País vai continuar crescendo e baterá recordes de geração de empregos, diz Mantega
Brasil Econômico - As informações são da Agência Brasil
17/06/10
O Brasil será o país que mais crescerá depois da crise e vai gerar empregos proporcionalmente, disse hoje (17) o ministro da Fazenda, Guido Mantega.
"Teremos neste ano a menor taxa de desemprego da série histórica".
Segundo o ministro, para este ano a estimativa de crescimento do emprego é de 6,5% e a média para os próximos anos chega a 5,5%. Mantega participou da reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES).
Ele voltou a afirmar que as medidas de estimulo à economia durante a crise que chegou ao país no final de 2008, deram excelentes resultados e permitiram ao país já ter voltado ao nível pré-crise.
Segundo ele, a economia está "praticamente" aquecida e os estímulos foram quase todos retirados.
"Um vez obtido o resultado, estamos retirando quase todos os estímulos. Portanto, caminhamos para um patamar de crescimento mais sustentável e equilibrado até o final do ano", disse.
Outro número apresentado pelo ministro mostra que o total de novos empregos em 2010 deve chegar a 2 milhões, dos quais 962 foram gerados até abril.
A taxa de desemprego de 6,8% da população economicamente ativa é considerada a menor da história.
"Poporcionalemente, o Brasil foi o país que mais gerou empregos no mundo, numa quantidade suficiente para atender nossos jovens que estão chegando ao mercado de trabalho. acrescentou. Isso corresponde aos últimos oito anos.
Lula: A cada conquista social, o Brasil avança e a vida da população melhora
O presidente Lula afirmou nesta quinta-feira (17) ter orgulho da relação que tem com os movimentos sociais e incentivou a todos a continuarem reivindicando, porque a cada conquista, o Brasil avança e a vida da população melhora. Tenho orgulho dessa relação com os movimentos sociais, uma coisa sincera, verdadeira, disse o presidente durante a abertura da 7ª Feira Nacional de Agricultura Familiar, em Brasília.
E continuem trabalhando, porque se vocês não trabalharem, não reivindicarem, muitas vezes o governo não enxerga vocês.
Lula lança plano para financiar a próxima safra familiar Numa caminhada, a gente vai dando passo a passo, porque senão a gente pode cair e não prosseguir a nossa caminhada. Estamos num momento primoroso e de muito orgulho em nosso País. Finalmente parece que valeu conquistar nossa independência em 1822.
Depois de tantos anos, estamos nos tornando mais cidadãos, os mais pobres começam a ser tratados com mais respeito, como sempre deveriam ser tratados, disse Lula.
Um dos bons reflexos do sucesso das políticas públicas implementadas no País, após discussão com a sociedade por meio de dezenas de conferências realizadas nos últimos anos, foi a diminuição do êxodo rural, afirmou o presidente, com as pessoas preferindo hoje ficar no campo e produzir, fortalecendo a agricultura familiar -- como fica evidente para quem visita a Feira Nacional realizada em Brasília.
Lula também defendeu um novo papel para as reservas florestais, lembrando que nenhum governo criou tantas delas como o seu. Mas a grande questão é como usá-las em benefício das populações locais, que podem ajudar a protegê-las.
Lula voltou a elogiar a integração do governo com a sociedade, sindicalistas e movimentos sociais, por meio das 68 conferências nacionais realizadas em oito anos, que ajudaram a fazer leis, decretos e políticas públicas, melhorando a vida de cada um de vocês, observou. Mas o presidente disse ainda não estar satisfeito.
Ele quer mais e entende que todos devem ter o mesmo espírito de desejar cada vez mais. Eu não me incomodo com reivindicações, disse, sempre deixando claro que nem todas elas serão atendidas.
Durante a cerimônia de abertura da 7ª Feira Nacional de Agricultura Familiar o presidente aproveitou para anunciar a destinação de R$ 16 bilhões para financiamentos de agricultores, em linhas de custeio, investimento e comercialização, por meio do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf).
O volume de recursos do Plano Safra foi ampliado em mais de 500%, segundo o Ministério do Desenvolvimento Agrário, e os principais destaques da edição deste ano do Plano são os novos limites de financiamento para linhas de crédito como Pronaf Jovem, Agroindústria, Semi-Árido e apoio à reconversão produtiva dos produtores de fumo.
O importante é continuar reivindicando para avançarmos cada vez mais17 de junho de 2010
O presidente Lula afirmou nesta quinta-feira (17/6) ter orgulho da relação que tem com os movimentos sociais e incentivou a todos a continuarem reivindicando, porque a cada conquista, o Brasil avança e a vida da população melhora.
“Tenho orgulho dessa relação com os movimentos sociais, uma coisa sincera, verdadeira”, disse o presidente durante a abertura da 7ª Feira Nacional de Agricultura Familiar, em Brasília. “E continuem trabalhando, porque se vocês não trabalharem, não reivindicarem, muitas vezes o governo não enxerga vocês.”
Numa caminhada, a gente vai dando passo a passo, porque senão a gente pode cair e não prosseguir a nossa caminhada. Estamos num momento primoroso e de muito orgulho em nosso País. Finalmente parece que valeu conquistar nossa independência em 1822. Depois de tantos anos, estamos nos tornando mais cidadãos, os mais pobres começam a ser tratados com mais respeito, como sempre deveriam ser tratados.
Um dos bons reflexos do sucesso das políticas públicas implementadas no País, após discussão com a sociedade por meio de dezenas de conferências realizadas nos últimos anos, foi a diminuição do êxodo rural, afirmou o presidente, com as pessoas preferindo hoje ficar no campo e produzir, fortalecendo a agricultura familiar -- como fica evidente para quem visita a Feira Nacional realizada em Brasília.
Lula também defendeu um novo papel para as reservas florestais, lembrando que nenhum governo criou tantas delas como o seu. Mas a grande questão é como usá-las em benefício das populações locais, que podem ajudar a protegê-las.
Mudanças na inspeção sanitária beneficiam agricultores familiaresfoto: Arquivo MDA
17/06/2010
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou durante o lançamento do Plano Safra da Agricultura Familiar 2010/2011, nesta quinta-feira (17), o decreto que altera artigos da Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal (RIISPOA).
A medida vai permitir a equivalência entre os serviços de inspeção federal, estadual e municipal, além de ampliar as possibilidades de comercialização dos produtos da Agricultura Familiar em todas as unidades da federação. “Agora quem produzir o seu salame vai poder vender em qualquer lugar do Brasil”, disse o presidente.
AutonomiaAlém disso, o decreto assinado altera artigos do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária (Suasa). As mudanças irão facilitar a adesão dos serviços de inspeção sanitária municipais e estaduais ao Suasa. Isto possibilitará que estados e municípios tenham suas próprias legislações, regulamentando seus próprios serviços, incluindo normas específicas para agroindústrias familiares de pequeno porte.
“É uma medida que dará autonomia, independência aos municípios e estados”, destaca o técnico da Secretaria de Agricultura Familiar do Ministério do Desenvolvimento Agrário (SAF/MDA), Leomar Prezotto.
Ele acredita, ainda, que estas medidas irão estimular as adesões ao Suasa. Essas mudanças são, também, importantes porque estão mais próximas da realidade das agroindústrias familiares. “Os decretos irão facilitar a inclusão de novos estabelecimentos no Suasa, além de estimular a criação e legalização de novas agroindústrias”, finaliza.
O Suasa permite a legalização e a implantação de novas agroindústrias, o que facilita que produtos industrializados localmente sejam comercializados no mercado formal de todo território brasileiro. O Sistema permite que produtos de agroindústrias, como os da agricultura familiar, sejam comercializados em outros municípios e até mesmo em outros estados, com garantia de qualidade e segurança higiênico-sanitária.
Praça expõe diversidade dos biomas brasileiros em mais de cem produtos17/06/2010
Foto: Eduardo Aigner
“O Ministério tem se empenhado para fortalecer a agricultura familiar, entendendo a diversidade, incorporando conceitos extrativistas, quilombolas, ribeirinhos, entre outros”. Foi o que destacou o diretor de Geração de Renda e Agregação de Valor da Secretaria de Agricultura Familiar do Ministério do Desenvolvimento Agrário (SAF/MDA), Arnoldo de Campos na abertura da Praça da Sociobiodiversidade, na noite desta quinta-feira (17), no Brasil Rural Contemporâneo.
Na Praça, estão 24 empreendimentos dos biomas Amazônia, Cerrado e Caatinga, reunindo mais de 100 tipos de produtos como alimentos, artesanatos, biojóias e cosméticos. A produção representa mais de 40 mil famílias de povos, comunidades tradicionais e agricultores familiares.
Participaram, ainda, do lançamento, o representando do Conselho dos Extrativistas, Manoel Cunha; o secretário de Extrativismo do Ministério do Meio Ambiente b(MMA), Egon Krakhecke; e a representante da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Marta Macedo.
DiálogoAntes do lançamento houve um fórum para empresários que já atuam com cadeias extrativistas, com o objetivo de fomentar a promoção de produtos e o engajamento deste setor produtivo no desenvolvimento de novos empreendimentos sustentáveis.
“O desafio é aproximar o setor empresarial para que o governo possa ter segurança para investir nesse formato.É mais uma atividade do Plano Nacional da Sociobiodiversidade na feira, destacando a grande amostra sobre o que tem de melhor no meio rural sustentável, sendo um ambiente favorável", ressaltou Campos.
Na sexta-feira, 18, a programação de Sociobiodiversidade dentro da VII Feira Nacional de Agricultura Familiar e Reforma Agrária conta ainda com o Seminário Extrativismo Sustentável em 2010: comemorando o Ano Internacional da Biodiversidade.
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