História Dinâmica

Não só de passado vive o homem, mas das ações presentes compartilhadas, com o olhar para frente, estimulando, participações sociais, integradas, teóricas e práticas, que incentivem a obtenção de mais resultados, tornando os indivíduos e as coletividades mais livres, porém com, mais dignidade, abertura de espaços e oportunidades para todos. É preciso que esta história seja, cada mais dinâmica, que especialmente vise, ainda mais, cuidar das prioridades, das boas ações, dos resultados, (os)as que são ligado(as), interligado(as), integrado(as),globalizado(as) e socializado(as), em redes, dentro de movimentos constantes de atuação.

Que todas as boas ações passem, a fazer parte dos estados permantes de evolução, mas com o foco nas melhorias contínuas, principalmente ao buscar, estimular e realizar ações, para resultados concretos, mediante metas de perspectivas crescentes, de desenvolvimento e inovação, para que o Brasil seja, cada vez mais, próspero e o mais justo possível, no futuro.

(Fonseca, M.C.da S.)

Farmacêutica-Bioquímica, Natural de Santos Dumont

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Comunicado nº 38 mostra que políticas redistributivas e maior coordenação entre esferas de governo são necessárias

O Comunicado da Presidência nº 38, apresentado nesta terça-feira, 12, em São Paulo, traz ainda o que os técnicos de Planejamento e Pesquisa do Ipea consideram os principais desafios à continuidade do processo de redução da pobreza e da desigualdade de renda no Brasil. Durante a entrevista de divulgação do estudo, intitulado Pobreza, desigualdade e políticas públicas, o presidente do Instituto, Marcio Pochmann, destacou o atual sistema tributário e a falta de coordenação para políticas sociais nas diferentes esferas de governo como exemplos de entraves.

"Para resolver a desigualdade, terá de ser com políticas redistributivas. Será necessária a reforma do sistema tributário", afirmou Pochmann. As políticas redistributivas significam que a arrecadação se dá principalmente entre os setores mais privilegiados da população, e as transferências de benefícios vão especialmente para os menos abastados. Hoje, a parcela menos favorecida dos brasileiros é que tem a maior parte de seu orçamento comprometida com tributos, como comprova um dos gráficos do estudo. Portanto, a política é essencialmente distributiva, e não redistributiva.

"Outro problema é de coordenação, articulação das políticas públicas. A Constituição de 1988 criou eixos, blocos de intervenção na saúde, na educação, transporte, etc. Há uma estrutura verticalizada, com sistemas únicos, nos quais não há matricialidade e existe sobreposição", continuou o presidente do Ipea.

Ele lembrou que, atualmente, o gasto social em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil é da ordem de 22%, pouco abaixo do registrado em países desenvolvidos. Essa proporção pode aumentar, mas dificilmente terá uma grande elevação. "Portanto, é preciso ter maior racionalização do gasto público, maior qualidade no gasto."


Efeito China

O Comunicado da Presidência nº 38 revela que o Brasil não é o país que mais reduziu a pobreza e a desigualdade de renda nos últimos anos. Porém, merece destaque por conseguir diminuir simultaneamente ambas. Entre 1995 e 2000, a variação do índice de Gini foi de -1%. O movimento continuou entre 2000 e 2005, com variação de -4,5%.

No mundo, 520 milhões saíram da condição de pobreza entre 1981 e 2005. Esse cálculo foi feito segundo a metodologia do Banco Mundial, que considera extremamente pobre quem vive com menos de US$ 1,25 por dia. De acordo com dados da ONU citados no estudo do Ipea, porém, essa redução se deve, em grande parte, à redução da pobreza na China.

Na América Latina e no Caribe, há um quadro geral de redução da pobreza, mas realidades distintas quanto à desigualdade. Costa Rica e Uruguai, por exemplo, apresentaram aumento do índice de Gini na primeira metade dos anos 2000. Já México, Paraguai, Equador, Colômbia, Brasil e Argentina tiveram redução. O Banco Mundial estima que, em 2015, o planeta terá 31% a menos de habitantes vivendo em situação de pobreza extrema.

(Fonte : IPEA 12/01/2010)

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