A IV Conferência Estadual de Minas Gerais Intersetorial aconteceu em Belo Horizonte nos dias 13,14 e 15 de maio de 2010, no Dayrell Hotel, na Rua Espírito Santo, estiveram presentes representações de toda Minas Gerais, do CAPS, Instituições Diversas, Movimentos Sociais e Intersetoriais, as mesas foram montadas segundo os respectivos eixos citados abaixo, todos muito interessantes e importantes , demonstrando que “saúde mental, é direito e compromissos de todos, consolidar avanços e enfrentar desafios”, entre os convidados para ministrar palestras na IV Conferência de Saúde |Mental , estava lá Paulo Delgado, autor da lei antimanicomial de 2001, além de tudo, ele é um professor da UFJF, humano, que teve e tem um espaço, muito importante na luta antimanicomial , nesta última década , este teve uma postura, totalmente expressiva de educador e mais do que filosofal e vivencial, abordou a palestra, simplesmente como aquele que reconheceu sensivelmente a dor dos ex-exclusos e abandonados pela sociedade, palestra esta, que encantou grande parte da plenária, esteve também presente, na seqüência da palestra, a seguir o Franco Rotelli, que também apoiou e acompanhou o nascer da luta antimanicomial no Brasil, lembrou os avanços da luta no país. Assim disse Franco : “Foram muitas as conquistas nos últimos anos. Percebo que houve uma enorme redução no número de leitos psiquiátricos no Brasil e o nascimento de novos espaços de tratamento, como o Caps, que procura apoiar a pessoa sem tirar a sua liberdade”,
Outra expressão final dele :
Segundo Rotelli, as sociedades complexas como as nossas, culturalmente evoluídas, não prescindem de instituições. Ou seja, não basta destruir os hospitais psiquiátricos, mas oferecer concomitantemente, outras instituições capazes de elaborar, de criar novas políticas, que favoreçam o tratamento, sem prejudicar a pessoa. E destacou: “penso que a preocupação com o caminho que o Caps vem seguindo no país, prova que os gestores, os usuários e os profissionais querem ajudar o mundo a encontrar caminhos mais promissores ao tratamento. Essa instituição precisa ter como eixo norteador a liberdade da pessoa acima de tudo”, finalizou.
Como uma das participantes da conferência, na área intersetorial, delegada por Santos Dumont, digo que, é, importante lembrar e convidar as pessoas , a participar de todas as conferências, inclusive para estimular as pessoas da nossa comunidade em geral, a criar hábitos de intervir positivamente, na democracia participativa.
Nesta conferência, podemos observar que uma grande parte de municípios enviaram propostas ligadas ao tema central e aos eixos, inclusive aqui em Santos Dumont, houve uma belíssima conferência muncipal de saúde mental, bem organizada pela equipe do CAPS, cujas propostas e discussões servem para serem analisadas, com o fim de serem aplicadas todos os dias, propostas estas, direta ou indiretamente ligadas aos direitos humanos, aos direitos culturais, aos avanços na liberdade de viver em sociedade, incluindo, o valor do pensamento, dos diversos tipos de expressão, como por exemplo a expansão da criatividade, na cultura, na arte e em especial para aqueles usuários, que forem liberados para o trabalho, por conclusão médica e da equipe.
Estes precisam ter o direito ao trabalho inclusivo, quando liberados para tal, onde o indivíduo /cidadão usuário ou ex-usuário, deve sempre ser incluso na sociedade, tendo direitos à saúde, à moradia, à alimentação, à educação, ao lazer, ao esporte, e outros. Sendo assim, os profissionais e a sociedade, devem estar juntos, sendo convidados a participar sempre, nas conquistas destes direitos, buscando conjuntamente a causa que desencadeia um tipo de sofrimento, com o olhar mais amplo, voltado à conversa, como também foi dito aqui e lá, à observação, à união entre os profissionais multidisciplinares, olhando os indivíduos como um todo, como parte importante do coletivo e não como parte excluída, da sua família, da escola, da cultura, do lazer, da sua comunidade, enfim, da sociedade.
Neste caso o papel do médico é importante, sendo o do clínico ou o do psiquiatra que direciona, porém é importante que este seja compreensivo, aberto a trabalhar com a equipe, voltado a entender, que ao longo desta década, houveram muitas mudanças no sistema de saúde, onde hoje o trabalho necessita ser de equipes, onde o papel das equipes multidisciplinares é fundamental , na colaboração, na cooperação para o tratamento, voltado à inserção e reenserção dos usuários na sociedade, deve ser compreendida por todos, pela(s) equipe(s), bem como, pela família e pela sociedade propriamente dita.
Apesar das votações nestas conferência terem sido baseadas em diversos pontos de vista, nem sempre foram unânimes, pois cada um tem um olhar, nem todos conseguem enxergar os cidadãos como indivíduos ligados ao todo e todas as relações do todo, interferindo nos cidadãos, por isto explica-se que entre as pessoas da sociedade, os mais sensíveis desequilibram, como resposta ao social, quanto mais equilíbrio no social, menos desequilíbrio no ser humano e no animal, podemos ver e entender que é justamente e infelizmente a visão dicotomizada, que é ainda imperante, nos meios acadêmicos e não a integrada, isto é que é preciso mudar, a metodologia de enxergar o mundo, os homens e as relações globais e ambientais.
A visão dicotomizada é que causa as dificuldade de integração , tipo o pensar, qual o papel da cultura, dos direitos humanos, da educação, e outros, na saúde mental, na saúde em geral, isto tudo, leva os dicotomizados, positivistas, mecanicistas a pensarem, que a discussão é meramente política, quando não o é, simplesmente tudo é muito dialético, são problemas globais, buscando soluções globais, para as relações sócio-econômico-políticas-educacionais-culturais, em constantes e rápidas transformações, onde os moldes massificadores, levam à taxação dos indivíduos/cidadãos, os que desequilibram em algum nível (espiritual, mental, emocional, físico), taxando-os como doentes, isto acontece e pode acontecer com qualquer um de nós humanos, considerados os (as) normais, pela sociedade, por esta sociedade cheia de hipocrisia, que enxerga também o diferente das massas, do padrão, do padronizado das massas, como se fosse o(a) louco(a), a sociedade vê o(a) outro(a), aponta o outro(a), discrimina o outro(a) ao invés de si transformar, de si humanizar, de si comunicar, de si amar, ao invés também de sí doar, de expressar o amor humano pessoal ou interpessoal, esta na maioria das vezes, expressa o amor animal, cheio de sentimentos inferiores, fugindo dos sentimentos altruístas, do respeito humano. Portanto no seio destas discussões, é importante, as discussões profundas, pois aí é que provoca-se e ao mesmo tempo, nasce de dentro, das pessoas, da sociedade, uma nova forma de olhar.
Na verdade alguns indivíduos, na sociedade não percebem a moral da história, aí agem às vezes com deboches e brincadeiras, às vezes até mesmo desrespeitosas, que demonstram no fundo que tem uma exclusão, uma discriminação, usando a taxação, sem ir na essência dos valores, principalmente dos humanos, da individuação.
A maioria das pessoas, dos profissionais, quando não muito comprometidos (as) utilizam na verdade, uma interpretação superficial, externa, quando na verdade o diagnóstico é bem mais profundo, requer o olhar da causa e não simplesmente do sintoma, isto se torna uma questão de olhar com humanidade, com ética, com amor, com cidadania, com respeito, com profissionalismo, pois nem todos estão doentes e/ou em sofrimento mental, as vezes, o indivíduo, por sensibilidade, é preciso retira-se, dar um “time”, criar outro campo astral de reflexão profunda, onde no silêncio, reflete-se mais, observa-se mais, questiona-se mais, cria-se mais, pois nem todos(as), são apenas superficiais.
Cada um trás em si, os reflexos de sua origem, da sua formação, da sua geração, bem como as dores, os sentimentos, os pensamentos, as culturas, as vivências, os encontros e os desencontros, as perguntas e as respostas. Isto é individuação, diferente de massificação.
Na natureza os excessos de cargas positivas (para cima) ou negativas (para baíxo), como os spins da química, circulando no ser humano e no sistema ambiental, provocam emissões e recepções, perceptíveis ou não, e como emissão de cargas, ainda mais de sobrecargas, como por exemplo nas fases de espinhos ou da rosas da vida, a forma de sentir a essência universal, o inconsciente coletivo, o meio ambiental, acaba que o espiritual individual ( que aqui é bom lembrar i, que o espiritual, não se trata da interpretação da religião e de credos de cada um e sim a forma de religare ao universo, que pode ser com crença ou sem crença, mas quase sempre, com sensibilidade, com percepção) pode ou não interferir no astral e o astral pode ou não intereferir no mental, sendo que o mental pode ou não interferir no emocional e o emocional pode ou n/ao interferir no físico e cada um , capta e convive com estas energias, sensações, sentimentos, emoções de um jeito, pois os indivíduos são um todo, ligado no todo, se assim, formos observar sob o ponto de vista holístico, com visão global.
É importante também lembrar, a importância das garantias de qualidade e de prestação de serviços individuais e coletivas, dos profissionais, enquanto profissionais dedicados, aos serviços, principalmente aos de saúde, que é tão delicado, no valor destes profissionais da saúde e em especial da saúde mental, como tão importantes que são, para a colaboração, no resgate e na inserção dos indivíduos na sociedade, enquanto cidadãos, enquanto humanos, estas também foram outras propostas, também colocadas para reflexão, discussão, debates e acoplamento, bem como, proposições para ações de redução de danos ( que é um conjunto de ações de saúde que tem como referência o conceito de “Saúde “como perfeito bem-estar bio/psico/social, segundo a OMS).
A redução de danos entende os usuários de drogas como um cidadão de direito, buscando também minimizar, os danos sociais, causado pelo uso indevido de drogas.
O usuário está totalmente vulnerável ao sofrimento mental, relacionado direta ou indiretamente ao uso de drogas, às DST?AIDS, às Hepatites B e C e outros problemas e doenças, principalmente, aos danos causados no organismo pela ingestão ou aplicação de tais substâncias. Existem um grande número de usuários de drogas, que não querem ou não conseguem abandonar o uso (apenas 40% conseguem manter abstinentes), dessa forma a “ Redução de Danos” é a abordagem viável para essa população.
Gostaria de aqui reiteirar que, o papel do(a) farmacêutico(a)-bioquímico(a) na saúde e na saúde mental, é integrador, é importante tanto quanto, o(a)médico(a), o(a) enfermeiro(a), o(a) psicologo, o(a) assistente social,o(a)nutricionista, o(a)fonoaudiólogo(a), o(a) terapeuta ocupacional, o(a) sociólogo(a), o(a) educador(a) o(a) advogado, o(a) historiador(a), o(a) antropólogo(a), o(a) administrador de políticas públicas e demais profissionais da saúde e das áreas exatas, sociais e humanas, bem como, tanto quanto, o do familiar, o do cônjuge, o do(a) namorado(a), do(a) vizinho(a), da comunidade, pois somos nós da área de farmácia-bioquímica, que somos incumbidos(as) de prestar orientação e assistência farmacêutica, e junto com os demais profissionais sempre discutir os excessos, as intoxicações, com o foco na observação dos efeitos farmacológicos ligados aos danos causados por excessos de usos de drogas, que geralmente originam, as interações,, as associações, onde aparecem os efeitos colaterais, às reações adversas, as idiossincrasias, em resumo os sintomas expressos de sensibilidade e intoxicações, provocadas por todos os tipos e variedades de drogas.
É importante lembrar ,que as drogas em geral, quando usadas inadequadamente ou em excesso, provocam os mais diversos danos nos níveis espirituais, mentais, emocionais e físicos, sendo que, nós farmacêuticos(as)-bioquímicos(as) também somos preparado(as) para detectar, via exames laboratoriais toxicológicos, a presença dos diversos tóxicos no corpo humano, no sangue, nas fezes, na urinas e em outros líquidos e/ou partes de órgãos, humanos ou de animais, sendo este diagnóstico laboratorial importantíssimo, para a análise posterior do(a) perito(a), portanto, este é um trabalho que requer integração, dentro e fora das universidades, é um tipo de conhecimento, que os demais profissionais precisam ter na atualidade, ter mais do que uma boa e ótima noção, teórico-prática, vivencial-social, para que possam atuar conjuntamente e de forma complementar.
Sabemos que, com o diagnóstico da clínica médica, especializada ou não, na área de conhecimento da farmacologia e da toxicologia e com o desenvolvimento do papel de cada profissional, tipo cada um fazendo a sua parte e sendo importante na elaboração, dentro das programações de ações conjuntas, pode-se desenvolver na prática, um trabalho conjunto de referência teórico-prática e científica, visando prevenção, aprendizagem-ensino e mais respeito social, pois justamente a falta de informação, demonstra que muitas das vezes os traficantes, os intermediários, por terem na ponta pessoas com baixa cultura, não sabem o mal que estão provocando no seio da sociedade, pois estão visando apenas o lucro, o ganho econômico, nas cadeia produtiva dos tráficos de drogas, não sabem os danos que provocam, nos indivíduos e na coletividades, sendo muitas das vezes estes mesmos, os que tornam-se, vítimas diretos(as) ou indiretos e/ou autores das guerras dos tráficos, das balas perdidas, dos assaltos, das mortes de culpados e/ou inocentes, dos sequestros, como vem mostrando as próprias novelas e os filmes nas TVs.
Neste evento da IV Conferência Estadual de Saúde Mental Intersetorial todos(as) delegados(as municipais de Minas Gerais e demais integrantes, participaram da conferência, contribuindo com as mesas, inclusive, os representantes do CAPS de Santos Dumont e nós como intersetoriais, fomos todo(as) sudividido(as) em grupos, para estudar os eixos citados abaixo, antes houveram apresentações das representatividades institucionais, dos movimentos sociais e intersetorias, diversos, depois todos os participantes da conferência, como delegados(as) foram subdivididos em grupos de discussão, com abertura para participação e sugestão, através de acoplamento, supressão ou até mesmo, nova sugestão e criação de propostas, todas com posterior votação, nos grupos e finalmente na plenária.
As Mesas, foram divididas nos seguintes Eixos, que foram posteriormente para discussão de grupo e depois para a plenária final:
•Eixo I – “ Saúde Mental e Políticas de Estado: Pactuar Caminhos Iintersetoriais”
•Eixo II_ “ Consolidando a Rede de Atenção Psicosocial e Fortalecendo os Movimentos Sociais”
•Eixo III_ “Direitos Humanos e Cidadania como Desafio Ético e Intersetorial”
•Tiveram Diversas Apresentações Culturais com a participação dos cidadãos usuários e ex-usuários do CAPS e de ex-manicômios.
Por aí, pode-se concluir e observar que houveram transformações, evoluções, avanços das pessoas como cidadãos, pode-se dizer que hoje, as pessoas conhecidas como usuários, estão bem mais respeitados(as) e protegidos, pela discussão, implantação, continuidade (nos lugares e /cidades mais avançados) de trabalhos em relação à criação, execução e prospecção de políticas públicas, voltadas à construção de uma nova saúde mental. Pode-se dizer que justamente, a grande discussão, são os projetos e programas sociais, os que estão sendo aplicados, os que estão ainda sendo voltados, para a transfomação de políticas gerais de governos nas 3 esferas, os que deram certo, aqueles que estão buscando excelências, em políticas públicas de estado, o foco hoje é a visão integrada e intersetorial, todas estão com metas, voltadas para a melhoria da qualidade do atendimento e também da inserção social dos cidadãos, em sofrimento mental, ligados à inclusão, como nova forma de se fazer as coisas com qualidade e respeito humano.
Espera-se que os antigos hospitais, sejam transformados em outras estruturas abertas e modernas, de saúde, baseadas em novas idéias, para outros setores, ainda não contemplados, para a transformação, dentro do sistema de saúde. Torcemos e poderemos contribuir na construção conjunta, para a criação e o nascimento e o crescimento de uma nova realidade viável e prospectiva, com o olhar para o futuro !!!
NOTÍCIAS / SAÚDE
18/05/2010 - 09h48
Solidariedade é tema do Dia Nacional de Luta Antimanicomial
Agência Brasil
BRASÍLIA - Sensibilizar para a importância de uma sociedade livre de manicômios e sem preconceitos é o objetivo do Dia Nacional de Luta Antimanicomial, lembrado hoje (18). Este ano, o tema é Solidariedade: Há em Ti, Há em Mim.
Para a secretária executiva da Rede Internúcleos da Luta Antimanicomial (Renila), Nelma Mello, o Brasil teve muitos avanços na atenção à saúde mental, com a implantação de um novo modelo e a ampliação da participação de usuários e familiares na luta. A preocupação atual dos movimentos sociais é com a aceleração da reforma psiquiátrica no país e com o fechamento rápido dos manicômios.
“O grande desafio é conviver com dois modelos - o hospitalar e o que vem para substituir esse modelo. Hoje, temos ainda cerca de 35 mil pessoas internadas em hospitais psiquiátricos fechados. Não conheço ninguém que diga que determinado paciente foi curado no hospital ”, afirma.
A luta pelo fim dos manicômios no Brasil teve como embrião o Congresso Nacional de Trabalhadores em saúde Mental, realizado em 1987 em Bauru (SP). O encontro é considerado um marco. Nele foi realizada a primeira manifestação pública no país em defesa da extinção dos hospitais psiquiátricos. Houve também a aprovação da Carta de Bauru, na qual foram estabelecidos os princípios da luta antimanicomial e a institucionalização do 18 de maio como o Dia Nacional da Luta Antimanicomial.
A Lei 10.216, que promoveu a reforma psiquiátrica, foi sancionada em 2001. Após 12 anos de tramitação no Congresso Nacional, o projeto de lei do deputado Paulo Delgado (PT-MG) foi aprovado. A lei dispõe, em seus artigos, sobre a regulamentação dos direitos do portador de transtornos mentais, vetando a sua internação em instituições psiquiátricas com característica de asilo.
Para Paulo Delgado, um grande motivo de comemoração é a maior aceitação social e a redução do preconceito. “Um dos principais avanços, desde que a lei foi sancionada, é a redução dos preconceitos contra as pessoas que têm transtornos mentais. Elas não precisam de internação. A sua doença não é contagiosas”, destaca.
Várias manifestações serão realizadas hoje em todo o país para lembrar o Dia Nacional da Luta Antimanicomial. No fim de junho, de 27 a 30, ocorre em Brasília a 4ª Conferência Nacional de Saúde Mental. A última ocorreu em 2001. A conferência deste ano terá como lema Saúde Mental – Direito e Compromisso de Todos: Consolidar Avanços e Enfrentar Desafios.
(Fonte : http://imirante.globo.com/noticias/2010/05/18/pagina241837.shtml)
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