História Dinâmica

Não só de passado vive o homem, mas das ações presentes compartilhadas, com o olhar para frente, estimulando, participações sociais, integradas, teóricas e práticas, que incentivem a obtenção de mais resultados, tornando os indivíduos e as coletividades mais livres, porém com, mais dignidade, abertura de espaços e oportunidades para todos. É preciso que esta história seja, cada mais dinâmica, que especialmente vise, ainda mais, cuidar das prioridades, das boas ações, dos resultados, (os)as que são ligado(as), interligado(as), integrado(as),globalizado(as) e socializado(as), em redes, dentro de movimentos constantes de atuação.

Que todas as boas ações passem, a fazer parte dos estados permantes de evolução, mas com o foco nas melhorias contínuas, principalmente ao buscar, estimular e realizar ações, para resultados concretos, mediante metas de perspectivas crescentes, de desenvolvimento e inovação, para que o Brasil seja, cada vez mais, próspero e o mais justo possível, no futuro.

(Fonseca, M.C.da S.)

Farmacêutica-Bioquímica, Natural de Santos Dumont

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7 anos em 7 minutos, com Celso Amorim, ministro das Relações Exteriores

Sexta-feira, 29 de janeiro de 2010 às 16:02

(Segundo programa da série 7 anos em 7 minutos, com o ministro Celso Amorim, das Relações Exteriores)

A projeção que o Brasil ganhou no mundo nos últimos anos é reflexo direto da estabilidade econômica e política social promovida pelo presidente Lula no País mas também pelas novas diretrizes da política externa, que mudou suas prioridades para dar ênfase à integração da América do Sul e a novas parcerias comerciais no mundo. A avaliação foi feita pelo ministro das Relações Exteriores Celso Amorim no segundo programa da série 7 Anos em 7 Minutos que publicamos nesta sexta-feira (29/1) no Blog do Planalto.

Amorim diz que o presidente Lula determinou, desde o primeiro ano de seu mandato, fosse aprofundada as relações com os países vizinhos e estabelecida novas parcerias pelo mundo, notadamente na África, Oriente Médio e Ásia. Os resultados já podem ser notados: o comércio brasileiro com países sul-americanos passou a ser quase 20% do total do comércio exterior brasileiro e a África é hoje o quarto parceiro comercial do País, atrás apenas da China, Estados Unidos e Argentina.

O chanceler brasileiro lembrou que o presidente Lula fez questão receber, em seu primeiro ano de governo, a todos os governadores da América do Sul e também visitá-los. A mesma política de boa vizinhança foi feita com a África, onde visitou 21 países.

Juntamente com os esforços brasileiros na criação do G20 e na Organização Mundial do Comércio (OMC), o Brasil foi ganhando importância no cenário internacional, consolidando-se como interlocutor privilegiado tanto nas questões políticas como comerciais do mundo.

(Fonte : Planalto)

29/01/2010 - 11h21

Celso Amorim recebe prêmio de Estadista Global por Lula

O presidente brasileiro não pôde comparecer a Davos, após de crise de hipertensão.

G1

Foto: G1
imirante.com

BRASÍLIA - Em nome do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que não pôde comparecer ao Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça, após uma crise de hipertensão, o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, recebeu nesta sexta-feira (29) o prêmio “Estadista Global” das mãos do ex-secretário-geral da ONU, Kofi Annan.

Na cerimônia, Amorim leu o discurso do presidente Lula, descrevendo os avanços obtidos pelo Brasil nos últimos anos, que permitiram uma recuperação rápida em meio à turbulência global, na avaliação do presidente. A mensagem do presidente brasileiro a Davos também tratou da necessidade de mudanças na economia global, para evitar novas crises, e de esforços mais fortes pela preservação do meio ambiente.

“O Brasil provou aos céticos que a melhor política de desenvolvimento é o combate à pobreza." Ele avalia que o olhar para o Brasil hoje é muito diferente do que há sete anos, quando esteve pela primeira vez em Davos, logo que chegou ao poder. E que havia dúvidas sobre o operário sem diploma universitário, vindo da esquerda sindical.

No discurso de 2003, Lula frisou que era necessário construir uma nova ordem econômica internacional. "Sete anos depois posso olhar nos olhos de cada um de vocês e do meu povo e dizer que o Brasil fez a sua parte", diz a mensagem lida por Amorim. "Ainda precisamos avançar muito, mas ninguém pode negar que o Brasil melhorou."

Ele lembrou que 20 milhões de pessoas saíram do estágio de pobreza absoluta, enquanto o País reduziu o endividamento externo e se tornou credor do Fundo Monetário Internacional (FMI). Para Lula, o Brasil caminha para se tornar a quinta economia mundial.

Críticas

O discurso também trouxe críticas ao capitalismo financeiro e a defesa do papel do Estado na economia. O presidente avalia que o principal fator que ajudou o Brasil no combate à crise foi o modelo econômico de incentivo ao crédito e ao consumo e de redução de impostos, reforçado durante a turbulência.

Lula, conforme as palavras lidas por Amorim, pediu uma mudança profunda na ordem econômica, de forma a privilegiar a produção e não a especulação. Segundo ele, os governos devem recuperar o seu papel original, que é o papel de governar. "É hora de reinventar o mundo e suas instituições."

O presidente brasileiro também mandou uma mensagem de frustração com o cenário mundial. "Os desafios do mundo são maiores que os enfrentados pelo Brasil. O mundo precisa de mudanças mais profundas e complexas." De acordo com ele, Copenhague foi um exemplo, já que a humanidade perdeu uma oportunidade de avançar na preservação ao meio ambiente. "Espero que cheguemos com espíritos desarmados (na próxima reunião) no México".

Crise de hipertensão

Lula teve uma crise de hipertensão na noite de quarta-feira (27), quando estava no avião que o levaria para o Fórum Econômico em Davos. Ele foi internado no Real Hospital Português de Beneficência (RHP), na capital pernambucana, onde passou a noite. Pela manhã, o presidente voltou a São Paulo e, de lá, foi para seu apartamento em São Bernardo do Campo, onde passará o final de semana.

Segundo a assessoria da Presidência, todos os compromissos oficiais que o presidente teria até domingo (31) estão cancelados. A agenda deve ser retomada na segunda-feira (1º).

(Fonte: Imirante-Globo)

Celso Amorim: Rodada São Paulo na OMC estimula comércio entre países em desenvolvimento


O Ministro Celso Amorim participa de coletiva de imprensa no contexto da Rodada São Paulo do Sistema Global de Preferências Comerciais entre Países em Desenvolvimento.

Genebra, 02 de dezembro de 2009.

Rodada São Paulo do SGPC – Genebra, 2 de dezembro de 2009

O Governo brasileiro anuncia, com satisfação, a celebração hoje, em Genebra, de importante acordo entre 22 países no contexto da Rodada São Paulo do Sistema Global de Preferências Comerciais entre Países em Desenvolvimento (SGPC). O acordo define as modalidades básicas de acesso a mercados para produtos agrícolas e industriais.

Participam das negociações os países do MERCOSUL (Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai), mais Argélia, Chile, Cuba, Egito, Índia, Irã, Indonésia, Malásia, México, Marrocos, Nigéria, Paquistão, República da Coréia, República Democrática Popular da Coréia, Sri Lanka, Tailândia, Vietnã e Zimbábue.

Juntos, esses países respondem por 13% do PIB mundial (cerca de US$ 8 trilhões) e 15% do comércio internacional (US$ 5 trilhões). Mais de 2,6 bilhões de pessoas vivem em seus territórios, o que corresponde a cerca de 38% da população mundial.

O acordo Sul-Sul hoje alcançado criará novas oportunidades de acesso a mercados para uma ampla gama de produtos exportados de países situados na África, Ásia e América Latina. Os elementos básicos do acordo incluem corte de pelo menos 20% nas tarifas aplicadas sobre, no mínimo, 70% dos produtos. As modalidades prevêem ainda que, em 2010, países participantes iniciarão negociações bilaterais e/ou plurilaterais com vistas a avançar ainda mais na liberalização do comércio entre si.

As modalidades adotadas correspondem ao resultado mais ambicioso entre os alcançados em todas as Rodadas do SGPC. Os participantes acordaram também que, dois anos após a implementação do acordo final, buscarão ampliar as oportunidades de acesso a mercados no contexto de revisão de resultados da Rodada São Paulo.

O Governo brasileiro está convencido de que o acordo é um passo sem precedentes na cooperação Sul-Sul. O acordo inspirará iniciativas similares e complementares que contribuirão para impulsionar a prosperidade econômica e social dos países em desenvolvimento.


ANEXO

O SGPC

Criado em 1988, o Sistema Global de Preferências Comerciais entre Países em Desenvolvimento (SGPC), visa a promover o comércio internacional e a estimular a cooperação econômica entre os países em desenvolvimento.

O Acordo sobre o Sistema Global de Preferências Comerciais entre Países em Desenvolvimento foi constituído como marco geral para acordos de intercâmbio de preferências comerciais entre países em desenvolvimento com o objetivo de ampliar o comércio Sul-Sul.

O conceito de um marco global para· preferências tarifárias teve sua primeira expressão política na Reunião Ministerial do Grupo dos 77 (G-77) realizada na Cidade do México em 1976, ao que seguiram as Reuniões Ministeriais do G-77 em Arusha (1979) e Caracas (1981).

Em 1982, os Ministros de Relações Exteriores do G-77, reunidos em Nova· Iorque, definiram os componentes básicos do Acordo e estipularam as regras gerais para a negociação.

Em 1984, o G-77 iniciou o trabalho preparatório· em Genebra sobre vários aspectos do “acordo-quadro” que se pretendia negociar.

Em 1985, a Reunião Ministerial de Nova Delhi forneceu novo ímpeto· negociado ao processo de Genebra.
Em 1986, a Reunião Ministerial de· Brasília resultou no estabelecimento do marco provisório do acordo e lançou a primeira rodada de negociações de concessões tarifárias preferenciais.
Em 1988, o texto do Acordo foi adotado e a primeira rodada de negociações foi concluída, em Belgrado. O Acordo entrou em vigor em 19 de abril de 1989.

Rodadas de Negociação

A Primeira Rodada de Negociações do SGPC, concluída em Belgrado, em 1988, foi limitada no que diz respeito às preferências comerciais acordadas.

Durante a Segunda Rodada de Negociações do SGPC, lançada em Teerã, em 1992, e concluída em 1998, muito embora os países participantes tenham tentado aprofundar as preferências comerciais existentes, o resultado foi insatisfatório, uma vez que as negociações foram limitadas pelo processo de pedidos e ofertas.

Após revisão abrangente do Acordo do SGPC em 2001, os países participantes do SGPC lançaram a Terceira Rodada de Negociações em São Paulo (Brasil), em 2004, durante a XI UNCTAD. O lançamento da Rodada São Paulo decorreu do entendimento de que os países em desenvolvimento haviam se tornado uma força dinâmica para o crescimento da economia e comércio internacionais e serviu para revitalizar o Acordo do SGPC.

Os seguintes países participam da atual Rodada: Argélia; Chile, Coréia do Norte, Coréia do Sul, Egito, Índia, Irã, Indonésia, Malásia, México, MERCOSUL (Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai), Marrocos, Nigéria, Paquistão, Sri Lanka, Tailândia, Vietnã e Zimbábue.

Os dados agregados para esses países são:

PIB: US$ 7,7 trilhões (13% do PIB mundial)
População: 2,6 bilhões (38% da população mundial)
Exportações: US$ 2,6 trilhões (15% das exportações mundiais)
Importações: US$ 2,5 trilhões (15% das importações mundiais)
Agricultura: US$ 780 bilhões (43% da produção mundial)
Indústria: US$ 2,8 trilhões (16% da produção mundial)

Os elementos básicos das modalidades acordadas são os seguintes:

(i) Corte de pelo menos 20% nas tarifas aplicadas em base “nação mais favorecida” (NMF);

(ii) os cortes serão aplicados a pelo menos 70% das tarifas nacionais não-zeradas;

(iii) os paises participantes submeterão listas preliminares de compromissos até maio de 2010;

(iv) de maio a setembro de 2010, os países participantes negociarão bilateralmente (“pedidos e ofertas”) e/ou plurilateralmente com o objetivo de aprimorar os resultados dos cortes mínimos de 20%;

(v) os paises participantes apresentarão as listas finais de compromissos até setembro de 2010, de modo a preparar o Acordo Final da Rodada São Paulo;

(vi) as concessões negociadas entrarão em vigor após os processos domésticos de ratificação nos países que decidirem assinar o Acordo Final (os Participantes);

(vii) os Participantes revisarão os resultados da Rodada em um período de dois anos a partir do início do período de implementação, de maneira a aprofundar as oportunidades de acesso a mercados geradas pelas concessões negociadas.

Partes do Acordo do SGPC

Até o momento, são 43 as partes do Acordo: Argélia, Argentina, Bangladesh, Benin, Bolívia, Brasil, Cameroun, Chile, Cingapura, Colômbia, Cuba, Equador, Egito, Filipinas, Gana, Guiana, Guiné, Índia, Indonésia, Líbia, Malásia, Marrocos, MERCOSUL, México, Moçambique, Mianmar, Nicarágua, Nigéria, Paquistão, Peru, República da Coréia, República Democrática Popular da Coréia, República Islâmica do Iran, República Unida da Tanzânia, Sri Lanka, Sudão, Tailândia, Trinidad e Tobago, Tunísia, Venezuela, Vietnam e Zimbábue.

- Qualquer agrupamento sub-regional, regional ou inter-regional entre países em desenvolvimento é elegível a participar do Acordo. O MERCOSUL é o primeiro desses agrupamentos regionais a aderir ao Acordo.

  • Países de menor desenvolvimento relativo que são partes do Acordo beneficiam-se de tratamento especial e diferenciado. Existem atualmente 7 participantes nessa categoria – Bangladesh, Benin, Guiné, Moçambique, Mianmar, República Unida da Tanzânia e Sudão.”

    (Fonte: Ministério das Relações Exteriores)

Leia : http://flacso.org.br/index.php?option=com_content&task=view&id=1606&Itemid=271

Discurso de Celso Amorin nesta Faculdade llatinoamericana de Ciências Sociais em 2007

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