Bruno Peres/CB/D.A Press
“Juscelino teve a maior visão de estadista da história quando rasgou o interior do Brasil, que antes se voltava para a costa e o Sudeste”, disse o ministro do Supremo Tribunal Federal Cezar Peluso,que assume a Presidência da Corte amanhã. O ministro fez questão de frisar a qualidade de vida que a cidade lhe proporciona. “É o que eu mais gosto”, emendou. Já o presidente da Câmara, Michel Temer(PMDB-SP), definiu o projeto de JK como a consolidação de um sonho democrático. “É aqui que acontecem os grandes debates”, disse o peemedebista, que se orgulha da relação com a cidade, construída quando foi deputado constituinte.
O jantar de comemoração, no Brasil 21, reservou espaço de honra para o presidente Lula e para a primeira-dama Marisa Letícia. Na mesma mesa estavam: Álvaro Teixeira da Costa; Temer; Peluso; o presidente do STF, Gilmar Mendes; o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP); o presidente do Superior Tribunal de Justiça, Cesar Asfor Rocha; o vicepresidente dos Diários Associados e vice-presidente Executivo do Correio, Evaristo de Oliveira; e a précandidata do PT ao Palácio do Planalto, Dilma Rousseff. O homenageado da noite foi o pioneiro e vicepresidente Institucional do Correio, jornalista Ari Cunha.
O presidente do TSE, Carlos Ayres Britto, declarou-se apaixonado pela capital federal. “Brasília é um retrato falado de dois artistas geniais, Lucio Costa e Oscar Niemeyer”, disse o ministro, ressaltando a paisagem arborizada da cidade, que ele classificou como “soberania verde”. O presidente do Senado, José Sarney, que foi deputado na época que a capital brasileira era o Rio de Janeiro, lembrou da “aventura” que foi transferir o centro administrativo para Brasília. “Hoje, ela cumpriu com a finalidade não só de capital, como de grande centro metropolitano que impulsiona o desenvolvimento da cidade”, disse Sarney, após o jantar de comemoração. Também participaram do evento o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles; o ministro do STF Antônio Dias Toffoli; e os ministros da Justiça, Luiz Paulo Barreto; das Cidades, Márcio Fortes; e da Defesa, Nelson Jobim.
História da cidade
A cobertura dos episódios que marcaram a história da capital federal e do país foi lembrada no discurso de Álvaro Teixeira da Costa. “O Correio não foi apenas o primeiro jornal que contou a história de Brasília. Fez muito mais do que isso: ajudou a construí-la. O Correio e Brasília são como irmãos gêmeos”, afirmou, no jantar para 400 pessoas, em alusão à primeira edição da publicação, que circulou no dia da inauguração da nova capital federal.
Álvaro Teixeira da Costa relembrou fatos importantes para a história da capital, como a fundação da Universidade de Brasília e a inauguração do aeroporto Juscelino Kubitschek — episódios que ganharam visibilidade e cobertura atenta do jornal. Momentos de tristeza, como o desaparecimento do menino Pedrinho e o recente triplo assassinato na 113 Sul, também foram lembrados pelo diretor presidente do jornal. “Aos 50 anos, Brasília já tem história e pode se orgulhar dela. Aos 50 anos, Brasília não é apenas parte dessa história, é protagonista”, concluiu.
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