História Dinâmica

Não só de passado vive o homem, mas das ações presentes compartilhadas, com o olhar para frente, estimulando, participações sociais, integradas, teóricas e práticas, que incentivem a obtenção de mais resultados, tornando os indivíduos e as coletividades mais livres, porém com, mais dignidade, abertura de espaços e oportunidades para todos. É preciso que esta história seja, cada mais dinâmica, que especialmente vise, ainda mais, cuidar das prioridades, das boas ações, dos resultados, (os)as que são ligado(as), interligado(as), integrado(as),globalizado(as) e socializado(as), em redes, dentro de movimentos constantes de atuação.

Que todas as boas ações passem, a fazer parte dos estados permantes de evolução, mas com o foco nas melhorias contínuas, principalmente ao buscar, estimular e realizar ações, para resultados concretos, mediante metas de perspectivas crescentes, de desenvolvimento e inovação, para que o Brasil seja, cada vez mais, próspero e o mais justo possível, no futuro.

(Fonseca, M.C.da S.)

Farmacêutica-Bioquímica, Natural de Santos Dumont

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Como líderes inovadores tratam as idéias criativas

Publicado em June 8, 2007
Categorias: Criatividade, Inovação, Liderança, Motivação, Técnicas e Ferramentas |

Você já deve ter presenciado esta cena várias vezes: alguém apresenta uma nova idéia, cheio de entusiasmo, e as cabeças começam a balançar negativamente, murmurando “Não! Não! Não!”. Mais uma idéia é liquidada, sem maiores preocupações em examinar seus méritos. Ela é simplesmente fuzilada por causa de um aspecto que a torna impraticável na opinião dos avaliadores. Nenhuma tentativa é feita para trabalhar a idéia, explorar seus pontos positivos e neutralizar seus pontos negativos.

Esta é uma situação muito comum em todas as organizações; diariamente milhares de idéias são jogadas fora sem a consideração de suas possibilidades. O aspecto mais trágico desta atitude é que ela acaba por inibir as cabeças pensantes da empresa. Para cada idéia criativa descartada, há um criador de idéias imaginando se vai se arriscar a oferecer outras.

Em situações semelhantes, você pode agir como um coveiro ou como um jardineiro. O coveiro trata de enterrar a nova idéia o mais fundo possível, de forma que ela não volte a incomodá-lo. O coveiro de idéias tem o hábito de examiná-las com base na sua viabilidade imediata e descartar todas as que apresentem qualquer indício de dificuldades na sua adoção.

O jardineiro sabe que a semente de toda inovação é uma idéia altamente especulativa, e inacabada, que precisa ser trabalhada par se tornar viável e prática. Pela sua própria natureza, quanto mais ambiciosa a idéia, mais frágil ela se apresentará, mais falhas terão que ser corrigidas. É importante reconhecer que na medida em que você afasta os obstáculos, isto é, constrói a viabilidade da idéia, você está modificando-a, ou mesmo transformando-a. O resultado final pode ser bem diferente da idéia original. Isto é a verdadeira natureza do desenvolvimento de idéias. Não há nada de errado neste processo, desde que o produto final seja reconhecido como valioso, útil e viável. Neste caso, o valor da idéia original está no seu papel de gatilho do processo de inovação.

A beleza desta abordagem é que ela permite que você comece com uma idéia muito nova e fresca e não se deixe cegar pelos seus inevitáveis defeitos. Como você tem os meios de construir sua viabilidade de forma sistemática, há mais liberdade em usar sua imaginação para melhorá-la ou mesmo transformá-la. Neste processo de desenvolvimento de idéias, o jardineiro percorre uma trilha de cinco etapas.

Avaliação e desenvolvimento de idéias com mente aberta

Etapa 1: Diga simplesmente “talvez”

Segure o primeiro impulso de dizer “não”. A negativa corta todo um mundo de possibilidades. Nesta etapa você deve dizer a si mesmo que, dada à nova idéia uma atenção construtiva, ela pode mostrar seus méritos e se tornar muito valiosa.

Etapa 2: Encontre os positivos

Articule aqueles aspectos e características da idéia que são positivos, mesmo que você não a aprove na sua totalidade. Tente ser específico sobre os pontos positivos. Esta é uma etapa importante, pois estabelece uma atitude mental diferente da atitude típica da resposta “aqui está o que esta idéia tem de errado”. Esta atitude construtiva cria uma chance da nova idéia viver um pouco mais e revelar um surpreendente número de características positivas que, de outro modo, não seriam percebidas.

Etapa 3: Identifique os problemas a solucionar

Considere que os aspectos negativos são obstáculos a serem superados, e não razões para descartar a nova idéia. Tenha em mente que, na vida de uma nova idéia, este é o momento mais vulnerável e uma abordagem negativa certamente a matará prematuramente. Não se trata de negligenciar os aspectos negativos associados à idéia, mas sim de mantê-la viva pela clara identificação de medidas a serem tomadas para neutralizar estes aspectos negativos. Por exemplo:
“É muito caro. Não podemos fazer isto dentro do nosso orçamento”.
Torna-se em:
“Vamos ver se podemos fazê-lo a um custo menor”.

Todas as duas declarações tocam a questão dos custos. A primeira fecha as portas, a segunda a deixa aberta e convida os solucionadores de problemas a continuar seu trabalho.

Etapa 4: Gere idéias para remover os obstáculos

Concentre-se primeiro no problema mais difícil e gere idéias específicas para removê-lo. Comece pelo obstáculo mais desafiador, pois, com muita freqüência, os outros são derivados deste problema maior; resolvendo o maior, você estará resolvendo os outros também. Continue removendo os obstáculos remanescentes, até que você tenha desenvolvido um conceito que possa ser considerado viável e valioso.

Etapa 5: Crie um plano de ação

Articule ao novo conceito que você desenvolveu, certificando-se de ele inclui todos os elementos que você incorporou para torná-lo viável e acionável. Liste as medidas necessárias para realizar a implementação. Com estes simples cinco passos, você não só resolveu um problema crônico. O mais importante é que você deixou claro para sua equipe que valoriza suas contribuições e sabe como tratar suas idéias de forma construtiva. É através de gestos concretos como este que a empresa se mostra verdadeiramente receptiva às pessoas criativas e as estimula a continuar pensando.



Pensamento Lateral: Como se libertar dos bloqueios mentais
Publicado em April 9, 2007
Categorias: Bloqueios mentais, Criatividade, Técnicas e Ferramentas

A solução de problemas pode ser comparada à procura de um tesouro pela escavação de um terreno. Se já existe um poço, tendemos a escavá-lo mais profundo. Quanto mais fundo o poço, mais difícil enxergar o que está acontecendo em outras partes do terreno. Se alguém se aproxima, nós o encorajamos a se juntar a nós no buraco.

O efeito geral é chamado inércia psicológica. Quanto mais cavamos, mais comprometidos ficamos com o poço que escolhemos. Se não conseguimos resolver o problema, julgamos que nosso fracasso se deve ao fato de que não cavamos o suficiente. Novos recursos são usados para acelerar a escavação:
. Mais escavadores.
. Melhores pás.
. Treinamento dos escavadores.
. Substituição dos escavadores, próprios ou terceirizados.
. Mecanização e informatização do processo de escavação.

Abandonar o poço não é uma decisão fácil. A todo o momento, aparecem indícios de que o tesouro está próximo, decidimos cavar um pouco mais e vamos-nos enterrando. Ao invés de ser resolvido, o problema cresce e o buraco acaba por se tornar a sepultura de iniciativas bem intencionadas, mas mal direcionadas.

No terreno das idéias, cavar o mesmo poço mais fundo equivale a insistir no uso de abordagens e idéias com as quais estamos habituados, mas que não funcionam com o problema a resolver. Isto acontece, principalmente, por duas razões. A primeira é a nossa resistência em abandonar soluções e abordagens que funcionaram no passado, a armadilha da experiência. A segunda está ligada à maneira como interpretamos e lidamos com os dados e informações sobre o problema, a armadilha das percepções.

Em sua maioria, os erros de pensamento são inadequações de percepção e não erros de lógica – Edward De Bono, Criatividade Levada a Sério.

O que fazer? Mudar de direção. Se o caminho que você escolheu não o leva a lugar nenhum, mude de caminho, cave outro poço em outro lugar.

A esta mudança de perspectiva e de procura de enfoques não usuais, Edward De Bono chama de Pensamento Lateral (Lateral Thinking). O Pensamento Lateral pode ser definido como uma heurística para solução de problemas, em que você tenta olhar o problema de vários ângulos, ao invés de atacá-lo de frente. É o uso de um processo não linear de raciocínio, para checar suposições, mudar perspectivas e gerar novas idéias.

De Bono usa uma história para ilustrar o conceito de Pensamento Lateral. Um comerciante que deve dinheiro a um agiota concorda em resolver o débito com base na escolha de duas pedras, uma branca e outra preta, colocadas numa sacola. Se sua filha tirar a pedra branca, sua dívida será perdoada. Se tirar a pedra preta ela deverá se casar com o agiota. A moça percebe que o agiota coloca duas pedras pretas na sacola, mas fica calada. Chegada a hora do sorteio, ela tira uma das pedras da sacola e a deixa cair no pátio cheio de outras pedras. Ela então diz que a pedra que ela tirou deve ser da cor contrária a da pedra que restou na sacola. O agiota, para não passar por desonesto, concorda e a dívida é perdoada.

O Pensamento Lateral equivale a cavar poços em outros locais, ao invés de cavar mais fundo. Abandonar o poço e cavar em outro lugar equivale a uma ruptura com o modelo de pensamento a que estamos habituados.

Há várias ferramentas de criatividade baseadas no conceito de Pensamento Lateral e que nos ajudam a olhar o problema sob novas perspectivas, como o Questionamento de Suposições, Outros Pontos de Vista, Leque Conceitual e SCAMPER.



Preconceitos: Como exterminar idéias no berço

Publicado em April 15, 2007

Categorias: Bloqueios mentais, Criatividade
No artigo Pensamento Lateral: como se libertar dos bloqueios mentais mencionei as armadilhas das percepções e da experiência, ou seja, como estes dois fatores condicionam a nossa interpretação da realidade e limitam as conclusões do processo de análise e solução de problemas. O gráfico a seguir apresenta de forma simplificada o processo de compreensão humana, mostrando a ação das percepções e da experiência sobre o nosso raciocínio e entendimento da realidade.

Basicamente, nosso processo de raciocínio (Passo 3) sintetiza nossas percepções (Passo 2) da realidade (Passo 1) no contexto de nossas necessidades emocionais básicas (Passo 3A) e de nossos valores e princípios (Passo 3B) a fim de tirar conclusões (Passo 4) a respeito da situação.

O que isto significa? Significa que, por mais que nos esforcemos, nós não conseguimos ser inteiramente racionais e objetivos. Nas nossas análises e conclusões estaremos sempre influenciados pelas nossas experiências, emoções, interesses, crenças, valores, etc. Isto é natural e humano, o que se faz necessário é a consciência destas influências sobre nosso pensamento e nosso julgamento, e como elas criam bloqueios à criatividade e à aceitação de idéias inovadoras.

Um exemplo tirado da história de medicina ilustra bem o efeito das percepções e dos conceitos dominantes sobre o nosso pensamento e os bloqueios que eles geram.

Como os preconceitos matam as boas idéias

Até meados do século 19 era comum um médico passar de um paciente para outro, ou mesmo da autópsia de um cadáver para exame de uma pessoa viva, sem lavar suas mãos. O médico húngaro Ignaz Semmelweis (1818 a 1865), que trabalhava com um grupo de parteiras numa das clínicas do Hospital Geral de Viena, notou a grande diferença da taxa de mortalidade entre as parturientes de sua clínica e as parturientes da clínica que era atendido pelos médicos professores da universidade a que o hospital estava ligado. A taxa de mortalidade devida à febre puerperal na clínica dos professores era de 13,1%, enquanto na sua clínica era de 2,03%. Ambas as clínicas funcionavam no mesmo hospital e usavam as mesmas técnicas. A única diferença eram as pessoas que trabalhavam nelas, numa professores e estudantes, na outra médicos e parteiras.

Semmelweis concluiu que a febre puerperal era causada por “partículas” dos cadáveres introduzidas nas parturientes através das mãos dos professores e estudantes. Na época a teoria dos germes ainda não havia sido desenvolvida, mas Semmelweis intuiu que a infecção era causada por alguma coisa que passava dos cadáveres para as parturientes. Ele realizou um cuidadoso estudo estatístico comparando a mortalidade das duas clínicas e conclui com a recomendação de que os médicos sempre lavassem suas mãos antes de atender um paciente.

Apesar de todas as evidências, as reações contrárias foram muito fortes e as recomendações de Semmelweis foram ignoradas. Suas conclusões contrariavam a teoria médica dominante que atribua as doenças ao desbalanceamento dos quatro fluídos corporais (humores): sangue, bile negra, bile amarela e fleuma. Alguns médicos alegaram que suas conclusões careciam de base científica, não passando de pura superstição: mortos espalhando a morte entre seres vivos. Outros julgavam muito trabalhoso lavar as mãos antes de atender cada paciente. Aceitar as recomendações de Semmelweis era admitir de que vinham sendo a causa de tantas mortes. Em alguns hospitais, a mortalidade entre as parturientes chegava a 35%.

Em 1851, Semmelweis retornou para a Hungria, onde, a partir de 1857, suas idéias foram adotadas, resultando em notável redução da mortalidade entre as parturientes. Em Viena, na clínica onde Semmelweis tinha praticamente erradicado as mortes por febre puerperal, a taxa de mortalidade chegou a 35% no verão de 1860. Mesmo assim, a adoção de suas recomendações foi muito lenta.

Como você reage às novas idéias?

Este caso é um exemplo terrível de uma situação em que, apesar de todas as evidências objetivas, o progresso científico foi barrado pela inércia dos profissionais detentores do “saber” dominante. O termo Reflexo Semmelweis, atribuído a Robert Anton Wilson, significa a rejeição ou negação imediata e automática de qualquer informação, sem análise, inspeção ou experimento.

Como evitar o Reflexo Semmelweis, uma tendência muito comum quando nos apresentam idéias que desafiam o saber convencional e nossa maneira usual de fazer as coisas? Este será o assunto de outro artigo. Por enquanto, meu conselho é o seguinte:

(Fonte : http://criatividadeaplicada.com/2007/04/15/preconceitos-como-exterminar-ideias-no-berco/)


Bloqueios à criatividade
Publicado em February 7, 2007

Categorias: 10 artigos + populares, Bloqueios mentais, Criatividade

Bloqueios mentais são obstáculos que nos impedem de perceber corretamente o problema ou conceber uma solução. Pela ação destes bloqueios nós nos sentimos incapazes de pensar algo diferente, mesmo quando nossas respostas usuais não funcionam mais. Alguns bloqueios são criados por nós mesmos: temores, percepções, preconceitos, experiências, emoções, etc. Outros são criados pelo ambiente: tradição, valores, regras, falta de apoio, conformismo, entre outros. Os bloqueios mentais podem ser classificados em cinco categorias:

Bloqueios culturais: Barreiras que impomos a nós mesmos, geradas por pressões da sociedade, cultura ou grupo a que pertencemos. Eles nos levam à rejeição do modo de pensar de pessoas ou grupos diferentes. Alguns destes bloqueios:
. Nós não pensamos ou agimos deste jeito aqui.
. Nosso jeito é o certo.
. Respeitamos nossas tradições.
. Não se mexe em time que está ganhando.

Bloqueios ambientais e organizacionais: Resultantes das condições e do ambiente de trabalho (físico e cultural):
. Distrações no ambiente de trabalho, reais ou imaginárias (interrupções, ruídos, telefone, e-mail).
.Ambiente de trabalho opressivo, inseguro, desagradável.
. Atitudes inibidoras à expressão de sentimentos, emoções, humor e fantasia.
. Autoritarismo, estilos gerenciais inibidores.
. Falta de apoio, cooperação e confiança.
. Rotina estressante e inibidora.

Bloqueios intelectuais e de comunicação: Inabilidade para formular e expressar com clareza problemas e idéias. Podem resultar de vários fatores:
. Falta de informação e pouco conhecimento sobre o problema ou situação analisada.
. Informação incorreta ou incompleta.
. Fixação profissional ou funcional, isto é, procurar soluções unicamente dentro dos limites de sua especialização ou campo de atividade.
. Crença de que para todo problema só há uma única solução válida.
. Uso inadequado ou inflexível de métodos para solução de problemas.
. Inabilidade para formular e expressar com clareza problemas e idéias.

Bloqueios emocionais: Resultantes do desconforto em explorar e manipular idéias. Eles nos impedem de comunicar nossas idéias a outras pessoas. Alguns exemplos:
. Medo de correr riscos; desde criança somos ensinados a ser cautelosos e não falhar nunca.
. Receio de parecer tolo ou ridículo.
. Dificuldade em isolar o problema.
. Desconforto com incertezas e ambigüidades.
. Negativismo: procura prematura de razões para o fracasso, por que não vai dar certo.
. Inabilidade para distinguir entre realidade e fantasia.

Bloqueios de percepção: Obstáculos que nos impedem de perceber claramente o problema ou a informação necessária para resolvê-lo. Inabilidade para ver o problema sob diversos pontos de vista. Exemplos:
. Estereótipos: ignorar que um objeto pode ter outras aplicações além de sua função usual. Gutenberg adaptou a prensa de uvas para imprimir livros;
. Santos Dumont usou a corda de piano para substituir as pesadas e grossas cordas usadas nos balões.
. Fronteiras imaginárias: projetamos fronteiras no problema ou na solução que não existem na realidade.
. Sobrecarga de informação: excesso de informações e de detalhes que restringem a solução que pode ser considerada.
Os bloqueios são paredes invisíveis que nos impedem de sair dos estreitos limites do cubículo que construímos ao longo dos anos. Os tijolos desta parede são feitos de nossos medos, frustrações, ansiedades e imposições da sociedade, família, colegas e superiores. Quando se sentir paralisado e incapaz de pensar diferente, relaxe e procure enxergar estes tijolos. A consciência dos bloqueios mentais já é meio caminho andado no desenvolvimento de suas habilidades criativas.

Heurística: Somos fortemente condicionados pelo ambiente em que vivemos e por nossas experiências e emoções. Identifique e procure mudar os modos inibidores como você tende a perceber, definir e examinar os problemas e decisões que enfrenta.



Faça sua escolha: Voe com as águias ou ande com as galinhas
Publicado em February 21, 2007

Categorias: Bloqueios mentais, Criatividade, Fábulas e Metáforas

Era uma vez uma grande montanha onde as águias tinham seus ninhos. Um dia, um tremor de terra fez com que um dos ovos de águia rolasse montanha abaixo. Ele rolou até parar no terreiro de uma fazenda ao pé da montanha. As galinhas, como sempre muito responsáveis, decidiram cuidar do ovo e uma galinha mais velha ficou com a incumbência de chocá-lo e cuidar da educação da pequena ave.
Após algumas semanas, o ovo se abriu e uma bela águia nasceu. Infelizmente, a pequena águia foi criada como uma galinha e passou a acreditar que era mais uma ave do galinheiro da fazenda. A águia amava seu lar e sua família, mas, intimamente, seu espírito sonhava com algo mais.
Um dia, enquanto ciscava o chão à procura de insetos, a águia olhou para o céu e viu um grupo de poderosas águias voando muito alto. “OH”, a águia gritou, “como eu gostaria de voar como aquelas aves”. As galinhas riram e zombaram: “Você não pode voar como aquelas aves. Você é uma galinha, e galinhas não voam”.


A águia continuou a mirar sua verdadeira família, sonhando que poderia estar lá em cima com aquelas belas aves. Mas toda vez que ela revelava seus sonhos, era lembrada que isto não era possível. Isto foi o que a águia aprendeu a acreditar. Com o passar do tempo, a águia parou de sonhar e continuou a viver sua vida de galinha. Finalmente, após muitos anos vivendo como galinha, a águia morreu (autor desconhecido).

Moral da história: você se torna naquilo que você acredita que é. Assim, se você sonha que é uma águia, siga seus sonhos e não os conselhos das galinhas. Ilustra uma das formas mais comuns de bloqueios à criatividade, os bloqueios culturais: barreiras que impomos a nós mesmos, geradas por pressões da sociedade, cultura ou grupo a que pertencemos.



(Fonte : http://criatividadeaplicada.com/2007/02/21/sobre-aguias-galinhas-e-sonhos/)


A árvore dos problemas, uma lição de vida e criatividade

Publicado em February 27, 2010
Categorias: Criatividade, Fábulas e Metáforas
Cortesia FreeFoto.com


O que você faz com seus problemas no final do dia? Leva-os para casa e os convida para a mesa de jantar? Ao dormir, você permite que eles se deitem na sua cama e transformem seus sonhos em pesadelos?

A maneira como lidamos com nossos problemas diários tem um forte impacto sobre nossa saúde física e mental, sobre nosso desempenho profissional e, especialmente, sobre nossa vida familiar. Se deixarmos os problemas à solta, nossa mente tem a tendência de aumentá-los. Alimentados pelo nosso lado pessimista, problemas normais do dia a dia se transformam e assumem em nossa mente proporções que, na maioria das vezes, não correspondem à realidade dos fatos. As soluções parecem inalcançáveis e somos dominados pelo desânimo e pela falta de criatividade.
Estas reflexões me trazem à memória uma pequena história de autor desconhecido que nos fala de uma maneira criativa de lidar com os problemas da vida e do trabalho, vamos a ela.

A árvore dos problemas
Autor desconhecido

Eu contratei um carpinteiro para me ajudar a restaurar uma velha casa de fazenda. Ele teve um dia de trabalho muito pesado. Um pneu furado fez com que ele perdesse uma hora de trabalho, sua serra elétrica pifou e, no fim do dia, o motor de sua velha camionete se recusou a funcionar. Ele permaneceu totalmente em silêncio, enquanto eu lhe dava uma carona até sua casa.

Ao chegarmos, ele me convidou para conhecer sua família. Quando nos dirigíamos para a entrada da casa ele parou frente a uma pequena árvore e tocou as pontas de alguns galhos com ambas as mãos. Assim que a porta abriu, ele mudou seu semblante totalmente. Sorrindo ele abraçou com alegria seus dois filhos pequenos e beijou sua esposa.

Quando ele me acompanhava até o carro, eu não resisti e perguntei qual o significado do que ele tinha feito quando passamos pela árvore antes de entrar em casa. “Oh, esta é a minha árvore dos problemas”, ele respondeu. “Eu sei que não há como evitar alguns problemas no trabalho, mas de uma coisa estou certo, problemas não devem entrar em minha casa, onde estão minha esposa e filhos. Então, eu simplesmente penduro os problemas na árvore antes de entrar em casa. De manhã eu os pego de volta” Ele sorriu e disse: “Uma coisa engraçada, quando eu os pego de manhã, eles são menos numerosos e menos graves do que eram quando eu os pendurei na noite anterior”.


Inovação: Como lidar com os insucessos e dar a volta por cima

Categorias: Inovação


Viver é muito perigoso, carece de muita coragem, dizia Riobaldo Tatarana, principal personagem de Grande Sertão: Veredas de Guimarães Rosa. Seja no trabalho, seja nos assuntos pessoais, a vida é cheia de desafios e perigos. Em alguns temos sucessos, em outros fracassamos. Assim é a vida, e as pessoas bem sucedidas não são aquelas que acertam sempre, o que é muito improvável, mas as que se recuperam rapidamente dos eventuais fracassos, aprendem com seus erros e seguem em frente. Ou como diz a canção: Levantam, sacodem a poeira e dão a volta por cima.

Aponte alguém que nunca errou e eu te mostrarei uma pessoa que, ou é um dissimulador que esconde seus erros, ou um cego que não a enxerga, ou um indeciso que não se arrisca e não realiza nada.

No primeiro grupo estão pessoas que tentam esconder e esquecer seus insucessos e estão fadadas a cometerem repetidamente os mesmos erros. São pessoas imaturas e incapazes de lidarem objetivamente com os sentimentos negativos associados aos fracassos.

No segundo grupo estão as pessoas que preferem racionalizar seus erros, ao invés de analisá-los e conhecer suas verdadeiras causas. As falhas são sempre resultantes de má sorte, ou causadas por outras pessoas ou forças externas. Neste caso, continuarão também a repetir os mesmos erros. Estão sempre munidas das mais variadas justificativas que as eximem de qualquer responsabilidade.

No terceiro grupo estão aqueles que, por temor de errar, não se arriscam nunca. Preferem se acomodar e conviver com ideias e métodos ultrapassados, pois temem correr o risco de serem acusadas de incompetência e irresponsabilidade.

Pessoas maduras lidam com os insucessos de uma forma objetiva

Elas reconhecem que não há prêmio sem riscos e que, apesar de todos os cuidados, o insucesso ronda os empreendedores e inovadores. Sabem que, em muitos casos, o sucesso final resulta de muitas tentativas e da superação de vários percalços. Elas também aprendem a distinguir o erro honrado do erro por negligência ou temeridade. A falhas honradas são decorrentes de tentativas honestas, planejadas e bem intencionadas de se fazer algo novo ou diferente. Elas têm o hábito de refletir sobre seus erros e entender o que aconteceu e por que. Agindo assim, transformam os erros em valiosas oportunidades de aprendizado e de melhoria contínua.

Eu sinceramente acredito que os únicos fracassos realmente lamentáveis são aqueles em que você podia tentar, mas não tentou, desistindo antes de começar. Os outros insucessos são apenas partes da jornada e do aprendizado. Também acredito que o verdadeiro aprendizado vai além do que nos ensinam nas salas de aula. O verdadeiro aprendizado nasce de uma reflexão honesta e objetiva sobre as razões de nossos sucessos e insucessos, quando identificamos as boas práticas que devem ser cultivadas e as más práticas que devem ser abandonadas


Desvendando o segredo dos grandes inventores
Publicado em March 26, 2007
Categorias: Criatividade, Invenção e Inventores


Os inventores são pessoas que combinam duas habilidades fundamentais. A primeira é a de identificar oportunidades nos problemas ou nas coisas que não funcionam bem e precisam ser melhoradas. Esta habilidade pode também funcionar no sentido inverso: a pessoa tem uma idéia e procura uma oportunidade para usá-la. A segunda habilidade é a de olhar a sua volta e identificar princípios que podem ser extraídos de eventos naturais ou de objetos existentes e aplicá-los à solução de problemas.

Examinemos duas importantes invenções, o Velcro e o descaroçador de algodão, para esclarecer o significado da habilidade de extrair princípios e aplicá-los à solução de problemas.

O Velcro foi criado George de Mestral (1907-1990), inventor suíço. Num dia de verão de 1948, Mestral fez um passeio pelo campo com seu cão. Os dois retornaram para casa cobertos de carrapicho, uma semente de arbustos que se prende no pêlo de animais e na roupa. Curioso, Mestral examinou ao microscópio as sementes presas à sua calça para ver como elas se prendiam tão firmemente ao tecido. Ele viu que pequenos ganchos da semente se entrelaçavam com pequenos laços no tecido.

Desta observação Mestral teve a idéia de desenvolver um prendedor formado de duas partes: uma superfície com pequenos ganchos rígidos, como o carrapicho, e outra com pequenos laços flexíveis, como o tecido de sua calça. Assim nasceu o Velcro, para competir com o zipper. Com o tempo, esta invenção foi aperfeiçoada, suas aplicações diversificadas e, hoje, a Velcro Industries fatura milhões de dólares por ano.



O que Mestral fez foi identificar o princípio em que se baseia o carrapicho para espalhar suas sementes: pequenos ganchos firmemente entrelaçados com pequenos laços. Em seguida procurou reproduzir este princípio, inventando o Velcro.
A invenção da descaroçadora de algodão por Eli Whitney (1765-1825) revolucionou a indústria de algodão. A descaroçadora de Whitney é uma máquina que automatiza a separação da semente e da fibra de algodão, resultando numa extraordinária redução de custo. Até a invenção de Whitney, a separação das sementes era manual, requerendo o uso intensivo de mão de obra. Whitney teve a idéia de sua máquina vendo um gato retirar penas de dentro de uma gaiola com sua pata.

Whitney também usou o mesmo método. Na ação do gato, ele identificou um princípio: pequenas garras para prender e retirar um objeto. Usou sua engenhosidade para reproduzir este princípio na retirada de sementes de algodão.
O gráfico abaixo ilustra de forma genérica o modelo usado pelos dois inventores, que aparece em muitas das invenções que conhecemos.


Da observação do mundo à sua volta, o inventor identifica um princípio que pode ajudá-lo na solução de seu problema. Isola este princípio e tenta desenvolver idéias que resolvam o problema. Testa essas idéias e seleciona as mais promissoras.
Neste modelo, e nos dois exemplos, podemos identificar a presença dos três princípios do Processo Criativo: Atenção, Fuga e Movimento.

Atenção: concentrar-se no problema e observar à sua volta para se inspirar e obter idéias.

Fuga: ir do particular, o evento observado, para o genérico, o princípio em que o evento se baseia.

Movimento: gerar soluções a partir do princípio identificado e testá-las

(Fonte:http://criatividadeaplicada.com/2007/03/26/desvendando-o-segredo-dos-grandes-inventores/)


Criatividade e intuição
Publicado em April 30, 2007
Categorias: Criatividade, Inteligência e Intuição

Diversas técnicas de criatividade que tenho apresentado enfatizam a importância dos métodos analíticos para estudo do problema e tomada de decisão. Contudo, em algumas situações, nem sempre dispomos de informações suficientes para a tomada de decisão, seja pela dificuldade, seja pelos altos custos envolvidos na obtenção de dados. Há também situações em que as informações disponíveis apontam para vários caminhos, todos considerados válidos, tornando a decisão muito difícil.

Em outras ocasiões, a situação exige decisões muito rápidas, sem tempo para análises mais profundas e estruturadas. Nestas situações, temos de agir com base em nossa experiência e numa voz interior que nos diz o que deve ser feito, qual o melhor caminho a seguir.

Esta “voz interior” é chamada de intuição, freqüentemente mal compreendida e confundida com magia e paranormal idade; às vezes renegada e outras vezes usada temerariamente. Assim sendo, antes de prosseguirmos é prudente deixar claro qual o significado de intuição adotado neste artigo.

Intuição: 1. Julgamento feito com base em informações incompletas; conhecimento ou sentimento resultante de processos mentais ou sensoriais inconscientes. 2. Ato de ver, perceber, discernir; percepção clara ou imediata; discernimento. 3. Ato ou capacidade de pressentir, pressentimento.

Sem nenhuma dúvida, a intuição tem um papel importante no processo de decisão e no avanço do conhecimento. Como explicar, por exemplo, que o filosofo grego Demócrito, que viveu de 460 AC a 370 AC, tenha concebido a teoria atômica, segundo a qual tudo o que existe é composto por elementos indivisíveis chamados átomos, mais de vinte séculos antes da invenção dos recursos tecnológicos que permitiram estudar a estrutura da matéria.

Intuição e análise: o par perfeito

O que foi dito até agora pode levar a conclusão errônea de que intuição e análise são duas abordagens de tomada de decisão distintas. Na verdade a divisão entre intuição e análise reflete uma visão ultrapassada da mente humana que não mais encontra suporte na ciência.
Descobertas recentes de como a mente trabalha derrubaram a velha concepção de que análise e intuição são duas funções separadas que ocorrem em duas diferentes partes do cérebro. Na nova visão, análise e intuição são tão entrelaçadas que é impossível separá-las. Elas estão juntas em todas as situações. Não há boa análise sem intuição, e nem boa intuição sem análise. Alguns cientistas denominam o novo modelo do cérebro de “memória inteligente”, onde a análise coloca elementos em seu cérebro e a intuição os retira e os combina para criar algo novo ou tomar uma decisão. Fonte: Coup D’Oeil: Strategic Intuition in Army Planning, William Duggan, Columbia Business School.

Memória inteligente é o processo de raciocínio geralmente inconsciente e instantâneo que conecta fragmentos de memória e de conhecimento a fim de gerar novas idéias. É a memória que nos ajuda a tomar as decisões do dia-a-dia, que nos traz a lembrança de uma boa piada e que nos dá aquela idéia brilhante para a solução de um problema. A memória inteligente atua fazendo as conexões entre as experiências individuais e as informações armazenadas no nosso cérebro. À medida que você envelhece e agrega mais experiências e conhecimento, sua memória inteligente se torna mais forte e mais rápida; sua intuição se torna mais refinada, mais versátil e mais confiável.

Forças e fraquezas da intuição

A intuição tem tido um papel extraordinário no desenvolvimento das artes, ciência e tecnologia. Sua importância tem sido reconhecida por cientistas, filósofos, artistas, homens de negócio e atletas, entre outros. Contudo ela não perfeita e infalível, como alguns acreditam e apregoam. A confiança exagerada na nossa intuição pode nos levar ao desastre. “Ninguém pode ditar meu comportamento”, disse a princesa Diana na sua última entrevista antes do acidente fatal. “Eu ajo segundo meu instinto, e instinto é o meu melhor conselheiro”.

O melhor conselho sobre intuição: Confie, mas verifique. Você não deve enganar a si próprio e adote sempre a premissa de que você é a pessoa mais fácil de ser enganada.
Outro conselho: eduque sua intuição. Sim, ela pode ser educada. Quanto mais conhecimento e experiência você acumular, mais rica a sua bagagem cultural e mais poderosa e confiável a sua intuição. Ao contrário do que alguns pensam, a intuição não é o substituto para a ignorância e desconhecimento dos fatos. Nestes casos, a designação mais certa é palpite irresponsável.

Conclusão: a intuição tem um papel fundamental no processo criativo. É a intuição que faz a conexão entre as informações resultantes da análise do problema com as experiências e conhecimentos armazenados no nosso cérebro. É esta conexão que resulta naquele toque pessoal de originalidade na solução de problemas. A intuição também nos permite superar as lacunas de informação que possam ocorrer na fase analítica.

(Fonte: http://criatividadeaplicada.com/2007/04/30/criatividade-e-intuicao/)


O processo criativo
Publicado em February 10, 2007
Categorias: 10 artigos + populares, Criatividade, Técnicas e Ferramentas

Algumas pessoas vêem a criatividade como uma atividade relativamente não estruturada de pular em torno de idéias até se deparar com a idéia certa. Embora isto funcione para algumas pessoas, muitas situações da vida real requerem uma abordagem mais estruturada. A liberdade para experimentar é essencial para a criatividade, como também alguma disciplina para assegurar objetividade e consistência.

Seja qual for o nível de estruturação adotado, o processo criativo se fundamenta em três princípios: Atenção, Fuga e Movimento. O primeiro princípio nos diz: concentre-se na situação ou problema; o segundo: escape do pensamento convencional; o terceiro: dê vazão à sua imaginação. Estas três ações mentais formam uma estrutura integrada em que se baseiam todos os métodos de pensamento criativo. As diferenças entre os diversos métodos encontrados na literatura especializada estão na ênfase dada a cada um destes princípios e nas ferramentas usadas. As definições destes três princípios são parcialmente inspiradas no trabalho de Paul E. Plsek (Creativity, Innovation and Quality, ASQ Quality Press).

ATENÇÃO
A criatividade requer que primeiro concentremos nosso foco em algo, um problema ou uma oportunidade. Ao nos concentrarmos, preparamos nossa mente para romper com a realidade existente e se abrir para a percepção de possibilidades e conexões que normalmente não enxergamos.
Se estivermos explorando oportunidades, voltamos nossa atenção para o que não funciona ou pode ser aperfeiçoado:
. o que é difícil e complicado e pode se tornar fácil e simples;
. o que é lento e pode se tornar rápido, ou vice-versa;
. o que é pesado e pode se tornar leve e portátil;
. o que é instável e pode se tornar estável e confiável;
. o que está separado e pode ser combinado e unificado, ou vice-versa;
. muitas outras possibilidades em que usualmente não prestamos atenção.

Até 1980, a indústria de computadores dirigia sua atenção para a máquina, como torná-la mais potente. Apple e Windows focaram sua atenção no usuário, em como tornar o computador mais acessível e mais amigável, revolucionando toda a indústria de informática.

Se estivermos analisando um problema, concentramos nossa atenção para compreender melhor a situação, suas diferenças e similaridades com outras situações conhecidas, as peculiaridades do problema analisado e suas possíveis causas. Tentamos entender a situação, procurando respostas para as seguintes questões: O que está acontecendo? Onde? Como? Quando? Por quê? Quem está envolvido?

Tanto no caso de exploração de oportunidades, quanto no caso de solução de problemas, devemos ficar atentos aos paradigmas, aos sentimentos e às suposições que podem estar atuando sobre nossa percepção e entendimento da situação.

A verdadeira viagem do descobrimento não consiste na procura de novas paisagens, mas em ter novos olhos. (James L. Adams).

FUGA
Tendo concentrado nossa atenção na maneira como as coisas são feitas atualmente, o segundo princípio do processo criativo nos chama a escapar mentalmente dos nossos atuais modelos de pensamento. É a hora de refletir sobre os nossos bloqueios mentais e derrubar as paredes que limitam nossa imaginação ao que sempre fizemos, ao que é confortável e seguro.

A verdade é que os hábitos, mais do que nossas habilidades, predominam na escolha de nossos caminhos. Tendemos a trilhar sempre o mesmo vale, que se torna cada vez mais profundo e mais difícil de escapar.

Você não pode resolver um problema com a mesma atitude mental que o criou. (Albert Einstein).

MOVIMENTO
Simplesmente prestar atenção e escapar do modelo de pensamento atual não é sempre suficiente para gerar idéias criativas. Movimento, o terceiro princípio nos leva a continuar a exploração e combinação de novas idéias. É o momento de dar asas à imaginação e gerar novas alternativas, sem perder de vista os propósitos do processo criativo. É o momento de fazer conexões insólitas, de ver analogias e relações entre idéias e objetos que não eram anteriormente relacionados.

O conhecimento destes três princípios abre o caminho para o entendimento dos diversos métodos e técnicas de criatividade encontradas nos livros. As técnicas existentes têm a finalidade de nos auxiliar em pelo menos um dos três princípios. Diferentes métodos resultam da diferentes combinações destas técnicas. Dominando os três princípios, Atenção, Fuga e Movimento, você pode criar o seu próprio método, selecionando, combinando, ou mesmo criando as técnicas e ferramentas que mais se adaptam à sua personalidade e preferências. Você também pode adequar métodos e técnicas ao problema específico que você está enfrentando.

O quadro abaixo resume os três princípios e apresenta um checklist do que você deve considerar na montagem de suas técnicas de criatividade.

(Fonte : http://criatividadeaplicada.com/2007/02/10/o-processo-criativo/)

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