História Dinâmica

Não só de passado vive o homem, mas das ações presentes compartilhadas, com o olhar para frente, estimulando, participações sociais, integradas, teóricas e práticas, que incentivem a obtenção de mais resultados, tornando os indivíduos e as coletividades mais livres, porém com, mais dignidade, abertura de espaços e oportunidades para todos. É preciso que esta história seja, cada mais dinâmica, que especialmente vise, ainda mais, cuidar das prioridades, das boas ações, dos resultados, (os)as que são ligado(as), interligado(as), integrado(as),globalizado(as) e socializado(as), em redes, dentro de movimentos constantes de atuação.

Que todas as boas ações passem, a fazer parte dos estados permantes de evolução, mas com o foco nas melhorias contínuas, principalmente ao buscar, estimular e realizar ações, para resultados concretos, mediante metas de perspectivas crescentes, de desenvolvimento e inovação, para que o Brasil seja, cada vez mais, próspero e o mais justo possível, no futuro.

(Fonseca, M.C.da S.)

Farmacêutica-Bioquímica, Natural de Santos Dumont

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50 anos depois de Brasília, Belo Horizonte inaugura cidade administrativa
26/02 - 19:33 - Nara Alves, iG São Paulo

Até fim de outubro, mais de 16 mil servidores públicos atualmente distribuídos em 53 endereços de Belo Horizonte serão transferidos para a Cidade Administrativa Presidente Tancredo Neves. A nova sede do governo mineiro, que será inaugurada na próxima quinta-feira, é o segundo centro administrativo projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer. O primeiro, em Brasília, completa 50 anos no dia 21 de abril.

As semelhanças com Brasília, no entanto, param no traço arquitetônico, segundo a secretária de Planejamento e Gestão de Minas Gerais, Renata Vilhena, que viveu na capital federal entre 1999 e 2003.

"O conceito de Brasília é diferente. Na Esplanada dos Ministérios há vários prédios, as pessoas precisam de carro para se deslocar. Aqui, não. Tudo foi verticalizado. Então, não se utiliza carro para ir de uma secretaria para outra. As pessoas vão de escada ou elevador. Economizamos com frota, combustível, telefone, alugueis e serviços de manutenção, limpeza, vigilância. É uma economia de R$ 92 milhões por ano", explica.

Da esquerda para direita: auditório JK, Palácio Tiradentes e edifícios Minas e Gerais.
Foto: Bruno Magalhães / divulgação

A Cidade Administrativa custou R$ 1,2 bilhão e foi encomendada pelo governador Aécio Neves a Niemeyer, que retomou o projeto urbanístico traçado por Juscelino Kubitschek para Belo Horizonte na década de 40, quando foi prefeito da capital mineira. Na época, JK incentivou a urbanização da Pampulha, na zona norte da cidade.

Agora, segundo a secretária, o objetivo é promover o desenvolvimento da região ainda mais ao norte da cidade, a 12 quilômetros do centro, já na fronteira com o Parque Ecológico Serra Verde, onde há carência de serviços públicos e alto crescimento demográfico. Cerca de dois mil servidores já estão trabalhando no local. "Tinha receio com relação aos funcionários porque é mais longe do centro, mas fui surpreendida positivamente. Como o espaço é todo aberto e as divisórias são mais baixas, é preciso uma mudança de cultura. Eles estão até falando mais baixo agora", conta Renata Vilhena.

Com as novas estações de trabalho, funcionários estão até falando mais baixo, conta a secretária. Foto: Leo Drumond / divulgação

O novo espaço tem três edifícios: o Palácio Governamental, com quatro pavimentos de 26 metros de largura a 147 metros do chão, o maior vão livre suspenso do mundo, e dois grandes blocos curvos com 200 metros de comprimento e 15 andares, onde ficarão as secretarias.

Dois lagos e estacionamentos completam a área de 804 mil m², quase três estádios do Maracanã. A cidade tem, ainda, um auditório de quatro mil m² e capacidade para 490 pessoas, além de um centro de convivência circular com restaurantes, lanchonetes, correios, bancos e lojas.
Imagem noturna do vão livre dos edifícios, refletidos nos lagos da Cidade Administrativa.
Foto: Leo Drumond / divulgação

A inauguração em Minas Gerais reunirá em torno do governador Aécio Neves diversas lideranças políticas. Foram convidados o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, os ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso e Itamar Franco, o governador de São Paulo, José Serra, ministros do Superior Tribunal de Justiça, senadores e deputados.

Centenário de Tancredo

O nome da Cidade Administrativa Presidente Tancredo Neves é uma homenagem ao ex-presidente Tancredo (1910-1985), que completaria 100 anos no dia 4 de março. Tancredo iniciou a vida política como vereador, em São João del Rei, sua cidade natal, em 1933. Foi deputado federal, primeiro ministro, senador e governador de Minas Gerais. Sua eleição para presidente da República, em 1985, marcou o fim do regime militar que teve início em 1964.

Da esquerda para direita: Tancredo Neves, Luci e Franco Montoro, Brizola e Ruth Escobar, no Comício Pró-Diretas em 1984.
Foto: AE

Um dia antes da posse, marcada para 15 de março de 1985, Tancredo foi submetido a uma cirurgia de emergência. Morreu na noite de 21 de abril, depois de ter sido submetido a sete cirurgias. Na manhã do dia 22, o vice José Sarney foi confirmado na presidência. No dia 23, o corpo de Tancredo chegou ao aeroporto de Belo Horizonte para receber as homenagens de 2 milhões de pessoas.

Era casado com Risoleta Tolentino Neves, com quem teve três filhos. Um dos netos de Tancredo é o atual governador de Minas Gerais, Aécio Neves.


Comentário : Até parece que foi ontem a campanha pelas “Diretas Já”(1984) a promulgação da Constituinte de 1988, nesta época a sociedade era balançada pelo ideal de patriotismo, mas pela sede das transformações e mudanças sócio-político-econômicas, pela busca da liberdade de expressão, de comunicação, de ação partidária, os jovens e os adultos queriam a liberdade e sonhavam com um mundo melhor.

Os anos passaram o mundo mudou, muita coisa avançou, muita coisa ainda é do mesmo jeito, mas hoje, com a Lei da Responsabilidade Fiscal, as mudanças político-sociais, estão ocorrendo num mundo globalizado, onde cada vez mais exige-se a qualidade dos produtos e dos serviços, bem como a responsabilidade na escolha dos caminhos, na aplicação dos recursos do orçamento, pensar qualidade, tem que se pensar em economia, em planejamento, em entrega de bons serviços, que possam ser duradouros, a ter que fazer,o ideal é fazer tudo bem feito, com transparência, com qualidade com prospecção de futuro, entregar uma obra hoje, exige-se do político, do gestor, eficácia, eficiência, efetividade, transparência e resultados para a população, pensar gestão não é só pensar economia é pensar no todo, na ação, nos efeitos e nos resultados, pensar prioridades é ouvir a voz da população, esta sim, com os diversos olhares é sempre crítica, pois é esta que paga os impostos, então os mesmos precisam sempre ser bem aplicados em todas as áreas dos sistema na saúde, na educação, nos serviços públicos, nas obras, na agricultura, na ciência e tecnologia, na indústria e comércio, no comércio exterior, segurança pública, enfim em todas, pensar gestão tem que se pensar hoje, com visão sistêmica, integrada, de tudo ligado, de uma coisa ligada a outra, de uma área interligada a outra, pela lei natural da complementariedade, é importante, atacar todos os pontos da necessidade humana, pensar o bonito, não só para não encobrir o feio, mas transformar o feio no bonito, transformar as áreas desorganizadas, em áreas organizadas, mas com sintonia de equilíbrio, de estimular o senso de equilíbrio.

Oscar Niemeyer, tem este senso dentro de si, o senso da ligação universal, onde aparece nas suas artes o seu inconsciente, as ligações universais, as figuras geométricas importantes, o simbolismo do retângulo, do triângulo, do seu inconsciente no desenho dos prédios, sob a forma da obra das mãos de Rodan (com o significado do equilbrio e da colaboração entre o feminino e o masculino, entre o homem e a mulher), dependo da forma em que se vê, que se enxerga, em perspectiva de cima para baixo, as estruturas estão suspensas, livres, os ambientes são abertos, livres, o local, a Serra Verde, o símbolo da responsabilidade sócio-ambiental, a presença da água nos lagos e da luz, de muita luz a noite, tudo simbólico, tudo esplêndido, tudo luminoso, ínício de uma nova forma de gerir, de ouvir, de sentir, de agir, de reagir, de reunir, o que está no coração do povo, cujo respeito dever ser maior, na escolha do que seja o melhor.

A Minas fechada, patriarcal, do coronelismo, do radicalismo, do clientelismo, do antiguismo, do tradicionalismo, está ficando para tráz, é preciso ficar prá traz, este mesmo Brasil desta forma antiga, esta também ficando para tráz, já há muito tempo, no bonde da história, o marco é o que virá para frente, qual é o significado simbólico, desta cidade administrativa, na contradição do longe na distância e de tudo perto nas relações humanas, que antes eram mais distante, agora serão mais próximas, o local mais norte, a área mais ecológica, mais livre, mais liberta, das antigas molduras da administração pública, dos velhos patrimônios antigos, com os marcos espirituais dos apegos aos locais, aos cargos, aos poderes, esta Minas, está saindo do velho sistema, para ir em direção ao novo sistema, ao mais moderno sistema da atualidade.

E olha que esta mesma Minas, já influenciou muito o Brasil no passado, pelas rígidas tradições, estamos no presente e o futuro será com certeza, diferente, assim da mesa composta de só café com leite, do pão com manteiga, o ideal é ter para frente uma mesa farta, de outras variedades, pois neste intervalo de tempo, houveram diminuições na produção do café, do leite, do pão e da manteiga, dos derivados de produção destes, as variedades das frutas e demais quitutes, produzidas pelas mãos dos agricultores, dos artesãos, são muito importantes, é o símbolo do trabalhador na mesa, dos que trabalham com as mãos e com os cérebros nas organizações, estes, com certeza trarão uma nova composição para a mesa, para que esta seja sempre muito farta, pelas variedades advindas da produção e das idéias advindas dos cérebros coletivos, em expressão, através do diálogo, das sugestões, críticas e soluções, principalmente, sobre a melhor forma de se fazer as coisas com qualidade, pela cooperação na produção e na distribuição, na entrega e na recepção, dos produtos e dos serviços.

É preciso analisar que de 1964 em diante, cada um dos brasileiros a seu modo e no conjunto, ajudou e ajuda a conquistar a cada dia, um pouco mais de democracia, de liberdade de expressão, de ação, de reação, de comunhão, de intervenção, no sentido de buscar a verdadeira democracia no diálogo, na opinião, no comentário, na sugestão, cada um com a sua forma de participação.
Marilda Fonseca-04/03/2010

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