciplina que permite analisar e compreender a organização como um sistema e descrever as inter-relações existentes entre os seus elementos. Cada componente exerce influências e traz informações a outros, promovendo o crescimento, o declínio ou a estabilidade do sistema como um todo.

A organização que aprende, ou o “learning organization’ dá cada vez mais valor à geração de conhecimento interna. Criar uma ambiente de trabalho em que possibilite que uma instância de treinamento seja o próprio local de trabalho.

Além do conjunto de treinamentos formais, as empresas que aprendem consideram cada vez mais o próprio local para que ocorra discussão em grupo dos problemas anormais: erros, falhas, problemas de qualidade. Não no sentido de apontar culpados, mas falhas da organização como um todo. Este tipo de treinamento ainda é muito pouco usado pelas empresas mas pode configurar-se numa forma de treinamento muito útil e relevante.

*Cláudio Raza: Administrador de Empresas, Economista, Contador, Pós-Graduado em Gestão de Pessoas para Negócio, Professor Universitário, mais de 35 anos assessorando empresas.

Copiar as melhores práticas não é aprender

A raíz da inovação está na teoria e nos métodos, não na prática. Absorver as melhores práticas, como tem estado em moda, não gere aprendizagem real. A organização que aprende não é uma máquina de «clonagem» das melhores práticas de outros. As cinco disciplinas são hoje fundamentais para enfrentar tempos de crise

Peter Senge, o mago da «Quinta Disciplina», com Jorge Nascimento Rodrigues

A caminho dos 51 anos, Peter Senge é uma das marcas de prestígio internacional do Massachusetts Institute of Technology (MIT) na área da gestão. A ele se deve a difusão do conceito de 'aprendizagem organizacional' e de 'organização que aprende' (conhecido mundialmente pela «buzzword» em inglês 'learning organization') que passou a entrar na linguagem de negócios.

Em termos simples, a ideia é que não basta a empresa ter uma, duas ou algumas cabeças pensantes, mas sim funcionar colectivamente como um 'organismo' que aprende. E aprender não é absorver informação ou copiar, mas perceber as coisas, o que exige de cada um de nós dominar cinco 'disciplinas'. Nesta entrevista exclusiva aclara algumas das suas ideias, como cartão de visita ao leitor português.

Leia e Acesse os sites :

Copiar as Melhores Práticas não é aprender

O IMPACTO DAS “CINCO DISCIPLINAS” DE PETER SENGE NA COMPETITIVIDADE DA EMPRESA: O CASO DE UMA REDE DE LOJAS DO SETOR COMERCIAL

As Organizações que aprendem segundo Peter Senge” A Quinta Disciplina”


O A do CHA - A avaliação por competências do líder-coach

Neste livro o autor apresenta um novo método de avaliação por competências que desenvolveu à partir de sua experiência de 12 anos em programas de coaching executivo.

É um livro dirigido ao profissional que atua como líder-coach junto aos seus colaboradores e aos profissionais de Recursos Humanos.

O foco do livro é a ATITUDE. O A do CHA (Conhecimento, Habilidade e Atitude).

É a atitude que leva à tradução concreta em resultados.

Visando fazer da avaliação por competências um instrumento de desenvolvimento profissional, o autor constrói uma forma eficaz de feedback baseado em evidências, que vem se traduzindo em importantes resultados concretos, observados nas mais diversas aplicações já realizadas.

A comunicação, o papel do líder, a representação simbólica do líder no psiquismo humano, o cuidado com o ambiente psicológico representado pelo “preparar da terra” para o êxito na avaliação, os ganhos para a empresa e para o profissional, os aspectos fundamentais das relações humanas que se apresentam nos processos de avaliação por competências como: a empatia, a reciprocidade, a confiança e a necessidade de olhar o colaborador como um indivíduo único, são alguns pontos abordados neste livro.


Sua empresa é Ltda. só no CNPJ?
Qui, 15 de Fevereiro de 2007 14:46
José Teofilo Neto*

Num recente artigo(*), a professora Betania Tanure analisa a trajetória de empresas que experimentaram o sucesso, conviveram com a arrogância de seu pessoal, finalizando com a chegada da crise, dando apropriadamente a este ciclo o nome de "Síndrome do Subdesempenho Satisfatório".

Sugiro ler novamente o nome dado, pois diferentemente do significado que teria se fosse "desempenho insatisfatório", estamos diante da inércia corporativa, pois aceita-se como satisfatório o subdesempenho.

Brilhante! Ao iniciar o treinamento de executivos de uma empresa de seguros fui seriamente questionado pelos participantes (já em sala) sobre a necessidade do curso, visto que a empresa apresentava resultados na média do segmento, na visão deles.

Tendo estudado o setor e identificado mudanças dignas de notas, como a prestação de serviços antes nunca imaginados (ou não atendidos), como guincho, instalação de equipamentos de segurança, revisões nos faróis, lanternas, freios e até instalação gratuita de sistemas contra roubo, fui bem irônico ao atribuir-lhes o pioneirismo de iniciativas como estas, no que fui prontamente corrigido.

Eles só copiavam..., se bem que a contragosto. Alegavam que isto gerava custos. Inovação como estratégia para permanecer no negócio era algo impensado.

Muitas vezes copiavam sem acrescentar nada e, pior ainda, na maioria delas faziam errado nas primeiras tentativas.

Mal sabiam que o curso era o início de um processo de mudanças que começava com a identificação dos inaptos e dos ineptos. Sim, uma única letra a diferenciar palavras tão duras. Os ineptos (sem qualificação) foram demitidos e os inaptos passaram por um processo de aprendizagem/aperfeiçoamento. Hoje a empresa é uma das mais desejadas por profissionais que pensam atuar no setor. Os ineptos, mais que os inaptos tornam sua empresa limitada nos serviços que presta ou produtos que fabrica É urgente identificá-los e eliminá-los sem piedade, até porque esta qualidade (a piedade) já tem lugar certo para ser praticada. Sua empresa tem outra missão, certo?

- Trate dos inaptos. Estabeleça um novo patamar de produtividade, qualidade e capacite-os. Treinamento neles.

E sua equipe seguirá seus passos, pois todos identificarão em você o verdadeiro líder, que construirá não só uma empresa invejável, mas formará cidadãos para um País também invejável.

(*) Harvard Business Review, SET 04, pag 10 e 11

*José Teofilo Neto é diretor da Comunicação Direta - Consultoria e Treinamento em Atendimento, Vendas e Relacionamento.


Dicas, frases e reflexões para o desenvolvimento pessoal, profissional e empresarial 2007
Ter, 27 de Fevereiro de 2007

Sérgio Dal Sasso*

• Quem cria investe acima do óbvio e quem investe é porque gosta das perspectivas de uma boa rentabilidade. Se você tem grana, não se esqueça de renovar a potencialidade do seu grupo, oferecendo alternativas para que possam produzir melhores soluções. Por outro lado se está faltando “dindim”, não espere, levante e vá atrás, pela procura de associações junto aos meios participativos do seu mercado.

• Para crescer tem que amadurecer começando pelo reconhecimento da própria imperfeição e limitação.

• Seu negócio pode atingir um estágio impar, mas as transformações dos meios sempre pedirão que seja avançadinho em idéias e propostas. Aprenda a substituir os processos que somam por uma capacidade maior de dialogo e troca.

• É muito natural que as pessoas passem a maior parte dos seus tempos pensando, principalmente quando os índices das preocupações são maiores do que as possibilidades de soluções.

• O mundo é uma grande tentativa de demonstração e convencimento de quem e do que pode ser melhor, aonde pessoas e negócios se fundem para uma corrida, que por mais estúpida que seja, deverá responder com fatos e fotos no dia a dia da nossa existência.

• Empresas talentosas são aquelas que focam seus mercados, estudam suas variáveis, detectam oportunidades e procuram continuadamente estabelecer novidades para criar vínculos e serem percebidas pelas ações.

• Quanto mais maduro for o mercado, mais vizinhos indesejáveis e mais ritmo e harmonia serão necessários, tanto para produção do novo, como na habilidade para identificação e ação frente ao que vale ou não dos outros.

• Colhemos pelo resultado do como trabalhamos para dotar de garantias e seguranças as nossas intenções estratégicas, incluindo planos, fases e mobilidades.

• Os valores éticos quando aplicados amenizam retaliações e riscos de quebra de imagem, não só relacionadas por quem sofre a ação, mas também por uma condição perceptiva por parte daqueles que buscam diferenciais para efetuar sua opção de escolha e consumo.

• O principio de tudo está em criar uma condição que permita que o tempo seja administrado com autoconhecimento e prazer, justificando “o viver bem porque merecemos”.

• A dinâmica do mundo provém da forma rápida pela qual a informação se propaga, atingindo a todos em tempo real, e a grande dificuldade está na obtenção da qualidade pelo uso e adequação daquilo que recebemos e tentamos processar.

• Não existe nada mais antigo do que ficar esperando a chuva cair na sua horta, já que evolução significa competição e assim tudo que era pouco passou a ser um montão.

• Uma mente brilhante não faz uma empresa brilhante, uma empresa brilhante é formada de um conjunto claro de intenções e missões, aonde a sabedoria predominante sabe reunir seus valores em prol dos problemas, compartilhando suas capacidades para ser parte de um coletivo competente.

• Em mercados que não exigem competitividade, podemos sem muito esforço estruturar nossa operacionalidade através da formação de preços pelos próprios custos inerentes ao que estamos propondo.

• Nos meios competitivos nossa orientação está no conhecimento aprofundado do que o mercado quer e pode aceitar e aí ficamos pela necessidade da diferenciação e dependentes da capacidade criativa de produzir e servir melhor que o vizinho.

• A chave do êxito dos negócios nas empresas está na interpretação dos fatos e sua velocidade de resposta, mas os resultados ficam pela dependência de um clima interno favorável, motivado e orientado para as relações e aproximações externas.

• O que pesa hoje como diferencial não é a formação escriturada em títulos, mas a vivencia acumulada no conhecimento do mercado relacionado a sua atividade.

• O esforço da aplicabilidade, ou melhor, a divisão administrável do tempo, é algo parecido com a combinação da persistência com o “saco” para repetir e eliminar falhas, diante de um exercício continuado do pensar e praticar e assim formar novos conjuntos com tecnologia, adaptação e equilíbrio.

• É preciso aprender a sonhar abrindo os olhos diante dos problemas, brigando pelas soluções até que a repetição consiga consolidar os próprios passos. Muitas vezes passamos uma vida tentando ganhar na sena, querendo pular escadas, antes de aprender a como subir e descer, e assim acabamos por nunca completar nada.

• Nascemos e renascemos como crianças todo dia, e tudo que é novo, deve ser explorado pelo inicio, engatinhando, para que evoluções sejam condizentes com amadurecimentos e objetivos.
• No mundo atual nada é amador. Seus passos devem ser dirigidos junto com o conhecimento e domínio das variáveis do mercado pretendido. Isso é o que chamamos de exercícios para a percepção, que fatalmente farão diferença para que as coisas tenham maiores chances de acontecer.

• Filtrar sonhos, ordenar objetivos possíveis, reunir tudo num só conjunto, incluindo idéias, vontade e determinação, organizam a qualidade das ações, garantindo que a luta, tenha pelas atitudes, a diferença entre a produção no papel e disposição pratica para os seus projetos.

• Ninguém nasceu para mandar ou ser mandado, o que se espera é que um bom comandante tenha uma extensa vivencia no campo de batalha e que sua escola venha do crescimento pela alimentação, passo a passo, dimensionando o próprio domínio e visão critica, para a condução de melhorias sem perdas de harmonia pelo que deve ser estabelecido.

• A atitude deve ser sabia, criança, aluna e professora, num “mix” oportuno a cada situação, sejam nas ações táticas aonde somos parte das obrigações, sejam nas ações estratégicas aonde temos que ser parte dos que pensam.

• O grande valor da capacitação vem dos sistemas que criamos para produção de informações, pelo sentido, necessidade e praticidade de uso. O resto é marketing para encher o currículo frente às estúpidas, porém lógicas seleções.

• Não adianta querer ser o que o mercado fantasia como indispensável, é preciso ir de acordo com a sua função, para que possa ser melhorada, pois antes dos enfeites, sua vida sempre será medida por resultados, ganhando e alcançando as etapas em relação ao custo que apresentamos frente aos benefícios que oferecemos.

• Gente boa, com boa formação o mundo está cheio, temos tudo em excesso em todas as profissões e até em titulações para definirem desempregados, basta verificar que ninguém admite que não está fazendo nada, na pior das hipóteses todos viram consultores e palestrantes.

• Competência não é formação, mas a plena solução para torna-se popular em função daquilo que vende ou serve. No mundo do excesso, os produtos tendem a ficarem iguais, e por isso acabamos optando pelas pessoas e equipes acima desta ou daquela marca que representam.

• Quanto do que sonhamos realmente usamos para fazer o que estamos pensando. Muitas vezes ficamos no meio, ou seja, queremos e não fazemos, parte porque nosso dia a dia é tomado de uma necessária obrigação dentro da ironia do sistema, e parte porque é muito difícil ter que encarar os riscos da mudança, sair fora do que consideramos como fronteiras da segurança.

• Entre zero e dez, tudo é questão de estar no local certo com as pessoas certas. Não existe uma avaliação definitiva sobre nada, o que existe é a habilidade para articular o conhecimento rumo a descobertas das melhores possibilidades de adequação do seu potencial junto a públicos interessados.

• Nossas realizações vêm de coisas simples e de feitos complexos. Seus resultados dependem do tamanho das famílias conectadas com o que você faz.

• Tua organização profissional é um ferramental que deve reunir quantidade e qualidade de meios e formas para que o como seja carregado de possibilidades ao que se pretende atingir, antecipando sua garantia de resultados.

• Quando nada está acontecendo, mude a formula, pois ninguém que rejeita irá mudar de opinião enquanto o teu jeitão não se reinventar diante de modelos que aproximem das necessidades daqueles que pretendemos abordar.

• Se teu negócio não reunir o que queria ser com o meio que adotou para viver, mude de rota, pois o equilíbrio estará sempre faltante para garantir que a continuidade acrescente tesão ao que faz.

• Não conseguimos mudanças só pensando nelas, para tudo existirá um dia aonde terás que enfrentar os medos para descobrir, não àquilo que te completa, mas o que te ausenta.

• No mundo da produção em escala, de margens reduzidas e de alta competitividade, para que seu negocio seja referencia precisará, antes, se impor como preferência.

• A coisa toda passou ser justificada de fora para dentro, ou seja, o mercado quer e precisa, cabendo a nós descobrir, criar e lançar conquistando-o na frente da concorrência.

• Reinvenções muitas vezes não vão significar coisas novas, mas recuperações de valores perdidos, e para isso nem sempre serão identificadas pelo que está acontecendo no mundo, mas principalmente no que pode existir para melhorar você e sua vontade para enfrentar transformações, diante dos objetivos, obstáculos e cobranças.

• O que soma no teu crescimento como pessoa que sonha obter realizações é a capacidade de perceber o quanto e quando estamos errando junto com a formação da energia pela vontade de acertar.

• Ser ótimo significa fazer o melhor possível daquilo que potenciais clientes possam apreciar, ser ótimo significa obter informações cíclicas e evolutivas que atualizem os propósitos e respondam com novidades antes dos outros.

• Independentemente da técnica utilizada, sempre terá mais valor aquele cuja fonte estiver mais perto da bica, já que dessa forma não corremos tantos riscos entre o que se fala e o que se entende, e assim garantimos a renovação por um processo continuado de adequação ao que interessa.

• As coisas começam a acontecer quando a tua parte do não faça nada se unir com aquela que diz para fazer tudo. Normalmente adiamos tanta coisa que só lembramos o que faltou quando o tempo já não permite.

• Brigamos para convencer os outros que estamos certos e depois brigamos novamente para justificar porque erramos, e entre erros e acertos, vamos ficando mais velhinhos, o que não significa que temos que ser conservadores, mas ao contrario temos que ser mais nós mesmos, e usar a favor o que aprendemos para facilitar os avanços no dia a dia.

*Sérgio Dal Sasso, Consultor, Palestrante, Escritor e Articulista.

A Missão de Todos Nós
Sáb, 24 de Fevereiro de 2007
Floriano Serra*

Uma vez que comportamento é sempre uma decisão pessoal, cabe a cada um descobrir sua missão e decidir se vai realizá-la ou não.

A certa altura do famoso livro de Antoine de Saint-Exupéry, o Pequeno Príncipe diz:

- “Eu conheço um planeta onde há um sujeito vermelho, quase roxo. Nunca cheirou uma flor. Nunca olhou uma estrela. Nunca amou ninguém. Nunca fez outra coisa se não somas. E o dia todo repete como tu: “Eu sou um homem sério”! Eu sou um homem sério!" E isso o faz inchar-se de orgulho. Mas ele não é um homem; é um cogumelo!”

Pegando carona nessa analogia, acredito que há apenas duas maneiras de você encarar sua passagem aqui na Terra: ou você é um cogumelo ou acredita que tem uma nobre Missão a cumprir.

Isto é: ou você é daqueles que, de forma insensível e obsessiva, só reverencia o ganho material ou você aceita que sua existência tem um sentido maior do que o de apenas ocupar um espaço físico – e, nessa condição, contribui para que coisas boas aconteçam.

Isso faz toda a diferença do mundo para torná-lo um vencedor, porque essa é a base do comprometimento, da auto-motivação e do compromisso com a qualidade.

Se um profissional, de qualquer segmento, tem essa visão transcendente de vida, então ele não levanta da cama e se veste todo dia para ir ao trabalho apenas cumprir seu horário para ganhar o salário no final do mês. Isso seria absoluta falta de consciência de uma missão e, pior ainda, seria reduzir sua capacidade criativa e produtiva a uma mera troca por remuneração e transformar seu trabalho numa relação somente contratual, tipo toma-lá-dá-cá.

Será muito difícil para essa pessoa amar o que faz. E é muito provável que ela passe o dia acompanhando ansiosa os ponteiros do relógio aguardando a hora de ir embora.

Cadê a felicidade nesse trabalho que consome pelo menos dez horas de cada dia da sua vida? Não podemos esquecer que, dentre outras coisas, a felicidade vem da consciência de que sua missão está a se cumprir.

Faça um teste: reflita sobre seus afazeres diários, não importa em que segmento do mercado você atue. Tente descobrir de que maneira e com que grau de importância você, com seu trabalho, afeta a vida de outras pessoas, seus clientes internos e externos.

Viu como é importante o que você faz? E, por conseqüência, viu como você é importante? Dependendo da sua profissão, com o seu trabalho você pode afetar, de forma positiva ou não, o bem estar, a saúde, o humor, o tempo, a segurança, a alimentação, o visual, o comportamento - e tantas coisas mais – de muitas pessoas, a maioria das quais você talvez nem conheça e provavelmente nunca virá a conhecer. Sua participação nisso tudo pode ser direta ou indireta, pode ser explícita ou anônima, pode ser de inúmeras maneiras, mas nem por isso alguma delas deixará de ser importante.

Não há funções inferiores, desde que o desempenho delas esteja revestido de comprometimento, competência, ética, solidariedade e boa vontade.

Lembra de como você se sente quanto busca um serviço e é mal atendido ou quando adquire um mau produto? Essas coisas acontecem porque há quem preste serviços ou produza bens sem levar em conta a importância do seu trabalho, sem considerá-lo uma missão. E assim, mesmo que não tenha consciência disso, está provocando em outras pessoas o aborrecimento, a tristeza ou até a doença.

O que quero dizer é o seguinte: em tudo que é feito ou oferecido por um profissional, há um sentido maior e mais digno do que simplesmente a busca do lucro. Além do ganho financeiro, há também aquele que gosto de chamar de “ganho espiritual”, aquele que necessariamente não é o que satisfaz ao bolso, mas certamente alegra a alma e o coração.

É isso que molda os vencedores, entendendo-se como tais não aqueles que têm a conta-corrente mais recheada, mas aqueles que estão em paz consigo e com os demais, pela consciência do cumprimento permanente de sua missão.

É por causa dessa missão que há empresários que não esquecem do coração na hora de administrar seu lucro com a razão. Empresários que, com o mesmo interesse e empenho com que investem na expansão dos seus negócios, também investem na expansão da arte, da cultura, na saúde física e emocional dos seus Colaboradores. Retorno? Ganho espiritual. Dessa maneira, são felizes e distribuem felicidade.

É por causa dessa missão que há funcionários que também não esquecem do coração na hora de cumprir suas tarefas diárias, ainda que elas pareçam rotineiras e sem importância. Eles sabem que o todo é feito de pequenas partes.

Estes são Colaboradores alegres, dispostos, éticos e comprometidos com a qualidade do que fazem porque, pela consciência da missão, sabem que seu serviço ou produto destina-se a fazer melhor a vida ou o trabalho de alguém.

Enfim, uma vez que comportamento é sempre uma decisão pessoal, cabe a cada um descobrir sua missão e decidir se vai realizá-la ou não.

Quando dava meus primeiros passos em teorias de liderança e administração, li em algum lugar que "não há funções nem seres inferiores; inferior é cumprir mal sua missão".


Acredito nisso até hoje, mais de 30 anos depois.

* Floriano Serra é psicólogo,
autor do livro "A Empresa Sorriso" (Editora Butterfly).
É diretor de RH e Qualidade de Vida da APSEN Farmacêutica.

0 comentários:

Postar um comentário

 

©2009 Leituras Selecionadas | Template Blue by TNB