Não é por falta de empenho do Ministério da Ciência e Tecnologia, que tem investido pesado em formação e capacitação de recursos humanos. Na área de software, um dos projetos, em parceria com o Ministério do Trabalho e a Brasscom, é o Forsoft, que visa à formação de dez mil jovens de comunidades carentes como programadores de nível médio. A contrapartida das empresas é empregar parte dos alunos por no mínimo um ano, com um salário mensal de R$ 900.
(Fonte: IPEA)
Outro projeto atende a necessidades específicas das comunidades. Em sete delas, já são realizadas experiências pilotos. No Rio de Janeiro, por exemplo, a proposta é capacitar pessoas com problemas de mobilidade; em Campinas, é capacitar alunos de nível superior em TI para atender a demandas imediatas das empresas locais. "O objetivo é observar as experiências mais bem-sucedidas para replicá-las, depois, em nível nacional", explica o coordenador-geral de Softwares e Serviços do MCT, Antenor Correa.
Outro projeto atende a necessidades específicas das comunidades. Em sete delas, já são realizadas experiências pilotos. No Rio de Janeiro, por exemplo, a proposta é capacitar pessoas com problemas de mobilidade; em Campinas, é capacitar alunos de nível superior em TI para atender a demandas imediatas das empresas locais. "O objetivo é observar as experiências mais bem-sucedidas para replicá-las, depois, em nível nacional", explica o coordenador-geral de Softwares e Serviços do MCT, Antenor Correa.
Ele destaca ainda a Residência e Extensão Inovadora em Software, desenvolvida em parceria com empresas e instituições de ensino para alunos recém-graduados na área de TI. Com seis centros de residência e outros 20 de extensão, os alunos conhecem de perto as reais necessidades da indústria. Já o programa de Formação Técnica e Superior tem por meta estimular instituições públicas e privadas na área de TI a incluírem em seus currículos matérias relevantes para a indústria brasileira de software. "Os centros de treinamento precisam estar afinados com o mercado de trabalho", justifica o coordenador do MCT. Outra iniciativa importante é a Escola Superior de Redes, que oferece cursos práticos em tecnologia de redes de computadores em cinco unidades - Porto Alegre, Cuiabá, Brasília, João Pessoa e Rio de Janeiro.
Na área de semicondutores, a estimativa é formar pelo menos mil projetistas em até quatro anos. Para isso, já foram criados dois Centros de Treinamento em Circuitos Integrados, em Porto Alegre e em Campinas, e já há planos de implantar outros dois. O passo seguinte é apostar na formação em eletrônica ainda no nível médio. Também há um esforço para incentivar engenheiros e professores das áreas de física, química e computação a se especializarem em eletrônica e semicondutores, com o apoio de bolsas do CNPq.
"Esse ainda é um mercado incipiente no País. Mas a indústria de semicondutores é estratégica para agregar valor a nossos produtos e impulsionar todos os setores industriais, não apenas o de TI. E o primeiro passo é a formação de recursos humanos", explica o coordenador-geral de Microeletrônica do MCT, Henrique de Oliveira Miguel. Ou seja: a aposta é o futuro do Brasil.
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