História Dinâmica

Não só de passado vive o homem, mas das ações presentes compartilhadas, com o olhar para frente, estimulando, participações sociais, integradas, teóricas e práticas, que incentivem a obtenção de mais resultados, tornando os indivíduos e as coletividades mais livres, porém com, mais dignidade, abertura de espaços e oportunidades para todos. É preciso que esta história seja, cada mais dinâmica, que especialmente vise, ainda mais, cuidar das prioridades, das boas ações, dos resultados, (os)as que são ligado(as), interligado(as), integrado(as),globalizado(as) e socializado(as), em redes, dentro de movimentos constantes de atuação.

Que todas as boas ações passem, a fazer parte dos estados permantes de evolução, mas com o foco nas melhorias contínuas, principalmente ao buscar, estimular e realizar ações, para resultados concretos, mediante metas de perspectivas crescentes, de desenvolvimento e inovação, para que o Brasil seja, cada vez mais, próspero e o mais justo possível, no futuro.

(Fonseca, M.C.da S.)

Farmacêutica-Bioquímica, Natural de Santos Dumont

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Avanços de Qualidade, de Desempenho, na Gestão Integrada Hospitalar, requer também, Melhorias das Condições de Trabalho e de Vida dos Profissionais da

Especialistas sugerem estratégias e diretrizes para melhorar o setor hospitalar no Brasil

29/8/2008 16h22


Os hospitais brasileiros são responsáveis por dois terços dos gastos do setor e também de grande parte da assistência oferecida, liderando a prestação de serviços em saúde. Ao mesmo tempo, a rede hospitalar no Brasil pode ser considerada pluralista, pois está composta por uma ampla gama de arranjos financeiros, organizacionais e de propriedade, abrangendo tanto o setor público quanto o privado. O dinamismo é a característica mais interessante da rede.

Este perfil retrata o desempenho hospitalar no Brasil, e faz parte de livro lançado recentemente com o apoio do Banco Mundial e do Instituto Brasileiro para Estudo e Desenvolvimento do Setor de Saúde (IBEDESS). A publicação apresenta um panorama do setor hospitalar brasileiro, analisando os elementos-chave necessários para promover e assegurar a excelência no desempenho deste setor.

Tendo em vista este cenário, que estratégias e diretrizes poderiam auxiliar a melhoria do setor hospitalar público no país? O Blog do Cebes reúne a opinião de especialistas em saúde e trata desta importante questão.

De acordo com Bernard Couttolenc, doutor e consultor em economia da saúde e co-autor do livro “Desempenho Hospitalar no Brasil”, foi proposta uma estratégia de mudança para o sistema hospitalar bastante abrangente, incluindo ações voltadas para a melhoria da eficiência e qualidade dos hospitais, além de uma mudança nos mecanismos de pagamento e de governança dos hospitais. Esta última mudança, por exemplo, foi apontada por Couttolenc como a principal maneira de garantir o nível adequado de autonomia, já que, segundo sua percepção, os hospitais com baixo nível de autonomia gerencial dificilmente conseguem ser eficientes.

O estudo mostrou que há um pequeno número de hospitais que são centros de excelência mundial no Brasil, enquanto a maioria depende de financiamento público e ostenta padrões deficientes de qualidade.

Já o pesquisador do Departamento de Administração e Planejamento em Saúde da ENSP, Pedro Barbosa, afirma ser preciso reconhecer que o sistema brasileiro está na “contramão” em termos de política e organização da atenção hospitalar. “Embora o SUS tenha propiciado uma verdadeira revolução em termos da atenção básica, com extensão de cobertura sem igual, tecnologias para promoção, prevenção e cuidados básicos, integração em redes; pouca coisa mudou com o SUS na atenção hospitalar”, acredita.

Barbosa julga necessário reconhecer a distorção existente na atenção e gestão hospitalar, tanto em termos de inadequação assistencial quanto econômica e de gestão. “Outra diretriz fundamental diz respeito ao fato de o hospital estar sistematicamente integrado e subordinado à rede”, completa.

Geralmente a falta de recursos é vista como um dos maiores problemas para o baixo desempenho dos hospitais públicos. Com as pesquisas realizadas, Couttolenc diz que, por um lado, é possível ter bons resultados com os recursos disponíveis, o que passa a ser um dever dos gestores da saúde; por outro, é necessário mais investimentos para poder concretizar uma série de iniciativas.

A conjunção dessas duas condições torna-se um fator preponderante para a falta de recursos, analisa Barbosa. O pesquisador avalia que essa falta está associada à complexidade da atenção hospitalar e os custos elevados. “Há nítida escassez ou limitação de recursos, não apenas para a atenção hospitalar, mas também para o cuidado à saúde em geral. Nosso sistema faz milagre com o pouco que dispõe, se comparado a países que gastam muito mais que o Brasil”, argumenta.

Em contrapartida, o pesquisador da ENSP leva em consideração a má gestão dos recursos como, por exemplo, na manutenção de leitos e internações desnecessárias e também por conta da ausência de padrões gerenciais e profissionais adequados às exigências de uma gestão extremamente complexa e que se diferencia permanentemente. “É preciso combater a ineficiência, mas é preciso dispor de mais recursos do que os disponíveis atualmente”, ressalta Barbosa.

Nestes casos, Barbosa argumenta que uma diretriz eficiente para melhorar o sistema hospitalar público seria fechar os hospitais que não possuem tecnologia e escala econômica. “Isso deve ser feito, ainda que se transforme esse hospital em um centro de cuidados básicos. Só assim não jogaremos dinheiro fora na atenção hospitalar”. O pesquisador lembra que a rede hospitalar no país está diminuindo, ainda que às custas do fechamento de leitos privados. Mesmo assim, existe uma taxa média de 50% de ociosidade nos hospitais.

Para o consultor do Banco Mundial, André Médici, do ponto de vista dos gastos hospitalares, seria importante dispensar mais recursos na gestão dos hospitais e na qualificação dos profissionais, para que estes possam trabalhar com boas práticas de gestão, visando reduzir economizar, especificamente, os desperdícios vinculados à assistência hospitalar.

Algumas causas do baixo desempenho dos hospitais foram identificadas no livro como decorrência da falta de informação, da baixa qualidade do atendimento, a ineficiência da produtividade e a responsabilização obscura, até mesmo em desacordo com a legislação sanitária brasileira.

Dentre estes fatores, Couttolenc destaca que os sistemas de informação vigentes que foram avaliados não permitem saber o destino dos gastos hospitalares e se estes produzem resultados adequados. “Somado a isto, verificamos que pouquíssimos hospitais no Brasil têm sistema de apuração de custos ou uma preocupação com este tipo de informação. Acontece a mesma coisa com a área da qualidade. Esta realidade prejudica o gerenciamento dos hospitais”, acrescenta o especialista.

Frente a estas evidências, aparece o desafio de gerir instituições com amplas variações em produtividade, qualidade e custos. Assim, cresce a variedade de propostas de políticas para contornar esse cenário. Para Barbosa, é preciso investir em modelos gerenciais mais descentralizados, com maior autonomia da direção das instituições e mais instrumentos de gestão, tanto administrativa como assistencial. “Óbvio que precisamos também de profissionais habilitados, valorizados, motivados e participando de toda uma construção. Eles constituem parte importante para a consolidação das instituições", diz.

Um dos principais problemas que tem de ser enfrentados hoje nos hospitais, segundo Médici, é justamente o de gestão que, muitas vezes, resulta no desperdício de recursos em hospitais que já possuem baixa qualidade. O consultor do Banco Mundial aponta que, no Brasil, falta o estabelecimento de parâmetros que orientem os hospitais dentro de determinados tipos de comportamento e eficiência esperados. “De alguma forma, a regulação do setor público está relacionada a isso. Deveria ser um dos papéis do setor estabelecer diretrizes, não a partir de medidas normativas, mas sim da observação dos parâmetros definidos e dos sistemas de informações que estão sendo criados dentro dos próprios hospitais”, complementa.

A formulação e disseminação de novas políticas e programas, em escala nacional, são o primeiro passo para suprir às necessidades dos hospitais brasileiros, apontam os especialistas. Eles defendem que trabalho tem que ser contínuo, pois não se consegue grandes mudanças em pouco tempo, sobretudo em hospitais de alta complexidade. Barbosa julga que a sustentabilidade política, econômica e a capacidade técnico-profissional podem construir efetivas mudanças: “isso é possível, basta querer e ter referências para orientá-las”, argumenta.

(Fonte : Centro Brasileiro de Estudos em Saúde)

Concentrar gastos em hospitais é um erro, diz professor
Autor: Luciano Máximo
Valor Econômico - 04/01/2010

Até 70% dos gastos com saúde no Brasil estão concentrados nos hospitais públicos e privados. Na Europa e na América do Norte essa relação é de 40% a 50%. O quadro de "hospitalocentrismo exagerado" é a raiz dos problemas do setor no país, segundo o economista especializado em administração hospitalar e economia da saúde Bernard Couttolenc, ex-professor da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (FSP-USP) e diretor-presidente do Instituto Performa, entidade sem fins lucrativos que presta consultoria na área de saúde.

"Qualquer sintoma é motivo para o brasileiro procurar um hospital, onde está a atividade mais cara do sistema. Muito do que é feito nos hospitais poderia ser tratado antes, nos ambulatórios ou no serviço de atenção básica, a um custo bem menor", argumenta Couttolenc. Autor do livro "Desempenho Hospitalar no Brasil", resultado de pesquisa encomendada pelo Banco Mundial, o especialista defende uma reforma dos modelos atuais de gestão, financiamento e operação dos hospitais brasileiros. Em sua opinião, mudanças positivas podem chegar com o avanço do processo de adoção de organizações sociais e fundações estatais no gerenciamento dos hospitais.

Na entrevista a seguir, Couttolenc também fala sobre as conquistas obtidas com a criação do Sistema Único de Saúde (SUS) em 1988. Segundo ele, não é mais dinheiro que vai elevar a qualidade dos serviços do SUS, mas um gasto mais inteligente. "Todos reclamam de falta dinheiro na saúde e nos hospitais, mas ninguém fala que pelo menos 30% das internações nos sistemas público e privado não deveriam existir." A seguir, os principais trechos da entrevista.

Valor: O SUS é bastante comemorado pelos atendimentos complexos, como cirurgias e transplantes, mas falha em procedimentos cotidianos, mais simples. O que explica isso, falta de recurso ou má gestão?

Couttolenc: Muitas das fragilidades do SUS não dependem de mais recursos. Por outro lado, se tomarmos como referência sua missão constitucional de oferecer todos os serviços para todo mundo, claramente os recursos disponíveis nunca serão suficientes. A legislação do SUS é muito generosa. Nenhum país é tão generoso.

Valor: O que outros países prometem e entregam, e como é no Brasil?

Couttolenc: O Brasil promete tudo para todos, saúde é um direito universal e gratuito. Na Inglaterra, França, Alemanha e no Canadá, por exemplo, o sistema oferece serviços na medida do necessário e de acordo com a disponibilidade de recursos. Procedimentos de alta complexidade, mais caros, como cirurgias e transplantes, não contam com recursos suficientes para todos que precisam. O sistema tem uma fila organizada por ordem de gravidade. Quem está nos últimos lugares pode ou não ser atendido. O Brasil nunca discutiu isso. É impossível cumprir a promessa constitucional do SUS, nem aqui nem em qualquer país.

Valor: E o que esperar, então, de um sistema público de saúde?

Couttolenc: Funcionar de maneira eficiente, com recursos em volume razoável, desde que se defina o que é razoável, destacando a qualidade para toda a população, sem ferir o caráter de universalidade. Porém, está na Constituição que todo brasileiro tem acesso a qualquer serviço, então fica fácil um paciente prejudicado procurar um advogado ou um juiz e exigir que ele seja atendido pelo SUS mesmo que isso possa levar o sistema a situações insustentáveis e não balizadas tecnicamente.

Valor: O Congresso incluiu a criação de uma nova CPMF na discussão da Emenda 29, que ordena a alocação de recursos na saúde. Um novo imposto é a única maneira para a saúde ter mais dinheiro?

Couttolenc: Dizer que o problema da saúde é falta de dinheiro é fugir da responsabilidade de gerenciar melhor. Todos reclamam de falta dinheiro na saúde e nos hospitais, mas ninguém fala que pelo menos 30% das internações nos sistemas público e privado não deveriam existir. Gasta-se dinheiro com o que não precisa. Esses 30% são pacientes que deveriam ser tratados em ambulatórios ou por programas de atenção básica a um custo obviamente menor. O sistema de saúde nacional - SUS e privado - é ineficiente e perdulário.

Valor: O gargalo da saúde no Brasil está na área hospitalar?

Bernard Couttolenc: No Brasil, os hospitais públicos e privados consomem entre 67% e 70% de todos os recursos da saúde, enquanto na Europa e na América do Norte, por exemplo, essa relação gira em torno de 40% e 50%. O que acontece nos hospitais brasileiros repercute profundamente em todo o setor. É o que a gente chama de hospitalocentrismo exagerado, que, por si só, já é um índice de ineficiência importante porque concentra mais recursos naquilo que é mais caro na saúde. Muito do que é feito nos hospitais poderia ser tratado fora, em ambulatórios ou na atenção básica, a um custo menor.

Valor: Por isso o sr. defende uma reforma dos hospitais. Como é isso?

Couttolenc: É atacar, nos hospitais públicos e privados, os problemas de gestão não profissionalizada e dos mecanismos de pagamento totalmente ultrapassados, além de superar a questão de autonomia gerencial, neste caso das unidades públicas.

Valor: Por exemplo?

Couttolenc: Menos de 5% dos hospitais brasileiros têm informações de custo dos procedimentos que realizam. A principal forma de pagamento do SUS, por exemplo, é a autorização de internação hospitalar [AIH], que é basicamente uma tabela de procedimentos com um valor associado. A estrutura desta tabela está completamente defasada porque foi criada há 15, 20 anos e não vem sendo atualizada de maneira sistemática. Os valores pagos não tem nada a ver com o custo real do procedimento, o SUS paga sem saber. Na grande maioria dos casos, a mesma coisa ocorre no setor privado. As operadoras de planos de saúde pagam os hospitais sem saber quanto custa o procedimento. Outro fator importante, que vale para os setores público e privado, é a quase ausência de gestão clínica. O médico trata o paciente do jeito que ele acha melhor. Na maioria dos países desenvolvidos o órgão pagador, seja público ou privado, não paga pelo procedimento se ele não for feito de acordo com um protocolo clínico. Fizemos um estudo e notamos que o preço de um procedimento variava tremendamente de um hospital para outro por causa da falta de padrão clínico.

Valor: Alguma mudança em andamento?

Bernard Couttolenc: De maneira muito tímida. O que se avançou, pelo menos no SUS, foi o modelo de governança. São Paulo tem as OSS [Organizações Sociais de Saúde], que não mexeram muito na gestão clínica e na qualidade, mas implantaram uma gestão melhor que a da administração pública e um sistema de pagamento mais bem resolvido, baseado em metas. Outros Estados também se movimentam com as fundações estatais e modelos alternativos.

Valor: Para o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, o atual tipo de gestão dos hospitais públicos é inviável. Estamos falando de um modelo condenado?

Couttolenc: Sim. E não é um movimento exclusivo do Brasil. O modelo tradicional de gestão pública de hospitais já é reconhecido mundialmente como não funcional. Governos estão se afastando disso e investindo em modelos alternativos, como as OSS, as fundações estatais e a privatização propriamente dita.

Valor: Qual é o horizonte para transformações efetivas na gestão de hospitais no Brasil?

Couttolenc: Depende da vontade política. Em São Paulo, a gestão particular estabelecida com as OSS é bem sucedida porque, claramente, o governo investiu politicamente e com recursos para que as OSS funcionassem. E além da vontade política, as OSS deram certo porque o governo as implantou em hospitais novos, com pessoal recém-contratado, sem o vício do serviço público. Elas estão consolidadas, mas o governo ainda não conseguiu implantá-las em hospitais públicos antigos, substituindo administração direta já existente. Vale lembrar também que em outros lugares onde há OSS, como Bahia, Ceará e Minas Gerais, a gente percebe muitas experiências não tão bem sucedidas quanto as de São Paulo, que é o modelo mais bem avaliado e documentado. Fora daqui faltam acompanhamento e dados para avaliação.

Valor: Como o Sr. vê a saúde brasileira agora e nos próximos anos?

Bernard Couttolenc: As discussões sobre gestão vão continuar, principalmente nos Estados. Mas é um processo tímido. O Brasil tem cerca de dois mil hospitais públicos, apenas 50 têm gestão alternativa à da administração direta. É muito pouco. Vai se aprofundar ainda a discussão sobre novos modelos de financiamento, também com avanços lentos. O Brasil está mudando, mas muito lentamente. Os desafios são muito sérios e apontam, inclusive, para a possibilidade de falência do sistema se não houver mudanças mais rápidas. Para evitar um problema maior em três, quatro, cinco anos, precisamos mexer mais rapidamente na estrutura da saúde.

(Fonte : Valor Econômico)


Prohosp garante qualidade na assistência e gestão Hospitalar

Créditos: Arquivo Santa Casa de Montes Claros


Mais uma Santa Casa do Estado foi certificada pela Organização Nacional de Acreditação (ONA). Desta vez, a população do Norte de Minas é quem se beneficia com a qualidade dos serviços prestados pela Santa Casa de Misericórdia de Montes Claros, certificada no último dia 11, como “Hospital Acreditado” - reconhecimento oficial da qualidade de toda a sua equipe assistencial e administrativa em garantir excelência e segurança dos serviços de saúde prestados à população.
Para que a Santa Casa conseguisse o certificado, a Secretaria de Estado de Saúde (SES/MG) viabilizou a realização de diagnóstico organizacional na metodologia ONA, identificando os pontos fracos da instituição. Por meio de uma política de qualificação, capacitação e desenvolvimento de recursos humanos, voltada para a questão da qualidade, a SES auxilia no aprimoramento do processo de gestão para todos os 130 hospitais do Programa de Fortalecimento dos Hospitais de Minas Gerais (ProHosp), localizados em 112 municípios e a Santa Casa de Montes Claros, faz parte desta rede hospitalar.

De acordo com a Assessora de Melhoria da Qualidade, Lismar Campos, esse diagnóstico objetiva aumentar a segurança e o padrão dos serviços e é, de fato, um movimento de melhoria dos Hospitais da rede Pro-Hosp. “O modelo de gestão propõe a melhoria da qualidade da assistência que é prestada aos pacientes, além de contribuir positivamente para o clima organizacional. Isso motiva os profissionais da rede pública a alcançarem melhores índices de desempenho”, ressaltou.

A Santa Casa de Montes Claros recebeu o título de "Acreditado", equivalente ao nível I de qualificação, que tem como foco a segurança, nos diversos aspectos hospitalares, a do paciente, do profissional de saúde, dos ambientes, etc. A avaliação é feita em todos os setores do hospital e a certificação é concedida quando se constata que o mesmo padrão de qualidade exigido é praticado em todos os setores da instituição.

Segundo a gerente de qualidade da Santa Casa de Montes Claros, Francilene Veloso, os trabalhos para a conquista da Acreditação na Santa Casa tiveram início em 2005, quando foi feito o primeiro diagnóstico para estabelecer itens de orientação, visando adequar o hospital às exigências da Acreditação Hospitalar, determinadas pela ONA. Segundo a gerente, ao longo desses quatro anos houve uma melhora significativa nos processos realizados no hospital, desde os métodos de diagnósticos até os procedimentos médicos, fatores que garantem a segurança no atendimento prestado aos pacientes.

“Durante esse tempo, lançamos e cumprimos vários desafios para a melhoria da qualidade do nosso trabalho, tais como a contratação de novos profissionais para as áreas assistencial e administrativa, o envolvimento e adesão do corpo clínico ao processo de Acreditação e entre outros critérios, a adequação à legislação ambiental, com a implantação da segurança no destino final dos resíduos infectantes produzidos no Hospital. Quero destacar que a conquista da certificação foi possível graças à parceria com o Pro-Hosp, visto que desde 2005, os recursos do Programa de Fortalecimento e Melhoria dos Hospitais têm sido utilizados para a realização das adequações estruturais, capacitações, treinamentos e auditorias, o que consolidou a conquista”, afirma Francilene.

Para o superintendente da Santa Casa, Samuel Figueira, a certificação é o resultado da participação, adesão e do empenho de cada colaborador da Santa Casa de Montes Claros na melhoria dos processos infernos, fatores fundamentais nessa vitória. O mérito dessa conquista foi alcançado graças ao trabalho iniciado pelos facilitadores do processo, que lançaram a semente em todas as equipes de colaboradores. “A Acreditação significa o reconhecimento e a coroação do trabalho implantado há quatro anos, graças à dedicação e esforço de todos os envolvidos, numa equipe que busca sempre a perfeição e o sucesso nos seus propósitos. Quem tem a ganhar é a população, que merece e precisa ser atendida por profissionais reconhecidos, que aliam segurança e qualidade em serviços de saúde”, conclui.

De acordo com a Subsecretária de Políticas e Ações de Saúde, Helidea de Oliveira Lima, a Acreditação é o maior selo de qualidade da Saúde, que garante qualidade dos serviços prestados à população.

Pioneira
Outra Santa Casa que recebeu a certificação, em 22 de janeiro deste ano, só que desta vez o de "Acreditado Pleno", equivalente ao nível 2 de acreditação, foi a Santa Casa de Misericórdia de Passos, a primeira a receber a certificação deste nível no Brasil. Em 2007, a Santa Casa de Passos foi a primeira Santa Casa do Brasil a receber o certificado Acreditado.

De acordo com o diretor executivo da Santa Casa de Passos, Daniel Porto Soares, a SES desenvolveu um importante papel, colaborando para a introdução de práticas que viabilizassem a acreditação. “Os processos desenvolvidos pela SES possibilitaram investimentos nos pontos negativos. Foi um benefício em primeiro lugar para o paciente, com trabalhos pautados na qualidade e para os profissionais de saúde, garantindo a segurança e melhores condições de trabalho”, destacou. A SES investiu por meio do Pro Hosp, cerca de R$ 5,6 milhões.

Para a validação dos trabalhos, semestralmente, responsáveis do Instituto Qualisa de Gestão (IQG), da ONA, vão à Santa Casa avaliar a manutenção da qualidade. Junto deles, participam também avaliadores internos da Santa Casa que atuam como facilitadores do processo. O Nível I (Acreditado) concedido à Santa Casa de Passos refere-se à Segurança que o hospital proporciona aos pacientes e funcionários; já o Acreditado Pleno refere-se à Organização Hospitable como um todo.

A meta agora da Santa Casa de Passos é buscar o Resulted (nível III) o do hospital “acreditado por excelência”. Assim irão cumprir todos os níveis de acreditação existentes no Brasil.

Acreditação
A Acreditação se traduz em práticas de gestão e de assistência baseadas em segurança da estrutura e bons processos de execução, verificados de acordo com padrões conhecidos. Tem por objetivo promover a implementação de um processo permanente de avaliação e de certificação da qualidade dos serviços de saúde, permitindo o aprimoramento contínuo da atenção, de forma a garantir a qualidade na assistência aos cidadãos.

Em outras palavras, significa identificar antecipadamente quais são os riscos possíveis durante o atendimento de um paciente e estimular a melhoria contínua dos processos internos a fim de evitar que esses riscos se tornem realidade.

As principais vantagens da acreditação são: a segurança para os pacientes e profissionais; qualidade da assistência; consolidação de equipe e melhoria contínua, útil instrumento de gerenciamento, entre outros.

Prêmio Célio de Castro
O prêmio, realizado desde 2008, acontece em duas etapas. Na primeira os 130 hospitais do Pro-Hosp, são avaliados no que diz respeito à infraestrutura, atendimento e equipamentos disponibilizados. São 2.500 itens analisados. Dos 130, 10 entidades são selecionadas para a segunda etapa.

No segundo momento, eles passam por uma visita presencial, onde são ponderados os seguintes quesitos: instituições que aplicam suas ações em conformidade com os Programas Estruturadores da SES, profissionais do hospital que tenham participado do curso de especialização em Gestão Hospitalar, oferecidos pela Escola Pública de Saúde, e capacidade de atender às demandas das comunidades atendidas. A partir daí são selecionados quatro instituições para serem premiadas.

A avaliação é realizada por profissionais da SES e da Associação Médica de Minas Gerais. Todo o processo é acompanhado por uma comissão julgadora formada por profissionais renomados em Gestão Hospitalar de fora da esfera da Secretaria que validam o processo.

As premiações serão revertidas em melhorias para população. Além de dar visibilidade a quem presta um serviço relevante, o programa contribui para o ambiente de trabalho das entidades. “Já ouvimos relatos de profissionais que nos disseram que o prêmio foi um divisor de águas para o hospital, contribuindo positivamente para o clima organizacional. Isso motiva os profissionais da rede pública a alcançarem melhores índices de desempenho”, diz a coordenadora estadual de Melhoria da Qualidade, Lismar Campos.

No último ano, do primeiro ao quarto lugar os premiados foram: Hospital das Clínicas da UFMG, Hospital César Leite de Manhuaçu, Santa Casa de Misericórdia de Juiz de Fora e Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte, que receberam, respectivamente, R$ 400 mil, R$ 300 mil, R$ 200 mil e R$ 100 mil.

O Pro-Hosp é um programa estruturador do governo estadual de caráter inovador no Brasil. O empreendimento altera a relação convenial para um acordo contratual, entre Estado e hospitais públicos e privados sem fins lucrativos que atendem pelo SUS. Possibilita levar atendimento de qualidade, atendendo às demandas dos cidadãos o mais próximo de suas residências, otimizando a eficiência dos hospitais. Este modelo visa fazer com que o paciente se desloque o mínimo possível para receber assistência médica, evitando inclusive viagens para os grandes centros ou para Belo Horizonte.

(Fonte : Agência Minas e Secretaria de Estado da Saúde de MG)


Compromisso com a Qualidade Hospitalar

Histórico
A idéia da criação do CQH se inspirou nos trabalhos da Comissão Conjunta de Acreditação de Organizações de Saúde (CCAOS), dos EUA, e resultou de ampla discussão entre diversas entidades ligadas ao atendimento médico-hospitalar no Estado de São Paulo, catalisada pelo Serviço de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado da Saúde. As reuniões iniciais para discussão do projeto em 1989-1990, aconteceram na sede daquele órgão, na avenida São Luiz e posteriormente, se transferiram para a sede do CREMESP na avenida Domingos de Moraes. Uma vez iniciado, o Programa se estabeleceu na sede da APM, na avenida Brigadeiro Luiz Antônio, onde permanece até hoje. Vários participantes daquelas reuniões iniciais representam hospitais ou entidades ligadas aos mesmos e que até hoje estão filiados ao Programa. Após um projeto-piloto em abril de 1991, o CQH iniciou suas atividades em julho do mesmo ano, com o encaminhamento de comunicação a todos os hospitais do Estado de São Paulo (aproximadamente 800 na época), informando sobre os objetivos do Programa, sua metodologia e convidando-os a se filiarem, mediante o preenchimento de um Termo de Adesão. Aproximadamente 200 hospitais responderam de alguma forma a este apelo inicial e 120 iniciaram ativamente sua participação. Este número caiu para 80, anos depois e hoje está fixado em torno de 125 participantes, sendo que alguns são de fora do Estado de São Paulo.

O que é CQH?
Um programa de adesão voluntária, cujo objetivo é contribuir para a melhoria contínua da qualidade hospitalar. Estimula a participação e a auto-avaliação e contém um componente educacional muito importante, que é o incentivo à mudança de atitudes e de comportamentos. Incentiva o trabalho coletivo, principalmente o de grupos multidisciplinares, no aprimoramento dos processos de atendimento.

Missão
A missão do Programa é contribuir para a melhoria contínua da qualidade do atendimento nos serviços de saúde mediante metodologia específica.

Valores do CQH
• Ética: 'O Programa CQH incorpora os valores das entidades mantenedoras e respeita a legislação vigente sob todos os aspectos. A participação no CQH requer integridade e honestidade moral e intelectual.'
• Automonia técnica: 'O Programa CQH tem autonomia técnica para ser conduzido, independentemente de injunções que contrariem os princípios definidos em seus documentos básicos: Missão, Valores, Visão, Estatuto e Metodologia de Trabalho.'
• Simplicidade: 'O Programa CQH busca a simplicidade. As regras são adequadas e suficientes à realidade hospitalar brasileira.'
• Voluntariado: 'O Programa CQH incentiva a participação voluntária dos hospitais, interpretando a busca da melhoria da qualidade como manifestação de responsabilidade pública e de cidadania.'
• Confidencialidade: 'O Programa CQH trata todos os dados preservando a identidade dos hospitais participantes.'
• Enfoque educativo: 'O Programa CQH promove o aprendizado a partir da refexão e da análise crítica dos processos e resultados.'

O que o hospital ganha com o CQH?
• Modelo de Gestão para a qualidade;
• 'Benchmarking' com pelo menos 100 hospitais do Estado de São Paulo;
• Reuniões periódicas de orientação e troca de experiências;
• Participação em eventos sobre qualidade;
• Assessoria específica sobre controle da infecção hospitalar;
• Pesquisa junto aos usuários;
• Visitas periódicas de avaliação por equipe técnica;
• Reconhecimento da conformidade (Selo);
• Prêmio Nacional da Gestão em Saúde - PNGS.
NAGEH - Núcleo de Apoio à Gestão Hospitalar
• Infecção Hospitalar
• Enfermagem
• Nutrição
• Farmácia
• Clientes
• Hospitais pediátricos etc

Cursos
O CQH realiza periodicamente eventos internacionais e cursos baseados na sua metodologia, aberto aos hospitais participantes do Programa e outros interessados.

Entidades Mantenedoras
• Associação Paulista de Medicina;
• Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo.

Entidades Apoiadoras
• Programa de Estudos Avançados em Administração Hospitalar e de Sistemas de Saúde (PROAHSA - HCFMUSP/EAESP FGV);
• Sociedade Médica Brasileira de Administração em Saúde (SMBAS);
• Fundação para o Prêmio Nacional da Qualidade (FPNQ).


CQH´2010 - XIV CONGRESSO BRASILEIRO DE QUALIDADE EM SERVIÇOS DE SAÚDE

25 e 26 de Maio de 2010
das 9h00 às 17h00
Evento simultâneo à Feira Hospitalar 2010
Local: Expo Center Norte, São Paulo

PROGRAMAÇÃO CIENTÍFICA PRELIMINAR

História da Qualidade - 70 anos do ciclo PDCA
O PDCA tornou-se um conceito universal, um verdadeiro legado, um conceito cujo proprietário é a humanidade. Sua utilização e sua dependência para a solução de muitos problemas que afligem a sociedade moderna será alvo de discussão.

Gestão de Processos
A análise de um bom processo parte da capacidade de atendimento às especificações solicitadas pelo cliente e finaliza nos controles, evitando distorções em termos de variabilidade, tendência e ciclos. A área da saúde está se aperfeiçoando para isto.

Gestão do Atendimento Médico
Apresenta-se a experiência do Hospital da Santa Casa de São Paulo criou grupo específico para realizar procedimentos de acesso venoso em pacientes hospitalizados, baseado nas estatísticas de complicações, mudando radicalmente a incidência de problemas assistenciais, administrativos e financeiros.

Como se preparar para o atendimento a tragédias
A concentração de população em centros urbanos é uma forte tendência e os acidentes ocorrem das mais variadas formas. Como se preparar uma instituição hospitalar para proporcionar este tipo de atendimento.

Inteligência Epidemiológica - como tirar vantagem desta ferramenta
A gestão de uma organização hospitalar precisa estar baseada em dados e fatos, tendo como forte aliada à estatística e a epidemiologia. As vantagens que estas duas ciências podem trazer para a nossa diferenciação de mercado serão discutidas.

Um hotel com especificidades - seria isto um hospital?
Com a globalização dos serviços e a inevitável terceirização dos serviços, muitos gestores passaram a ver o Hospital como um hotel, com a diferença de algum grau maior de especificidade. Esta simplicidade tem fundamento?

Gestão Sócio Ambiental
A preocupação das instituições de saúde e seus gestores com a questão sócio ambiental é crescente e para ir de encontro com esta tendência será apresentado as melhores práticas de sustentabilidade, mostrando evidências do compromisso entre o discurso e a prática.

Apresentação destaque do Prêmio Nacional da Qualidade/PNQ
A Fundação Nacional da Qualidade representa o estado da arte dos programas de qualidade dentro do território nacional e a oportunidade de assistir a exposição de uma empresa ganhadora é a possibilidade de contato com as melhores práticas de gestão nos vários setores da economia.

Apresentação da finalista no Prêmio Nacional de Gestão em Saúde

Concurso da AMB para título de especialista em medicina preventiva

Concurso da AMB para certificado de área de atuação em administração hospitalar

Acesse
http://www.cqh.org.br/files/Indicadores%20CQH%2019set08%20-%20site.pdf
http://www.cqh.org.br/files/Indicadores%20CQH%2004dez09.pdf

(Fonte : Compromisso com a Qualidade Hospitalar – Ano 19- 1991/2010)


Médicos do João XXIII entram em greve por tempo indeterminado

Elaine Pereira
Portal Uai
Publicação: 12/03/2010 16:58

Os médicos do Hospital de Pronto Socorro João XXIII, em Belo Horizonte (MG), iniciam na próxima segunda-feira, dia 15, uma greve por tempo indeterminado. A partir das 7h deste dia só serão atendidas as emergências com risco de morte, nos mesmos moldes da paralisação realizada no último 9 de março. A decisão saiu de uma reunião realizada na noite desta quinta, realizada no sindicato da categoria (Sinmed-MG).

O fim da paralisação está condicionado a uma proposta de melhoria nos salários-base e nas condições de trabalho. Uma nova assembléia foi marcada para a quarta-feira, dia 17, às 19h, no hospital.

De acordo com o Sinmed, o salário dos médicos gira hoje em torno de R$2.400 por jornadas de 24 horas semanais. O valor não considera os abonos por tempo de serviço e produtividade, que variam de acordo com o profissional e a carreira. O reajuste pedido não inclui abonos, mas um montante que seja incorporado ao salário para que haja ganho real. O valor é muito inferior aos R$ 8,2 mil sugeridos como piso pela Federação Nacional dos Médicos (Fenan) para campanhas da categoria no país.

Ainda de acordo com o sindicato, os baixos salários não conseguem atrair novos profissionais e muitos estão deixando o hospital. Com isso, as equipes estão incompletas e são comuns as situações em que pacientes não recebem o atendimento adequado por falta de profissionais, como anestesistas e neurocirurgiões. Também são constantes as vezes em que faltam equipamentos e medicação para o atendimento, conforme relatos impressionantes dos livros de ocorrência em posse do sindicato dos médicos.

O João XXIII é uma das referências no país para o atendimento de traumas, queimados e intoxicações. O hospital realiza entre 300 e 500 atendimentos por dia.

( Fonte : Correio Brasiliense e Portal Uai)

Médicos do HPS João XXIII suspendem greve por uma semana

Elaine Resende - Portal Uai
Publicação: 18/03/2010 07:49
Atualização: 18/03/2010 08:12

Os médicos do Hospital de Pronto-Socorro João XXIII decidiram suspender a greve até a próxima quinta-feira (25). Durante assembleia na noite dessa quarta-feira, o Sindicato dos Médicos de Minas Gerais (Sinmed-MG) informou à categoria sobre a proposta do governo em reajustar 10% o salário-base, hoje em torno de R$ 2,4 mil.

Também foi apresentada uma proposta de incorporação ao salário da chamada "gratificação complementar" - em torno de R$ 500 - que os médicos recebem hoje como abono.

Os médicos do João XXIII exigem que a proposta seja formalizada até a próxima assembleia, que acontece no dia 25. Os profissionais também vão negociar um reajuste no chamado "abono serviço de emergência", de R$ 1,5 mil para R$ 2 mil . Segundo a assessoria do Sinmed-MG, "esses retornos vão determinar os rumos dos movimento na próxima semana".
A assessoria da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig) confirmou, nesta manhã, que os médicos não estão mais na entrada do pronto-socorro fazendo a triagem dos pacientes e que o atendimento está normalizado.

Risco de vida
O atendimento no maior pronto-socorro do estado foi reduzido na última segunda-feira, quando os médicos só atendiam os casos com risco de vida. Naquele dia, de acordo com dados do HPS, somente 53 pacientes em estado gravíssimo receberam socorro. Na terça, foram 41 enfermos das 7h às 17h. A média de atendimento por dia é de 400 pessoas, sendo que, destes, 20% apresentam quadro grave.

A paralisação também chegou à Justiça. A entidade SOS Vida protocolou, na terça, no Ministério Público de Minas Gerais, abertura de inquérito para que os profissionais respondam pelo crime de omissão de socorro e o sindicato da categoria pague multa de até R$ 300 mil por dia de manifestação. (Com informações da assessoria do Sinmed-MG)
( Fonte : Portal Uai)

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