Hoje os edifícios são os principais responsáveis pelos impactos causados à natureza, pois consomem mais da metade de toda a energia usada nos países desenvolvidos e produzem mais da metade de todos os gases que vem modificando o clima.
O projeto de arquitetura sustentável contesta a idéia do edifício como obra de arte e o compreende como parte do habitat vivo , estreitamente ligado ao sítio, à sociedade, ao clima, a região e ao planeta. Se compromete a difundir maneiras de construir com menor impacto ambiental e maiores ganhos sociais, sem contudo, ser inviável economicamente.
A elaboração de um projeto de arquitetura na busca por uma maior sustentabilidade deve considerar todo o ciclo de vida da edificação, incluindo seu uso, manutenção e sua reciclagem ou demolição. O caminho para a sustentabilidade não é único e muito menos possui receitas, e sim depende do conhecimento e da criatividade de cada parte envolvida.
“É extremamente importante que o profissional tenha em mente que todas as soluções encontradas não são perfeitas, sendo apenas uma tentativa de busca em direção a uma arquitetura mais sustentável. Com o avanço tecnológico sempre surgirão novas soluções mais eficientes.” (YEANG,1999)
Alguns princípios básicos devem nortear o projeto:
• Avaliação do impacto sobre o meio em toda e qualquer decisão, buscando evitar danos ao meio ambiente, considerando o ar, a água, o solo, a flora, a fauna e o ecossistema;
• Implantação e análise do entorno;
• Seleção de materiais atóxicos, recicláveis e reutilizáveis;
• Minimização e redução de resíduos;
• Valorização da inteligência nas edificações para otimizar o uso;
• Promoção da eficiência energética com ênfase em fontes alternativas;
• Redução do consumo de água;
• Promoção da qualidade ambiental interna;
• Uso de arquitetura bioclimática.
Quais as Vantagens de um projeto sustentávelO projeto sustentável, por ser interdisciplinar e ter premissas mais abrangentes, garante maior cuidado com as soluções propostas, tanto do ponto de vista ambiental quanto dos aspectos sociais, culturais e econômicos.
O resultado final dessa nova arquitetura ecológica, verde e sustentável, proporciona grande vantagem para seus consumidores. Quem não quer ter uma casa saudável, clara, termicamente confortável e que gaste menos água e energia?
A casa ecológica, além de beneficiar o meio ambiente, garante o bem estar de seu usuário (faz bem para a saúde, para o bolso e para o planeta.)
Já a prática da arquitetura sustentável em empreendimentos imobiliários pode ser ainda mais vantajosa, uma oportunidade que não pode ser desperdiçada. Esse nicho de mercado é hoje um diferencial, mas no futuro se tranformará em requisito, pois está dentro da necessidade urgente de melhores indicativos de qualidade de vida.
Os principais benefícios são:
• redução dos custos de investimento e de operação;
• imagem, diferenciação e valorização do produto;
• redução dos riscos;
• mais produtividade e saúde do usuário;
• novas oportunidades de negócios;
• satisfação de fazer a coisa certa.
Alguns princípios básicos devem nortear o projeto:
• Avaliação do impacto sobre o meio em toda e qualquer decisão, buscando evitar danos ao meio ambiente, considerando o ar, a água, o solo, a flora, a fauna e o ecossistema;
• Implantação e análise do entorno;
• Seleção de materiais atóxicos, recicláveis e reutilizáveis;
• Minimização e redução de resíduos;
• Valorização da inteligência nas edificações para otimizar o uso;
• Promoção da eficiência energética com ênfase em fontes alternativas;
• Redução do consumo de água;
• Promoção da qualidade ambiental interna;
• Uso de arquitetura bioclimática
Fonte : Criar Arquitetura Sustentável
Construções modernas adotam alumínio em projetos arrojados
As já consagradas qualidades do alumínio (durabilidade, resistência mecânica, leveza, facilidade de manutenção, maleabilidade, design e boa aparência) no cada vez mais exigente mercado da construção civil ganharam mais um reforço: a sustentabilidade. O alumínio pode ser reaproveitado e reciclado, está presente nas chamadas construções verdes e é cada vez mais utilizado nas obras que buscam a certificação internacional de “Arquitetura Sustentável”.
Diferente dos Estados Unidos e Europa, as construções verdes ainda são novidades no Brasil. Aqui, ainda adotam-se soluções sustentáveis isoladas, como painéis de energia solar, racionalização e reutilização da água e separação de lixo. No entanto, o próprio mercado está exigindo que as edificações sejam cada vez mais ecológicas, seja por conta do aumento da preocupação da sociedade com as alterações ambientais produzidas pelo homem, seja pela necessidade de economia com manutenção e maior conforto dos usuários da construção.
Uma das bases da arquitetura sustentável é a escolha dos materiais utilizados nas obras. Neste contexto, o alumínio, apesar de ser um material que tem uma energia embutida alta (consome muita energia no processo de produção), tem uma vida útil formidável, ou seja, altamente sustentável.
A vida útil média de produtos de alumínio para construção civil é superior a 40 anos (muito maior que a do aço, de cerca de 15 anos, por exemplo). Exemplos de durabilidade do alumínio são as telhas do Ginásio do Ibirapuera, que já têm mais de 45 anos, e do Parque do Anhembi, mais de 35 anos. Para se ter uma idéia, o alumínio é um dos materiais mais sustentáveis do mundo, com cerca de 73% de todo o material produzido ainda em uso.
A cidade de Chicago, nos EUA, também tem diversos exemplos de grandes construções verdes. Um deles é o 111 South Wacker Drive, que usou mais de 450 toneladas de alumínio no revestimento das fachadas, nas esquadrias, nos cabos de elevador e nos sistemas de iluminação do teto. Na fachada do edifício de 53 andares, o alumínio recebeu acabamento para barrar a entrada de calor, evitando, assim, o consumo elevado de ar condicionado. O alumínio também reveste os cabos dos 24 elevadores, por ser um metal mais leve e com a mesma força e resistência para suportar peso.
Soluções sustentáveisEm primeiro lugar, as edificações revestidas por alumínio ou por vidro e esquadrias de metal podem ser construídas a seco, causando menos impacto ambiental. Ou seja, apenas são montadas no local, trazendo rapidez à construção e menor desperdício de materiais (sem gasto de água para produção de cimento, por exemplo). Além de proporcionarem uma construção limpa, painéis de alumínio - quando reciclados - são uma escolha sustentável para o revestimento de fachadas e comunicação visual. Existem no mercado basicamente duas opções de painéis: sólidos, formados por 100% de alumínio, e compostos, conhecidos por ACM (Aluminum Composite Material).
O Conselho Regional dos Químicos e o Hospital Beneficência Portuguesa, ambos em São Paulo, são exemplos de grandes construções que usam painéis 100% de alumínio em seu revestimento. “O Hospital Beneficência Portuguesa tinha um conceito de obra que buscava aliar produtos mais convencionais com a idéia de preservação do meio ambiente. Por isso, foram utilizadas chapas de alumínio com uma pintura especial.
As fachadas de vidro sustentadas por esquadrias de alumínio também são opções sustentáveis devido às inovações tecnológicas que minimizam a entrada de calor e, assim, gastos excessivos com energia elétrica para manter o ar-condicionado. Os vidros podem tanto ser refletivos quanto ter aplicações de películas especiais que vedam a passagem de calor, mas permitem a entrada de luminosidade - atualmente as películas já estão bastante desenvolvidas e chegam a ter transparência de 60% e reter 97% dos raios infravermelhos. As esquadrias também podem receber tratamento termoacústico. Além disso, elas precisam ter um sistema de vedação de alto desempenho para evitar trocas de calor com o exterior.
As linhas de esquadrias usadas em grandes edifícios, como os paulistas Bank Boston (na Avenida Berrini) e Hotel Hyatt (na Avenida das Nações Unidas), são bons exemplos de eficiência na vedação.
O projeto da Pfizer, em São Paulo, premiado internacionalmente por seu design e suas soluções inteligentes para economia de energia (controladas por softwares próprios), também se valeu do alumínio. “A idéia foi usar o mínimo possível de materiais não certificados. A arquitetura do prédio optou por usar alumínio e aço em vez de materiais oriundos de desmatamento e agressões ambientais”, conta o engenheiro José de Rezende, do escritório de arquitetura Ebepro, que desenhou o edifício.
Novidade ainda inédita no BrasilUma outra inovação tecnológica de vidros e esquadrias, ainda não usada no Brasil, mas bastante conhecida na Europa é a fachada fotovoltaica, que funciona como uma mini-estação de energia solar. Ela capta e transforma energia solar em energia elétrica por meio de células fotovoltaicas instaladas nos vidros e a transmite por fios instalados no interior dos perfis de alumínio até baterias de armazenamento.
Não bastasse tudo isso, o alumínio ainda está presente em outras soluções inteligentes das construções verdes, como nos painéis de energia solar (em componentes como placas, canaletas de captação, caixas externas e serpentinas), em divisórias, móveis, persianas e brises.
Fonte: Alumisoft
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