História Dinâmica

Não só de passado vive o homem, mas das ações presentes compartilhadas, com o olhar para frente, estimulando, participações sociais, integradas, teóricas e práticas, que incentivem a obtenção de mais resultados, tornando os indivíduos e as coletividades mais livres, porém com, mais dignidade, abertura de espaços e oportunidades para todos. É preciso que esta história seja, cada mais dinâmica, que especialmente vise, ainda mais, cuidar das prioridades, das boas ações, dos resultados, (os)as que são ligado(as), interligado(as), integrado(as),globalizado(as) e socializado(as), em redes, dentro de movimentos constantes de atuação.

Que todas as boas ações passem, a fazer parte dos estados permantes de evolução, mas com o foco nas melhorias contínuas, principalmente ao buscar, estimular e realizar ações, para resultados concretos, mediante metas de perspectivas crescentes, de desenvolvimento e inovação, para que o Brasil seja, cada vez mais, próspero e o mais justo possível, no futuro.

(Fonseca, M.C.da S.)

Farmacêutica-Bioquímica, Natural de Santos Dumont

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Simpósio comemora 100 anos do Dia Internacional da Mulher

Jornal Web - Pará

A programação inclui exibição de filme, lançamento de livro, palestras e mesas-redondas
05/03/2010 - 18:03

No dia 8 de março, comemoram-se os 100 anos do Dia Internacional da Mulher. Para marcar a data, o Grupo de Estudos e Pesquisas Eneida de Moraes (GEPEM) realiza o Simpósio "Diversidade, Violência, Trabalho & Gênero". A programação inclui exibição de filme, lançamento de livro, palestras e mesas-redondas.

O GEPEM inclui-se no coro mundial para tratar das diferentes temáticas envolvidas na luta pelos direitos humanos das mulheres neste tempo de evidências de que “Sem os direitos das mulheres, os direitos não são humanos”. O simpósio do dia 8 será norteado, principalmente, por duas temáticas: as relações de trabalho e a violência doméstica. Discussões presentes nas reivindicações seculares, sendo avaliadas sob o contexto das mulheres da Amazônia.

Na parte da manhã, haverá a mesa-redonda “Pelos Meus Olhos: as malhas da violência nas relações de gênero", baseada na exibição do filme "Pelos Meus Olhos” (Te doy mis ojos, 2003, Espanha, 109 min.), de Iciar Bollain. Pesquisadoras do Gepem atuarão como debatedoras e abordarão a formação da cultura da violência por meio das representações de Gênero, responsáveis pelos vários tipos de violência doméstica.

A programação inclui, também, o lançamento do livro: “Mulheres e Gênero: as faces da diversidade” - Editora GEPEM/UFPA. Outra atração é a mesa-redonda "O mundo do trabalho sob a ótica de gênero: estudos na Amazônia", às 14h, quando serão evidenciados aspectos do mundo do trabalho remunerado ou não, nos quais se insere o trabalho doméstico das mulheres.
O evento será realizado no dia 8/ 3 , no auditório do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas/UFPA, a partir das 8h30.

Histórico

A homenagem às mulheres no dia 8 de março remete à situação das 129 operárias têxteis de uma fábrica de Nova Iorque que, em 1857, entraram em greve, ocuparam a fábrica reivindicando melhorias de trabalho (redução das 16 horas/dia trabalhada para 10 horas) e melhores salários (recebiam menos de um terço dos salários dos homens). Fechadas na fábrica, morreram em um incêndio. Em 1909, as mulheres do Partido Socialista norte-americano conclamaram a data e, na Conferência Internacional de Mulheres (Dinamarca/1910), firmaram a homenagem àquelas vítimas do incêndio em NY.
Fonte: Ascom UFPA-Pará



ARTIGO: 100 anos do Dia Internacional da Mulher
Publicado em 05/03/2010 por Redacao TP
Betinho Gomes*

Trazemos neste 8 de março de 2010 nosso abraço e homenagem a todas as mulheres. Sem dúvidas esta é uma data especial que, neste ano, se reveste de um simbolismo maior pelo seu centenário. Além de parabenizar quero, também, dizer que nos reconhecemos nestas lutas, na medida em que acreditamos e trabalhamos por uma sociedade livre de preconceitos e com direitos igualitários.

A escalada feminina nas lutas libertárias e reivindicatórias por amplos direitos, é uma caminhada vitoriosa, mérito que reconhecemos pertencer às mulheres, àquelas que sempre estiveram na fronte, às anônimas do campo e da cidade, enfim a todas elas. Foi assim, com árduas batalhas no enfrentamento a uma sociedade machista, que avançaram firmemente na conquista de direitos, indo da conquista do voto em 1934, maior vantagem nos indicadores educacionais, a uma crescente presença no mundo do trabalho.

Mas, ao mesmo tempo em que é possível comemorar tais conquistas, também é possível observar os ainda grandes desafios que pautam a luta feminina na sociedade contemporânea: a violência de gênero, a invisibilidade do trabalho doméstico e a dupla jornada, a sub-representação política e os baixos rendimentos salariais.

Um desafio emblemático na histórica luta das mulheres é o combate à violência de gênero, que assume várias dimensões, tal fenômeno tem persistido secularmente e, hoje, apesar de todo enfrentamento ao problema tem-se, ainda, uma dura realidade. 2,1 milhões de mulheres são espancadas por ano no país. Só em 2009 foram 158 homicídios de mulheres, apenas na RMR. Uma situação assustadora.

O enfrentamento a esse fenômeno requer do Estado a responsabilidade na formulação e execução de políticas no âmbito da prevenção e atenção às mulheres em situação de violência, buscando construir relações sociais mais solidárias e de equidade que garantam cidadania plena às mulheres.

Parabéns pela luta e pelas conquistas das mulheres cabenses, pernambucanas, brasileiras e de todos os Países!

*Betinho Gomes é ex-deputado estadual – Cabo de Santo Agostinho/PE
O conteúdo dos artigos é de total responsabilidade de seus autores.
Fonte :Tribuna Popular-http://tribunapopular.wordpress.com/

ARTIGO: Cem anos de luta por igualdade, direitos e cidadania
Publicado em 05/03/2010 por Redacao TP
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Por Sílvia Cordeiro*

No mundo inteiro, se celebra os cem anos do DIA INTERNACIONAL DA MULHER.

Em 1910, a socialista alemã Clara Zetkin propôs a criação de um Dia Internacional da Mulher e em diferentes datas e lugares, foram realizadas jornadas de luta feminista em defesa do voto feminino e da denúncia contra a exploração e opressão das mulheres.

É a história de cada uma de nós, do estar no mundo como sujeito, desconstruindo a cultura patriarca, ao reivindicar a co-autoria da história da humanidade, politizar o mundo privado e transitar na esfera pública, com autonomia e consciência da identidade política de mulher.

Queremos respeito aos nossos corpos, livre expressão da sexualidade, proteção aos direitos reprodutivos e direitos sexuais, cento e oitenta dias de licença maternidade, educação não sexista, descriminalização do aborto, fim da dupla jornada de trabalho, divisão das tarefas doméstica, reconhecimento econômico e valorização social do nosso trabalho produtivo e reprodutivo, valorização do trabalho da mulher rural, aposentadoria para donas de casa, direto à participação, enfrentamento à violência doméstica e sexista, democratização dos meios de comunicação e ampliação da representação política da mulher nos poderes da República.

Enfim, queremos conquistar a isonomia do poder, os 50% que nos usurparam, parte que nos cabe, não vamos desistir, somos uma força importante do eleitorado brasileiro e temos pela primeira vez na história da República, duas candidatas à presidência.

No Cabo de Santo Agostinho, o dia 8 de março foi celebrado pela primeira vez em Ponte dos Carvalhos, em 1979, por iniciativa das mulheres que lideravam na comunidade a luta por direitos a moradia, saúde, água de qualidade, educação e pelo direito a se organizar.

Com a fundação do Centro das Mulheres do Cabo em 1984, esse dia passa a ser comemorado anualmente fazendo parte do calendário de eventos políticos no município.

É uma experiência singular, todo universo representado em cada uma de nós, desde o nosso lugar, trazendo uma fala, um canto, palavras de ordem e a solidariedade com todas as mulheres do planeta.

Queremos mais mulheres no poder, políticas públicas garantidoras de direitos, reforma agrária, descriminalização dos movimentos sociais, punição exemplar a toda forma de tortura, um estado laico, legalização da parceria civil entre pessoas do mesmo sexo, descriminalização do aborto, aposentadoria das donas de casa, políticas públicas para mulheres rurais, democratização dos meios de comunicação.

Convidamos todas e todos a participar de uma extensa programação que se iniciará no 8 de março com ato político-cultural, no centro do Cabo e prosseguirá com eventos o ano inteiro, com encontros, seminários e momentos culturais, exposição fotográfica contanto a história das mulheres no Cabo, em Pernambuco , no Nordeste, no Brasil, na América Latina e no Mundo.

Viva o DIA INTERNACIONAL DA MULHER, cem anos de luta por igualdade, direitos, justiça e cidadania.

*Sílvia Cordeiro é médica
Coordenadora do Centro das Mulheres
do Cabo Cabo de Santo Agostinho/PE


O conteúdo dos artigos é de inteira responsabilidade dos autores
Fonte: Tribuna Popular –PE-
http://tribunapopular.wordpress.com/2010/03/05/artigo-cem-anos-de-luta-por-igualdade-direitos-e-cidadania/)

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