O desempenho da balança no mês passado foi o melhor neste calendário.
A balança comercial brasileira marcou superávit de US$ 3,443 bilhões em maio, devido a exportações da ordem de US$ 17,702 bilhões e importações de US$ 14,259 bilhões. O valor do superávit é o maior verificado desde junho do ano passado, que foi de US$ 4,604 bilhões. As informações são do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).
Nas cinco semanas do mês, houve resultado superavitário nas quatro primeiras, com destaque para o saldo do período de 24 a 30 de maio, positivo em US$ 1,483 bilhão. Na última semana do mês, com um dia útil, houve déficit, de US$ 55 milhões.
Vale notar que o desempenho da balança comercial no mês passado foi o melhor, por ora, neste calendário. Em abril, o superávit comercial foi de US$ 1,283 bilhão. O início de 2010 foi marcado por um déficit comercial, de US$ 170 milhões.
Em maio de 2009, o superávit comercial tinha sido mais enxuto, de US$ 2,623 bilhões. Naquela ocasião, as vendas externas corresponderam a US$ 11,984 bilhões e as compras, a US$ 9,361 bilhões.
Média diária no mês
Em maio, a média diária das exportações cresceu 40,7% em relação ao mesmo mês do ano passado (US$ 599,2 milhões). Já em relação a abril deste ano - quando a média diária das exportações brasileiras foi de US$ 758,1 milhões - o aumento foi de 11,2%.
Por sua vez, as importações, também pelo critério da média diária, registraram incremento de 45,1% sobre maio do ano passado (US$ 468,1 milhões). Entretanto, na comparação com abril deste ano - média diária de US$ 693,9 milhões - houve queda de 2,1%.
A média diária do superávit no mês foi de US$ 164 milhões, valor 25% maior que a registrado em maio do ano passado (US$ 131,2 milhões) e 155,6% superior ao valor verificado em abril deste ano (US$ 64,2 milhões).
Acumulado do ano
Nos 102 dias úteis acumulados de janeiro a maio de 2010, as exportações brasileiras totalizaram US$ 72,093 bilhões, com média diária de US$ 706,8 milhões, cifra 28,7% maior que a verificada no mesmo período de 2009 (US$ 549,3 milhões).
As importações, no mesmo período, chegaram a US$ 66,476 bilhões, com uma média diária de US$ 651,7 milhões, valor 42,5% acima da registrada de janeiro a maio do ano passado (US$ 457,2 milhões).
No período, o saldo comercial chegou a US$ 5,617 bilhões, com média diária de US$ 55,1 milhões. Por esse critério, o desempenho foi 40,2% menor que o observado entre janeiro e maio de 2009 (US$ 92,1 milhões).
Brasil será atração em Xangai no dia 3 de junho
No dia 3 de junho a Expo Xangai, maior Exposição Mundial já realizada, comemora o Brasil. Esta é a data oficial do país no evento, que no último domingo bateu recorde de público: 500 mil visitantes passaram pelos 13 portões entre 9h e 22h. Uma cerimônia oficial reunirá o Ministro da Fazenda, Guido Mantega, e o Ministro das Finanças da China, Xie Xuren, na manhã desta quinta-feira. Em seguida, os cantores Carlinhos Brown e Mart’nália fazem um show acústico para autoridades dos dois países.
Participam de almoço oferecido pelo Governo Chinês o comissário geral do Brasil na Expo, Alessandro Teixeira, o embaixador do Brasil na China, Clodoaldo Hugueney, os secretários executivos do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Ivan Ramalho, e da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Ottoni Fernandes, o prefeito de Porto Alegre, José Fortunati, a superintendente da Suframa, Flavia Grosso, o presidente da Bolsa de Valores de São Paulo, Edemir Pinto, e o presidente do Conselho Empresarial Brasil China, Sergio Amaral.
Várias atividades culturais estão programadas para o Dia do Brasil na Expo, que termina com um show de Carlinhos Brown e Mart’nália, desta vez para o grande público. “Espero transmitir um pouco da cultura brasileira que, assim como a chinesa, tem no tambor um dos principais canais de comunicação com a religiosidade e o mundo espiritual”, declarou Brown.
Para o comissário geral do Brasil na Expo Xangai, Alessandro Teixeira, esta é uma excelente oportunidade para atrair a atenção dos chineses para outros aspectos do cotidiano do país. “Por isso”, ressalta Teixeira, “o Pavilhão brasileiro mostra de forma bastante enfática a diversidade humana e cultural das cidades, o dinamismo das metrópoles e aspectos tecnológicos da indústria nacional, que tem levado o país a se destacar internacionalmente”.
O Pavilhão do Brasil tem recebido em média 15 mil visitantes por dia. O número cresceu na última semana, assim como aumentou expressivamente o fluxo de pessoas que passam diariamente pelos portões de acesso ao Parque. No espaço brasileiro – de 2.000m2 – são exibidos três vídeos produzidos pela O2, empresa do cineasta Fernando Meirelles: o primeiro mostra imagens de cidades em várias regiões do país, o segundo passeia pelas festas regionais, de norte a sul, e o terceiro, exibido numa enorme tela suspensa a dois metros do chão, fascina os chineses ao apresentar cenas do dia a dia de quatro brasileiros, desde o momento em que acordam até o anoitecer. Neste vídeo, os chineses descobrem como trabalham um engenheiro da indústria aeroespacial, um químico da indústria petrolífera, um agricultor e uma artista plástica.
Touch screens nas paredes do Pavilhão também encantam os visitantes. Tanto a parede da diversidade, onde é possível combinar diversos tipos étnicos que compõem a população brasileira, quanto a das Soluções Urbanas, que apresenta soluções brasileiras para as cidades. Outra parede mostra o que há de melhor para se conhecer no Brasil em 34 roteiros turísticos.
O Dia do Brasil está projetando ainda mais a imagem do país na China. A imprensa local, que normalmente se interessa pelo futebol do Brasil, tem procurado abordar outros aspectos, passando pela economia, pela natureza e, principalmente, pelo incremento nas relações entre os dois países.
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Seminário brasileiro na China reúne mais de 400 participantes
Brasil fica em 2º lugar em ranking de consumo verde
Agencia Estado
SÃO PAULO - O Brasil ficou em segundo lugar, atrás apenas da Índia, no ranking de consumo verde organizado pela National Geographic Society, o Greendex 2010, e divulgado hoje. Realizado pelo terceiro ano consecutivo, o levantamento mediu o comportamento e o estilo de vida de 17 mil pessoas em 17 países.
Os Estados Unidos são o último país do ranking. De acordo com a entidade, os norte-americanos se mantiveram como um dos povos com os hábitos menos sustentáveis do planeta nos últimos três anos. Austrália, França, Canadá e Alemanha também estão entre os piores colocados. "Consumidores em economias emergentes continuam a se posicionar no topo do ranking, enquanto os seis últimos são consumidores de países industrializados", destaca o documento. Além de Índia e Brasil, o levantamento listou nas primeiras colocações a China e o México.
O melhor desempenho brasileiro foi registrado no quesito moradia, que avalia o impacto ambiental de residências por conta da baixa utilização de aparelhos de ar-condicionado ou de aquecimento. O levantamento destaca o alto grau de utilização de energia proveniente de fontes renováveis no País. Mas o consumo de energia verde também está se tornando comum na China, Alemanha, Espanha e Suécia.
Outro ponto destacado pelo Greendex a respeito do Brasil é o fato de que cerca da metade das residências pesquisadas possuem televisores de baixo consumo de energia.
Apesar do segundo lugar no ranking geral, o Brasil ficou em 6º lugar no item transportes por causa do crescente uso do automóvel para tarefas diárias, como a ida ao trabalho, e da precária infraestrutura de transporte público. O País ficou atrás de Índia, China, Rússia, Hungria e Argentina nesse quesito. No item alimentação, o Brasil ficou em penúltimo lugar por causa do elevado consumo de carne vermelha.
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