História Dinâmica

Não só de passado vive o homem, mas das ações presentes compartilhadas, com o olhar para frente, estimulando, participações sociais, integradas, teóricas e práticas, que incentivem a obtenção de mais resultados, tornando os indivíduos e as coletividades mais livres, porém com, mais dignidade, abertura de espaços e oportunidades para todos. É preciso que esta história seja, cada mais dinâmica, que especialmente vise, ainda mais, cuidar das prioridades, das boas ações, dos resultados, (os)as que são ligado(as), interligado(as), integrado(as),globalizado(as) e socializado(as), em redes, dentro de movimentos constantes de atuação.

Que todas as boas ações passem, a fazer parte dos estados permantes de evolução, mas com o foco nas melhorias contínuas, principalmente ao buscar, estimular e realizar ações, para resultados concretos, mediante metas de perspectivas crescentes, de desenvolvimento e inovação, para que o Brasil seja, cada vez mais, próspero e o mais justo possível, no futuro.

(Fonseca, M.C.da S.)

Farmacêutica-Bioquímica, Natural de Santos Dumont

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O Ministro Celso Amorim disse que o Brasil não vai ceder às pressões dos EUA sobre Irã


Hillary e Amorim em Brasília



As divergências entre Brasil e Estados Unidos sobre o programa nuclear do Irã provocaram esta quarta-feira (3) reação por parte do governo brasileiro. O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, reiterou que o Brasil tem posições bem definidas orientadas por sua convicção e por esta razão “não vai se curvar” às pressões dos Estados Unidos, que defendem sanções contra os iranianos.

A secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, ouviu a afirmação e acusou os iranianos de mentir sobre planos para a fabricação de armas nucleares.

“Nós pensamos com a nossa própria cabeça. Nós queremos um mundo sem armas nucleares, certamente sem proliferação”, afirmou Amorim, ao lado da secretária de Estado. “Não se trata de se curvar simplesmente a uma opinião que possa não concordar [no caso do grupo liderado pelos Estados Unidos]. Nós não podemos ser simplesmente ser levados. Nós temos de pensar com a nossa cabeça.”

A secretária dos EUA concordou que os dois países têm o mesmo objetivo, repelir o desenvolvimento de armas nucleares, no entanto, os caminhos escolhidos para atingir esse fim são diferentes.

Amorim reafirmou que o governo brasileiro acredita que há condições de buscar um acordo com o governo do presidente Mahmoud Ahmadinejad. “A questão é de saber qual o melhor caminho para chegar lá ou se estão esgotadas as possibilidade de negociação. Nós acreditamos que ainda há oportunidade de se chegar a um acordo, talvez exija um pouco de flexibilidade de parte a parte”, disse o chanceler.

As afirmações do ministro ocorreram durante entrevista coletiva da qual também participou Hillary. Sem modificar sua expressão facial, a secretária acusou o governo de Ahmadinejad de mentir sobre informações relativas à produção de armas nucleares. Segundo ela, os iranianos fornecem dados desencontrados em cada lugar que vão, incluindo o Brasil e a Agência Internacional de Energia Atômica (Aiea).

“O que observamos é que o Irã vai para o Brasil, China e Turquia e conta histórias diferentes para evitar as sanções. Nós continuaremos a discutir essas questões”, afirmou a secretária. “O presidente [Barack] Obama tem feito gestos em relação ao Irã há mais de um ano, mas infelizmente não teve um sinal recíproco.”

Para a secretária, apesar de os Estados Unidos se disporem a negociar com o Irã, as chances são limitadas por causa da falta de interesse do Irã. Ela avalia que o ideal seria buscar um caminho pacífico. “Nós acreditamos que um esforço em favor das negociações, de boa fé, por parte do Irã seriam bem aceitos. Temos de fazer tudo pacificamente para evitar. Vamos continuar a consultar o Brasil”, disse ela.

Evitando detalhar quais são sanções econômicas os Estados Unidos defendem contra o Irã, Hillary afirmou que os iranianos deverão reagir e buscar as negociações somente depois de se verem ameaçados de punição.

“Eu reiteraria que a nossa porta está sempre aberta para as negociações. Ninguém prefere as sanções, nós preferiríamos negociar. A partir do momento que a comunidade internacional fale em uma resolução sobre sanções, é a partir daí vão querer negociar”, disse.

A reação de Amorim foi mais energética do que a do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, momentos antes da entrevista coletiva entre o chanceler brasileiro e a secretária norte-americana. O presidente sinalizou que o Brasil poderia flexibilizar em relação ao Irã.

“Eu quero para o Irã o mesmo que quero para o Brasil: utilizar o desenvolvimento da energia nuclear para fins pacíficos. Se o Irã tiver concordância com isso, terá apoio do Brasil. Se quiser ir além disso, o Irã irá contra ao que está previsto na Constituição brasileira e, portanto, não podemos concordar”, disse Lula.

Fonte: Abril Online

Interessante : Acompanhe na íntegra a entrevista coletiva de Hillary Clinton no Itamaraty

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