História Dinâmica

Não só de passado vive o homem, mas das ações presentes compartilhadas, com o olhar para frente, estimulando, participações sociais, integradas, teóricas e práticas, que incentivem a obtenção de mais resultados, tornando os indivíduos e as coletividades mais livres, porém com, mais dignidade, abertura de espaços e oportunidades para todos. É preciso que esta história seja, cada mais dinâmica, que especialmente vise, ainda mais, cuidar das prioridades, das boas ações, dos resultados, (os)as que são ligado(as), interligado(as), integrado(as),globalizado(as) e socializado(as), em redes, dentro de movimentos constantes de atuação.

Que todas as boas ações passem, a fazer parte dos estados permantes de evolução, mas com o foco nas melhorias contínuas, principalmente ao buscar, estimular e realizar ações, para resultados concretos, mediante metas de perspectivas crescentes, de desenvolvimento e inovação, para que o Brasil seja, cada vez mais, próspero e o mais justo possível, no futuro.

(Fonseca, M.C.da S.)

Farmacêutica-Bioquímica, Natural de Santos Dumont

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Programa de óleo de palma precisa da pesquisa para avançar

07/05/2010

O Presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva lançou na quinta-feira (6) o Programa de Produção Sustentável de Palma de Óleo no Brasil, em Tomé-Açu, estado do Pará. Falando para um público composto, principalmente, de agricultores familiares, o Presidente enfatizou que o Programa é muito bom e fez um comentário bem-humorado: “com as condições oferecidas, até eu vou querer plantar palma”.

O Presidente se referia às condições de apoio ao Programa, que, em algumas situações pode financiar pequenos agricultores com juros de 2% ao ano, em prazo de 14 anos, sendo seis de carência. Para os médios e grandes produtores, os financiamentos serão de 12 anos, com juros entre 5,75% e 6,75% ao ano e o mesmo prazo de carência.

A expectativa governamental é de que os 1.000 agricultores familiares que plantam dendê na Amazônia passem para cerca de 13 mil até 2014.

O Programa abrange não só os Estados da Amazônia Legal, mas também os que mostram aptidão climática nas regiões Nordeste, como a Bahia, Alagoas, Sergipe e Pernambuco e ainda o Espírito Santo e Rio de Janeiro no Sudeste.

O levantamento das áreas aptas para o cultivo do dendê foi feita com a participação das unidades da Embrapa Solos e Meio Ambiente, seguindo a metodologia do Zoneamento Agroecológico da Palma. Dentro desse levantamento, foram priorizados para ser apoiadas pelo novo Programa, cerca de 31 milhões de hectares que já estão desmatados ou degradados e nos quais o dendê pode ser usado como reflorestamento, garantindo a sustentabilidade dos plantios.

“As ações que visam esse foco precisam estar baseadas em argumentos técnicos-científicos”, ressalta o Presidente da Embrapa, Pedro Arraes. E, por isso, um dos eixos do Programa trata dos requerimentos de pesquisa, desenvolvimento e inovação para o cultivo do dendê. “Serão 60 milhões de reais em cinco anos, aplicados em várias frentes de trabalho” ressalta Arraes.

As unidades da Embrapa Amazônia Oriental (Belém/PA), Amazônia Ocidental (Manaus/AM), Mato Grosso (Sinop/MT), Agroenergia, Recursos Genéticos e Biotecnologia, e Transferência de Tecnologia (Brasília/DF) já estão envolvidas em pesquisas e estudos destinados ao avanço da dendeicultura no País.

Os trabalhos, para atender ao Programa, serão ampliados com foco em cinco ações temáticas, adianta Pedro Arraes. Reestruturar o programa nacional de PD&I em dendê, ampliar a disponibilidade de sementes e mudas com genética adequada, reorganizar os bancos de materiais genéticos, sementes e variedades, buscar solução para o Amarelecimento Fatal e desenvolver soluções para agregação de valor a resíduos e co-produtos da agroindústria do dendê e estabelecer acordos de cooperação com centros de referência da dendeicultura nacionais e estrangeiros.


Capacitação

A Embrapa também está envolvida com a capacitação de 160 técnicos da extensão rural, em conjunto com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA).

Os técnicos capacitados terão importante papel na orientação dos produtores, tanto nos aspectos da produção agrícola, quanto nos de acesso a financiamentos.

O Programa de Produção Sustentável de Palma de Óleo no Brasil não estabelece uma área determinada para expansão do cultivo de dendê. Ao invés disso, a preocupação maior, chama a atenção o Chefe Geral da Embrapa Agroenergia, Frederico Durães, é aumentar a produtividade e competitividade com inclusão social.

E, acrescenta, que promover o incremento da produção de alimentos e biocombustíveis, do emprego e da renda, estabelecer parcerias público-privadas, trabalhar na recuperação de áreas degradadas e no ordenamento territorial, também são metas que levarão a efetivação do desenvolvimento regional com sustentabilidade.

Daniela Garcia Collares (MTb/114/01 RR)
Embrapa Agroenergia (Brasília/DF)
daniela.collares@embrapa.br
Contato: (61) 3448-1581
Colaboração: José Manuel Cabral
(Fonte: http://www.embrapa.br/imprensa/noticias/2010/maio/1a-semana/programa-de-oleo-de-palma-precisa-da-pesquisa-para-avancar/)


Petrobras lança projetos de biodiesel no Pará, com presença do presidente Lula

A Petrobras anunciou, nesta quinta-feira (6/5), em Tomé-Açu (PA), dois projetos de produção de biodiesel a partir de óleo de palma (dendê), em evento com as presenças do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e do presidente da Petrobras Biocombustível, Miguel Rossetto. São eles: uma usina de biodiesel própria, o Projeto Biodiesel Pará, e um projeto de produção de biodiesel em Portugal em parceria com a Galp Energia, denominado Projeto Belém.

A estratégia de suprimento das unidades de biodiesel prevê o plantio de palma em uma das regiões mais afetadas pelo desmatamento no Estado do Pará. Com isso, os projetos trarão benefícios ambientais, com a recuperação destas áreas, proporcionando proteção de solo, equilíbrio ecológico e a reintegração econômica destas regiões com pouca atividade produtiva, além de contribuir com a redução de gases de efeito estufa no ciclo de produção do óleo vegetal e na produção de biodiesel.

“O programa lançado hoje representa o casamento entre a proteção ambiental e a geração de emprego digno para milhares de amazonenses.”, ressaltou o presidente Lula.

Durante o evento, Lula também apresentou dados sobre o crescimento da demanda mundial por óleo de palma e das condições favoráveis que o Brasil possui para aumentar sua produção de forma sustentável e ordenada. “O óleo de palma é uma das commodities agrícolas mais valorizadas em todo o mundo.

Na ultima década seu consumo mundial saltou de 21 milhões de toneladas para 45 milhões de toneladas, representando 1/3 de todo o mercado de óleo vegetais do mundo. O Brasil sozinho consumiu no ano passado 450 mil toneladas de óleo de palma, volume três vezes superior ao consumo de 2005. No entanto, respondemos somente por 0,5% da produção mundial. Somos um dos países com melhor solo e clima para plantação de dendê. Existe uma grande demanda mundial por óleo de palma, que seja produzido de forma social e ambientalmente correta.”, disse Lula.

Os projetos também apresentam impactos econômicos e sociais positivos para a região. Serão gerados sete mil empregos diretos, sendo cerca de 5.250 no setor agrícola e 1.750 na área industrial e de logística e ainda serão envolvidos 2.250 agricultores familiares no plantio de palma.

Projetos de produção sustentável de biodiesel de palma

Biodiesel Pará: prevê a implantação de uma usina de biodiesel no Pará, com capacidade de produzir 120 milhões de litros de biodiesel por ano, para abastecer a região norte do País. Com investimentos estimados em R$ 330 milhões, sendo R$ 237 milhões na área agrícola e R$ 93 milhões na industrial, o projeto contempla ainda a instalação de dois complexos industriais de extração do óleo de palma, incluindo, esmagadoras e unidade de cogeração de energia elétrica.

“Queremos com esse projeto produzir combustível renovável para abastecermos, a partir do estado do Pará, toda a região Norte do país. Teremos duas grandes produtoras de palma nessa região, vamos gerar quase três mil empregos e ampliar a relação com os agricultores familiares e, prioritariamente, com os médios e grandes produtores da região”, disse o presidente da Petrobras Bicombustível, Miguel Rossetto.

Para este projeto, foram cadastradas 3.338 famílias nos municípios de Igarapé-Miri, Cametá, Mocajuba e Baião, que tiveram suas propriedades georeferenciadas, etapa importante para o processo de regularização fundiária e para obtenção do Cadastro Ambiental Rural (CAR). Para este ano, serão adquiridas 1,1 milhão de sementes de palma para o início da produção de mudas em viveiro. O plantio das mudas nas áreas de produção está previsto para dezembro de 2011 e o início da colheita a partir de 2014.

Belém: projeto de produção de cerca de 250 mil toneladas de biodiesel/ano (green diesel) em Portugal, em parceria com a Galp Energia, para atendimento ao mercado ibérico. A parceria faz parte da estratégia da Petrobras de entrada no mercado europeu de combustível.

O investimento total estimado será de R$ 1.017 milhões (US$ 530 milhões), sendo R$ 554 milhões, no Brasil, para a produção de 300 mil toneladas de óleo de palma por ano e R$ 463 milhões (US$ 240 milhões) em Portugal para a implantação de uma unidade industrial de biodiesel, com previsão de entrada em operação em 2015.

“Esse conjunto de investimentos vai permitir a geração de 9.500 postos de trabalho qualificados para o povo da região.”, informou Rossetto. O presidente da Petrobras Bicombustível também observou que todos esses projetos são de longa duração, de 20 a 30 anos, e contribuirão para a diminuição dos efeitos da mudança climática em nosso planeta. “Estamos entusiasmados por colaborar com a agenda climática, através da produção de combustíveis renováveis e dos bicombustíveis.”.

O Projeto Belém está em fase de desenvolvimento de mudas de palma em viveiro. Atualmente são cultivadas cerca de 1 milhão de mudas na Vila Forquilha, no município de Tomé-Açu, que devem ser plantadas em janeiro de 2011. Faz parte do empreendimento a instalação de quatro complexos industriais de extração do óleo de palma, incluindo esmagadoras e unidade de cogeração de energia elétrica, além de tancagem.

Incentivo à agricultura familiar e preservação ambiental

Todos os agricultores familiares envolvidos no cultivo de palma receberão assistência técnica agrícola e serão acompanhados e orientados pela empresa no cumprimento da conformidade ambiental das propriedades, como a manutenção da reserva legal. A Petrobras também apoiará a recomposição destas áreas com o fornecimento de mudas de espécies nativas, em especial, de árvores frutíferas.

Ainda sobre a questão ambiental, as sementes que foram selecionadas para o projeto resultam de um processo de melhoramento genético com uso de matrizes de palma nativa da Amazônia em cruzamento com a variedade nativa da África, o que permitirá maior adaptação à Amazônia brasileira.

Óleo de palma: geração de energia e alimento

Com elevada produtividade de óleo vegetal, a palma apresenta oferta contínua ao longo do ano e possibilidade de produção pela agricultura familiar. Além disso, o processo produtivo gera outros produtos, como adubos orgânicos, torta de palma, óleo de palmiste (extraído da amêndoa do fruto da palma), além de cogeração de energia elétrica a partir de resíduos vegetais.

Veja também em:

O Globo: “Petrobras investirá R 30 mi em biodiesel de óleo de dendê no Pará”
Estadão :”Petrobras e Galp investirão US$ 530 mi em biodiesel”
Correio Braziliense: “Petrobras aprova parceria para produzir biodiesel em Portugal”
Jornal Digital (Portugal): “Brasil: Petrobras e Galp Energia vão produzir biodiesel em Portugal”
(Fonte : http://www.blogspetrobras.com.br/fatosedados/?m=20100506)

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