História Dinâmica

Não só de passado vive o homem, mas das ações presentes compartilhadas, com o olhar para frente, estimulando, participações sociais, integradas, teóricas e práticas, que incentivem a obtenção de mais resultados, tornando os indivíduos e as coletividades mais livres, porém com, mais dignidade, abertura de espaços e oportunidades para todos. É preciso que esta história seja, cada mais dinâmica, que especialmente vise, ainda mais, cuidar das prioridades, das boas ações, dos resultados, (os)as que são ligado(as), interligado(as), integrado(as),globalizado(as) e socializado(as), em redes, dentro de movimentos constantes de atuação.

Que todas as boas ações passem, a fazer parte dos estados permantes de evolução, mas com o foco nas melhorias contínuas, principalmente ao buscar, estimular e realizar ações, para resultados concretos, mediante metas de perspectivas crescentes, de desenvolvimento e inovação, para que o Brasil seja, cada vez mais, próspero e o mais justo possível, no futuro.

(Fonseca, M.C.da S.)

Farmacêutica-Bioquímica, Natural de Santos Dumont

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HISTÓRIAS DAS COPAS DO MUNDO de 1930 À 2010


Copa do Mundo de 1930
URUGUAI 1930


Campeão: Uruguai


Vice: Argentina
3º lugar: EUA
4º lugar: Iugoslávia
Artilheiro: Guillermo Stabile (ARG)
Seleções: 13
Abertura: 13 de julho de 1930
Encerramento: 30 de Julho 1930
Jogos: 18
Gols: 70 (média de 3,9 por jogo)
Público: 434.500 (média de 24.138 por jogo)
A COPA SULAMERICANA

O Uruguai é palco da primeira Copa do Mundo no centenário da sua independência e conquista o título com a goleada de 4-2 sobre a rival Argentina. As grandes seleções europeias ignoram o torneio e os sulamericanos dominam a cena. O Brasil, cotado entre os favoritos, fez uma das piores campanhas da sua história devido a uma briga entre cartolas.

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Incrível: em 1930 a Copa foi ignorada pelos brasileiros
As manchetes dos jornais falavam na morte de João Pessoa e na brasileira Miss Universo

Getúlio Vargas em 1930
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Regina Rocha
06/11/2009

Sem grandes craques, a seleção do Brasil que disputou a primeira Copa do Mundo em 1930 no
Uruguai foi derrotada para a Iugoslávia logo na estreia e sequer chegou à segunda fase do campeonato. Se fosse hoje, a notícia iria - certamente - para as manchetes dos jornais e causaria comoção nacional. Mas o ano era 1930 e, embora o futebol já tivesse alcançado certa notoriedade, o assunto Copa não tinha lá muita importância aqui no país.

Já a cena política do país fervilhava. Transcorria a semifinal da Copa mas, no dia 26 de julho, páginas e páginas na imprensa destacavam o assassinato de João Pessoa, presidente da Paraíba, numa confeitaria no Recife. Mas a manchete principal era outra: o gosto pelo entretenimento já tinha faiscado nas pessoas, e uma mocinha de nome Yolanda Pereira era eleita a primeira Miss Universo Brasileira, deixando João Pessoa meio à sombra naquele maio de 1930.

E o que mais atraía a atenção do brasileiro naquele ano? A quebra da bolsa de valores de Nova York, em 1929, ainda trazia reflexos na economia cafeeira, pilar do desenvolvimento brasileiro. E os anos 30 começavam pesados, em clima menos otimista se comparado com a empolgante década de 20, que viu a revolução na moda, nos costumes, com o automóvel e a arte moderna apontando para o futuro. Por outro lado, em 1930 uma revolução armada viria por fim à aristocrática política do "café com leite", e os dias da República Velha. A chamada Era Vargas iniciava. Três meses passados da Copa, em novembro Getúlio Vargas entrava para a história, em 15 anos de governo. Antes mesmo de encerrar o ano, o caudilho criou o Ministério do Trabalho e o Ministério da Educação e Saúde Pública.

Gigantismo: o dirigível Zeppelin e o Edifício Martinelli

Nesse iniciar da terceira década do século 20, a população brasileira tinha 37 milhões de habitantes, 70% destes vivendo na área rural. A indústria e a urbanização punham as cidades do Rio de Janeiro e São Paulo à frente do progresso. Um bom exemplo de como a tecnologia ia entrando para a cena cotidiana é o dirigível alemão Graf Zeppelin, que no dia 22 de maio de 1930 desce no Rio de Janeiro, diante do olhar deslumbrado de 15 mil pessoas. Outros sinais de avanço urbano era o edifício Martinelli (o maior da América Latina), em obras na capital pauilista, e concluído em 1936. Antes, em 1931, o Cristo Redentor era inaugurado no morro do Corcovado.

Nas farmácias e outros pontos comerciais, era distribuído de graça o Almanaque Fontoura (do Biotônico Fontoura), com destaque para a figura do Jeca Tatu, personagem criado por Monteiro Lobato em 1926 e que ensinava como a população devia criar hábitos de higiene, para evitar o amarelão e cultuar a saúde. Nas ruas, o xarope Bromil era estampado no primeiro outdoor. A saúde da população não devia ser das melhores. Mas também, só dois anos antes, em 1928, Alex Fleming havia descoberto a penicilina. Nos bondes, fazia sucesso o anúncio do rum creosotado, com texto atribuído ao poeta Bastos Tigre:

Veja, ilustre passageiro
O belo tipo faceiro
Que o senhor tem ao seu lado.
E no entanto, acredite.
Quase morreu de bronquite
Salvou-o o Rum Creosotado.

Anúncio do rum creosotado

Ia se esboçando a chamada cultura de massas, para o grande público. E era um público cada vez maior que ansiava por informações sobre fait divers: futebol, cinema, música e as novidades da vida moderna. Circulavam várias revistas (a principal era a revista ilustrada O Cruzeiro, lançada em novembro de 1928), e havia suplementos esportivos e cinejornais. Em 1935, havia 51 cinejornais no país, que mostravam cenas do futebol, carnaval, festas e inaugurações, misturando jornalismo e propaganda.

E pouco antes do fim de 1930, o jornal O País já estampava a jovem Carmen Miranda, com 21 anos, como "a maior cantora brasileira", graças ao sucesso da gravação da marcha Pra Você Gostar de Mim ("Taí"), de Joubert de Carvalho. Antes, em dezembro de 1929, ainda sem muita repercussão, ela faria sua primeira gravação em disco, um 78 RPM (Rotações Por Minuto) com duas composições de seu descobridor, Josué de Barros. A década de 1930 é a "era de ouro" da música brasileira, mas Noel Rosa, por exemplo, só viria a gravar Com que Roupa eu Vou? em 1931.

Quanto ao rádio, a primeira transmissão tinha acontecido em 1923. E não demoraria para que se tornasse o meio de comunicação mais popular, com programas de auditório e transmissões de jogos de futebol. Mas ainda não em 1930, quando esta vocação não estava clara, e a propaganda comercial no ar era proibida. Pouco depois seria liberada, em 1932, frente a uns poucos protestos.

Arthur Friedenreich
Em 1931, entrava em cartaz nos cinemas o fime O Campeão de Futebol, com participação do maior ídolo da época, Arthur Friedenreich. Era um momento de grande maturidade do cinema mudo brasileiro, com muitos filmes em produção e salas cheias. Mas os ventos já sopravam para outro lado... Em 1927, estreou nos Estados Unidos o musical O Cantor de Jazz (The Jazz Singer), o primeiro filme falado. Por aqui, o primeiro filme sonoro é a comédia Acabaram-se os otários, de 1929, dirigida por Luiz de Barros. E logo viria o primeiro musical brasileiro, Coisas Nossas, em 1931, de Wallace Downey: cantado em português, com cantores brasileiros. Um sucesso.

Modernistas no futebol
Na literatura, os modernistas continuavam na vanguarda. Em 1923, Oswald de Andrade escrevia A Europa curvou-se ante o Brasil, sobre a excursão do (clube) Paulistano à Europa:

A Europa curvou-se ante o Brasil
7 a 2
3 a 1
A injustiça de Cette
4 a 0
2 a 1
3 a 1
E meia dúzia na cabeça dos portugueses

Cinco anos depois, em 28, Oswald lançava o Manifesto Antropofágico, e Mário de Andrade publicava Macunaíma (a história do herói que nasce índio, vira negro e depois branco). Ambos perseguiam uma cultura nacional para o Brasil, mas a luta contra o atraso envolvia inclusive a própria vida pessoal desses artistas. Assim, em 1930, Oswald e Patrícia Galvão - a Pagú feminista e revolucionária - aboliam convenções e partiam para morar juntos, para escândalo da sociedade provinciana paulistana.

Fonte: Copa 2014

Acesse e Leia
Copa 2014
Copa 2014 -HISTÓRIA DAS COPAS FOTOS DE 1930
Esporte_Espetacular


COPA DO MUNDO DE 1934
ITÁLIA 1934




Campeão: Itália


Vice: Tchecoslováquia
3º lugar: Alemanha
4º lugar: Áustria
Artilheiro: Oldrich Nejedly (TCH)
Seleções: 16
Abertura: 27 de maio de 1934
Encerramento: 10 de Junho de 1934
Jogos: 17
Gols: 70 (média de 4,1 por jogo)
Público: 358.000 (média de 21.058 por jogo)

O FASCISMO ENTRA EM CAMPO

Com o avanço do fascismo, a Copa vira instrumento de propaganda política nas mãos do ditador italiano Benito Mussolini. Sobram suspeitas de fraude para favorecer o time da casa, que superou as fortes seleções da Espanha e da Áustria e conquistou o título com a virada de 2-1 sobre a Tchecoslováquia. O Brasil repete o fiasco de 1930 e não passa da primeira fase.

Mundial cresce, mas vira arma política

A Copa italiana teve dimensões muito maiores que o Mundial do Uruguai. Trinta e duas seleções se inscreveram, levando a Fifa a organizar as primeiras eliminatórias. O formato também mudou. A fase de grupos desapareceu e as 16 equipes classificadas disputaram mata-matas desde a rodada inicial.

Ao contrário da Copa de 30, o torneio teve a participação das principais seleções europeias, o que melhorou o seu nível tático e técnico. Espanha, Áustria e Tchecoslováquia competiram de igual para igual com o time da casa, que acabou levantando a taça. O campeonato só não foi melhor porque o Uruguai se recusou a defender o seu título. Retaliava, dessa forma, os europeus, que praticamente ignoraram o Mundial de 30.

Mas não foi o bom futebol e o equilíbrio entre as equipes a principal marca da Copa de 34. Consciente da popularidade do esporte entre os italianos, o ditador Benito Mussolini usou o torneio para fortalecer o regime fascista. Para que a estratégia funcionasse, Il Duce "exigia" a vitória da seleção local a qualquer custo.

Além do reforço de cinco jogadores sul-americanos (os argentinos DeMaria, Guaita, Orsi, Monti e o brasileiro Filó, ex-Corinthians), há fortes suspeitas de que a Azurra contou com favorecimento da arbitragem em sua campanha vencedora.

Mesmo assim, os tchecos quase estragaram a festa de Mussolini. Na final, abriram vantagem a poucos minutos do encerramento da partida. Mas, para o alívio dos fanáticos torcedores italianos, Orsi e Schiavio viraram o placar.

Wunderteam
As quartas-de-final foram completamente dominadas pelos europeus. Brasil, Argentina e EUA (os únicos representantes da América), e Egito, viajaram com seleções fracas e voltaram para casa após perderem o jogo de abertura.

Apesar do apoio massivo da torcida, a Itália não teve vida fácil no torneio. Depois de massacrar os norte-americanos por 7 a 1, precisou de dois jogos (em menos de 24 horas) para derrotar a poderosa seleção espanhola nas quartas-de-final.

Na semifinal, pegou o Wunderteam austríaco, confronto que representava, para muitos, uma decisão antecipada do título. Mas em vez de bom futebol, os 60 mil torcedores assistiram a um jogo defensivo no estádio San Siro. O gol de Guaita, aos 19 minutos, garantiu a Itália na decisão.

Sua adversária foi a Tchecoslováquia, que depois de vitórias apertadas contra Romênia e Suíça atropelou a Alemanha na semifinal. Nejedly, artilheiro da competição com cinco gols, marcou três vezes naquela partida.

Orsi e Schiavio brilham
No dia 10 de junho, a decisão da segunda Copa do Mundo reuniu 50 mil torcedores no Estádio do Partido Nacional Fascista, em Roma. Mussolini assistia à partida das tribunas de honra, e já havia paralisado a capital italiana com uma festa de comemoração antecipada do título.

Mas, a 14 minutos do encerramento da partida é o tcheco Antonin Puc quem abre o placar. A reação italiana veio dez minutos depois com um tiro de Orsi. Na prorrogação, os tchecos não conseguiram igualar o condicionamento físico da Azurra. Logo no começo do primeiro tempo Schiavio desvia de cabeça um cruzamento de Meazza e estufa a rede do goleiro Planicka. Com 2 a 1 no placar, a Itália conquista sua primeira Copa do Mundo.

CURIOSIDADES DA COPA DE 1934

Resultados

Estatísticas de jogos


Craques


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Copa do Mundo de 1938
FRANÇA 1938




Campeão: Itália


Vice: Hungria
3º lugar: Brasil
4º lugar: Suécia
Artilheiro: Leônidas da Silva (BRA)
Seleções: 15
Abertura: 4 de junho de 1938
Encerramento: 19 de junho de 1938
Jogos: 18
Gols: 84 (média de 4,7 por jogo)
Público: 376.000 (média de 20.888 por jogo)

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A ÚLTIMA COPA ANTES DA GUERRA

Batalhas nos gramados antecipam a barbárie da Segunda Guerra, que já se anunciava no cenário político europeu. Na final, a Itália conquista um merecido bicampeonato com a goleada de 4-2 sobre a Hungria. O Brasil chega em 3º lugar e empolga os torcedores com o talento de Leônidas da Silva, artilheiro da Copa com sete gols.

Vitória debaixo de vaias

Com a Europa à beira da Segunda Guerra (1939-1945), o presidente da Fifa, Jules Rimet, fez questão de levar a terceira Copa do Mundo para a França, seu país de origem. O torneio era uma tentativa de amenizar o clima de guerra, mas o que se viu foi o acirramento das hostilidades entre fascistas e democratas.

A Itália era a grande favorita. Havia conquistado o mundial de 34 e a Olimpíada de 36. Mas era também a grande representante do fascismo. Na partida de estreia contra a Noruega, em Marselha, os italianos ergueram o braço em saudação a Mussolini frente a um público de 10 mil franceses. Receberam uma enxurrada de vaias que os acompanharia por todos os seus jogos no Mundial.

Mesmo com as hostilidades da torcida francesa, a Itália apresentou o melhor futebol do torneio e conquistou o bicampeonato. Foi a consagração do técnico Vittorio Pozzo, o único a vencer dois Mundiais consecutivos com a mesma equipe.

Leônidas embala torcida europeia

A primeira Copa francesa teve ausências marcantes. Uruguai e Argentina boicotaram o torneio, enquanto Espanha e Áustria, envolvidas em conflitos militares, não puderam participar. Apesar do clima bélico, 35 federações disputaram as 14 vagas do Mundial. França e Itália, o país-sede e a última campeã, se classificaram automaticamente.

O Brasil finalmente apresentou uma equipe à altura do seu futebol e foi uma das grandes sensações da Copa. O talento de Leônidas da Silva, o criador da "bicicleta", encantou a torcida europeia. Contra a Polônia, o atacante fez uma de suas partidas mais brilhantes. Marcou quatro gols, um deles descalço, enquanto consertavam sua chuteira fora do campo. O Brasil venceu por 6 a 5, na prorrogação, e pela primeira vez avançava às quartas-de-final.

A adversária foi a Tchecoslováquia, com quem a seleção protagonizou a partida mais violenta do torneio. A "Batalha de Bordeaux", como o jogo ficou conhecido, terminou em 1 a 1. No jogo desempate, o Brasil venceu os tchecos por 2 a 1 com gols de Leônidas.

Rumo ao título, a Itália eliminou a França nas quartas-de-final por 3 a 1. Como provocação à torcida francesa, o time de Mussolini entrou em campo de uniforme preto, cor que simbolizava o fascismo. Os jogadores foram vaiados durante os 90 minutos, mas venceram com facilidade o time da casa. O confronto seguinte foi o primeiro Brasil e Itália da história das Copas.

A seleção brasileira entrou em campo cheia de otimismo, mas desfalcada do artilheiro Leônidas. Aos dez do segundo tempo, Gino Colaussi abriu o placar para os italianos. Cinco minutos depois, Domingos da Guia cometeu pênalti em Piola que Meazza converteu. Romeu ainda descontou para o Brasil no final do jogo, mas a seleção teria que se contentar com o terceiro lugar, conquistado na vitória contra a Suécia, por 4 a 2.

Bicampeões

Na decisão, a adversária da Itália foi a Hungria, que tinha o melhor ataque da Copa com 15 gols. Haviam chegado à final depois da vitória sobre a Suíça, nas quartas, e da goleada de 5 a 1 sobre a Suécia, na semifinal.

Mas, o time mais ofensivo do campeonato não teve chances contra a Azzurra do meia Meazza, que serviu Piola e Colaussi para três gols, fechando a goleada em 4 a 2. Ante um público de 45 mil torcedores, no Olympique de Colombe, a Itália é a primeira seleção a conquistar pela segunda vez a Taça do Mundo.

CURIOSIDADES DA COPA DE 1938

Resultados

Estatísticas de jogos


Craques


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Copa do Mundo de 1950
BRASIL 1950



Campeão: Uruguai


Vice: Brasil
3º lugar: Suécia
4º lugar: Espanha
Artilheiro: Ademir (BRA)
Seleções: 13
Abertura: 24 de junho de 1950
Encerramento: 16 de julho de 1950
Jogos: 22
Gols: 88 (média de 4,0 por jogo)
Público: 1.043.500 (média de 47.431 por jogo)

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MARACANAZO
A primeira Copa disputada no Brasil tem um desfecho trágico para o público local. Um empate no último jogo garantia o título aos brasileiros, mas a seleção perde do Uruguai de virada e frustra os 200 mil torcedores que lotavam o Maracanã. A derrota ganhou o apelido de Maracanazo, e durante muitos anos assombrou a memória dos brasileiros.
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Getúlio, TV e Pato Donald: o mundo em 1950

O Brasil perde a Copa e Getúlio volta ao poder. Mas o que ficou mesmo foi o Maracanazo

Menino assiste à primeira transmissão da TV Tupi, em 1950
(crédito: Arquivo Museu da Televisão)

Regina Rocha
10/12/2009

Além do triste e memorável Maracanazo, que selou a derrota do Brasil por 2 a 1 contra o Uruguai durante aquela que foi a segunda Copa do Mundo em solo latino americano, o ano de 1950 teve dois acontecimentos que marcaram a história do país.

O primeiro foi a chegada da televisão, fato que só começou a ser melhor dimensionado na década seguinte, quando o rádio, que vivia sua época de ouro desde os anos 40, passou a perder a vez como principal veículo de comunicação. A primeira transmissão televisiva foi realizada em São Paulo, em abril de 1950, pelos Diários Associados, por iniciativa de outro personagem histórico, Assis Chateaubriand. Pouco depois, em setembro, era inaugurada a TV Tupi, o primeiro canal de televisão brasileiro. Invenção dos anos 20, a tevê já era bem conhecida nos Estados Unidos e na Alemanha, onde grandes transmissões já haviam ocorrido, como a dos Jogos Olímpicos de Berlim em 1936. A tela em preto e branco nem havia chegado ao Brasil, mas a RCA já anunciava em 1949, nos EUA, a criação da tevê em cores, adotada a partir de 1954.

O segundo fato marcante de 1950 no Brasil foram as eleições presidenciais. O assunto agitava rádio, jornais e até as conversas de botequim, desde o início do ano. No dia 3 de outubro, finalmente Getúlio Vargas sai vitorioso, com quase 50% dos votos, derrotando um tímido rival, o brigadeiro Eduardo Gomes, da UDN. O país na época tinha 53 milhões de habitantes.

"Bota o retrato do velho,
bota no mesmo lugar,
o sorriso do velhinho faz a gente trabalhar"

Esta marchinha, cantada no carnaval de 1950, já apostava na volta de Getúlio Vargas, prometida por ele próprio ao renunciar em 1945: "Voltarei nos braços do povo", teriam sido as palavras do caudilho.

Touradas em Madri, Chiquita Bacana e a Cintura Fina de Luiz Gonzaga
Falando em Carnaval, a folia ainda era muito festejada, e levava multidões para os salões de bailes e para as ruas, onde havia músicas que eram “eleitas” como o grande sucesso daquele ano. Outras permaneciam e iam formando um repertório carnavalesco. É o caso da marchinha "Touradas de Madri", composta por João de Barro, o Braguinha, em 1938, e que foi cantada pelos torcedores enquanto o Brasil goleava a Espanha, na Copa de 1950.

Outro sucesso que se tornou um clássico foi a música "Chiquita Bacana", de João de Barro e Alberto Ribeiro, cantada por Emilinha Borba e destaque dos carnavais de 1949 e 1950. Emilinha e Marlene, sua famosa rival, despontaram nessa época, fase áurea dos programas de auditório no rádio. Como elas, o público cultuava artistas como Luiz Gonzaga, o “rei do baião”, que do rádio passariam a gravar seus discos, emplacando rits nordestinos, como Asa Branca, Assum Preto e o xote Cintura Fina.

Também começavam a atrair a atenção popular os músicos Jackson do Pandeiro e a dupla Alvarenga e Ranchinho, com letras satíricas inspiradas na cena política. O disco de vinil tinha sido lançado em 1948, e já em 1950 tinha aposentado os antigos e pesadões 78 rotações. Além do baião, o samba-canção, mais romântico, surgia e revelava Dolores Duran, Ângela Maria (apelidada Sapoti por Getúlio Vargas) e Cauby Peixoto, entre outras celebridades da MPB.

Nas telonas, Frank Sinatra, Carmen Miranda, Oscarito e Grande Otelo
Ao lado da música e do rádio, também o cinema, o de Hollywood assim como o nacional, há décadas se mantinha como importante fonte de divertimento, e de influência sobre os costumes nacionais. Do mesmo modo como Rita Hayworth, Fred Astaire, Frank Sinatra, Carmen Miranda e outras estrelas atraíam multidões às salas de cinema, o público também lotava as salas para assisitir às chanchadas da Atlântida, que desde os anos 40 traziam a dupla Oscarito e Grande Otelo, verdadeiro fenômeno de bilheteria. Em São Paulo surgia a Vera Cruz, companhia cinematográfica que realizou 22 filmes e fez época no cinema brasileiro.

A revista Pato Donald chega às bancas do país

A chegada do Pato Donald

A vida dos astros e estrelas do rádio e do cinema eram estampadas nas páginas das revistas, como o “O Cruzeiro” (pouco depois em 1952 seria lançada a “Manchete”). Também as histórias em quadrinhos, e uma atenção maior ao lazer infanto-juvenil, estavam em alta, como atesta a primeira edição da revista Pato Donald, que surgiu nas bancas em julho de 1950.


O começo da Fórmula 1

Em tempo, só para registrar. Enquanto cerca de 200 mil pessoas (cerca de 10% da população carioca na época) lotava o Maracanã para ver a fatídica decisão da seleção brasileira contra o Uruguai, outro fato, mais discreto, lançava uma nova atração no mundo dos esportes: o primeiro Campeonato Mundial de Fórmula 1, realizado pela Federação Internacional de Automobilismo em 1950.
Fonte:Copa 2014

Copa do Mundo de 1954
SUÍÇA 1954



Campeão: Alemanha Ocidental


Vice: Hungria
3º lugar: Áustria
4º lugar: Uruguai
Artilheiro: Sandor Kocsis (HUN)
Seleções: 16
Abertura: 16 de Junho de 1954
Encerramento: 4 de Julho de 1954
Jogos: 26
Gols: 140 (média de 5,4 por jogo)
Público: 889.500 (média de 34.211 por jogo)

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O MILAGRE DE BERNA

Contrariando todas as previsões, a Alemanha Ocidental derrota a Hungria e conquista o Mundial que teve a maior média de gols da história. A vitória ficou conhecida como o Milagre de Berna, já que ninguém acreditava no fracasso dos húngaros, invictos há 31 jogos. O Brasil, traumatizado com a derrota de 1950, protagoniza uma pancadaria histórica e é eliminado nas quartas-de-final.



Capitão 7, Getúlio e Miss Brasil: o país na Copa de 54

A televisão crescia, mas os jogos do Brasil mal chegavam pelo rádio
Regina Rocha
21/12/2009

No avião em que viajava a seleção brasileira de 1954, ia também de primeira classe o feliz ganhador do concurso que a Rádio Nacional do Rio de Janeiro promovia para levar um brasileiro à Copa na Suíça. Para concorrer, bastava enviar uma embalagem do comprimido Melhoral, nome e endereço do remetente. O sortudo, um paranaense, se por um lado não viu o Brasil ser campeão, ao menos livrou-se de acompanhar daqui a transmissão ruim, com o rádio saindo do ar a todo momento, para desespero e irritação do torcedor.

Foi o que aconteceu no jogo Brasil x Hungria, quando o som do rádio falhou logo no início do jogo e, retornando 10 minutos depois, deixou a todos confusos, inclusive os locutores, porque o Brasil já perdia por dois a zero. Melhor era a situação dos europeus, que assistiam à primeira Copa do Mundo televisionada. Se fosse a cores, veriam a seleção brasileira estrear seu novo uniforme verde e amarelo. O país foi mal na Copa, derrotado ainda nas oitavas de final pela equipe da Hungria, que fez uma bela campanha, mas acabou derrotada pela Alemanha, na final, uma das decisões mais injustas da história.

Corinthians, a última vitória em 22 anos, 8 meses e 7 dias
Aqui no Brasil, o Corinthians Paulista vencia mais uma vez o campeonato paulista e consagrava-se como Campeão do 4º Centenário - referência aos 400 anos da cidade de São Paulo. O time vivia uma fase gloriosa, mas aquela foi a última vitória do alvinegro, que amargou quase 23 anos sem vencer qualquer campeonato até a queda do tabu, em 1977.

Para além das glórias e tristezas do futebol, a população queixava-se de falta de energia elétrica. O problema, crônico, logo seria mitigado graças à inauguração da hidrelétrica do rio São Francisco e da usina de Paulo Afonso. Também surgia a Petrobras, para permitir o desenvolvimento da produção de petróleo no país. Eram ações do governo nacional-desenvolvimentista de Getúlio Vargas. Vinha aliás do caudilho a notícia mais bombástica daquele 1954: o suicídio no Palácio do Catete, então sede do governo na capital federal Rio de Janeiro. Com o país inteiro em grande comoção, e enormes manifestações de rua, esquerda e direita ficavam sem ação, e os planos golpistas da oposição udenista eram postos de lado.

Vida moderna
A década de 50 era também o auge do otimismo pós-Guerra. A vida moderna, de olho no american way of life, oferecia vantagens irresistíveis, tais como os eletrodomésticos, o automóvel, a moda de Paris e até um jeito mais prático de se alimentar, com comida industrializada... No elegante salão de chá do Mappin, tradicional loja de departamentos no centro de São Paulo, era lançado o Nescafé, por exemplo. A novidade do preparo instantâneo seria imediatamente comentada nos comerciais da TV Tupi, canal 3, juntamente com propaganda de Nescau e do leite Ninho. Para seduzir melhor o telespectador, criava-se a figura da garota-propaganda, com anúncios ao vivo. Já para a compra destes novos gêneros, surgia o supermercado. O primeiro supermercado brasileiro foi o Sirva-se, aberto um ano antes, em 1953, em São Paulo, na região da avenida Paulista.

Capitão 7, o super-heroi brasileiro
O noticiário, radioteatro e programas de auditório tinham surgido junto com o rádio nos anos 40, mas iram migrar rapidamente para a tevê, em formato adaptado para a telinha.

A televisão, cuja primeira transmissão em 1950 passara praticamente despercebida, já tinha em 1954 duas emissoras no Rio e duas em São Paulo, e uma programação variada: noticiário, humorismo, teleteatro, programas infantis, esportes e variedades. Para medir a audiência, era criado o Ibope (Instituto Brasileiro de Opinião e Pesquisa) em 1954.

Também os seriados de aventuras, que tinham se popularizado no cinema, onde eram exibidos em capítulos, começavam a ser produzidos para a televisão. Coube à TV Record lançar, em outubro de 1954, o Capitão 7, primeiro seriado de aventuras brasileiro, com o ator Ayres Campos no papel do herói, um misto de Capitão Marvel e Super-Homem. Foi tanto sucesso, que a série ficou no ar até 1966 e rendeu até revista em quadrinhos. Detalhe: os capítulos iam ao ar ao vivo, pois ainda não existia o vídeo-tape.

Corinthians, campeão do IV Centenário, em 1954. Depois, só em 1977


Miss Brasil
Nas páginas das revistas O Cruzeiro e de sua nova concorrente, a Manchete, se viam estampadas com destaque as fotos da bela baiana Marta Rocha, vencedora do primeiro concurso de Miss Brasil, realizado em 1954. Mas a beldade só conquistou o segundo lugar no concurso de Miss Universo, assunto que rendeu até música na época:

"Por duas polegadas a mais,
passaram a baiana pra trás.
Por duas polegadas,
E logo nos quadris.
Tem dó, tem dó, seu juiz."

A marchinha de Alcir e Pedro Caetano foi gravada pela própria Marta Rocha para comentar, com bom humor, a sua derrota no concurso por apenas 2 polegadas. Se de um lado a busca da beleza era parte do universo feminino de 1954, com modelos da Dior revelando a cintura fina das moças daquele tempo, de outro o que se lia nas revistas femininas também eram ‘pérolas’, tais como: “O lugar da mulher é no lar. O trabalho fora de casa masculiniza” (Revista Querida, 1955). Pode-se supor que o “Segundo Sexo”, livro escrito cinco anos antes pela feminista francesa Simone de Beauvoir, estava longe de ser um best-seller nos trópicos.

Niemeyer e Burle Marx
Por outro lado, o Brasil de 1954 olha para a frente, e a modernidade é uma aspiração entre os pensadores, governos e contagia a todos, pelo menos nas capitais. A industrialização batia às portas de São Paulo, e as comemorações do IV Centenário refletem este desejo de progresso. O melhor exemplo era o Parque Ibirapuera, inaugurado em agosto de 54. A comissão que anos antes havia elaborado o programa do parque, liderada por Francisco Matarazzo Sobrinho, o "Cicillo", tinha como conceito básico unir modernidade urbana com arquitetura arrojada e projeto paisagístico não menos avançado. O convite do projeto arquitetônico é feito ao arquiteto Oscar Niemeyer e o paisagismo, em total consonância com a arquitetura, fica sob responsabilidade de Roberto Burle Marx.

Também em 1954 as viagens de avião se tornavam mais usuais, e antes mesmo do termo "ponte aérea" ser adotado alguns anos depois, os aeroportos do Rio e São Paulo viam necessidade de expandir suas instalações. Em 1954, o aeroporto de Congonhas, na capital paulista, recebia obras dos artistas plásticos Emiliano Di Cavalcanti e Clóvis Graciano, para compor o novo Pavilhão de Autoridades, de embarque e desembarque de celebridades. Pairava o "espírito moderno, que poucos anos depois, em 1956, iria dar início às obras da nova capital, Brasília. Neste ano de 1954, porém, morria na cidade de São Paulo, em outubro, o guru da Semana de Arte Moderna de 22, Oswald de Andrade.

Brasil Bossa-Nova e o começo do Rock, nos EUA
Já a nossa música popular resistia aos boleros e sambas-canções, mas vale lembrar que o baiano João Gilberto já estava pelo Rio, desde 1949, e gestava secretamente uma nova música. Tom Jobim, por sua vez, em 1954 mudava-se para a Rua Nascimento Silva,107 apartamento 201, em Ipanema, e lançava seu primeiro álbum, "Sinfonia do Rio de Janeiro", em parceria com Billy Blanco. A Bossa Nova, propriamente dita, haveria de esperar ainda uns anos até que a turminha de Carlos Lyra, Bôscoli, Menescal e Nara Leão crescesse um pouco mais e se projetasse de Copacabana para o mundo. Enquanto isso, nos Estados Unidos, o rock and roll engatinhava: Bill Haley lançava em 1954 o sucesso Shake, Rattle and Roll e, no ano seguinte, surgia no cenário musical o rei do rock Elvis Presley.

Fonte:Copa 2014


Copa do Mundo de 1958
SUÉCIA 1958



Campeão: Brasil


Vice: Suécia
3º lugar: França
4º lugar: Alemanha Ocidental
Artilheiro: Just Fontaine (FRA)
Seleções: 16
Abertura: 8 de junho
Encerramento: 29 de junho
Jogos: 35
Gols: 126 (média de 3,6 por jogo)
Público: 919.580 (média de 26.273 por jogo)

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O MUNDO CONHECE PELÉ
Após 28 anos de espera, o Brasil finalmente conquista seu primeiro Mundial. A vitória inédita foi apenas um dos destaques da competição, que ainda teve o maior artilheiro de todas as Copas, o francês Just Fontaine, e marcou a estreia internacional de Pelé, um dos maiores craques de todos os tempos.


CURIOSIDADES DA COPA DE 1958

Resultados

Estatísticas de jogos


Craques


Fotos


De azul, Brasil conquistou o mundo contra os suecos


Seleção brasileira de 58 revela o Rei Pelé e sagra-se campeã mundial pela primeira vez
Diego Salgado
09/01/2010

Dois anos após a morte de Jules Rimet, presidente e idealizador da Copa do Mundo, a Suécia organizou o maior torneio de futebol do mundo. Escolhida pela neutralidade na Segunda Guerra e pela infraestrutura intacta, os suecos tiveram o privilégio de assistir de perto o nascimento de um Rei. Foi na campanha do primeiro título brasileiro que Pelé estreiou em Copas, marcou seu primeiro gol e ajudou a seleção brasileira a encantar o mundo.

O Brasil demorou 28 anos para se tornar um campeão mundial de futebol. E a conquista veio de forma impecável na Suécia. O técnico brasileiro, Vicente Feola, utilizou 16 jogadores em toda a campanha e provou que uma equipe campeã se faz com um bom elenco. A seleção brasileira venceu cinco jogos e empatou apenas um, marcou 16 gols e sofreu quatro.

A Copa de 58 foi a mais concorrida de todas até então, com 51 países inscritos. As eliminatórias trataram de derrubar os campeões mundiais, Itália e Uruguai. Os italianos perderam para a Irlanda do Norte e os uruguaios para o Paraguai. Com isso, os grandes adversários do Brasil foram a União Soviética, do mítico arqueiro Lev Yashin, a França, do artilheiro Just Fontaine e a anfitriã do torneio, apoiada pelo bom número de torcedores.

Seleção de 58, de uniforme novo, conquista o título inédito
(crédito: Getty Images)
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Uma pedra no meio do caminho

No último jogo da fase de classificação, diante dos soviéticos, o Brasil entrou em campo com quatro mudanças em relação ao time da estreia. Na vaga de Dino Sani no meio-campo, Zito. No ataque, três substituições: Pelé, Garrincha e Vavá nas vagas de Dida, Joel e Mazzola.

Com essa formação, o também Brasil encarou os galeses por uma vaga na semifinal. E para espanto do mundo, o País de Gales, que já haviam eliminado a Hungria, endureceram um jogo teoricamente fácil. Foram necessários 71 minutos para que o garoto Pelé furasse a retranca dos britânicos após uma bela jogada. Estava aberto caminho para a conquista do mundo.

O Manto de Nossa Senhora

Nas semifinais, o ataque francês, que marcou 23 gols na Copa (13 só de Fontaine, um recorde que permanece até hoje) não segurou o ímpeto brasileiro. Vitória do Brasil por 5 a 2 e vaga garantida para a finalíssima.

No entanto, um problema afligia a delegação brasileira. Os suecos, adversários da final, também jogavam de amarelo. Era preciso jogar de azul. Paulo Machado de Carvalho, chefe da delegaçao brasileira, tratou de mostrar aos jogadores as vantagens de ir a campo com o segundo uniforme. Segundo o dirigente, a camisa azul era da mesma cor do manto de Nossa Senhora Aparecida. A seleção, mesmo sofrendo o primeiro gol no início da partida, fez 5 a 2 e conquistou o mundo.
Estádios

Nunca foram usadas tantas sedes como na Copa de 58. Nada menos que 12 cidades foram palco dos 35 jogos do torneio.

Na cidade de Eskilstuna, apenas uma partida realizada (Paraguai X Iugoslávia) no estádio Tunavallen, que tinha capacidade para 13 mil torcedores. Foi construído em 1924. Fora demolido e reinaugurado em 2002, dessa vez com apenas 8000 lugares.

Em Orebro, a 200 quilômetros de Estocolmo, o estádio era o Eyravallen. Palco de França X Escócia, foi erguido em 1923 e tinha 13 mil lugares. Foi reformado para ser usado na Copa. Remodelado a partir de 74, hoje tem capacidade de 10 mil pessoas.

Uddevalla viu a estreia brasileira no Mundial. Brasil e Áustria jogaram para 18 mil torcedores – limite máximo do estádio Rimnersvallen, que foi erguido em 1923.

O Estádio Arosvallen, com capacidade 12 mil pessoas, abrigou dois jogos, Iugoslávia X Escócia e Iugoslávia X França. Fica na cidade de Västeras e já estava construído em 1932.

Em Boras, no estádio Ryavallen, a Áustria enfrentou soviéticos e ingleses. Construído em 1941 e comporta 20 mil expectadores.

No estádio Olimpia, em Helsinborg, os tchecos jogaram contra a Alemanha e a Argentina. Erguido em 1898, o estádio abrigava 23 mil torcedores. Fora reformado no começo dos anos 90.

A Irlanda do Norte jogou contra a Tchecoslováquia e a Argentina. Os jogos ocorreram em Halmstad, no estádio Orjansvall. De 1922, ele foi feito para 12 mil torcedores.

O público sueco que, em 58, foi ao velho estádio de Jernvallen, na cidade de Sandviken, assistiu os jogos da Hungria contra o Pais de Gales e o México. Construído em 1938 para 20 mil pessoas.

De 1904, o estádio Idrottsparken, tinha capacidade para 20 mil expectadores. Os três jogos da Copa ocorrem na cidade de Norrköping. França X Paraguai, Irlanda do Norte X França e Escócia X Paraguai foram disputados nele.

A segunda maior cidade sueca, Gotemburgo, assistiu a sete jogos. Construído especialmente para o Mundial, o estádio Nya Ullevi suportava até 43 mil torcedores. Foi palco de Brasil e País de Gales, assim como da semifinal entre suecos e alemães e da decisão do terceiro lugar (França X Alemanha). A 30 minutos do estádio, no vilarejo de Hindas, existe até hoje o hotel em que a seleção brasileira ficou hospedada. Muito perto do local, outro hotel, onde os soviéticos ficaram durante a Copa.

Além da abertura da Copa (Alemanha X Argentina), o estádio Idrottslaten, em Mälmo, foi palco de mais três jogos. Foi feito para 33 mil expectadores e erguido em 1951. Atualmente, comporta cerca de 22 mil pessoas e fora reinaugurado no começo de 2009.

O mais famoso estádio sueco é o Rasunda. Lá, Brasil e Suécia jogaram a final para 50 mil torcedores. Construído em 1937, tinha capacidade para 52 mil expectadores. Está com os dias contados, em 2011 ele será demolido para a construção de uma arena esportiva.

Fonte:Copa 2014

Leia abaixo reportagem sobre o contexto histórico de 1958, ano do primeiro título mundial do Brasil:

Nos "Anos Dourados" de JK, o Brasil ganha na Suécia

E mais: em 1958, surge a Bossa Nova, o fusca, o videoteipe...

Brasil sagra-se Campeão do Mundo, na Copa de 1958
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Regina Rocha
04/01/2010

Em 1958, o Brasil vivia "anos dourados", como ficou conhecido o período do governo desenvolvimentista de Juscelino Kubitschek (1956-1961). Naquele momento histórico, uma nova capital - Brasília - estava sendo construída, e o projeto arquitetônico/urbanístico de Oscar Niemeyer e Lúcio Costa não deixava dúvida sobre os ideais utópicos que inspiravam a monumental obra.

Ainda havia conflitos, claro, como indica a notícia de greves naquele mês de dezembro em São Paulo - greve geral contra a carestia e greve nos transportes coletivos. Mas o plano de metas de JK prometia "50 anos de progresso em 5 anos de governo", e tinha respaldo popular e apoio do empresariado, dos militares e até de sindicatos operários.

O preço daquele progresso, hoje sabemos, era a porta que se abria à entrada das multinacionais no país, com crescimento da dependência econômica, da dívida externa etc. etc. Mas, vá lá: a indústria e a economia cresciam como nunca, e também o ânimo dos brasileiros.

Se o assunto fosse futebol, então... em 1958, o Brasil conquistava a Copa da Suécia, tornando-se campeão mundial pela primeira vez. Fortes emoções e euforia dos torcedores vinham junto com a estreia de Pelé - apenas 17 anos e já marcando seis gols naquele campeonato. O rei do futebol jogava ao lado de Garrincha e Didi, que eram heróis nacionais. O Brasil ganhava fama de o país do futebol.

No cenário político internacional, a revolução cubana estava prestes a ocorrer: em dezembro de 1958, a guerrilha urbana, liderada por Che Guevara (que ganhara o apelido de Che nessa época) e Fidel Castro vencia a batalha de Santa Clara, que levaria à vitória já no início de 1959. Do lado capitalista do mundo, norte-americanos criavam a Nasa para coordenar o programa espacial. Ao mesmo tempo, em Londres, cerca de dez mil pessoas protestavam contra a bomba atômica.

Kinescópio, o pai do videoteipe
A frase é famosa: "Nós vamos vencer, vamos jogar com a cor do manto de Nossa Senhora Aparecida", teria dito o supersticioso dirigente da delegação brasileira, Paulo Machado de Carvalho, ao saber que, no sorteio, os suecos ficaram com o uniforme amarelo, restando aos canarinhos se vestir de azul, no jogo que decidiria a Copa de 58, no estádio Råsunda.

Pena que nem a cor das camisas, nem os dribles desse campeonato seriam exibidas na televisão brasileira, a exemplo do que aconteceu em 1954. Restava aos brasileiros ouvir pelo rádio e ver depois as fotos dos jogos e dos craques em revistas e jornais. Mas uma boa novidade tecnológica 'salvaria a pátria' em 1958: os kinescópios, filmagens em 16 mm produzidas pelos europeus, que foram adquiridos pela extinta TV Tupi e transformados mais tarde em videoteipe (o recurso seria usado no Brasil ainda a partir de 1958). Quanto ao público europeu, mais uma vez veria os jogos pela televisão, só que com a inovação da trasmissão via satélite. Esta possibilidade deveu-se ao satélite soviético Sputnik, que era lançado em segunda versão naquele ano.

Por falar em TV, no Brasil o seu uso crescia aceleradamente, e já alcançava cerca de um milhão e meio de telespectadores em todo o território. Em São Paulo (os números são de 1956) as três emissoras de TV arrecadavam mais que as treze emissoras de rádio existentes.

Fuscas e lambretas
A indústria crescendo, vinha o apelo da moda e do consumo, que mais e mais seduzia os brasileiros. Em 1958, começava a ser produzido no Brasil o Fusca, por exemplo. Bem, o lançamento oficial seria um pouco depois, em 3 de janeiro de 1959. E em 18 de novembro de 1959, a Volkswagen inaugurou oficialmente a fábrica Anchieta, em São Bernardo do Campo, no Grande ABC paulista.

Já entre os mais jovens, a febre do momento era a lambreta, uma motoneta do tipo "vespa" que aportava aqui, vinda da Itália, em 1958. O modelo completo era: chiclete, blusões de couro a la Elvis Presley e lambreta. Mas se engana quem pensa que a vida da juventude era fácil naquela época. Pouco antes, em 1957, o prefeito de São Paulo, Jânio Quadros, mostrando seu estilo quadradão, proibia - pasme! - o rock and roll nos bailes!

Bossa Nova
A mesma onda de otimismo e modernidade dos anos JK contagiava a música popular, que se renovava com o surgimento da Bossa Nova. Em julho/agosto de 1958, saía o disco (78 rotações, da Odeon) que ficaria para a história como marco do movimento: o compacto simples de João Gilberto, com a canção Chega de Saudade, composta por Tom Jobim e Vinicius de Moraes. Antes disso, em maio, a batida revolucionária do violão de João já podia ser apreciada no álbum Canção do Amor Demais, com interpretações da cantora Elizeth Cardoso e que marcava a estreia da dupla Tom e Vinicius.

Não que as paradas de sucesso no rádio estivessem tão sintonizadas na nova música. Boleros e sambas-canções eram as preferidas daquele ano, como Angela Maria entoando espanholamente seu "Babalu", e os palhaços (muito na moda, os palhaços estavam no rádio, na tevê, nas revistas...) Arrelia & Pimentinha, com a música "Cacho de Banana"; e uma brejeira Inezita Barroso empolgando os fãs com seus dois maiores sucessos: "Lampião de Gás" e "Moda da Pinga" (ou, "Marvada Pinga").

Fonte:Copa 2014


Copa do Mundo de 1962
CHILE 1962



Campeão: Brasil


Vice: Tchecoslováquia
3º lugar: Chile
4º lugar: Iugoslávia
Artilheiros: Florian Albert (HUN), Valentin Ivanov (URSS), Drazen Jerkovic (IUG), Leonel Sanchez (CHI), Vavá (BRA), Garrincha (BRA)
Seleções: 16
Abertura: 30 de maio
Encerramento: 17 de junho
Jogos: 32
Gols: 89 (média de 2,8 por jogo)
Público: 899.074 (média de 28.096 por jogo)


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A VEZ DE GARRINCHA

Com a mesma base de 1958, a seleção brasileira bate a Tchecoslováquia e conquista um merecido bicampeonato. Contundido, Pelé ficou fora do mundial, mas Garrincha supriu a ausência do rei e liderou a seleção rumo ao título. A Copa do Chile marcou o início de um futebol mais duro e vários de seus jogos descambaram para a violência.

CURIOSIDADES DA COPA DE 1962

Resultados

Estatísticas de jogos

Craques

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Sem Pelé, Brasil conquista o bicampeonato no Chile

Rei se machuca no segundo jogo e Garrincha mostra ao mundo seu talento na Copa de 1962

Diego Salgado
15/01/2010

Em meados de 1956, a Fifa optou pelo Chile como sede da Copa do Mundo de 1962. Com isso, após 12 anos, o principal torneio de futebol voltara a América do Sul. Até então, dos seis Mundiais disputados, apenas dois ocorreram no continente americano. Para os chilenos, isso representou a chance de melhorar seu desempenho histórico no torneio, já que a seleção do Chile nunca havia conseguido passar da primeira fase.

Coube a um brasileiro o mérito da conquista chilena de sediar o Mundial. Carlos Dittiborn, filho de chilenos, foi responsável pela organização. Mostrou à Fifa que o Chile tinha condições de abrigar a Copa do Mundo. No entanto, dias antes do início da Copa, Dittiborn faleceu e não pode ver a excelente campanha chilena no Mundial. O principal organizador do torneio foi homenageado em todos os 32 jogos da competição.

Estádios
Foram utilizados apenas quatro estádios para a disputa das partidas. As cidades de Santiago, Viña del Mar, Arica e Rancágua foram escolhidas como sedes. Na capital chilena, o estádio Nacional foi palco de 10 jogos. Com capacidade para 75 mil torcedores, era considerado um dos mais modernos da América. O anfitrião do torneio jogou cinco partidas no Nacional, inclusive a semifinal contra o Brasil. O jogo, inclusive, foi o recorde de público da Copa – 77 mil, chilenos em sua maioria, lotaram o maior estádio da competição.

Em Viña del Mar, o estádio Sausalito foi preparado para o maior evento esportivo da história do Chile. Todos os jogos do grupo 3, no qual o Brasil fazia parte, foram disputados no pequeno, mas confortável estádio de 18 mil lugares. Nos gramados do Sausalito, a seleção brasileira iniciou a luta pelo bi. Lá disputou seus quatro primeiros jogos da Copa.

Em Arica, extremo norte do Chile, outro pequeno estádio. Construído especialmente para o Mundial, tinha capacidade para 18 mil pessoas. Fora batizado de Carlos Dittborn (uma homenagem ao organizador da Copa) e abrigou os jogos do grupo 1 (Iugoslávia, Colômbia, Uruguai e União Soviética).

Inglaterra, Argentina, Hungria e Bulgária, as seleções do grupo quatro, se enfrentaram na cidade de Rancágua. Erguido com financiamento de uma empresa norte-americana, a Anaconda, o estádio Braden Copper comportava 25 mil torcedores. Mudou de nome na década de 70 para Estádio El Teniente.

Garrincha comemora gol de Amarildo (20) na final de 62
(crédito: Getty Images)

Base de 58

O Brasil, que defendia o título de 58, pouco mudou a equipe. Dos 22 campeões na Suécia, 14 estavam no Chile. No banco, uma mudança emergencial. Devido a problemas de saúde, Vicente Feola deu lugar a Aymoré Moreira. A presença de Paulo Machado de Carvalho, decisiva quatro anos antes, também fez a diferença na conquista do bicampeonato.

Na estreia, com Mauro e Zózimo na zaga, as únicas mudanças em relação à final contra a Suécia, em 58, o Brasil venceu os mexicanos por 2 a 0. Zagallo e Pelé marcaram os gols brasileiros. Foi a única vez que o Rei balançou as redes no torneio. No jogo seguinte, contra a Tchecoslováquia, após um chute, Pelé sofrera uma distensão muscular e assistira todas as partidas seguintes da arquibancada.

Amarildo, atacante botafoguense, entraria no lugar do melhor jogador do mundo. Coube ao substituto eliminar a Espanha em um jogo dramático. Após estar perdendo por 1 a 0 até os 27 minutos do segundo tempo, o Brasil contou com dois gols de Amarildo para virar o jogo. Além disso, a malandragem de Nilton Santos também garantiu resultado. O lateral esquerdo, depois de cometer pênalti, deu um passo para fora da área. O juiz chileno, Sergio Bustamante, marcou apenas falta. Com o resultado, a seleção canarinho estava classificada e enfrentaria a Inglaterra na fase seguinte.

No outros grupos, as decepções foram o Uruguai, a Argentina e a Itália. Os uruguaios venceram apenas um jogo, contra a Colômbia. A Argentina, assim como quatro anos antes, foi eliminada pela Hungria. E a Itália, que ficou de fora do Mundial de 58, mesmo utilizando muitos estrangeiros, só conseguiu ganhar da Suíça (3 a 0).

O Chile nas semis

A grande campanha chilena começou com vitória sobre a Suíça, por 3 a 1. No segundo jogo, derrotou os italianos por 2 a 0 – resultado que já garantiu a equipe nas quartas de final. Nem a derrota para a Alemanha no terceiro jogo (2 a 0) abalou o ímpeto chileno na Copa. Contra os soviéticos, no acanhado estádio de Arica, vitória apertada por 2 a 1 e passagem garantida às semifinais. O adversário seria o Brasil, que venceu a Inglaterra por 3 a 1 com uma atuação de gala de Garrincha.

Gênio das pernas tortas
Sem Pelé, coube a Garrincha liderar a equipe brasileira na campanha do bi. Contra os chilenos, no superlotado estádio Nacional, o Mané provou ao mundo que uma nação campeã era feita por muitos craques. Em 32 minutos, Garrincha fez dois gols e praticamente assegurou a vitória. O gênio das pernas tortas também foi expulso da partida após falta dura no chileno Rojas. Com a ajuda de Vavá, a seleção derrotou o anfitrião da competição por 4 a 2 e disputaria o título contra os tchecos.

Na primeira fase, a Tchecoslováquia foi a única a fazer frente ao Brasil. Na grande final, outro jogo muito disputado. Assim com na Suécia, mais uma vez a seleção brasileira saiu atrás no placar. Masopust, eleito o melhor jogador da Europa em 62, fez 1 a 0. Dois minutos depois, Amarildo empatou. No segundo tempo, Zito, de cabeça, e Vavá, após falha do goleiro Schroif, deu números finais à partida. O Brasil conquistava o mundo novamente.


Copa do Mundo de 1966
INGLATERRA 1966


Campeão: Inglaterra



Vice: Alemanha Ocidental
3º lugar: Portugal
4º lugar: União Soviética
Artilheiro: Eusébio (POR)
Seleções: 16
Abertura: 11 de julho
Encerramento: 30 de julho
Jogos: 32
Gols: 89 (média de 2,8 por jogo)
Público: 1.635.000 (média de 51.093 por jogo)


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VITÓRIA SUSPEITA

Com gol duvidoso de Geoff Hurst, a Inglaterra vence os alemães na prorrogação e conquista seu primeiro e único Mundial, mas o triunfo fica manchado por suspeitas de favorecimento da arbitragem. Os bicampeões Brasil e Itália são eliminados na fase de grupos, enquanto Portugal, do artilheiro Eusébio, mostra um futebol ofensivo e recebe os aplausos da crítica internacional

CURIOSIDADES DA COPA DE 1966

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Copa do Mundo de 1970
MÉXICO 1970



Campeão: Brasil


Vice: Itália
3º lugar: Alemanha Ocidental
4º lugar: Uruguai
Artilheiro: Gerd Mueller (ALE)
Seleções: 16
Abertura: 31 de maio
Encerramento: 21 de junho
Jogos: 32
Gols: 95 (média de 3,0 por jogo)
Público: 1.603.975 (média de 50.124 por jogo)

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A CONSTELAÇÃO DO TRI

Rivelino, Tostão, Gérson, Carlos Alberto e Jairzinho, craques da seleção brasileira liderados por Pelé, esbanjam talento no México e fazem do Brasil o primeiro tricampeão mundial. Mas o futebol consagrado em campo levou um duro golpe em casa, onde viu sua conquista ser usada como propaganda política do regime militar.


CURIOSIDADES DA COPA DE 1970

Resultados

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Copa do Mundo de 1974 ALEMANHA 1974




Campeão: Alemanha Ocidental


Vice: Holanda
3º lugar: Polônia
4º lugar: Brasil
Artilheiro: Grzegorz Lato (POL)
Seleções: 16
Abertura: 13 de junho
Encerramento: 7 de julho
Jogos: 38
Gols: 97 (média de 2,6 por jogo)
Público: 1.768.152 (média de 46.530 por jogo)

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ALEMANHA, MAIS UMA VEZ

A Alemanha Ocidental repete o feito de 1954 (quando bateu a Hungria) e arranca o título da Holanda, favorita disparada na opinião de torcedores e analistas. Com seu inovador "futebol total", o time de Johan Cruyff derrota o Brasil tricampeão na semifinal, mas não consegue superar a força e a disciplina tática do time


CURIOSIDADES DA COPA DE 1974


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Copa do Mundo de 1978
ARGENTINA 1978



Campeão: Argentina


Vice: Holanda
3º lugar: Brasil
4º lugar: Itália
Artilheiro: Mario Kempes (ARG)
Seleções: 16
Abertura: 1 de junho
Encerramento: 25 de junho
Jogos: 38
Gols: 102 (média de 2,7 por jogo)
Público: 1.546.151 (média de 40.688 por jogo)

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VITÓRIA SEM BRILHO

A Argentina conquista seu primeiro Mundial em um torneio repleto de controvérsias dentro e fora dos gramados. Como o fascismo italiano em 1934, a ditadura argentina transforma o torneio em propaganda do regime, o que gera protestos em vários países. Desfalcada de Johan Cruyff, que se recusou a participar, a "Laranja Mecânica" perde a segunda final consecutiva.

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Copa do Mundo de 1982
ESPANHA 1982



Campeão: Itália


Vice: Alemanha Ocidental
3º lugar: Polônia
4º lugar: França
Artilheiro: Paolo Rossi (ITA)
Melhor Jogador FIFA: Paolo Rossi (ITA)
Prêmio Fair Play FIFA: Brasil
Seleções: 24
Abertura: 13 de junho
Encerramento: 11 de julho
Jogos: 52
Gols: 146 (média de 2,8 por jogo)
Público: 2.109.723 (média de 40.571 por jogo)

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TRI DA ITÁLIA

Com os 3x1 sobre a Alemanha Ocidental, a Itália do artilheiro Paolo Rossi quebra um jejum de 48 anos e conquista o tricampeonato. Numa Copa ampliada de 16 para 24 times, as seleções de maior destaque não participam da final: a França (de Michel Platini) chega em 3º. E o Brasil (de Zico, Sócrates e Falcão) é eliminado pela campeã em jogo épico da segunda fase.

CURIOSIDADES DA COPA DE 1982


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Copa do Mundo de 1986
MÉXICO 1986


Campeão: Argentina
Vice: Alemanha Ocidental
3º lugar: França
4º lugar: Bélgica
Artilheiro: Gary Lineker (ING)
Melhor Jogador FIFA: Diego Maradona (ARG)
Prêmio Fair Play FIFA: Brasil
Seleções: 24
Abertura: 31 de maio
Encerramento: 29 de junho
Jogos: 52
Gols: 132 (média de 2,5 por jogo)
Público: 2.393.331 (média de 46.025 por jogo)

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MARADONA DOMINA

Com jogadas geniais e dois gols antológicos contra a Inglaterra (um deles com ajuda da controversa "mão de Deus"), Maradona lidera a Argentina rumo ao bi Mundial e se consagra o maior jogador dos anos 80. Nas quartas-de-final, a favorita França elimina a seleção brasileira nos pênaltis, mas novamente é barrada na semifinal pela Alemanha.

CURIOSIDADES DA COPA DE 1986


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Craques


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Copa do Mundo de 1990
ITÁLIA 1990



Campeão: Alemanha


Vice: Argentina
3º lugar: Itália
4º lugar: Inglaterra
Artilheiro: Salvatore Schillaci (ITA)
Melhor Jogador FIFA: Salvatore Schillaci (ITA)
Prêmio Fair Play FIFA: Inglaterra
Seleções: 24
Abertura: 8 de junho
Encerramento: 8 de julho
Jogos: 52
Gols: 115 (média de 2,2 por jogo)
Público: 2.516.348 (média de 48.391 por jogo)

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ALEMANHA DÁ O TROCO

Um ano após a queda do muro de Berlim, a Alemanha dá o troco na Argentina e conquista o tri Mundial. A Copa mais defensiva da história teve como destaques Camarões e Colômbia - que chegaram a ser cotadas para o título - e o alemão Franz Beckenbauer, o segundo, depois de Zagalo, a vencer Copas como jogador (1974) e como técnico.

CURIOSIDADES DA COPA DE 1990

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Copa do Mundo de 1994
ESTADOS UNIDOS 1994



Campeão: Brasil


Vice: Itália
3º lugar: Suécia
4º lugar: Bulgária
Artilheiro: Oleg Salenko (RUS), Hristo Stoichkov (BUL)
Melhor Jogador FIFA: Romário (BRA)
Prêmio Fair Play FIFA: Brasil
Seleções: 24
Abertura: 17 de junho
Encerramento: 17 de julho
Jogos: 52
Gols: 141 (média de 2,7 por jogo)
Público: 3.587.538 (média de 68.991 por jogo)

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OS BAIXINHOS DO TETRA

Vinte e quatro anos após a brilhante geração do tri, a seleção dos baixinhos Romário e Bebeto volta a levantar a taça do mundo. Na primeira decisão por pênaltis da história, italianos e brasileiros brigavam pelo tetracampeonato e a cobrança de Roberto Baggio por cima do travessão de Taffarel se transforma no símbolo da conquista brasileira.

CURIOSIDADES DA COPA DE 1994

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Craques


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Copa do Mundo de 1998
FRANÇA 1998



Campeão: França



Vice: Brasil
3º lugar: Croácia
4º lugar: Holanda
Artilheiro: Davor Suker (CRO)
Melhor Jogador FIFA: Ronaldo (BRA)
Prêmio Fair Play FIFA: Inglaterra, França
Seleções: 32
Abertura: 10 de junho
Encerramento: 12 de julho
Jogos: 64
Gols: 171 (média de 2,7 por jogo)
Público: 2.785.100 (média de 43.517 por jogo)

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A VEZ DA FRANÇA

A seleção francesa esperou 68 anos para conquistar o torneio idealizado por seu conterrâneo Jules Rimet. Mas valeu a pena. O time de Zidane apresentou o melhor ataque e a melhor defesa da competição e se consagrou com uma goleada final sobre o tetracampeão Brasil cujo maior astro, Ronaldo, sofreu uma convulsão enigmática horas antes do jogo.

CURIOSIDADES DA COPA DE 1998


Resultados

Estatísticas de jogos


Craques


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Copa do Mundo de 2002
JAPÃO 2002



Campeão: Brasil

Vice: Alemanha
3º lugar: Turquia
4º lugar: Coréia do Sul
Artilheiro: Ronaldo (BRA)
Melhor Jogador FIFA: Oliver Kahn (GER)
Prêmio Fair Play FIFA: Bélgica
Seleções: 32
Abertura: 31 de maio
Encerramento: 30 de junho
Jogos: 64
Gols: 161 (média de 2,5 por jogo)
Público: 2.705.197 (média de 42.268 por jogo)

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A REDENÇÃO DE RONALDO

Ronaldo exorciza os fantasmas de 1998, marca dois na final contra a Alemanha e garante o penta para o Brasil. Foi a consagração de uma equipe que chegou desacreditada ao primeiro Mundial realizado na Ásia, mas que venceu todos os seus jogos e marcou 18 gols o melhor ataque de um torneio em que Coréia do Sul e Turquia, duas zebras, alcançaram as semifinais.

CURIOSIDADES DA COPA DE 2002

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Craques


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Copa do Mundo de 2006
ALEMANHA 2006


Campeão: Itália

Vice: França
3º lugar: Alemanha
4º lugar: Portugal
Artilheiro: Miroslav Klose (ALE)
Melhor Jogador FIFA: Zinedine Zidane (FRA)
Prêmio Fair Play FIFA: Espanha, Brasil
Seleções: 32
Abertura: 9 de junho
Encerramento: 9 de julho
Jogos: 64
Gols: 147 (média de 2,3 por jogo)
Público: 3.359.439 (média de 52.491 por jogo)

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TETRA DA ITÁLIA

Com a melhor defesa da história das Copas, a Itália supera o trauma dos pênaltis e conquista o tetra contra a França. Zidane, o herói do título francês de 1998, se aposentou debaixo de vaias ao agredir o zagueiro italiano Materazzi com uma cabeçada violenta, no segundo tempo da prorrogação. O Brasil, com problemas dentro e fora dos gramados, faz feio na competição.

CURIOSIDADES DA COPA DE 2006

Resultados

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Craques


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Acesse e Leia :
História das Copas do Mundo
Curiosidades da História das Copas do Mundo
Histórias das Copas do Mundo
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A História da Copa do Mundo
Almanaque da Copa: os cartazes, o gol mais rápido e outras curiosidades


Copa do Mundo de 2010 na África do Sul

A Copa do Mundo da África do Sul será a primeira Copa do Mundo no continente africano. O Mundial da FIFA será realizado de 11 de junho e 11 de julho de 2010 em nove cidades e dez estádios sul-africanos.

Os sete campeões mundiais estarão presentes na Copa da África do Sul. A Seleção Brasileira tentará seu sexto título. A busca do hexacampeonato pode esbarrar na ambição dos italianos (com quatro títulos), alemães (três), argentinos e uruguaios (dois), franceses e ingleses (um título), e também, das outras seleções que buscam o inédito título de campeão do mundo de futebol.

A África do Sul foi a única seleção pré-classificada entre os trinta e dois países que participarão da Copa do Mundo de 2010. Desde a Copa de 2006 o campeão da Copa anterior não garante vaga automática para o Mundial.

Eliminatórias: 204 seleções
Classificados automaticamente: África do Sul (países-sede)
Sedes: África do Sul (Bloemfontein (Mangaung) | Cidade do Cabo | Durban | Joanesburgo | Nelspruit | Polokwane | Port Elizabeth | Pretória (Tshwane) | Rustenburg)

Campeão: a definir
Jogos: 64
Gols:
Média de gols:
Público:
Média de público:
Artilheiro (Chuteira de Ouro):
Chuteira de Prata:
Melhor jogador:
Prêmio Yashin de Melhor Goleiro:
Prêmio de melhor jogador jovem:
Prêmio de Fair-play:
Prêmio seleção mais empolgante:

Seleção da Copa do Mundo de 2010:
Goleiros:
Zagueiros:
Meias:
Atacantes:

Cidades-sede da Copa do Mundo de 2010 na África do Sul
• Bloemfontein
• Cidade do Cabo
• Durban
• Joanesburgo
• Nelspruit
• Polokwane
• Porto Elizabeth
• Pretória
• Rustenburgo

Estádios da Copa do Mundo de 2010 na África do Sul
• Free State Stadium - Bloemfontein
• Cape Town Stadium - Cidade do Cabo
• Moses Mabhida Stadium - Durban
• Soccer City - Joanesburgo
• Ellis Park Stadium - Joanesburgo
• Mbombela Stadium - Nelspruit
• Peter Mokaba Stadium - Polokwane
• Nelson Mandela Bay Stadium - Porto Elizabeth
• Loftus Versfeld Stadium - Pretória
• Royal Bafokeng Stadium - Rustenburgo

Pôster da Copa do Mundo de 2010 na África do Sul - 19ª Copa do Mundo FIFA

Logomarca
Logo da Copa do Mundo de 2010 na África do Sul - 19ª Copa do Mundo FIFA


Mascote

Zakumi, o mascote da Copa do Mundo de 2010 na África do Sul - 19ª Copa do Mundo FIFA

Saiba mais:
Conheça todos os Mascotes das Copas do Mundo

Vídeos da Copa do Mundo de 2010 na África do Sul
Em breve.

Primeira Fase da Copa do Mundo de 2010 na África do Sul

Grupo A da Primeira Fase da Copa do Mundo de 2010
• África do Sul
• México
• Uruguai
• França

Grupo B da Primeira Fase da Copa do Mundo de 2010
• Argentina
• Nigéria
• Coreia do Sul
• Grécia

Grupo C da Primeira Fase da Copa do Mundo de 2010
• Inglaterra
• Estados Unidos
• Argélia
• Eslovênia

Grupo D da Primeira Fase da Copa do Mundo de 2010
• Alemanha
• Austrália
• Sérvia
• Gana

Grupo E da Primeira Fase da Copa do Mundo de 2010
• Países Baixos (Holanda)
• Dinamarca
• Japão
• Camarões

Grupo F da Primeira Fase da Copa do Mundo de 2010
• Itália
• Paraguai
• Nova Zelândia
• Eslováquia

Grupo G da Primeira Fase da Copa do Mundo de 2010
• Brasil
• Coreia do Norte
• Costa do Marfim
• Portugal

Grupo H da Primeira Fase da Copa do Mundo de 2010
• Espanha
• Suíça
• Honduras
• Chile

Artilheiros da Copa do Mundo de 2010 na África do Sul

Quem será o artilheiro da Copa do Mundo de 2010? São vários candidatos dos 32 países. Ronaldo Fenômeno é o maior artilheiro de todas as Copas do Mundo com 15 gols, mas não estará presente na África do Sul. Seu recorde pode ser igualado se o alemão Klose fizer 5 gols na competição. Miroslav Klose foi o artilheiro da Copa do Mundo de 2006 com 5 gols. O maior artilheiro numa única edição foi o francês Just Fontaine, que marcou 13 gols na Copa do Mundo de 1958, realizada na Suécia.

Saiba mais em:
• Artilheiros da Copa do Mundo de 2010 na África do Sul
Artilheiros de todas as Copas do Mundo

Escolha da Sede da Copa do Mundo de 2010 na África do Sul
Rodízio Continental: África
Candidatos: África do Sul, Egito, Líbia-Tunísia (em conjunto) e Marrocos
Desitências: Líbia e Tunísia*
Data da escolha: 15 de maio de 2004, em Zurique, Suíça
Escolha da sede: África do Sul (14 votos), Marrocos (10 votos) e Egito (sem votos)

* A candidatura da Líbia foi rejeitada e a Tunísia, que seria sua co-anfitriã, retirou-se em 8 de maio de 2004.

Ficha dos jogos do Brasil na Copa de 2010 na África do Sul

Primeira fase:
15/06 - 15:30 - Brasil x Coreia do Norte
Ellis Park, Joanesburgo

20/06 - 15:30 - Brasil x Costa do Marfim
Soccer City Stadium, Joanesburgo

25/06 - 11:00 - Portugal x Brasil
Moses Mabhida Stadium, Durban


Copa do Mundo de 2010 na África do Sul - Sistema de disputa

Na primeira fase as 32 seleções estão divididas em 8 grupos de 4 equipes cada. As duas melhores seleções avançam para às oitavas-de-final. A partir desta fase os jogos são eliminatórios. Em caso de empate a partida irá para prorrogação, persistindo o empate a decisão da vaga vai para os pênaltis

Tabela dos jogos da Primeira Fase da Copa do Mundo de 2010 na África do Sul

Jogos do Grupo A
11/06 - 11:00 - África do Sul 1 x 1 México
Soccer City Stadium, Joanesburgo

11/06 - 15:30 - Uruguai 0 x 0 França
Cape Town Stadium, Cidade do Cabo

16/06 - 15:30 - África do Sul x Uruguai
Loftus Versfield Stadium, Pretória

17/06 - 15:30 - França x México
Peter Mokaba Stadium, Polokwane

22/06 - 11:00 - México x Uruguai
Royal Bafokeng Stadium, Rustenburgo

22/06 - 11:00 - França x África do Sul
Free State Stadium, Bloemfontein

Jogos do Grupo B
12/06 - 08:30 - Coreia do Sul x Grécia
Nelson Mandela Bay Stadium, Port Elizabeth

12/06 - 11:00 - Argentina x Nigéria
Ellis Park, Joanesburgo

17/06 - 08:30 - Argentina x Coreia do Sul
Soccer City Stadium, Joanesburgo

17/06 - 11:00 - Grécia x Nigéria
Free State Stadium, Bloemfontein

22/06 - 15:30 - Grécia x Argentina
Peter Mokaba Stadium, Polokwane

22/06 - 15:30 - Nigéria x Coreia do Sul
Moses Mabhida Stadium, Durban

Jogos do Grupo C
12/06 - 15:30 - Inglaterra x Estados Unidos
Royal Bafokeng Stadium, Rustenburgo

13/06 - 08:30 - Argélia x Eslovênia
Peter Mokaba Stadium, Polokwane

18/06 - 11:00 - Eslovênia x Estados Unidos
Ellis Park, Joanesburgo

18/06 - 15:30 - Inglaterra x Argélia
Cape Town Stadium, Cidade do Cabo

23/06 - 11:00 - Estados Unidos x Argélia
Loftus Versfield Stadium, Pretória

23/06 - 11:00 - Eslovênia x Inglaterra
Nelson Mandela Bay Stadium, Port Elizabeth

Jogos do Grupo D
13/06 - 11:00 - Sérvia x Gana
Loftus Versfield Stadium, Pretória

13/06 - 15:30 - Alemanha x Austrália
Moses Mabhida Stadium, Durban

18/06 - 08:30 - Alemanha x Sérvia
Nelson Mandela Bay Stadium, Port Elizabeth

19/06 - 11:00 - Gana x Austrália
Royal Bafokeng Stadium, Rustenburgo

23/06 - 15:30 - Austrália x Sérvia
Mbombela Stadium, Nelspruit

23/06 - 15:30 - Gana x Alemanha
Soccer City Stadium, Joanesburgo

Jogos do Grupo E
14/06 - 08:30 - Holanda x Dinamarca
Soccer City Stadium, Joanesburgo

14/06 - 11:00 - Japão x Camarões
Free State Stadium, Bloemfontein

19/06 - 08:30 - Holanda x Japão
Moses Mabhida Stadium, Durban

19/06 - 15:30 - Camarões x Dinamarca
Loftus Versfield Stadium, Pretória

24/06 - 15:30 - Dinamarca x Japão
Royal Bafokeng Stadium, Rustenburgo

24/06 - 15:30 - Camarões x Holanda
Cape Town Stadium, Cidade do Cabo

Jogos do Grupo F
14/06 - 15:30 - Itália x Paraguai
Cape Town Stadium, Cidade do Cabo

15/06 - 08:30 - Nova Zelândia x Eslováquia
Royal Bafokeng Stadium, Rustenburgo

20/06 - 08:30 - Eslováquia x Paraguai
Free State Stadium, Bloemfontein

20/06 - 11:00 - Itália x Nova Zelândia
Mbombela Stadium, Nelspruit

24/06 - 11:00 - Eslováquia x Itália
Ellis Park, Joanesburgo

24/06 - 11:00 - Paraguai x Nova Zelândia
Peter Mokaba Stadium, Polokwane

Jogos do Grupo G
15/06 - 11:00 - Costa do Marfim x Portugal
Nelson Mandela Bay Stadium, Port Elizabeth

15/06 - 15:30 - Brasil x Coreia do Norte
Ellis Park, Joanesburgo

20/06 - 15:30 - Brasil x Costa do Marfim
Soccer City Stadium, Joanesburgo

21/06 - 08:30 - Portugal x Coreia do Norte
Cape Town Stadium, Cidade do Cabo

25/06 - 11:00 - Coreia do Norte x Costa do Marfim
Mbombela Stadium, Nelspruit

25/06 - 11:00 - Portugal x Brasil
Moses Mabhida Stadium, Durban

Jogos do Grupo H
16/06 - 08:30 - Honduras x Chile
Mbombela Stadium, Nelspruit

16/06 - 11:00 - Espanha x Suíça
Moses Mabhida Stadium, Durban

21/06 - 11:00 - Chile x Suíça
Nelson Mandela Bay Stadium, Port Elizabeth

21/06 - 15:30 - Espanha x Honduras
Ellis Park, Joanesburgo

25/06 - 15:30 - Chile x Espanha
Loftus Versfield Stadium, Pretória

25/06 - 15:30 - Suíça x Honduras
Free State Stadium, Bloemfontein

Tabela dos jogos das oitavas-de-final Copa do Mundo de 2010 na África do Sul

26/06 - 11:00
1º do Grupo A x 2º do Grupo B
Nelson Mandela Bay Stadium, Port Elizabeth

26/06 - 15:30
1º do Grupo C x 2º do Grupo D
Royal Bafokeng Stadium, Rustenburgo

27/06 - 11:00
1º do Grupo D x 2º do Grupo C
Free State Stadium, Bloemfontein

27/06 - 15:30
1º do Grupo B x 2º do Grupo A
Soccer City, Joanesburgo

28/06 - 11:00
1º do Grupo E x 2º do Grupo F
Moses Mabhida Stadium, Durban

28/06 - 15:30
1º do Grupo G x 2º do Grupo H
Ellis Park, Joanesburgo

29/06 - 11:00
1º do Grupo F x 2º do Grupo E
Loftus Versfeld Stadium, Pretória

29/06 - 15:30
1º do Grupo H x 2º do Grupo G
Cape Town Stadium, Cidade do Cabo

Tabela dos jogos das quartas-de-final Copa do Mundo de 2010 na África do Sul

02/07 - 11:00
Vencedor do Jogo 53 x Vencedor do Jogo 54
Nelson Mandela Bay Stadium, Port Elizabeth

02/07 - 15:30
Vencedor do Jogo 49 x Vencedor do Jogo 50
Soccer City, Joanesburgo

03/07 - 11:00
Vencedor do Jogo 52 x Vencedor do Jogo 51
Cape Town Stadium, Cidade do Cabo

03/07 - 15:30
Vencedor do Jogo 55 x Vencedor do Jogo 56
Ellis Park, Joanesburgo

Tabela dos jogos das semifinais Copa do Mundo de 2010 na África do Sul

06/07 - 15:30
Vencedor do Jogo 58 x Vencedor do Jogo 57
Cape Town Stadium, Cidade do Cabo

07/07 - 15:30
Vencedor do Jogo 59 x Vencedor do Jogo 60
Moses Mabhida Stadium, Durban

Jogo da disputa do terceiro lugar da Copa do Mundo de 2010 na África do Sul

10/07 - 15:30
Perdedor do Jogo 61 x Perdedor do Jogo 62
Nelson Mandela Bay Stadium, Port Elizabeth

Jogo final da Copa do Mundo de 2010 na África do Sul
11/07 - 15:30
Vencedor do Jogo 61 x Vencedor do Jogo 62
Soccer City, Joanesburgo

Acesse detalhadamente em Duplipensar.net - dossies - Copa do mundo 2010-África do Sul

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